A Terra é azul? A Lua tem um dragão? Há vida em Marte? Existem outros planetas habitados/habitáveis? Quem somos? Estamos só? Tanta incerteza ante a infinitude que paira acima de nossas pequenas e infinitesimais cabeças... Quer ler uma boa notícia a respeito dessas e de outras questões que nos corroem por séculos? Há um quasar (foto abaixo) com um reservatório de água, em forma de vapor, que guarda, feito um poço do Universo, o equivalente a 140 trilhões de vezes a água de todos os oceanos da Terra! Não é incrível?
A má notícia (e é claro que as notícias andam juntas, caboclas que são, más e boas, unidas para contar depressa as novidades): o quasar fica a mais de 12 bilhões de anos-luz do alfinete em que nos acotovelamos, os mais de 7 bilhões de seres (razoavelmente) humanos.
A descoberta foi feita por cientistas e astrônomos. Um quasar é um objeto extremamente brilhante que emite enormes quantidades de radiação e os cientistas acreditam que quasares são alimentados por buracos negros supermassivos. Essa condensação que envolve o quasar tem 4 mil vezes mais água do que a galáxia Via Láctea, que nos contêm, ao Sol, à Lua, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Vulcão e outros planetas e outras estrelas e outras constelações e outras conspirações.
A má notícia pode se tornar ainda pior vista sob a perspectiva do Universo: segundo o conceito de ano-luz, as imagens vistas pelos astrônomos são de muito, mas muito mesmo, tempo atrás, quando o universo era um jovenzinho convulso e tinha apenas 1,6 bilhão de anos. Atualmente, o Universo tem 14 bilhões de anos (veja foto de representação gráfica dessa idade abaixo), conforme a contagem etérea feita por gente inteligente. A descoberta dessa água antiguíssima confirma que para nos dar forma (e ao Universo), foi preciso a massa e a água, enfim, que originou a argamassa de que somos feitos.
Como sou mais portador de más do que boas notícias, lá vai mais uma: para atravessar apenas a Via Láctea, território que nos é mais familiar, seriam necessários 100 mil anos humanos. Um ano-luz equivale a 10 trilhões de quilômetros. Imagine percorrer 12 bilhões de anos-luz. Não faço a conta porque me declaro incapaz de fazê-la. Ou seja, toda aquela água que, teoricamente, seria suficiente para dar irrigar a alma do Universo, além de provavelmente não existir mais, já que a enxergamos bilhões de anos depois, também estaria, de qualquer forma, completamente fora do nosso alcance.
Ou evoluímos tecnologicamente e enviamos naves a velocidade de ano-luz ao passado ou evoluímos efetivamente como humanos e passemos imediatamente a viver, pelo menos, em milhões de anos humanos. De resto, somos apenas, uma vez mais, repito, poeira do Universo. Sem água.
A história, irremediavelmente, conduz a humanidade à felicidade. Calma que não estou louco e nem bipolar (pelo menos não neste momento). A frase que dá título ao post é expressão do pensamento do filósofo Schopenhauer e a primeira frase que inicia este post é exatamente o conceito oposto proposto pelo também filósofo Hegel. Da Alemanha, ambos, pensavam o mundo como se em dois extremos estivessem. Para os dois, o mundo é negativo e positivo, respectivamente.
Outros dois livros - "The Optimism Bias - a tour of the irrationally positive brain"(O Viés Otimista - um tour pelo cérebro irracionalmente positivo) e "The Human Side of Cancer" (O Lado Humano do Câncer) -, ambos sem edição no Brasil, tratam, respectivamente, dos lados obscuro e solar do cérebro (e mente) humano.
Todo esse enunciado foi assunto no jornal Folha de S.Paulo, edição desta terça-feira, 12. De um lado, o articulista João Pereira Coutinho, com sua visão do "ser positivo" ante a vida. De outro, o caderno Equilíbrio apresentou pesquisas e tascou: quem é otimista demais, quebra a cara. No caso, ambos concordam: atitudes positivistas e otimismo exacerbado não fazem bem. Ao contrário, podem muito bem camuflar o lado 'real' da vida: doenças como o câncer, uma aceitação dos fatos de forma submissa, confiança num deus que nunca é confirmado.
Tendo a ser, mais ou menos, com pendões para baixo ou para cima, equilibrado. Veja que, numa curta frase, me foi difícil simplesmente articular a palavra 'equilíbrio'. Exatamente porque não somos, os seres humanos, equilibrados. Nossas balanças pendem o dia todo para todo lado e o pêndulo não consegue se aquietar numa posição apenas.
O caderno Equilíbrio recorreu a diversas pesquisas para atear à fogueira as bruxas e bruxos do otimismo, aqueles que confiam cegamente num futuro radiante apenas pela fé que têm, sem ter o correspondente lastro que assegure esse otimismo. Listo abaixo alguns exemplos:
- Pesquisadores japoneses constataram que, de 101 obesos submetidos durante seis meses a uma dieta, os mais otimistas perderam menos peso do que os realistas.
- Nos EUA, outra pesquisa constatou que pessoas otimistas demais têm maior possibilidade de fumar e costumam trabalhar menos, enquanto os realistas investem, poupam e trabalham mais.
- Estudo norte-americano apurou que otimistas vivem menos.
- Por fim, outro levantamento verificou, também nos EUA, que os muito otimistas têm maior chance de atrasar os pagamentos do cartão de crédito.
Não estou a fazer um libelo do pessimismo. Longe disso que não sou maniqueísta. Nem tanto cá, nem tanto lá. Mas, estou longe de me enquadrar na categoria dos otimistas (a despeito de alguns pontos coincidirem com as pesquisas por outros fatores). Tendo, a princípio, por exemplo, a não confiar demais nas pessoas. Mas também não desconfio plenamente. No início, em relacionamentos (de amor, amizade ou trabalho), sou arredio. Me aproximo aos poucos. Minha fé no divino inexiste. E tampouco creio que haja algo mais do que isso que já temos por aqui. É o suficiente.
O brasileiro médio é um otimista por natureza:
- 64,1 pontos: é o índice de otimismo do brasileiro medido em junho passado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A escala vai de 0 a 100.
- 81% das famílias acreditam que em um ano terão mais dinheiro e 74% acham que estão melhor em termos financeiros do que estavam há um ano.
- 51,5% pensam que é hora de fazer compras e 42,6% acham que não.
- 50,5% dizem não ter nenhuma dívida e 17,8% acreditam que conseguem pagar todas as contas atrasadas.
Não sei se esses dados espelham um momento de felicidade e otimismo no instante em que colhidos porque, se a mim fossem questionados esses pontos, certamente que entraria no rol dos pessimistas. O que me faz um desbrasileiro.
Ser positivo, diz o articulista citado acima, segundo a sabedoria popular, impede que as pessoas fiquem doentes (inclusive de câncer). Não ser positivo o suficiente, portanto, abriria a porta para o câncer (o exemplo citado se refere a um relato pessoal do colunista). O autor não concorda com isso. Eu tampouco. Se curássemos doenças com o poder da positividade ou do otimismo, médicos e indústria farmacêutica não existiriam.
Também não mantenho os pés no lodaçal do pessimismo. Acho que administro bem as dosagens de otimismo e pessimismo. Não sei se pela idade cronológica ou experiência, ou ainda ambos, o fato é que nessas questões, não sou de extremos. Aliás, raramente tenho pensamento ou comportamento extremista.
Só acho que aqueles que vivem a irradiar o sol do otimismo o fazem para camuflar eventuais dias cinzentos que trancafiam em suas existências sem se darem conta disso. Também acho que aqueles obliterados pelo peso dos dias escuros e noites tenebrosas escondem os pequenos sóis que insistem em lançar sobre eles seus raios.
Esclareço de antemão que não fui eu que criei esse complexo labirinto. Mas, com pequenas alterações, concordo plenamente que o caminho das pedras é árido, árduo e pode provocar acidentes com sequelas.
Salve-se quem puder porque a vida, definitivamente, não é justa, e se você pensa que, cumpridos todos os passos, haverá prêmio no final, não se iluda! Pode acontecer de o verdadeiro labirinto abrir a porta para uma crise de labirintite permanente. Boa sorte! (se a sua visão estiver confusa, pela idade ou por qualquer outro motivo, clique sobre a ilustração para ampliá-la. eu sei que a curiosidade é grande)
A revista Veja publicou na edição desta semana os dez novos mandamentos, agora para o mundo digital, sobre o uso de smartphones, notebooks e tablets.
São sugestões da revista (em verde), seguidas do risco associado à quebra de cada um dos mandamentos (em azul), aos quais eu acrescento o castigo de minha própria cepa se o crime for cometido (em escarlate, porque deve sugerir sangue).
I - Não ireis, tu e teu parceiro, para a cama cada qual com seu iPhone
Isso abre a porta para muitos outros. A cama do casal é só dos dois.
Isso abre a porta, as windows, safaris inteiros e podem saltar das telas viados, tigresas, piranhas, piriguétis e outros répteis afins. Você será punido com a expulsão da cama, da casa, do jardim e do éden inteiro se pego em flagrante.
II - Não te levantarás da cama, depois do amor, para checar os emails
Ofensa gravíssima, pior do que virar para o lado e dormir, roncando.
Se te levantarás, que levante outra coisa que deve ser levantada. Se for para checares algo, cheque o saldo de seu talão de cheques e jamais dê um cheque em branco. Confrontado em falta, erga os braços e afirme, sem vergonha de parecer ridículo: É mail, tudo mail!
III - Só porás no Facebook fotos da festa se todos os fotografados concordarem
Desgraças assim evitáveis: emissões, separações e amizades rompidas.
Desgraçadamente, colocastes fotos da festa com todos os parentes, amigos e agregados ao final da festa, quando os salões se transformaram em dark rooms, as crianças já dormiam nos sótãos e restavam apenas os vagabundos e safadas de plantão, à espera da xepa. Claro que as fotos são de alto teor pornográfico. Se porventura postastes no Facebook as indecências e partes pudendas, suas e de outrens, diga que o movimento hacker LulzSec invadiu seu território digital e você não tem culpa. Espera-se que você tenha postado fotos próprias para confirmar que também foi agredido e, lógico, porque é exibicionista.
IV - Mesmo se todos concordarem, espera até o fim da festa
Exibicionismo? Carência? Descontrolados devem ficar em casa.
Vá ao banheiro de tempos em tempos e se conecte como quem aspira três ou quatro carreiras daquele pó branco. Se tiveres tremores, volte ao banheiro e acesse rapidamente tudo o que deseja, poste o que quiser e saia. Não se esqueça de limpar o nariz, digo, as digitais da tela do smartphone. Quando a festa acabar, não aja como um adicto: conduza o veículo calmamente e tente controlar os movimentos. Em casa, se o descontrole surgir, respire fundo: sempre há um papelote, ops, um teclado disponível, para ocasiões como essa. Se ainda assim for inevitável a queda, aja com decência e desmaie: será levado embora da festa e, no hospital, ficará confortavelmente instalado para se conectar durante o período em que estiver entubado.
V - Não usarás o iPad como similar de domesticação infantil
Almoço na casa da vovó é para conversar, brincar e fazer folia, à moda antiga.
Envie as crianças ao campo: ao campo de futebol, ao Campo de Marte (aeroporto em São Paulo), ao campo do além. Se casa de avó é para confraternizar, não se esqueça que as avós não medem recursos em servir comidas anti-saudáveis, quase envenenadas de tanta caloria. Dê um iPad para cada criança com o Angry Birds instalado. A cada porco tombado, uma criança será salva da obesidade mórbida. Se reprimido, use pássaros raivosos para abater aquele porcino que te acusas.
VI - Não tuitarás durante o casamento; em especial o teu próprio
Todo mundo precisa saber cada segundo da tua vida? Tens certeza?
Evidentemente que todo mundo deve saber de tudo o tempo todo, inclusive naquelas ocasiões em que você, bêbado até a alma, é capaz de voltar aos 2 anos de idade e irrigar seu colchão como se fosse um terreno árido. Poste isso, tuíte o casamento, comente que o vestido da sogra é de uma cor que lhe dá ânsia de vômito e solte impropérios ao padre com transmissão em streaming de vídeo. Aproveite para caluniar padrinhos e, eventualmente, aquele familiar que você odeia. Na saída, tire fotos e as deforme com o Instagram ou qualquer outro recurso e faça comentários abusivos sobre as pessoas. Se tentarem te deter, diga que está em estado de choque porque, afinal, casar é praticamente bloquear o acesso dos 3 mil amigos do Facebook ao seu Messenger e Skype e a toda a sorte de putaria que você pode (não que o faça) fazer no ambiente online.
VII - Só mostrarás o local das férias uma vez, e discretamente
Andar pelo resort de notebook aberto, e falando alto, é superadíssimo.
Caminhe pela praia de zíper ou botões abertos, nade nu, quebre alguns móveis do hotel, brigue com aqueles turistas indesejáveis e nunca, jamais, deixe de certificar-se de que a potente conexão 3G (que venha logo a 4G) esteja em pleno funcionamento em transmissão real time. Grave tudo, faça o upload no YouTube e depois compartilhe pelo Facebook, Twitter e, por fim, poste no seu blog. Guarde tudo em sistemas de armazenamento pagos para ter certeza de que os registros permanecerão até que sua memória se esvaia. Se a polícia for avisada e quiser lhe reprimir por atentado violento ao pudor, diga que é um teste para o próximo projeto experimental de Lars von Trier. Serás perdoado e compreendido.
VIII - Não erguerás o iPad como uma barreira à mesa do café da manhã
Valem para o tablet as mesmas regras aplicadas aos jornais.
Vale o que você quiser. Aproveite-se do recurso que lhe permite girar o dispositivo e ler tanto na horizontal quanto na vertical para, em momentos alternados, mostrar-se ou ocultar-se, tal qual uma dama árabe ao fazer o uso do chador. Você não precisa seguir complicadas regras de etiqueta dado que nunca as seguiu quando usava aquela muralha de papel que era o jornal impresso. Ah! Tempos bons aqueles, que permitiam que se desdobrasse uma cortina para que você não fosse obrigado a ter à sua frente aquela visão dos infernos! Agora, com esse equipamento minúsculo, é incrível como aquela pessoa do outro lado da mesa cresceu e tomou proporções de monstro. Se a pessoa revidar, baixe um aplicativo imediatamente, do tipo daquele que emite um som para repelir inseto, coloque tampões no ouvido e deixe o sistema processar.
IX - Acharás os aplicativos adequados a crianças pequenas
E ficarás junto delas o tempo todo. Ou preferes que abram aquelas galerias de fotos?
Fique longe delas o tempo todo. Te consomem mais do que a bateria do iPad. Deixe que abram as 85 milhões de galerias disponíveis, os 674 bilhões de vídeos do YouTube e as 9,128,634,385,021,567 páginas da internet. Você não é obrigado a garantir proteção contra tanto número. Xingado por detratores, diga que os desenvolvedores de aplicativos gratuitos são os culpados de haver tanta criança pequena no mundo.
x - Respeitarás um dia de guarda durante o qual ficarás desconectado
Semanal, quinzenal ou mensal: o importante é mostrar autocontrole.
Terminei 2010 sob a lavra das palavras e começo 2011 ainda não com a lavoura, que essa necessita de cultivo para ser farta, mas, com louvor suficiente para lavar a alma. A passagem de ano, por si só, não significa nada. É apenas uma convenção do calendário gregoriano. Se outras fossem as calendas, como a dos chineses ou dos judeus, nem ao menos no ano novo estaríamos, os seguidores do calendário gregoriano, a matar um ano e fazer nascer outro.
De certo mesmo é o efeito revestido de simbologia que carrega a transição de um ano para o outro. E, daí sim, a entoação do tal louvor, a ourivesaria com as tais lavras de palavras, o cuidar da lavoura que se quer colheita farta, a lavação da alma, como se assim o fazendo, expurgasse com o ritual de purificação os males/sujeiras do corpo e também os da alma, embutida que vai dentro do corpo.
Se me vão os dedos pelo teclado a trovejar lavras sem sentido, digo que, ao contrário, caro/a leitor/a, o sentido está naquilo que o colocamos e, ao ler tanta aliteração de 'l', talvez o sentido lhe brote como a mim me brotam tais sementes que as pretendo cultiváveis.
Por fato, reporto que lavrei: carpi, uma vez mais. A cavalo, tombei sob o peso do corpo um bezerro nascedouro e me vi, repentinamente, numa réplica de manjedoura, sem reis magos a contornarem o campo ou estrelas-guias a me dirigirem. Foi simples assim: três homens, um menino, um gado (nelore, bravio), quatro bezerros recém-nascidos. Eu, depois de uma década sem cavalgar, me vi montado num cavalo que eu o conduzia ou ele a mim, e, ao entrar no cenário de presépio real, éramos, no final das contas, três reis, talvez um pequeno príncipe, a empreender a cura de quatro bezerros de dois ou três de vida. Que não eram de ouro os bezerros. Mas, o era o sol que nos banhava, sol do por do sol, dourado, alaranjado. Uma vermelhidão de sangue até, condizente com a cena que fazia banhar sangue também do umbigo de cada um daqueles bezerros prenhes de vida e, por um fio, um ataque aéreo de uma ave de rapina, chamada urubu, prenhes também de morte.
Encerrado o ritual de bruxaria moderna (a cura por remédio pecuário de laboratório suíço, multinacional), apeado do cavalo, ainda olhei ao redor e confirmei que a visão de manjedoura e três reis caia bem naquele cair do sol. Colocamo-nos os três (e mais o menino, posto que três eram reis e o quarto um príncipe) a cavalo e retornamos à casa.
Caiu a chuva sem aviso prévio e, para confirmar a lavra com que essas palavras são feitas, lavou-nos a chuva a alma, o corpo, os resquícios de bichos mortos pelo veneno suíço de origem, de bezerros curados e de cheiros de pasto e de gado. E talvez de perfumes, ainda que não recendêssemos a incenso, pois que os perfumes costumam escoar dos pequenos e dos grandes frascos sem que consigamos contê-los a contento.
Não foi sem louvor que compreendi e aceitei toda a cena encenada sem a menor pista de que aparentada do natal comercial fosse. Como assim? Não havia luzes, noeis, renas, nada disso. Apenas carneiros, vacas, bois, galinhas. Pastoreio, me entende? Era ou não um presépio?
Louvei o dia, o contexto, a noite negra já de chuva. Mais tarde, me doeram as pernas, condoídas de si mesmas do trotear a que foram expostas sem a devida proteção. Que importava? A cena viera e fora e se desenhara toda na minha frente, ao vivo, em cores, sem artificialidades de um velho barbudo que vem lá do gelo, longe da tropicalidade que aqui viceja.
Foi esta a cena de final de ano e é, portanto, com este conteúdo, este pequeno aparte do real que migro, simbolicamente, para este nascedouro ano de 2011 (no calendário gregoriano, que outros há mais antigos) e te desejo vistas semelhantes à minha, de lavar a alma, por segundos que fossem, que durarão eternos enquanto eu tiver memória para enxergá-los e sentido para os ver se materializarem. Foi assim. Só.
Passei quase quatro anos isolado num local em que chamava "torre". Como se fosse eu um Barba Azul, sem as respectivas vítimas (devo tê-las feito, ao longo desse período, mas não de forma direta como fazia Barba Azul), me isolei nas alturas do nono andar e me encerrei, numa fuga talvez motivada pelo cansaço da rotina jornalística e por falta de sentido. Nesse meio tempo, fiz uma faculdade inteira: me graduei chef de cozinha. A prática não a tenho, mas a técnica e a boa literatura gastronômica me abriram um novo mundo que eu intuía. Ainda não sei as consequências da faculdade de gastronomia na minha vida. Mas, a guardo em escaninho dileto, para dali sacar, talvez, um horizonte que, por ora, não suspeito.
Depois desses quase quatro anos, voltei, em abril deste ano, ao ambiente de uma redação. Voltei ressabiado, duvidoso da profissão em si e do meu próprio destino. Depois de 8 meses, devo dizer que pertenço, sim, à redação. Que, aos contatos virtuais feitos ao longo dos quatro anos, fiz, este ano, vários contatos imediatos de primeiro grau.
Sem falsa modéstia, domino a técnica jornalística e faço uso completo da minha melhor empunhadura, que é a palavra escrita. As palavras, de mim, costumam sair como se eu as lavrasse na terra. Sou a terra e a enxada, a semente e água da chuva que, juntas, fecundam os textos. Pode parecer romântico ao olhar alheio, alheio ao que se me vai dentro, mas, asseguro, as palavras, em mim, ainda que profissionalmente, reverberam e encontram terreno fértil.
Creio que, ao voltar ao convívio diário da redação, retomei alguns pontos que estavam eclipsados por outros interesses, por outras visões. Equivocadas talvez. Ou não. Quero acreditar que as pessoas que conheci ao longo do ano, a maior parte delas, não são colegas de profissão. São pessoas, algumas sobretudo, que as terei comigo para sempre. Tenho novos amigos, novas ideias, novas faces, novos olhares sobre a vida.
Ao mesmo tempo em que me voltei para a vida real, física, presencial, a minha presença neste espaço que me é tão querido se distendeu. Muitas noites tive ímpetos de escrever mais um post, crispar neste blog as agruras, reais ou não. Me refreei mais por cansaço do que por temor. Nunca temi publicar nada neste blog. Me confesso, me jogo, me atiro daqui desta janela virtual para o vazio. Sempre tive a consciência do eco que reverbera de volta.
De forma que, se amigos reais contabilizei este ano, amigos virtuais ficaram relegados. O que lamento. É o cotidiano contemporâneo que atropela vidas real e virtual. Tenho tido, ao longo do tempo da existência deste blog - pouco mais de três anos - experiências as mais ímpares. Algumas pessoas vieram e se foram. Outras chegaram e se instalaram no meu coração. Outras estão em suspenso, tal qual as palavras que as telas dos computadores estampam. Se lamento a ausência compulsória deste blog, não posso deixar de me alegrar aos(às) resistentes amigos(as) virtuais que me resgatam. Aos comentaristas que nunca arrefeceram ante meu silêncio. Aos que romperam, inclusive, o silêncio.
Portanto, celebro este ano heterodoxo em que ganhei pessoas reais na minha vida real. E também a manutenção das pessoas no ambiente virtual. Algumas, quase as conheço, de tão vívidas. Outras, são um lampejo, se deixam ver apenas o contorno. Assim como eu mesmo devo refletir várias tonalidades.
Chega agora o tempo que eu chamo de período das aves migratórias. Me vou, uma vez mais, para os meus. Estive com a minha família há sete meses e isso é tempo demais na cronologia desses anos que correm céleres.
Me afasto da vida real da redação, de São Paulo, e me aproximo da vida real da minha família, do novo (há um bebê, de 10 meses), do precedente (há uma avó, de quase 90 anos) e do conhecido, conhecidíssimo universo do qual eu vim. Me vou de novo, empreendo a migração sazonal. Pelos próximos 15 dias, torno-me invisível neste blog. Descanso eu e descanso você de mim.
Não falarei palavras doces sobre o dia de amanhã porque tenho sérios conflitos em relação a esta data. Mas, te desejo, expressamente, que amanhã e os próximos dias, semanas, meses e ano sejam do jeitinho que você queria. Seja em reuniões familiares, como é o meu caso, seja na balada, com os amigos, na praia, no exterior, na rua. Que seja apenas da forma, ou o mais próximo da forma, que você idealizou. E já será o bastante. Falamo-nos em 2011. Um lindo e ousado 2011 para você. Beijo!
P.S. Deixei este post em modo de publicação automática. Ou seja, quando for postado, estarei bem longe, ainda na estrada, mas longe da tela do computador. Peço desculpas pela saída à francesa, mas o fato é que não gosto muito de despedidas.
A morte faz parte da vida ou a vida é que está dentro da morte? Essa é uma questão muito semelhante àquela outra que interroga se o ovo veio antes da galinha ou se a galinha é que veio antes do ovo. Obviamente, ninguém sabe a resposta. E duvido que o saberá um dia, tamanha a ignorância que temos sobre nós mesmos. O que se sabe, da vida, em definitivo, é que a morte dela faz parte e, se para uns é o fim, para tantos outros é um reinício. Interpretações, claro, conforme a fé de cada um.
Para quem se questionar o que estou a falar de morte em período de natalidade (sob a ótica cristã, que fique claro), ninguém morreu. Quer dizer, um monte de gente deve ter morrido. Neste momento mesmo em que você ler o post, algumas centenas de seres humanos estarão a definhar, entre o mundo de cá e um outro, de lá, novamente para aqueles que contam com uma saída que leve a uma outra entrada.
Ninguém morreu. Não ao menos do meu círculo. O título - R.I.P. (rest in peace ou descanse em paz) é para chamar a atenção para um filme publicitário de uma funerária de Curitiba, no Paraná. Embora possa parecer grotesco, concordo que é melhor lidar com a morte, a foiçuda, assim, com humor. Porque é a ela que nos entregaremos, queiramos ou não. Que seja com humor então.
O anunciante é a Angelus Agência e a produção do filme é da C&R/Tambour Propaganda. Assista. É divertido.
Dizem que o que vem de coração é sempre uma coisa boa, ligada à pureza, a bons sentimentos, bons fluidos, desejos salutares e autênticos. Mas, será que aquilo que vem do Coração reflete essa percepção? Um olhar mais apurado, melhor, um aprofundamento no coração (e na mente) das pessoas revela que o coração não está nem aí para esses estereótipos, esses maniqueísmos de bom-ruim. Ou, dito de forma mais apropriada, o Coração mostra que é autêntico mesmo, ainda que cruel.
Por Coração, entenda-se Hospital do Coração, o HCor, de São Paulo. A entidade acabou de divulgar uma pesquisa estarrecedora quando se trata do que vai no coração alheio: metade dos paulistanos e dos cariocas afirmaram que não se casariam com uma pessoa obesa. Paradoxalmente, 49% da população brasileira estão acima do peso, conforme indicam dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Esse dado inclui tanto quem está cima do peso quanto quem é, de fato, obeso.
Os homens são os que mais rejeitam a ideia de se casar com uma pessoa gorda: 54% responderam que não se casariam, ante 46% das mulheres. E é aqui que já começa o descompasso, com 8% do público feminino em desvantagem. E quanto mais instruído, maior é o preconceito: 66% dos homens da classe A, 44% da classe B e 51% da classe C se disseram refratários ao casamento com mulheres com sobrepeso. Para o total de entrevistados, 81% afirmam que o excesso de peso interfere no sucesso profissional.
Para 51% dos homens, a obesidade é uma doença. E para 73% das mulheres também. A obesidade interfere diretamente nas relações sociais. Para 78% dos homens e mulheres, a obesidade interfere no casamento. Para 77%, prejudica a escolha do transporte público (?!). E para outros 77%, dificulta a prática de esportes. E a pesquisa avança: 66% dos respondentes disseram que a obesidade é um obstáculo para a escolha do veículo para aquisição e outros 57% relacionaram a obesidade à dificuldade de se estabelecer roteiros de viagem (acessos a locais complicados, por exemplo).
A Catho, que é uma empresa de recrutamento profissional, demonstrou em estudo que a obesidade é a terceira causa de objeção do empregador na hora de contratar as pessoas. A obesidade fica atrás apenas da inconstância (mudança de emprego contínua) e do tabagismo.
E a morbidez da obesidade, aliada à morbidez do preconceito, faz ainda mais mal para quem está cima do peso ou está gordo: especialistas relatam que o preconceito em relação aos obesos é tão nocivo quanto os problemas de saúde atrelados à própria obesidade. Isso pode deixar os obesos mais doentes. E, para finalizar esse descarrego do Coração sobre os corações acima do peso, a mulher sofre ainda mais preconceito do que o homem quando se trata de sobrepeso ou obesidade. E, portanto, são também as maiores vítimas da anorexia. Tem coisas que coração algum suporta, com ou sem sobrepeso.
O Kommune 1 (ou K1) foi um dos grupos políticos pioneiros de manifestantes organizados surgido na Alemanha na década de 60. Era um grupo de oposição formado por estudantes e foi criado para rebater a família pequeno-burguesa como reação ao pensamento e à sociedade conservadores. A foto abaixo entrou para a história quando ainda não era moda se despir como forma de protesto.
Sediado em Berlim (Ocidental, na época), o grupo, como em geral acontece, a meu ver, com todos aqueles que constituem qualquer tipo de oposição a qualquer ideia, perdeu-se. E perdeu-se nas drogas, ao confiarem no instinto de fazer sua própria revolução. Engraçado que essa história se repete e ninguém aprende nada. Depois disso, os membros se dispersaram e, embora eu não tenha feito pesquisas a respeito, posso imaginá-los, os membros restantes, que não morreram pelas drogas, pacíficos, em aconchegantes famílias pequeno-burguesas. É a vida: se revoltar, provocar polêmica, começar a trabalhar e, para isso, unir-se ao sistema, constituir família e torcer para que a aposentadoria seja doce.
O Kommune 1 foi resgatado pela organização não-governamental Oxfarm que replicou a foto histórica. A Oxfarm também é formada por ativistas que, nas gerações atuais, travestem-se de ONGs e que se dispersam da mesma forma que os antigos manifestantes. A foto (acima) reconstituída pela Oxfarm, contra o antigo Muro de Berlim, é para registrar os 40 anos da promessa feita (e não cumprida) pelos países-membros da ONU em doar 0,7% da receita para ajudar o desenvolvimento dos demais países. Ai, que cansaço que dá constatar que, seja em 1967 ou 2010, o mundo não mudou nada. Até as bundas se parecem. Com a diferença que tiraram da reprodução o menino porque, nos dias de hoje, mostrar uma foto de criança nua pode, que ironia, levar as pessoas à cadeia.
Hoje, 12 de outubro, celebra-se, no Brasil, o Dia das Crianças. Faço minha própria homenagem a todos nós, crianças um dia, Peter Pan alguns, crianças em corpos de adultos outros, crianças crescidas. Todos fomos crianças. Todos recaímos na doce tentação de voltar a ser criança. Parabéns a todas as pessoas. À criança que jamais deixará o corpo de cada um de nós. Tenho saudade da criança que era e da inconsciência da vida que tinha. A criancice é um estado de espírito.
Meu pai, José
Minha mãe, Nelci
Minha irmã, Luciene, à esquerda; eu, ao centro; e minha prima, Adriana, à direita
Minha irmã, Luciene, à esquerda; minha irmã, Marisa, ao centro; e eu, à direita
Meu irmão, Flávio
Minha irmã, Denise
Não coloquei aqui a terceira geração, dos sobrinhos, porque seria imputar a mim mesmo o peso dos anos e, já que estamos a tratar de crianças, não combina misturar frescor com rugas. Assim, fico de bem comigo mesmo e com os irmãos. De qualquer forma, sobrinhas e sobrinhos, parabéns para vocês também.
Esta semana, escrevi uma pequena matéria para o serviço online da publicação em que trabalho e citei a Ilha de Man. De fato, eu a verti para o português, a Ilha do Homem. A Ilha de Man (Isle of Man) é quase um montículo localizado entre a Inglaterra, a Escócia e a Irlanda do Norte.
Antes, era um reino nórdico, estabelecido pelos vikings. Depois, a Noruega cedeu a Ilha para a Escócia e, por fim, o local foi transferido para a Coroa Britânica. Tem uma área total de 572 km2, 48 km de comprimento e, em alguns lugares, a largura chega a 24 km. A população, conforme dados de 2006, é de pouco mais de 80 mil pessoas.
Formalmente, a Ilha de Man não faz parte do Reino Unido, é uma dependência da Coroa Britânica. E, por isso, a defesa e as relações externas são de responsabilidade do governo britânico. Uma organização extraparlamentar, Mec Vannin (filhos de Man) pretende alterar o estatuto da ilha e elevá-la a república soberana independente. Devo ter ouvido falar da Ilha de Man umas duas ou três vezes até aqui. Quando escrevi a nota a que me referi, foi com surpresa que encontrei o nome da Ilha entre os demais países.
(bandeira da Ilha do Homem)
Mas, a Ilha não é o meu foco, é apenas o nariz de cera (introdução do post). Passa-se que, assim que a nota foi ao ar, um leitor escreveu um comentário e alertou que nem ele nem qualquer outra pessoa que ele conhece chamaria a Ilha de Man de Ilha do Homem. Ou seja, eu havia escrito errado o nome da Ilha. E me ocorreu que as pessoas - eu, você e todos, provavelmente todos os seres pensantes que habitam esse mundo - são bem rápidas em apontar incorreções, erros, equívocos e informações sobre as quais não têm certeza. Apontamos (e eu me incluo sim) rapidamente, ainda que não tenhamos ao menos checado se a informação que supomos deter é, definitivamente, a correta.
Pois o leitor assim agiu, por certo sob a guarida da convenção que determina que a Ilha de Man é Ilha de Man, e não, nunca Ilha do Homem. E mais não disse, não apontou fundamentos para o seu próprio comentário. Eu, particularmente, não respondi ao comentário. O serviço é da empresa e, para falar a verdade, não sei bem como é responder diretamente ao leitor sem argumentar e entrar em searas outras, longas como este post. Por isso, me calei. E note que eu não assino a matéria do serviço online.
Contudo, depois fiquei a pensar que muitas vezes, na minha vida, erros e incorreções que eu cometi me foram imediatamente apontados. Meu pai costumava gritar quando eu fazia algo errado ou diferente daquilo que ele supunha certo. Sempre me lembro disso. Não havia negociação. Era apenas de um jeito, do dele. E o apontamento era sempre rígido, sem maiores rodeios.
Depois, quando comecei a trabalhar no mercado formal, continuei a ouvir das mais variadas pessoas sobre algum serviço que eu havia feito e que estava errado. Ou apenas que não tinha sido feito conforme um determinado padrão. O padrão, no caso, é sempre da pessoa que está imediatamente num nível superior ao seu - pai, padrasto, chefe, o motorista do táxi (que detém o poder de me dirigir), o gerente do banco (que decide sobre minha eventual saúde financeira), o motorista (quando estou pedestre) e assim por diante. Há uma hierarquia da qual não se consegue fugir.
De sorte que, de tempos em tempos, erros, incorreções e equívocos me são apontados por todo lado. Claro que, por minha vez, eu os aponto também e o cachorro, como elo final da cadeia, deve correr atrás do gato para se vingar do humano. O gato vai atrás do rato que, por outro lado, rói tudo o que o humano faz. E assim, num círculo verdadeiramente monumental, comemos a própria calda e nem nos damos conta.
O que me chamou a atenção não foi o puxão de orelha do leitor. Foi o outro lado. Pouquíssimas vezes, raras mesmo, ouvi o contrário. Que o trabalho estava correto, que a informação havia valido a pena, que a matéria atendia determinada demanda, que o pasto roçado havia ficado segundo a vontade do meu pai. Não, isso é raro de acontecer. Eu podia carpir uma roça inteira (e eu o fazia) e me orgulhar do meu trabalho (e eu me orgulhava). Meu pai, no entanto, nunca disse uma palavra de retorno. OK, em sua defesa, posso dizer que foi assim que meu avô o tratou e era assim que ele imaginava que as coisas deveriam ser. Mas bem cedo eu era carente dessa afirmação positiva, desse reconhecimento, ao menos uma vez, de que tudo estava certo.
E isso, assim como o dedo apontado sobre os erros, continuou pela minha vida profissional. Você comete 9 acertos e 1 erro. E será para sempre lembrado por esse erro. Os acertos nunca são bons o bastante para se sobrepor aos erros. Jamais. Se eu informei bilhões ao invés de milhões, em matéria de qualquer coisa, cairão por cima de mim a fonte, o editor, o leitor e até mesmo colegas. É obrigatório que eu acerte sempre, que jamais erre.
Então, ao ler o comentário do leitor sobre a Ilha de Man, eu senti um enorme cansaço. Toda uma vida que, me pareceu, é vivida para apenas acertar. Nunca errar. Porque você será imediatamente punido, de uma forma ou de outra. Mas, se acertar, você não ganhará nada. É obrigação. Está implícito no grande contrato social que eu, afinal, nunca assinei.
Este post é apenas um desabafo. De uma exaustão que carrego comigo há tempos. E não vejo mais sentido em tanto acerto se sempre serei cobrado por erros, sejam enormes ou minúsculos. É cansativo. Não almejo condescendência e tampouco recompensas. No entanto, a cobrança milimétrica sobre tudo o que faço cansa. E não tenho mais energia para lidar com isso.
A propósito, sim, me é permitido nomear a Ilha de Man de Ilha do Homem. Eu não inventei a tradução. O engraçado é o nome da ilha. Ou, melhor, tem tudo a ver exatamente com o man.
Em dúvida sobre o que fazer num sábado à noite? Quer dançar? Tem desejos secretos de rodopiar o mundo e girar, girar, girar? Seus problemas acabam e começam simultaneamente aqui. Eu, como conselheiro compreensivo-afetivo-amoral-atemporal-canalhal e que tal, posto este vídeo especialmente para você que não tem a mínima ideia de como começará sua noite de sábado.
E muito menos como terminará, o que pode tanto ser bom quanto péssimo. Em tempos andróginos, não se acanhe. Promova-se, travista-se. Toda ideologia é válida desde que seja a sua própria. Para o inferno com as convenções. Mas não se esqueça que o paraíso está reservado apenas aos que andam na linha.
Porque aqueles que andam nas pontas do pés, a esses estão reservadas pistas, muitas pistas e faiscantes luzes que podem significar um bocado de coisas, das quais a mais simples é que aquela chuva de meteoros que acabou de cair não é a mesma coisa que uma explosão de fogos de artifício e tampouco indica que você é uma festa.
Nada disso. Conheço pelo duas ou três pessoas que querem muito ser Tinky Winky e que são capazes de sair no braço para ter a posse da bolsinha desse andrógino ser que povoa os (pesadelos) sonhos de alguns marmanjos que foram obrigados a assistir a isso na infância. Alguns tomaram para si a tarefa de dar continuidade a esses tubos teles. Outros, traumatizados, devem ter arrepios (não sei se de comoção ou terror) ao resgatar tais imagens. Vai que a noite lhe pertence. E, talvez, o seu corpo também, se não foi abduzido antes.
Que somos fascinados por uma certa instabilidade, todos, humanos ou não (sim, os há), é um fato. Os seres humanos (e os não-seres) somos, por natureza, instáveis: ora preferimos o dia, ora a noite. Se temos cabelos lisos, os queremos cacheados. Se os temos crespos, os queremos lisos. Se nosso nariz é aquilino, reclamamos porque certamente ficaríamos melhor se fosse arrebitado. Se é achatado, ficamos chateados porque não é aquilino. Se temos pelos no corpo, fazemos depilação. Se não os temos, reclamamos que queríamos ser recobertos feito gorilas. É assim a insatisfação do ser humano. Sempre a olhar com laivos de inveja e luxúria para o gramado alheio enquanto o próprio padece com ervas daninhas.
O Leão (ou leo, lion) é o quinto signo astrológico do zodíaco, entre Câncer e Virgem, e está associado à constelação de Leo. É, junto com Áries e Sagitário, do signo de Fogo. É, ainda, um dos quatro signos fixos - com Touro, Escorpião e Aquário. Os leoninos são pessoas que nasceram entre 22 de julho e 22 de agosto.
Se diz do leonino que tem personalidade vibrante e espírito de liderança. Que costuma chamar a atenção das pessoas naturalmente pelo otimismo. Que, embriagado no deleite da admiração das pessoas, pode se tornar presunçoso e orgulhoso. Que deve evitar a tendência à arrogância e vaidade. Que os nativos desse signo são dominadores, espontâneos, criativos e de natureza extrovertida. Que têm graciosidade, dignidade e personalidade francamente expansiva. Que adoram aparecer. Que têm coragem, ambição, determinação, positivismo, independência, auto-confiança e lealdade. Que são detentores de uma generosidade quase ingênua e se decepcionam com pessoas nas quais confiam. Mas que se saem bem ao se afastar dessas pessoas. Que são bonitos, elegantes e detêm um charme admirável que conquista qualquer pessoa ao seu redor. Que são um pouco egocêntricos mas sempre respondem ao amor correspondido. Que têm grandes habilidades artísticas. Que adoram namorar e não dispensam aventuras. Que, quando tristes, não se trancam dentro de casa. Vão dançar e ouvir sons que rompem os tímpanos.
Se o elemento é o Fogo, o regente do leonino é o Sol (claro que sim!). O metal é ouro (absolutamente!). As pedras são diamante (nenhuma dúvida!), rubi e topázio. O perfume, âmbar. As plantas, narciso (precisamente!), girassol (por quê?), tulipa e malmequer (começo sempre do bemmequer para terminar com bemmequer), os animais são o próprio leão e, surpresa!, o pavão. Os países são a Itália (sensuais), a Romênia (sou cigano na essência) e França (sou natural de San Pierre de la Turvè), as cores são o laranja (amo!) e o amarelo (mais ou menos), o órgão é o coração (demais até!), o dia é domingo (maybe) e o verbo, olha só, é "ser" (sou). Se diz que o leonino é naturalmente atraído pelos signos de Aquário e Escorpião e eu digo que o limite são os 12 signos do zodíaco.
E tem mais: perseguimos, os leoninos, sempre, uma imagem ideal de nós mesmos. Desejamos evoluir e nos auto-afirmarmos. Tememos, frequentemente, sob tanta insegurança, parecermos não corresponder à imagem que queremos passar. Somos voluntariosos, empreendedores, generosos e, ao mesmo tempo, autoritários. Falta-nos capacidade de fazer a felicidade alheia segundo nossas próprias leis pessoais.
Somos verdadeiramente organizados (sou), ignoramos a mesquinharia (odeio) e detestamos a mediocridade (certamente). Atribuímos grande importância à estima das pessoas e desejamos, bastante, ter o poder de construir a própria auto-estima (com sucesso, digo).
Temos boa disposição, somos amigos, capazes de gestos magnânimos. Líderes, se não recebemos a atenção, perdemos completamente o interesse (verdade). Aparência brilhante e sorridente (mais do que menos). Delegamos. Gostamos de ser elogiados mas não aceitamos pressões.
Orgulhosos (e rancorosos), não esquecemos as ofensas (concordo). Sociais, somos românticos, dominadores ao ponto de "faça o que eu digo ou então não faça". Determinados, queremos projetar-nos. Extrovertidos (somos?) - se diz que não há leonino introvertido, apenas fingimos sê-lo. Estamos sujeitos a febres, doenças inesperadas e violentas mas raramente crônicas (para chamar a atenção, o quê mais?). Nossas costas (que suportam o peso do mundo) e a hérnia de disco (para suportar o peso do mundo 2) são vulneráveis.
Nossos corpos são energéticos, vigorosos e harmoniosos, de porte médio (médio alto) e altivo (empinado sim!). O olhar é magnético (confio no meu olhar). Temos boa resistência física. Tendemos ao bélico (guerra). Estamos propensos a enfartes (uia!!!) e congestão (medo!). As referências (em nós mesmos) anatômicas são o coração, o dorso e o sistema circulatório. As referências (nos outros) anatômicas são o corpo todo! Hehehehehe!
As ervas que harmonizam conosco são a manjerona, o louro e as folhas de uva. Os incensos que mais nos agradam são o patchouli, almíscar, sândalo e ópium. Nossa psique é movida pela intuição (muito) e a vontade prevalece sobre a base física (quase como uma mente a conduzir). O ego é viril (oh!), com necessidade de auto-afirmação constante. Uma vez mais, tendência ao narcisismo e egocentrismo (como assim?). Temos impulsos primários autoritários (coisas de bebê, diriam os feios, sujos e malvados). Gostamos de proezas e hábitos requintados e aristocráticos (minha linhagem retrocede aos colonizadores de Damasco, na Síria, e conquistou a Cataluña, na Espanha).
Afetivamente, somos protetores, viris e idealistas. A sexualidade é estética (muitoooooo!!!!), com paixões exaltadas (ahãn!!!). Buscamos prestígio também pelo afeto. O amor é nobre, atencioso e dominador (ciumento mesmo!).
Creio que 99,9% do que está escrito acima me define. Para me fazer, um leonino, feliz, a receita é tudo o que está descrito acima.
Mas também, e sobretudo, e principalmente, é olhar para mim, lembrar-se de que eu sou, eu existo e, logo, preciso de você. Porque não sou sozinho. Apenas estou sozinho. Na última quarta-feira, 28 de julho, foi meu aniversário. Desse ente leonino que é muito leonino. O maior presente que eu recebi foi mais de uma centena de telefonemas, mensagens ao celular e no Facebook e Orkut. Somadas, as manifestações foram mais de cem! Foi uma corrente que percorreu algumas cidades e quatro dos cinco continentes. Senti e vibrei com todas as energias que me foram remetidas. Não existe uma receita para me fazer (ou a qualquer outra pessoa) feliz. Mas o modo de fazer passa, necessariamente, pelo carinho. E foi isso que senti no dia 28: um carinho que percorreu cabos submarinos para chegar pela minha conexão de internet, que percorreu cabos os mais distantes para se realizar em voz ao meu telefone, que se traduziu em textos na telinha do celular e na tela do computador. Isso é um modo de me fazer feliz. Obrigado a todos e todas que o fizeram. Fiquei ainda mais leonino e, certamente, um pote de felicidade foi adicionado no meu arco-íris. Amo todos vocês que o fizeram!
P.S. O título deste post é dúbio: tanto quer dizer "modo de fazer" no sentido conhecido, de ensinar a lidar com, quanto significa "vou fazer tal pessoa" no sentido sexual. Apenas quero dizer que os dois modos estão on!
P.S. 2 Na próxima quarta-feira, 4 de agosto, outro leonino celebra o aniversário. Criatura dileta deste criador que vos escreve, o outro leonino é este blog, nascido a 4 de agosto de 2007. Entramos, eu e o blog, em novas idades cronológicas mas mais atormentados do que nunca. Nunca mais, nunca mais, diria o corvo de Poe. Eu digo que o corvo que me corrói o fígado continua a me mordiscar e a grasnar sempre mais, sempre mais...
Você sabe o que é buzz? É barulho, burburinho, falatório, o popular zunzum. É algo que começa como uma pequena fagulha e se transforma em um incêndio de proporções consideráveis e atinge de pequenos focos a grandes extensões. Alguns buzzes provocam reduzidos fogareiros e, por falta de oxigênio, minguam. Outros, tal qual rastilho de pólvora, espalham-se e tomam conta de áreas que se imaginavam seguras.
Você já viu uma queimada? Voluntária ou não? Eu já. No interior de São Paulo (que eu conheço bem), é comum os plantadores de cana de açúcar atearem fogo nos canaviais antes da colheita. Essa prática será proibida a partir de 2014, nas áreas mecanizáveis (sem declives, onde é possível trafegar com colheitadeiras), e em 2017 em áreas não mecanizáveis. Essas queimadas atingem proporções de incêndios incontroláveis e têm por objetivo queimar a palha da cana e facilitar a colheita, dizem os produtores. Se a colheita é feita a foices por trabalhadores rurais, talvez ainda existisse sentido nesse procedimento (os canaviais são viveiros de cobras). Como é feita, em mais de 55% dos casos, por máquinas, o processo de queimada deixa de ter importância.
Bem, outras queimadas, involuntárias, podem destruir um sítio inteiro se não forem controladas. Destruíram a casa dos meus avós. Foi um raio. E queimou tudo, até a última ponta. Sobraram apenas moedas antigas.
O buzz é assim. Voluntário ou não, provoca queimadas gigantescas ou pequenas. Mas sempre alguém sai chamuscado. E, alguns, devastados, irremediavelmente.
Somos, no globo terrestre, 6.854 bilhões de pessoas (até hoje, 6 de julho de 2010). Desse todo, 1,8 bilhão acessamos a internet pelos mais diversos meios. Ou seja, 26,6% de nós está conectado online. Podemos, guardadas as limitações de língua e entendimento cultural, saber de tudo o que acontece no mundo instantaneamente, no momento mesmo em que ocorrem os eventos.
Você sabe o que é uma paróquia? É uma subdivisão territorial criada pela igreja católica para delimitar uma determinada comunidade de pessoas que frequenta determinada igreja. A paróquia também era chamada, antigamente, de freguesia. Assim, pequenas comunidades, em geral, estavam associadas às respectivas igrejas - a matriz (construções mais imponentes, com cruzes que dominam as cidades), a igrejinha (de menor proporção) e capela (ainda menor, presente inclusive em áreas rurais que, antes, ainda concentravam um certo volume de pessoas).
Bem, paróquia serve muito bem para definir muitas cidades no Brasil. Inclusive a minha própria, cuja população urbana não passa dos 4 mil habitantes. Paróquia, portanto, é sinônimo de uma cidade onde se sabe (quase) tudo de todos o tempo todo. São Pedro do Turvo, nesse contexto, é uma paróquia.
Quando você, com um click aqui e outro ali, consegue unir-se a um universo de 1,8 bilhão de habitantes da Terra, estabelece uma paróquia virtual. É quase possível acessar tudo o que quiser, se tiver um pouco de paciência. Se você pertence a alguma rede social, fica ainda mais fácil. E quando você passa a deter as ferramentas para uso massivo na internet (postagens de textos, fotos, vídeos), você ultrapassou a útima fronteira e passa, portanto, a ser gerador de conteúdo.
Dado esse salto, você tem uma vastíssima paróquia virtual para usar a seu bel-prazer, para o bem ou para o mal. A paróquia deixa de ter limites geográficos, na origem do mundo terreno, e passa a ser limitada tão e somente pelo acesso ou não do usuário. É uma paróquia de qualquer forma. E é aqui que o buzz passa a ter poder de fagulha, fogueira, queimada ou incêndio de grandes proporções.
E foi nesse sentido que uma mulher traída, do interior de São Paulo, de Sorocaba, resolveu usar uma dessas ferramentas - YouTube - e dizer ao mundo que era vítima de traição. Uma intriga paroquiana tratada com as armas modernas de destruição em massa que a internet nos legou. Antes, porém, a traída se preparou: obteve acesso aos e-mails trocados entre o marido traidor e a amante. Municiada, chamou a amiga (?) para uma conversa que, teoricamente, era privada. Não era! Ferida no orgulho de fêmea traída, gravou a conversa com a amiga, surrou a traidora e ainda gravou. Finalmente, colocou no ar o vídeo para Sorocaba, São Paulo, Brasil e o mundo assistirem a desforra.
A paróquia ficou pequena. Não cabe mais na cidade, no bairro ou no edifício, conforme a cidade. Precisa ser fotografada, transformada em versão big brother e emitida em broadcasting (em internet, chama-se webcasting, que é a transmissão de imagens via rede). Acabou-se o mundo dos pequenos escândalos, fadados a encerrarem-se em suas próprias comunidades. Acabou-se a restrição imposta pelos antigos e discretos - "roupa suja se lava em casa". As roupas não apenas são lavadas publicamente como são estendidas em varais virtuais para o mundo ver o processo de secagem (ou de outros desdobramentos).
A fofoca é tão antiga quanto o mundo. Começou com as intrigas da serpente entre Adão e Eva, na versão bíblica, e, lhe asseguro, houve alguém, estou certo, que contou ao criador que Caim havia matado Abel. Como não acredito no conceito de onipresença, tenho certeza de que algum(a) fofoqueiro(a) correu a contar ao criador que Caim havia matado Abel por inveja.
A internet e toda a cadeia de dados que nos une uns aos outros e cada vez mais somente potencializa a fofoca em níveis nunca antes vistos. Agora, podemos contar aos vizinhos (aos quase 7 bilhões de vizinhos do planeta) tudo aquilo que antes guardávamos no recato de nossas pequenas paróquias. Acabou o recato. Abaixo, claro, o vídeo da traída e da traidora. Sou parte dessa humanidade e, portanto, também faço parte do buzz, cuja premissa, para ser concretizada, é que se passe à frente a fofoca.
O título deste post faz parte da música-tema da World Cup 2010: "As we lose our inihibition". É, a música que é da Coca-Cola. Porque cada pedacinho da Copa do Mundo é pago, é conversível em publicidade. OK. A Copa do Mundo é de uma entidade particular, da FIFA, e não um evento sem fins lucrativos.
Mas nem por isso quero deixar de registrar um sentimento que, presumo, acomete o mundo em duas grandes ocasiões: durante uma Copa do Mundo e nas Olimpíadas. De dois em dois anos, dos 6 bilhões de passageiros desta nave incerta que é a Terra, alguns milhares concentram-se para reproduzirem em algum lugar deste planeta um show de integração.
Hoje estamos a meio caminho deste evento. São 15 dias de Copa do Mundo e faltam apenas outros 15. Até agora, dos 32 países que foram à África do Sul, 16 já disseram adeus. Outros 16 engalfinham-se. Certo, há uma ligeira semelhança com tons de guerra. Mas, pode-se dizer que nesta guerra, as regras são mais rigorosas e quase que cumpridas, com baixas aqui e ali, mas sem morte. Espero.
O que quero dizer é que dos EUA à Coreia do Norte, durante 30 dias há pessoas dos cinco continentes que, representadas por um determinado percentual de torcedores que tem condições de ir pessoalmente ao evento, perde a inibição e é capaz de desfazer, por poucos dias, a babel duramente construída pelos seculares tijolos humanos que deram início à nossa grande tragédia, da humanidade, de nos separarmos tanto a ponto de parecermos diferentes.
No entanto, apenas parecemos diferentes. A língua, que é o elemento mais evidente dessa diferença, não quer dizer muita coisa, na minha opinião. Já viajei para terras "estranhas" o suficiente para dizer que a comunicação, quando necessária, se faz. Basta que sejamos, você e eu, humanos. Nos entenderemos perfeitamente por gestos, olhares, mímicas ou seja lá o que for preciso para que nos coloquemos em bons termos.
Perdemos nossa inibição porque, no mais profundo de todos nós, não tem o menor sentido nos constrangermos uns com os outros pelo simples fato de você ter nascido sob o sol inclemente das margens do Saara e eu ter nascido ao abrigo do gelo do Alaska. É apenas geografia.
Adoro saber que podemos perder a inibição, de nos mostrarmos e à nossa alegria da mesmíssima forma. Assisti a poucos jogos deste campeonato mas, repare! Os rostos dos norte-americanos, ganeses, marfinenses, coreanos, alemães, portugueses, eslovacos, dinamarqueses, uruguaios, argentinos, brasileiros, italianos, franceses e tantos outros são iguaizinhos: urram, gritam, sorriem, beijam alguma coisa íntima, saltam, ajoelham, agradecem, choram. São todas emoções desinibidas que nem as 40 câmeras de cada estádio são capazes de conter. E quantos serão os olhos que acompanham esse imenso big brother mundial? A última informação que li sobre audiência dava conta de que pelo menos 30 bilhões (audiência acumulada nos 30 dias) devem ver os jogos em 214 países!
Pois então por que não ser desinibido? Por que não arrancar a camisa e sair de peito aberto para comemorar tanta vibração? Por que não contaminar os demais 335 dias do ano com tanta emoção? Será que é tão difícil converter gols em gestos? Será que é tão complicado perder a inibição em cadeia mundial não mais de TV, e sim ao vivo, ao lado?
Embora as tragédias cotidianas continuem a ocorrer dia após dia nesses 30 dias que duram a World Cup, tenho a impressão que a Cup contém a maior parte do veneno. Assim como no Brasil, nas grandes cidades, o congestionamento cai a 0 Km, é quase como se a dor mundial caísse a níveis administráveis.
Ou, pelo menos, a mídia, nessa era de real time, globalizado, converge seu foco para a Copa e deixa o resto do mundo com seus problemas. Sabe que é um fôlego, um respiro? É uma trégua e dá, sim, um alento. Pois aproveite que temos 15 dias pela frente. Depois, de volta à vida! Ou, no caso de muitos, à morte!
P.S. Escrevi este post e esperei quase 2 horas para publicá-lo porque a minha provedora de banda larga, a NET, saiu fora do ar. Como acontece todos os dias. Começo aqui uma campanha: a Campanha pela Real Conexão porque o mundo não é dos nets coisa alguma, e sim dos que reclamam seus devidos direitos de consumidor. Me respeite, NET, ou passe a cobrar time on demand. Lhe asseguro que sua arrecadação comigo cairá o bastante para sua qualidade melhorar. Que inferno!
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Depois de um tempo…
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[image: CD Delicadeza - Socorro Lira]
Depois de um tempo, você para de acreditar que toda amizade é infinita...
que todo sorriso é natural, que toda a fa...
Tempo: vento
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O tempo não volta, moço, ainda que regresse por rotas que um dia passou, as
pessoas não estarão paradas no mesmo lugar. As situações serão outras.
Out...
Pressure (2015)
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Download Full Pressure in Top QualityNow you can watch full Pressure in
High Quality Video with duration 91 Min and was published in 2015-06-12
with MPAA ...
Nova edição de «Os Cadernos Secretos de Sébastian»
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Com novo formato, nova capa (de Diogo Maia Caetano) e paginação, revisão,
e uma entrevista e nota bio-bibliográfica no fim, uma nova edição de Os
Cadernos...
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Dificilmente nós nos permitimos ver as coisas como elas deveriam de fato
ser. Estamos sempre procurando dificultar tudo, colocando poréns,
entretanto, toda...
carta de 06 de junho
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Meu pequeno cineasta,
te sinto e nem ao menos te vi. Sem nem ao menos tocar-me acabaste por
deixar em mim, em corpo, buracos, ausências, saudades. Lembro ...
Obat Herbal Buat Tumor
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*Obat Herbal Buat Tumor*, anda menderita penyakit tumor ganas? Sudah
berobat kemana2 namun tidak menemukan solusi penyakit tersebut? Pusat
Herbal Indonesia...
LIBERDADE
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*LIBERDADE*
*De madrugada o exército saiu à rua,*
*Cercou pontos estratégicos em Lisboa,*
*A rádio anunciava a parada de Lisboa!...*
*Canções revolucion...
Jean-Michel Basquiat
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Jean-Michel Basquiat foi um artista americano, nascido em Nova Iorque em
1960.
Ganhou popularidade primeiro como um pintor de graffitis na cidade onde
n...
Este blog parece um muro das lamentações
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Houve um baptizado na família, de uma prima qualquer em segundo grau.
Daquelas que nem conheço o segundo nome. A minha família não foi convidada
e nem sab...
De todo mundo
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*Promíscuo.* *Acepções: adjetivo*
1) Constituído de elementos heterogêneos juntados desordenadamente;
misturado, mesclado, embaralhado.
2) Misturado ou co...
Necessidades
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Eu preciso de amor, de carinho, de sapatos,
Eu preciso de um relógio, algumas roupas, de um abraço,
Eu preciso de um carro novo, não me serve mais o antigo...
Intendência
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Pode o tempo comer-nos a pele,
algumas ideias, como eram as ideias?
Tantas tão coisas dobradas na mão
e nós nunca fomos muito crianças,
(és mais agora, és...
ARTE- X (LO QUE SE VIENE)
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Con mucho talento y la ayuda de su ordenador personal, Ramiro fue
desarrollando imagenes repletas de sugestivas ilustraciones que con solo
mirarlas has...
O que é ejaculação feminina e como alcançá-la
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*O que é ejaculação feminina e como alcançá-la*? Como dar ainda mais prazer
a sua parceira durante a relação sexual? Estas são perguntas difíceis de
serem ...
Sole Cis mo, monólogos performativos
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Un écrivain qui écrit : “Je suis seul” ou comme Rimbaud : “Je suis
réellement d’outre-tombe” peut se juger assez comique. Il est comique de
prendre conscie...
Abraço-te
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Que saudades!!!...
Daquelas que nos desfazem por dentro,
Das que roem o pensamento,
Das que não passam com o tempo!
As que batem na mente,
E fazem relembrar ...
dentro de nós
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Trago um apelo ou uma espécie
de zumbido que não me larga
desde o inverno. Talvez seja
o silêncio quem mais o estimule.
E se porventura s...
Lembrança doce
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*Já que você vai,*
*deixe em mim um pouco do teu cheiro*
*doce,*
*na minha pele marcada pelas mordidas,*
*a seiva derretida das suas entranhas...*
*quero me...
Love From Dublin, Happy New Year 2014
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2014 will bring a year of many changes for me and those I love. So as we
celebrate this New Years Eve I look on the past year full of many memories
and ...
Retornando.. (Quase uma retrospectiva!)
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Bravo recanto de palavras, estou de volta ao seu convívio! É preciso
trilhar outros caminhos para ter certeza de qual é o nosso verdadeiro
lugar.. Posso a...
I'll be there for you
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Esta foi a melhor forma de agradecer a todos vocês por todos os lindos
momentos que passamos juntos aqui. Continuamos no facebook.
Definitivamente. Curt...
As vozes das cantoras
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Quando se trata dos meus gostos musicais as melhores vozes são as
femininas. Só as mulheres transmitem tão bem o que pode ser a alma, a
essência, a intençã...
O Arsenal da Cozinha I
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Quem começa a cozinhar pra valer em casa sempre acaba se deparando com a
velha pergunta: que equipamentos eu preciso ter na minha cozinha pra
cozinhar co...
Já não há sorrisos como antigamente
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Já não há sorrisos como antigamente.
Passo pelas pessoas na rua e não vejo sorrisos abertos, francos. Aqui e ali
um sorriso cínico e fingido, por força da...
Eu não achei normal.
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Hoje, no meio de uma conversa informal, o meu manager disse-me isto:
""I know I shouldn't be saying this but there is something very sexy about
your glasse...
Konsumen cerdas paham perlindungan konsumen
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Konsumen cerdas paham perlindungan konsumen "Saya pasti tidak tahu para
penulis ini," kata wanita itu, berjalan pergi jauh dengan buku, "Kecuali
Sitwell .....
Top 5 ways to recycle your busted NCAA bracket
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Be honest. Your bracket is already done, isn't it?
You stared at the brackets, broke down all the stats and just knew this
year was going to be the year y...
Tempo que foge!
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Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para
frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma
...
Beyoncé do Nova Lima
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*Después de 3 anos* sem frequentar ambientes dominados por * homossexuais*...
resolvi baixar a guarda e fui à um barzinho que costumava ir sempre. *Que
...
Criminais maliciosos
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Como entender o que se passa numa mente de um assassino? Abordar questões
que torna lúcido a condição da psicopatia é sempre algo que deve ter
cuidado. A...
Pensamentos e afins PARTE 2
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Incrível como se vê por aí pessoas estacionadas em vagas de idosos e de
deficientes. Em todos os lugares. Shoppings, Supermercados, enfim. As
placas indic...
Buying A Business
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In the business broker community there is a review process that helps a
buyer determine if a business purchase makes sense or not. This check can
be done b...
A Rainha Está Morta
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Vamos agora brincar um pouco com a Rainha Morta, espero vocês passarem por
lá!
Vejam o endereço: http://arainhaestamorta.blogspot.com.br/
Trolls
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Vuelvo a escribir apesadumbrado por esta España nuestra.
A la pésima situación económica que vivimos, se une la pésima situación
política y social de...
Database Management is Not Just for Tech Junkies
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While information and also technology acquire more complex by the second,
the necessity for database management is better than ever before since
highligh...
O troika-tintas
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Para uns, o Paulinho das Feiras é um farsante. Para outros, um traidor.
Ele, por causa deste discurso, será certamente uma pessoa de pouco crédito,
um trap...
primeiro contato com ursos
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PS: Antes de receber protestos da PETA e do IBAMA, digo que não tenho nada
contra ursos. Amo ursinhos e tenho amigos dessa espécie. Apenas não é meu
target...
64
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Com a felicidade batendo no rosto descubro-me azul e velho. Olhando no
espelho vejo aquilo que mais odeio. Maldito peso cravado na minha testa, no
peito do...
1147 posts
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Acabou. E resta a mim apagar a luz antes de sair. A gente planejava muita
coisa para o futuro. Queríamos ter um filho (livro), dar as caras na TV, no
cine...
Nuevo Single de OBK "Promises" directo Joy eslava
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Ya está aquí, OBK vuelve con nuevo disco, saldrá a la venta a principio del
2013, de momento, Jordi Sanchez, nos presenta el que va a ser el nuevo
Single d...
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Amigos bloggers,
Peço desculpa por esta demorada ausência. Regressei apenas para vos
agradecer o tempo que partilharam comigo nesta humilde viagem e por ...
Kevin Surmay
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List of names of other Surmay's: Kevin. We know of at least 650 other
persons called Kevin. Name's ranking is 33. Common last names associated
with the nam...
Bar Academia
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Não era do tipo excepcional, lindo ou bem arrumado. Não era bem resolvido
ou bem amado. Mentia seu nome, sua idade e suas preferências, embora todas
ela...
I Ran
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Eu sei que me atrasei imensamente, mas aqui está... é pena não haver vídeo
mas não houve tempo para isso!
Daqui a uns tempos espero ter imagens para este e...
christmas hot girl
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christmas hot girlchristmas hot girlchristmas hot girlchristmas hot
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girlchristmas h...
Blogue em mudanças
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Blogue em mudanças
Desde Novembro que estou a preparar algumas mudanças no blogue. Resolvi que
o Infinito Pessoal iria passar a ter um novo figurino, pelo...
Sempre existe uma dor maior !
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A distancia esta acabando com nossa relação. Por mais amor que eu tenha não
posso estar ao lado do *meu garoto *neste momento difícil da vida dele.
Esta ...
Adeus Introspective
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Este é o último post que escrevo aqui.
Como eu já havia antecipado, este blog estava com os dias contados. Fui o
Introspective por muito tempo, mas essa pe...
ORAR ES ABANDONARSE
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Muchas veces creyendo hablar con Dios, no me hablo mas que a mi mismo. Me
sermoneo, me regaño, me tranquilizo como puedo, pero de ninguna manera
hablo ...
Vida de escritor
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A maior mentira que alguém pode contar é que o maior problema para um
escritor é encarar a página em branco. Para mim, ele está encarando a
própria criativ...
Experiências
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Eis que depois de uma semana de trabalho extremamente caótica, chegava o
feriado prolongado. Depois de algumas horas de estrada, e novamente o jovem
Arcanj...
esclarecimento
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aos leitores
resolvi tirar do ar
motivo: email abaixo
para quem quiser, posso enviar o conteúdo, particularmente
me mande email ( alamkenjiminowa@gmail.com...
NASCIMENTO
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*O dia que a sombra de uma estrela*
*dançou na areia da praia,*
*a água do mar acompanhou seu movimento*
*até o nascimento de um espírito sensual*
*no meio ...
TE RECLAMO A TI....
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Reclamos de un corazón enamorado...
Mi cuerpo, necesita el calor de tu cuerpo
Mis manos rosar tu piel,
Mi boca, susurrarte al oído
Y mi alma, reclama ...
Mudanças e o endereço do blog novo!
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Que saudade de vocês!
Muita coisa aconteceu, gente. Sai da casa dos meus pais para estudar
Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo no sul daqui da...
Sejas bem-vindo, 2011!
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[image: 2011]O ano está acabando e, como sempre, traz junto expectativas
para uma nova fase de vida, novos objetivos e promessas de que, desta vez,
coloc...
Pra sempre...
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*"Parece que consigo andar sob água. Sei que pra você, também, não existe
outra pessoa. Por isso, tô tranquilo que se a chuva resolver cair, eu vou
continu...
Monster Ball
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Apesar de a sua música não ser do agrado de todos, é preciso admitir uma
coisa, a Lady GaGa sabe entreter o os seus "monstrinhos". A cantora
trouxe-nos um ...
Fazendo o amigo do bophy
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Pessoaaaas! Tô voltando aqui pra causar. Depois de meses de seca no agreste.
Cheeeia de histórinhas pra contar!
Tenho me dedicado um pouco ao meu outro blog...
Arrendamento terapêutico
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oi, meu nome é lucineidê, vi sua oferta de arrendamento, scuta fica nas
olaias?
Sabe eu já aluguei casa lá, desenvolvia massagens terapêuticas, mexia com ...
Incidente no Shopping
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Incidente no Shopping
Depois de ler e ouvir muitas besteiras, tanto a meu respeito, quanto a
respeito do incidente, resolví esclarecer algumas coisas. A mel...
A Trilogia de uma Decisão: as circunstâncias.
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E no curso de meu movimento, alguns pensamentos passados ao som de "Stand",
do R.E.M.
Pés no chão...
Passamos 3 semanas separados, uma espécie de amostra ...
não, N Ã O!
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eu não vou me machucar
eu não vou me preocupar
eu não vou me culpar
eu não vou fraquejar
eu não vou sentir auto-piedade
eu vou lembrar que foi bom
que valeu...
Insulas
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De 28 de Novembro a 16 de Fevereiro de 2010.
Centro Português de Fotografia
Porto
João Margalha (Vencedor do Prémio FAUP de Fotografia de Arquit...
Todos os posts de cada autor no Blogger
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Se o seu blog tem mais de um autor, aposto que você já pensou neste
recurso: *Como separar os posts de cada autor no Blogger*? Blogs coletivos
que usam o B...
A falta que a comida caipira faz ao caipira
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Oiiiiii!!!! O *blog* não morreu, o *blog* está vivo, salve o *blog*! Me
desculpem todos que o acessam esporadicamente ou mais frequentemente. A
ausência co...
A Fispal Bahia chegou a Salvador!
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Na semana passada aconteceu em Salvador a Fispal Bahia, Feira Internacional
de produtos, embalagens, equipamentos, acessórios e serviços para
alimentação,...
A Temporary Peace
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One of the lessons of Empire is that, for a time, Great Power intervention
can perform a pacifying role, dampen down regional security dilemmas and
stabili...
PASSO O PONTO
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[image: cansei] *O produto "pacote de maldades do Governo" foi enviado para
a transportadora com sucesso e em breve estará chegando ao endereço
indicado....
VADIAGEM MALEMOLENTE
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7 fotos que provam que mulheres ficam mais bonitas de saia. 6 vezes em que
a ‘morena’ surpreendeu na resposta. Ela pediu ajuda para tirar o cachorro
da fot...
O BR-Linux está em pausa por tempo indeterminado
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Após algumas semanas tentando encontrar maneiras de continuar a conciliar o
meu interesse em postar regularmente aqui para vocês e as exigências
crescentes...
O Dia do Amigo
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Há coisas nesta vida que a gente só descobre por intermédio da internet.
Graças a ela, aprendi por exemplo que em 20 de julho é celebrado o Dia do
Amigo....
Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)