Liberdade de impressão
Diz-se da liberdade de expressão que é o ato de manifestar livremente ideias, opiniões e pensamentos. Ato esse respaldado pelos regimes democráticos nos quais não cabe qualquer forma de censura. Digo que liberdade de impressão é usar a tecnologia para divulgar essas ideias, opiniões e pensamentos, seja por meio de livros, jornais, revistas ou quaisquer outros meios impressos. E um sueco disse, afinal, que liberdade, mesmo, é se exprimir e imprimir no próprio, à guisa de tatuagem, suas próprias ideias, opiniões e pensamentos.
Em 1450, Gutenberg imprimiu a Bíblia e foi registrado como o primeiro homem a dominar a técnica. No filme "O Livro de Cabeceira", de Peter Greenaway, uma jovem usa o corpo de seus amantes para escrever e fazer das peles - própria e alheias - verdadeiros pergaminhos.
Talvez inspirado por Gutenberg, o sueco Marc Strömberg levou a impressão ao limite e usou uma técnica da tattoo que remonta ao Egito antigo: tatuou a terceira edição do fanzine "Tare Lugnt" nas próprias coxas, depois de tê-lo impresso no tradicional papel.
O designer gráfico sueco afirmou que o próximo número da revista será tatuado nas costas. Abaixo, um vídeo registrado por Marc para mostrar a impressão da revista em sua própria pele. OK! É uma opção, digamos, artística e original. Nada contra a liberdade de expressão, de impressão e de tatuagem. Mas, não seria mais fácil publicar o fanzine num blog?
3 Comentários:
mais fácil não sei, mas seria estou em crer, sobretudo, mais EXPRESSIVO e libertador. impressa temos a vida inteira, todo o ruído do mundo e seu silêncio, sob a pele, tatto do avesso. se imprimo no corpo não me expresso no sentido de libertar-me. isto eu acho. gosto de ver certas tatuagens, embora não lhe reconheça outro valor a não ser esse estético, o que não quer dizer que não tenha. por mim nem em um blogue o "expresso" é real, seja a oriente ou ocidente... talvez exija eu demasiado da liberdade, de mim e da expressão, minha e dos outros, e por tal não encontre eco nem respeito pelas minhas "impressões", e essas nem o laser é capaz de dissolver. ah basta de me "lamentar"! quem não está bem põe-se, diz o povo. e eu pergunto: PONHO ONDE!?!?...
o que esse sueco queria mesmo era um book on the table! ou under?!... ahahahahahah. já me ri bom sinal!
Anônima, quem não está bem põe-se: põe-se em tatuagens, em impressões, em expressões, em livros, em blogs e daí por diante. Acho que o povo, em geral, sempre tem razão. Eu, do lado de cá, me tenho posto de todos os jeitos: impresso, expresso e tatuado, sem falar noutras formas de expressão corporal que não cabe aqui expor. Ah! Finalmente, algo que não exponho, já que tenho posto ao céu (e ao inferno) oriente e ocidente, norte e sul. De tal forma que tenho que me ocultar um pouco, pois tanta exposição deve ser penalizada com alguma forma de radiação, sei lá. Agora, o que ele queria era um book inside ou um self-book ou ainda um booking myself. Beijo!
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