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terça-feira, 3 de maio de 2011

Nude do dia

Cada um se manda como pode, né?  Em Changchun, nordeste da China, um homem resolveu que era melhor se safar nu do que ser pego com as roupas. O motivo foi a fuga de um bordel, cujas atividades são consideradas ilegais na China. O chinês não hesitou: sob o risco de queimar as pudendas, desceu por um cano enferrujado e não entrou pelo cano. Na tradução do mandarim: não foi preso. Moral: mais vale descer pelo cano do que entrar pelo cano.

 

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A Íris está aberta

Começa amanhã, 15, no Rio de Janeiro, a segunda edição da Mostra Internacional de Animação da Diversidade Sexual (Íris), com 60 filmes na programação. As produções, micros e curtas metragens, são de 24 países e foram divididas em oito programas, dos quais cinco são competitivos.




Como o nome diz, a Mostra Íris trata do universo da diversidade sexual. Há o programa "Boys, Boys, Boys", que abrange os curtas de temática masculina, e o "Mulheres Super Poderosas", com temas femininos. E o programa "Coisas de Diva", cujo conteúdo, segundo a organização, é "transanimado".


As melhores exibições da primeira edição da Mostra, do ano passado, também serão exibidas. Entre os destaques, estão o filme belga "Je Te Pardonne", cujo vídeo (em francês) posto aí abaixo e o nacional "Não Pise na Grama", com a história real de J.C., que se viciou em sexo no Aterro do Flamengo por 11 anos.





A Mostra abre no Rio nesta quarta-feira, 15, e vai até domingo, 19 de setembro, no Centro Cultural Justiça Federal, na avenida Rio Branco, 241. Em São Paulo, a Íris se abrirá a partir do dia 24 e vai até o dia 30, no Reserva Cultural, na avenida Paulista, 900. Para maiores informações, acesse o site da mostra.


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Será que ele é?

Conheço algumas (muitas) mulheres que têm razoáveis dúvidas sobre a sexualidade de seus amigos, namorados, noivos e maridos. Algumas insistem que são homens metrossexuais, moderninhos, que têm bom gosto e que apenas flertam com os amigos porque o mundo, afinal, é civilizado e não tem nada a ver manter um comportamento de macho rude e grosseiro apenas porque o melhor amigo da amiga, namorada, noiva ou esposa é gay.


Acabei de encontrar esse questionário ao estilo da revista Nova que pode ajudá-la, minha cara, a identificar traços que podem ou não desmontar a tese que insiste em rondar por cima de sua cabeça e, finalmente, fazer sucumbir aquele mundo cor de rosa que, às vezes, é choque sim.




O artigo que encaminha o temido questionário relata que, atualmente, mais de 2 milhões de casais nos EUA lutam secretamente contra a homossexualidade (de homens) nos seus casamentos. Observe que apenas reproduzo o artigo, sem juízo de valor (ainda que, em alguns casos, eu interfira com explicações que me pareceram necessárias).


"Será que você é um deles (desses casais)? Você tem problemas de intimidade? Você desconfia das atividades do seu marido tarde da noite? Ou você está alheia a um problema que pode colocar sua saúde e a subsistência de sua família em risco? Não diga que você é simplesmente paranóica sem antes ter um olhar mais atento!


A homossexualidade pode aparecer a qualquer momento durante um relacionamento de longo prazo. Seu cônjuge pode ter feito experiências com o "estilo de vida gay" antes mesmo de você o ter conhecido. Talvez ele apenas te use como disfarce inconsciente quando busca parceiras do mundo heterossexual.


Para esses tipos, a vergonha de ser "tirado do armário" é tão grande que eles vão a extremos para esconder suas atividades lascivas e chegam, inclusive, até mesmo a enganar uma mulher para se casar e parecerem heteros perante a sociedade.


Às vezes, é a família que, nervosa, tem pressa em realizar o casamento do jovem com medo de ter o segredo exposto. Para outros, a homossexualidade pode aparecer mais tarde na vida, quando os homens anseiam em escapar da monotonia da carreira e da vida doméstica. A experimentação com parceiros do mesmo sexo também está ligada ao abuso de drogas ou álcool. Crystal meth (ice ou metanfetamina) e outros narcóticos, comprovadamente, reduzem as inibições e podem fazer com que as pessoas corram riscos incríveis para alimentar seus vícios.




Para a esposa que não tem certeza sobre as tendências do marido, a coisa mais importante é, primeiro, confirmar suas suspeitas. Com base na experiência espiritual e profissionais médicos, reunimos uma lista de 15 características comumente aceitas de homens que lutam com a homossexualidade dentro de um casamento:


1) O uso secreto de celulares e computadores durante a madrugada


O vício da pornografia está estreitamente associado à homossexualidade e uma natureza secreta implica que ele tenta esconder algo de você. Seja por não querer navegar na web na sua frente ou atender telefonemas em sua presença. A troca de mensagens (torpedos ou SMS) é outro truque favorito usado por adúlteros. Por uma questão de confiança, um casal deve partilhar tudo, inclusive registros do telefone, contas de e-mail, chats amigos e histórias da internet.


2) Olha para outros homens de uma forma maliciosa


Quando vocês estão em público, ele passa muito tempo a olhar para outros homens? Será que ele gosta de piscar para as pessoas? Ele fica visivelmente chateado quando alguém não retorna um elogio sobre sua aparência física?


3) Finge atenção na igreja e grupos de oração


Você já notou a falta de interesse dele em questões espirituais? Será que parece sempre como se usasse a igreja como uma desculpa para passar o tempo em torno dos homens jovens? Será que ele é o mentor voluntário em todos os grupos do sexo masculino?


4) Preocupação demasiada sobre a aparência e sobre a casa


Os homens têm, naturalmente, uma certa quantidade de sal sobre eles. E isso é formado pelo suor e pelo cheiro. Homossexuais muitas vezes abominam esse tipo de coisa (são cheirosos e limpinhos, quase sempre) e também são extremamente exigentes sobre a limpeza da casa (olha! tem um risco na parede!). Será que o seu marido faz as sobrancelhas, depila os pelos pubianos ou usa hidratantes caros? Ele é exigente quanto a shampoos de marca? Será que ele gasta mais tempo para se preparar para sair do que você?


5) Faz ginástica mas não tem nenhum interesse em esportes, em particular, nos coletivos (como o futebol)


Os gays usam a academia como um lugar de convívio e para fazer ligações secretas nos banheiros (banherón). Eles gostam de trabalhar seus corpos sem a (maçante) concorrência que a prática de esportes coletivos impõe. Depois disso, eles usam os chuveiros e saunas para manter a atividade sexual fora dos olhos curiosos das mulheres. Se o homem retornar da academia exausto demais para falar ou fazer sexo, isso é um sinal preocupante.


6) As roupas dele estão muito apertadas e muito "trendy", ou seja, ele está muito fashion


Os homossexuais não precisam de palavras para comunicar a sua disponibilidade para o sexo. Silenciosamente, transmitem isso ao mostrar seus corpos magros e duros (quem disse? odeio essas restrições!) nas etiquetas de roupas de marcas conhecidas. Se o seu marido possui jeans skinny e olha para as nádegas no espelho ou se usa um número excessivo de camisetas do tipo baby look, é provável que valha a pena prestar mais atenção às suas atividades privadas.


7) Comportamento sexual estranho


Fetichismo é um sinal de que, para o homem, está mais difícil encontrar uma emoção além da normalidade das relações heterossexuais, vulgarmente conhecida como papai-mamãe. A mulher não pode apelar aos desejos profundos que estão próximos à superfície (o quê é isso??? deve ser necessidade de fazer compras sem limites) quando o casamento se arrasta. Se houver um interesse súbito em sodomia, sadomasoquismo, lubrificantes, role-play, brinquedos sexuais ou outros métodos de relações não-tradicional, essa é uma clara indicação de profundas alterações emocionais.


8) Nos filmes pornográficos, está mais interessado nos homens do que nas mulheres


A pornografia é um elemento perigoso em qualquer casamento, mas há muitos cristãos que assistem esses filmes para acrescentar algo às suas vidas sexuais. Se você tiver ido por este caminho e descobrir que seu homem se regala à vista dos homens nesse tipo de vídeos, você deve se preocupar. Se ele escolhe os filmes por causa de determinados atores do sexo masculino, esse é um sinal evidente de que ele sofre uma crise de ego e do desejo.


9) Viaja com frequência para as grandes cidades ou para a Ásia


Alguns maridos gastam uma grande quantidade de dinheiro para viajar para longe de casa e esconder as suas ações deploráveis com o mesmo sexo. As grandes cidades oferecem indulgências de todo tipo (são verdadeiras Sodomas e Gomorras, que horror!). De bares e clubes gays a prostitutas e balneários do sexo, um homem que busca isso pode encontrá-los facilmente se estiver inclinado a fazê-lo. Existe realmente uma boa desculpa para o marido visitar a Tailândia ou San Francisco sem sua esposa (ou ir para Floripa no Carnaval e pegar uma rave em Ibiza)?


10) Tem muitos jovens amigos do sexo masculino


Alguém que faz um esforço extra para cercar-se de homens mais jovens deve suscitar preocupações em toda a comunidade. Se este for o caso do seu marido, pergunte-se se ele prefere essas companhias às das mulheres. Será que eles se tocam ou se abraçam em abraços longos (ui!)? Não trocam carinhos ou presentes pessoais como lenços ou colônias (alguém pode me dizer se algum homem já deu lenço para outro homem, por favor?)?


11) É audacioso, sarcástico e irônico para seus amigos (em resumo, viadinho)


Um homem que está secretamente envolvido em atividade homossexual pode apresentar qualidades femininas quando se reúne em um grupo. Em certo sentido, ele tende a "deixar seu cabelo para baixo" (ou bater o cabelão, para ser mais claro) e isso será visto na conversa excessiva e e na gesticulação das mãos (uma hiena em plena crise de riso, maybe).


12) O amor pela cultura pop


É bastante comum para os homens jovens curtirem os finais de filmes e séries de ficção da cultura popular, mas quando seu marido se torna demasiado obcecado, com mostras românticas e femininas (como chorar no final), isso é motivo para alarme. Seriados como Gossip Girl, Glee e The Golden Girls são ícones bem representativos do movimento gay que os legítimos homens heterossexuais tendem a evitar (eles assistem de passagem quando mudam de canal e é só).


13) Ele é bastante liberal sobre mostrar o peito nu em público


Será que ele anda sem camisa no quintal ou em churrascos quando outros homens estão por ali (todos sem camisa também???)? Ele usa uma sunga na praia (ninguém mais usa isso na praia, outsider)? Parece que ele está propositalmente em pé, bem alto, no meio de uma multidão com o objetivo de mostrar o peito e os músculos do braço e atiça as pessoas à sua volta com perguntas sobre o quão forte ele está? Isso pode ser o desejo de afirmação física perante outros homens e uma busca desesperada à procura de dicas sobre eventuais desejos compartilhados por aqueles que o rodeiam (em resumo: o mundo é gay, não straight).


14) De repente, passa a beber pesado


Às vezes, pessoas que lidam com um problema emocional insuportável como a homossexualidade tornam-se alcóolatras para esconder sua angústia (nossa! eu bebo tanto, mas tanto, que devo ser um transtornado pronto a ser internado). Será que o seu homem desaparece em bebedeiras por longas horas sem atender o celular? Há um odor estranho quando ele retorna, alguma estranha mistura de cigarros e gel (KY gel, course)? Será que ele chora com frequência (homens não choram, ainda que os brutos também amem)?


15) Você (e a culpa será sua!) saía com homens no passado que acabaram por se assumir (ou 'viraram') gays?


Esta é uma questão importante a se fazer quando o seu casamento começa a ter problemas. As estatísticas têm mostrado que as mulheres que tiveram romances com gays no passado são as mais suscetíveis a repetir esse erro em relacionamentos futuros. Se você respondeu sim, deve se perguntar se, sinceramente, procura um homem ou apenas um amigo que a ajude na hora das compras (de roupas, fofa, de roupas e de sapatos). Afinal, é mais importante para você compartilhar uma fofoca com o maridão ou aumentar o número de filhos que vocês já têm? Em última análise, é uma questão de rever suas prioridades!"

Pessoas queridas que me leem, sempre ou não, não se assustem: isso tudo veio de um determinado site cujo lema é "Conservative Values for an Unsaved World", isto é, "valores cristãos para um mundo perdido". Somente por isso, você, por favor, faça como eu e ria-se disso. Agora, se você realmente pensa em anotar esse monte de baboseiras e prosseguir na sua investigação, isso é por sua conta e risco. Tô fora! Ah! Você quer o endereço do site em caso de precisar empreender uma buscar pela salvação? Tome -->> Christwire.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Je t'aime moi non plus



by Placebo



by Kylie Minogue



by Sven Väth feat Miss Kittin



sábado, 31 de julho de 2010

Leonino feliz: modo de fazer

O Leão (ou leo, lion) é o quinto signo astrológico do zodíaco, entre Câncer e Virgem, e está associado à constelação de Leo. É, junto com Áries e Sagitário, do signo de Fogo. É, ainda, um dos quatro signos fixos - com Touro, Escorpião e Aquário. Os leoninos são pessoas que nasceram entre 22 de julho e 22 de agosto.


Se diz do leonino que tem personalidade vibrante e espírito de liderança. Que costuma chamar a atenção das pessoas naturalmente pelo otimismo. Que, embriagado no deleite da admiração das pessoas, pode se tornar presunçoso e orgulhoso. Que deve evitar a tendência à arrogância e vaidade. Que os nativos desse signo são dominadores, espontâneos, criativos e de natureza extrovertida. Que têm graciosidade, dignidade e personalidade francamente expansiva. Que adoram aparecer. Que têm coragem, ambição, determinação, positivismo, independência, auto-confiança e lealdade. Que são detentores de uma generosidade quase ingênua e se decepcionam com pessoas nas quais confiam. Mas que se saem bem ao se afastar dessas pessoas. Que são bonitos, elegantes e detêm um charme admirável que conquista qualquer pessoa ao seu redor. Que são um pouco egocêntricos mas sempre respondem ao amor correspondido. Que têm grandes habilidades artísticas. Que adoram namorar e não dispensam aventuras. Que, quando tristes, não se trancam dentro de casa. Vão dançar e ouvir sons que rompem os tímpanos.




Se o elemento é o Fogo, o regente do leonino é o Sol (claro que sim!). O metal é ouro (absolutamente!). As pedras são diamante (nenhuma dúvida!), rubi e topázio. O perfume, âmbar. As plantas, narciso (precisamente!), girassol (por quê?), tulipa e malmequer (começo sempre do bemmequer para terminar com bemmequer), os animais são o próprio leão e, surpresa!, o pavão. Os países são a Itália (sensuais), a Romênia (sou cigano na essência) e França (sou natural de San Pierre de la Turvè), as cores são o laranja (amo!) e o amarelo (mais ou menos), o órgão é o coração (demais até!), o dia é domingo (maybe) e o verbo, olha só, é "ser" (sou). Se diz que o leonino é naturalmente atraído pelos signos de Aquário e Escorpião e eu digo que o limite são os 12 signos do zodíaco.


E tem mais: perseguimos, os leoninos, sempre, uma imagem ideal de nós mesmos. Desejamos evoluir e nos auto-afirmarmos. Tememos, frequentemente, sob tanta insegurança, parecermos não corresponder à imagem que queremos passar. Somos voluntariosos, empreendedores, generosos e, ao mesmo tempo, autoritários. Falta-nos capacidade de fazer a felicidade alheia segundo nossas próprias leis pessoais.


Somos verdadeiramente organizados (sou), ignoramos a mesquinharia (odeio) e detestamos a mediocridade (certamente). Atribuímos grande importância à estima das pessoas e desejamos, bastante, ter o poder de construir a própria auto-estima (com sucesso, digo).


Temos boa disposição, somos amigos, capazes de gestos magnânimos. Líderes, se não recebemos a atenção, perdemos completamente o interesse (verdade). Aparência brilhante e sorridente (mais do que menos). Delegamos. Gostamos de ser elogiados mas não aceitamos pressões.


Orgulhosos (e rancorosos), não esquecemos as ofensas (concordo). Sociais, somos românticos, dominadores ao ponto de "faça o que eu digo ou então não faça". Determinados, queremos projetar-nos. Extrovertidos (somos?) - se diz que não há leonino introvertido, apenas fingimos sê-lo. Estamos sujeitos a febres, doenças inesperadas e violentas mas raramente crônicas (para chamar a atenção, o quê mais?). Nossas costas (que suportam o peso do mundo) e a hérnia de disco (para suportar o peso do mundo 2) são vulneráveis.


Nossos corpos são energéticos, vigorosos e harmoniosos, de porte médio (médio alto) e altivo (empinado sim!). O olhar é magnético (confio no meu olhar). Temos boa resistência física. Tendemos ao bélico (guerra). Estamos propensos a enfartes (uia!!!) e congestão (medo!). As referências (em nós mesmos) anatômicas são o coração, o dorso e o sistema circulatório. As referências (nos outros) anatômicas são o corpo todo! Hehehehehe!


As ervas que harmonizam conosco são a manjerona, o louro e as folhas de uva. Os incensos que mais nos agradam são o patchouli, almíscar, sândalo e ópium. Nossa psique é movida pela intuição (muito) e a vontade prevalece sobre a base física (quase como uma mente a conduzir). O ego é viril (oh!), com necessidade de auto-afirmação constante. Uma vez mais, tendência ao narcisismo e egocentrismo (como assim?). Temos impulsos primários autoritários (coisas de bebê, diriam os feios, sujos e malvados). Gostamos de proezas e hábitos requintados e aristocráticos (minha linhagem retrocede aos colonizadores de Damasco, na Síria, e conquistou a Cataluña, na Espanha).


Afetivamente, somos protetores, viris e idealistas. A sexualidade é estética (muitoooooo!!!!), com paixões exaltadas (ahãn!!!). Buscamos prestígio também pelo afeto. O amor é nobre, atencioso e dominador (ciumento mesmo!).


Creio que 99,9% do que está escrito acima me define. Para me fazer, um leonino, feliz, a receita é tudo o que está descrito acima.


Mas também, e sobretudo, e principalmente, é olhar para mim, lembrar-se de que eu sou, eu existo e, logo, preciso de você. Porque não sou sozinho. Apenas estou sozinho. Na última quarta-feira, 28 de julho, foi meu aniversário. Desse ente leonino que é muito leonino. O maior presente que eu recebi foi mais de uma centena de telefonemas, mensagens ao celular e no Facebook e Orkut. Somadas, as manifestações foram mais de cem! Foi uma corrente que percorreu algumas cidades e quatro dos cinco continentes. Senti e vibrei com todas as energias que me foram remetidas. Não existe uma receita para me fazer (ou a qualquer outra pessoa) feliz. Mas o modo de fazer passa, necessariamente, pelo carinho. E foi isso que senti no dia 28: um carinho que percorreu cabos submarinos para chegar pela minha conexão de internet, que percorreu cabos os mais distantes para se realizar em voz ao meu telefone, que se traduziu em textos na telinha do celular e na tela do computador. Isso é um modo de me fazer feliz. Obrigado a todos e todas que o fizeram. Fiquei ainda mais leonino e, certamente, um pote de felicidade foi adicionado no meu arco-íris. Amo todos vocês que o fizeram!


P.S. O título deste post é dúbio: tanto quer dizer "modo de fazer" no sentido conhecido, de ensinar a lidar com, quanto significa "vou fazer tal pessoa" no sentido sexual. Apenas quero dizer que os dois modos estão on!


P.S. 2 Na próxima quarta-feira, 4 de agosto, outro leonino celebra o aniversário. Criatura dileta deste criador que vos escreve, o outro leonino é este blog, nascido a 4 de agosto de 2007. Entramos, eu e o blog, em novas idades cronológicas mas mais atormentados do que nunca. Nunca mais, nunca mais, diria o corvo de Poe. Eu digo que o corvo que me corrói o fígado continua a me mordiscar e a grasnar sempre mais, sempre mais...



sábado, 24 de julho de 2010

As noites selvagens dos padres gays

Mais um escândalo sexual assombra o Vaticano. A revista italiana Panorama desta última sexta-feira traz como matéria de capa a reportagem "As noites selvagens dos padres gays". Com uma câmera escondida e uma investigação cuidadosa, durante 20 dias o jornalista Carmelo Abbate, da Panorama, acompanhado de um "cúmplice gay", se infiltrou nas noites quentes frequentadas pelos sacerdotes de Roma: os padres levam uma vida dupla - durante o dia, são sacerdotes, usam as vestes clericais e realizam missas; à noite, são caçadores nos clubes gays romanos. A revista descobriu uma série de casos de padres com vida dupla e conta, na reportagem, a história de três sacerdotes: Paul, Charles e Lucas. Os nomes são fictícios para proteger a verdadeira identidade dos padres.




Paulo, um padre francês de 35 anos, conheceu o repórter da revista Panorama na sexta-feira, dia 2 de julho, durante uma festa gay do bairro romano de Testaccio. A festa incluía dois outros acompanhantes pagos (escort boys) que dançaram nus com o padre e outros convidados e praticaram sexo. Também estava na festa o padre Charles, que tem entre 45 e 50 anos. A noite terminou na casa do padre Paul e o "cúmplice gay" do repórter manteve relações sexuais com o sacerdote, filmadas pela revista com uma câmera escondida (veja o vídeo abaixo).





Na noite seguinte, Paul e Charles procuraram o repórter e o amigo gay do repórter novamente. Segundo a revista, Charles deu uns "perdidos" (sumir sem explicações na balada). A noite teve o mesmo fim, com sexo entre alguns deles. A revista testemunhou que, no dia seguinte, Paul celebrou a missa em sua casa.


Charles disse ao repórter que 98% dos padres são gays e inclusive indicou casais de padres gays que são praticamente casados. Segundo o sacerdote, há uma ala intransigente da igreja que prefere ignorar o fato, enquanto outra ala reconhece e aceita os padres homossexuais. Depois do almoço com o repórter, o amigo do repórter foi à casa de Charles e, uma vez mais, mantiveram relações sexuais, gravadas por uma câmera oculta.


O Vaticano fez o que sempre faz: manteve a fleuma com que costuma responder a escândalos sexuais (como os dos prelados pedófilos) e acusou a Panorama de provocar polêmica e desacreditar a Igreja Católica.


Mas a revista tem tudo documentado e o editor ofereceu as provas para o caso de alguém ainda duvidar. Um dos pontos de encontro dos padres gays em Roma é a danceteria Gay Village. O Vigariado de Roma apenas divulgou uma nota curta: "A finalidade do artigo é evidente: criar escândalo, difamar todos os sacerdotes com base na declaração de um dos entrevistados, segundo a qual 98% dos sacerdotes que ele conhece são homossexuais, e desacreditar a Igreja".


Para tentar fugir de mais esse escândalo, tão comum no seio da Igreja, o Vaticano teve o displante de defender os 1,3 mil sacerdotes de Roma e acusar apenas os padres estrangeiros da tal "vida dupla". O Vigariado escreveu: "Em Roma, vivem muitas centenas de padres provenientes de todo o mundo para estudar, mas que não são do clero romano nem estão empenhados na pastoral".


Caros clérigos do Vigariado: a fundação da pedra da Igreja em Roma, ao que consta historicamente, sempre esteve balizada pelos mais escabrosos escândalos sexuais, sendo que o homossexualismo é apenas mais um tijolo nessa construção secular. Basta voltar um pouco e recordar os papas gays, casados, incestuosos, bandidos e mais uma série de adjetivos com os quais se pode classificar aqueles que são, sobretudo, homens como os mais comuns dos homens e, portanto, tão suscetíveis aos deslizes da carne quanto o resto da humanidade.


É hora de o Vaticano parar com esse comportamento e tratar a realidade como se deve. Com honestidade. Porque se a mulher de César, a propósito de Roma, além de ser honesta tem que parecer honesta, a Igreja Católica, além de ser autêntica, têm que parecer autêntica para merecer qualquer tipo de crença, seja de fé ou do cotidiano mesmo. Dentro dos limites do meu conhecimento clerical, devo dizer que conheço um bom número de padres gays que não hesitariam em "pegar" o coroinha ou cair nas "noites selvagens".

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Nude do dia

Com religião e símbolos religiosos, sejam católicos, muçulmanos ou judaicos, não se mexe. A edição deste mês da revista Playboy de Portugal resolveu fazer uma brincadeira e colocou a figura de Jesus Cristo na capa e em ensaio interno com mulheres nuas.


A intenção - e de boas e más dizem que o inferno está cheio - era fazer um ensaio-homenagem a José Saramago, morto no mês passado. O escritor, notadamente ateu, escreveu "O Evangelho Segundo Jesus Cristo".


A Playboy é de origem norte-americana, país cujas religiões são tantas que se mesclam umas às outras sem que seja possível afirmar que os EUA são evangélicos, católicos ou ateus. Mas uma coisa é certa: os EUA são profundamente conservadores, por mais que se proclamem o contrário.


E a reação foi fulminante: a Playboy Enterprises, que controla os direitos da marca no mundo todo, anunciou que a filial portuguesa perderá sua licença e terá que fechar as portas. Leia o comunicado da Playboy: "Nós não vimos ou aprovamos a capa e o ensaio da edição de julho da Playboy Portugal. É uma quebra chocante de nossos padrões e nós não teríamos permitido isso se tivéssemos visto antes. Como resultado disso e de outros problemas com a editora portuguesa, estamos iniciando o processo de romper o nosso contrato." Abaixo, as fotos que culminaram com o fim da Playboy portuguesa e a prevalência do falso moralismo cristão dos EUA:



segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ordinariazinhas




segunda-feira, 24 de maio de 2010

6 coisas que vocês não sabem sobre mim


Os desafios são duas coisas simultaneamente: excitantes e assustadores. Excitam porque se apresentam como oportunidades quase únicas de fazermos, ao menos uma vez, aquilo que tememos ou que queríamos e ainda não havíamos feito por constrangimento, vergonha ou medo mesmo. Impulsionados por algum fator, nos propomos a aceitar o desafio e ver quais são os nossos limites. Assustam porque pressupõem um comportamento extemporâneo ao cotidiano e, portanto, fora do usual. Mais do que isso, distante do habitual que cada um de nós estabelece para si mesmo e que faz com que nos preguem rótulos do tipo "ah! mas tal pessoa é incapaz de fazer isso".


Pois recebi um desafio. Veio na forma de meme. Do querido Eros. Devo dizer, dos queridos. Porque são quatro, e não Três Egos como o autor propõe no título do blog equivalente. Eu gosto bastante do Eros. Mas também há o Apolo e o Hermes. Juntos, formam a trindade do Três Egos. Curiosidade mesmo eu tenho pelo quarto elemento, o quarto ego que nunca aparece e que, ao mesmo tempo, está por detrás dos outros três e, assim, é quase um Zeus a comandá-los, os três egos subordinados. Eu poderia lançar de volta um desafio a esse Zeus que me desafiou mas lanço apenas umas flechadinhas sem maiores consequências e aceito, como bom moço, a proposição do meme.


O meme é chamado de "The Six". Mas fica melhor quando se coloca "Seis coisas que vocês não sabem sobre mim". Remete ao filme "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado" e a segredos obscuros que pretendemos abafados. Mas, como eu disse em resposta ao Eros lá no blog dele, há que se soltar alguns esqueletos e podres para que novos pecados possam se instalar no espaço desocupado dos antigos. É como fazer uma faxininha na caixa de Pandora. Vamos lá, pois, aos podres que considero que a maior parte do público desconhece sobre mim:


1. Sexo: acordei em camas estranhas (nunca direi o número de vezes) com mais de uma pessoa e pelo pouco que o flashreward me permitiu reconstituir a cena, não sei o que fiz, com quem e quando. Apenas ao acordar, sabia que estava em ambiente estranho. Não hostil. Mas me recordo vivamente que saí sem deixar vestígios. Hoje, se encontrasse as pessoas que compartilhavam comigo essas camas estranhas, não saberia dizer quem eram. Se foi bom? Foi ótimo!




2. Drogas: viajei em algum ano para Fortaleza a trabalho. Fiquei hospedado numa suíte com piscina no último andar do Caesar Park. Linda a suíte. Ótimo o hotel. Durante o dia, trabalhei, composto. De paletó e gravata. Fui tratado com a deferência que o pessoal de hotel costuma dispensar a pessoas que trabalham e se comportam sobriamente. À noite, eu, que gato pardo sou, me transmutei. Ainda assim, estava sóbrio. Tirado o paletó e a gravata, sou outro. Sou da noite e a noite é minha. Passei pela recepção, disse até logo e fui para a vida. (pausa, longo intervalo). Experimentei uma chave especial que me travou direitinho e fez com que as fechaduras da consciência fossem trancadas uma a uma, tal qual cofre do Fort Inox. Cheguei ao hotel quase à luz do dia (prefiro voltar antes do amanhecer porque tenho uma estranha tendência vampiresca de odiar o sol da manhã pós-noite orgiástica). Eu não ia dizer mas direi: não caminhei. Praticamente rastejei. Engatinhei mesmo. Ao pé do elevador, não sabia o que tinha que fazer (o elevador funcionava com a inserção do cartão e a digitação do andar e eu não sabia sequer o meu apartamento). Um gentil funcionário houve por bem me acompanhar ao elevador, ao apartamento, me acomodar, apagar as luzes e me deixar em sono profundo. Umas 14 horas depois, acordei e constatei, enfim, que havia vida ainda. Affeeee!!!




3. Bebidas: perdi, literalmente, o pescoço. Não a cabeça, e sim o pescoço. Numa festa de aniversário no extinto Pequi da alameda Santos com a rua Peixoto Gomide, ali do lado do Parque Trianon, eu estava, me recordo, eufórico. O motivo guardo para outras ocasiões. Mas, posso descrever assim: bipolares flutuam entre a depressão e a euforia e eu havia saído do estado da primeira e estava no topo da segunda. Embalado por tão repentina mudança de humor, bebi. Quis, a uma determinada hora, pinga, cachaça mesmo. O Pequi não tinha pinga! Mas veio com uma solução: o famigerado rabo de galo. Como eles não tinham pinga, misturaram vermute com algo similar à pinga. Eu e alguns outros aceitamos a bebida com convicção que somente os bêbados têm. Quando me levantei para ir embora, o pescoço tombou, sem consistência. Parecia que era feito de borracha, feito aqueles palhaços que pulam daquelas caixinhas e arrancam gritinhos nervosos de quem abre o brinquedo. Imediatamente, me dirigi a uma amiga e lhe dei as chaves do carro: "Não consigo dirigir", disse. E foi tudo. Eu não sabia nem indicar o caminho de casa. Ela me deixou como pôde e eu dormi no sofá, com a porta do apartamento parcialmente aberta.




4. Faculdade: durante a faculdade de jornalismo, eu tinha grandes ideias de pautas que, geralmente, não se confirmavam. É impressão minha ou achamos mesmo que somos originais em determinada altura da vida? Ainda bem que agora, mais contido, já não tenho nenhuma perspectiva de ser original. Se der uma cópia de alguma qualidade, já é um avanço. Enfim. Um dos trabalhos de faculdade consistia em visitar algumas zonas proibidas da cidade de madrugada para experimentar como era a vida de adolescentes e crianças que se drogavam na Estação da Luz. Fomos, um amigo e eu. Tivemos medo sim. O ambiente era realmente pesado. Mas eu fui além, depois, sozinho. Voltei lá, pronto para cometer um furo, um brilhante furo jornalístico daqueles que me atirariam direto nos braços das melhores bolsas. Oh! Pretensões bestas! Sozinho fui e senti mais medo ainda. Mas não a ponto de me fazer parar. Numa determinada hora, carros passavam para convidar as crianças e adolescentes para sexo. Claro, o público aceitava porque o crack era barato e a fissura alta o suficiente para justificar um rápido sexo oral ou seja lá o que o motorista quisesse. Eu procurava passar quase por invisível. Mas quem conhece a Estação da Luz à noite, fechada, sabe que somente fica lá quem é do ramo - drogados, gente atrás de sexo e todo tipo que jamais inspiraria confiança. Estava frio, me lembro bem, e eu usava capuz. Um carro encostou e o motorista acenou. Fui. Entrei no carro e ele me ofereceu um cigarro de maconha. Eu disse que não. Deu a partida e disse que me pagava R$ 10. Eu disse que não. A essa altura, eu estava apavorado. Quando o carro chegou ao final, quase na avenida Tiradentes, pedi para ele parar e disse que estava em investigação. Ele freou imediatamente, pediu desculpas e disse que tinha que ir embora. Eu, embora estivesse com mais medo ainda, simplesmente falei que não era nada com ele, e sim com os traficantes. Saí do carro e ele arrancou. Caminhei até a avenida Tiradentes, peguei um táxi e voltei para casa.




5. Morte: eu sempre temi a morte, a Foiçuda, a Megera, aquela figura recurvada que não caminha. Desliza sorrateira. E sempre tive comigo que, ao medo, se deve sobrepor o enfrentamento do medo. E foi o que fiz. De novo, a deixa foi a faculdade de jornalismo. Encorajado por uma outra daquelas pautas que deveriam ser originalíssimas a ponto de serem premiadas, arrumei um tema que, claro, tinha certeza que era o único a deter tanta inteligência. O tema principal era transporte. A proposta, sair do lugar comum. No dia seguinte, cedinho, fui à Funerária Municipal de São Paulo. Meu gancho: descrever o funcionamento do transporte de mortos. O serviço de funerária na cidade é municipal e, portanto, do caixão ao transporte até o cemitério, tudo é feito pela prefeitura. Mais ou menos. Cheguei lá e, acredite!, havia um colega que tinha tido a mesmíssima ideia. Como eu disse, originalidade não existe. Disputamos um pouco o direito àquela pauta e eu, firme, resisti, e ganhei a disputa. Fiquei lá, sem saber o que fazer. Olhei de um lado e de outro e somente senti o cheiro da morte. Saí, dei uma volta e conversei com um motorista. Disse que fazia um trabalho de faculdade (não falei que era de jornalismo, isso costuma assustar as pessoas, não sei porque) e o motorista se mostrou pronto para me ajudar caso eu pagasse o almoço. A pequena corrupção. Aceitei e passei cerca de 16 horas com ele. Foi inesquecível. Fizemos, ele e eu, como um assistente, três transportes de cadáveres. Buscamos duas pessoas, um homem e uma mulher, em hospitais. E uma terceira num bairro distante, do qual não me recordo o nome. Uma mulher. Nos hospitais, tudo triste e deprimente. Carregávamos os corpos em macas, levávamos ao carro fúnebre e os transportávamos para os necrotérios. Lá, se a família liberasse algum dinheiro, o próprio motorista se encarregava de maquiar os mortos, arrumar as flores. Enfim, compor o morto. Ajudei como pude, não obstante o meu pavor. Me lembro de ter enfeitado o corpo do homem com pequenas margaridas amarelas. A mulher que buscamos em casa era uma senhora querida. Na casa, tivemos dificuldade em sair. Havia um pequeno corredor, bastante estreito, e tivemos que carregá-la ao modo de mortos de guerra: num lençol puído até o caixão que estava no carro funerário. Ouvi várias histórias do motorista durante o dia. À noite, quando nos despedimos, cheguei em casa, tomei banho e chorei. Pela vida. E pela morte.




6. Adolescência: fugi de casa quando tinha 16 anos. Fuga é uma palavra que talvez não descreva com exatidão aquele gesto mas foi uma fuga sim. Pelo menos na minha concepção burlesca de adolescente problema, na época era para soar como uma fuga. A tal fuga durou menos de 20 horas e teve como consequência apenas uma reprimenda materna e uma conta a mais para agregar naquele rosário que somente crescia, pesado, cheio de rancores adolescentes. Eu estudava em Ourinhos e resolvi ir para a cidade vizinha de Salto Grande ao invés de voltar para a minha própria cidade, São Pedro do Turvo. Ou seja, pela primeira vez, não voltei para casa. Sei que criei alguma confusão. E eu esperava por isso. Queria que sentissem que eu havia fugido, que eu finalmente havia feito uma coisa grande. A viagem foi de trem. Fiquei na casa de uma amiga e simplesmente dormi, preocupado com o fato de que eu não tinha autonomia, principalmente financeira, para me mover no mundo como se independente eu fosse. Voltei, com o rabo entre as pernas, e ainda ouvi. A grande fuga, imaginada nos milhares de detalhes, não passou de uma viagem boba e apenas se somou ao amontoado de confusões que é a fase da adolescência em geral. #Fail




Acho que fui bastante sincero nas seis coisas que, eventualmente, vocês ainda não sabiam sobre mim. É difícil, em alguns casos, colocar aqui. Mas desafio é desafio e, aceito o pressuposto, coragem! O The Six - Meme pede para que se repasse a mais seis blogs a incumbência de trazer à tona seis coisas que você nunca foi capaz de dizer ou publicar. Quer dizer, pode ser também seis coisas que você acha que os demais não sabem sobre você. Lembro, assim como o fez o Eros, que ninguém é obrigado a aceitar somente porque indiquei o blog. Assim, repasso para os seguintes blogs a tarefa ingrata ou não de se revelar, seja em coisas boas ou não. Agradeço o carinho de Eros (ou foi Apolo ou Hermes??? ou ainda o quarto?) por ter me indicado e espero ter feito jus ao meme. Aos blogs, então:


- A Katana de Bambú
- Celso Dossi
- Dil Santos
- H de Homem
- Homem, Homossexual e Pai
- Why Not Now?




quinta-feira, 25 de março de 2010

A gente só pensa naquilo mas não faz (ou fazemos sozinhos) - parte 2

Continuo do ponto (que não é exatamente o ponto G) em que parei no post de ontem: masturbação. O assunto deveria ser natural, posto que uma vasta gama da espécie de mamíferos o pratica, como eu disse antes. Mas não é. Em algumas culturas, chega a ser um ultraje, punido tanto com imprecações de ordem religiosa quanto de ordem pública mesmo.


Se você for suscetível a esse tema, é melhor parar por aqui, tanto pelo texto quanto pelas fotos (sim, há fotos explícitas). O fato é que a masturbação carrega, na cultura judaico-cristã, o apêndice de "culpa" ou "pecado". Isso vem de cultura totalmente arraigada no conteúdo da Bíblia que nada mais é que uma falsa moral escondida sob o rótulo de "pecado".




Masturbação é um ato natural: bebês a praticam, sem a respectiva conotação erótica que nós, adultos, damos para o ato, solitário ou não. Masturbação não é crime. Não causa câncer. É do ser humano. Ponto. A seguir, pontuo vários dados obtidos a partir de pesquisas com diferentes públicos e em diferentes épocas sobre o tema:


- Em estudo com estudantes universitários, 98% dos homens e 44% das mulheres disseram nunca ter se masturbado (2002)


- Em outra pesquisa, homens admitiram se masturbar, em média, 12 vezes ao mês e as mulheres, 4,7 vezes por mês (2002)


- Num levantamento com mulheres afro-americanas de 15 a 64 anos, 62% afirmaram que haviam se masturbado em algum momento de suas vidas (2002)


- 60% dos homens e 40% das mulheres relataram que se masturbaram no último ano (1994)


- 85% dos homens e 45% das mulheres que viviam com um(a) parceiro(a) sexual disseram que se masturbaram no último ano (1994)


- 35% dos homens velhos norte-americanos (acima de 65 anos) disseram que não se masturbam mas 37% afirmaram que o fazem algumas vezes e outros 28% disseram que o fazem uma ou mais vezes por semana (1994)


- 53% dos homens e 25% das mulheres se masturbaram pela primeira vez entre os 11 e 13 anos (1993)


- 5% dos homens e 11% das mulheres nunca se masturbaram (1993)


A despeito (ou por causa) da cultura ou das interdições, a masturbação acontece em todas as sociedades. No mundo todo, a masturbação é aprovada ou tolerada em bebês e crianças pequenas, tolerada ou semi-condenada em adolescentes mas ridicularizada ou condenada em adultos. Na infância e adolescência, é vista como fundamental no desenvolvimento da sexualidade humana.




Os bebês aprendem rapidamente que tocar seus órgãos genitais dá prazer. E, dessa forma, desenvolvem a coordenação motora para esfregar seus órgãos e o fazem, efetivamente. Até o terceiro ou quarto mês, bebês fazem isso com sorrisos e arrulhos.


Já uma criança entre cinco a sete anos não tem fantasias sexuais ao tocar seu próprio órgão. O único objetivo ao fazê-lo é dar prazer a si própria. É a ausência da fantasia que distingue a atividade auto-erótica de uma criança da masturbação erotizada de uma pessoa adulta. Nessa fase, as crianças tomam consciência e são influenciadas pelas atitudes (sexuais, inclusive) dos pais. A forma como os pais respondem à masturbação dos filhos afetará a forma como a criança se sente sobre si mesma e seu comportamento sexual. 


É na adolescência, porém, que todos descobrimos o potencial erótico de cada um de nós. As fantasias sexuais - de todos os tipos - tornam-se frequentes e explícitas nessa fase. Mas também se ouve muita informação confusa sobre o assunto, entre os próprios adolescentes. De novo, o papel dos pais torna-se importante, já que, em última instância, são eles que deverão garantir que a masturbação é uma maneira de experimentar o sexo e a descoberta do próprio corpo de forma segura e controlada.


No adulto, a masturbação tanto pode servir como um jogo entre ambos os sexos (ou entre o mesmo sexo) quanto pode servir para proporcionar prazer solitário ao(à) praticante. Estima-se que 70% dos homens na casa dos 20 anos costumam masturbar-se e mais de 50% das mulheres na casa dos 30 anos o fazem.


E, ao contrário do que se imagina, pessoas que convivem com parceiros(as) sexuais regulares são mais propensas a masturbar-se do que as pessoas que não têm parceiros(as) ou vivem sozinhas. As principais razões apontadas pelos adultos para se masturbar são:


- Aliviar a tensão sexual


- Obter prazer físico


- Ter sexo quando o(a) parceiro(a) não está disponível


- Para relaxar




Em contradição aos mitos que ligam a masturbação a doenças (físicas ou mentais), há uma série de estudos que comprovam justamente o contrário:


- A masturbação ou "sexo solo" pode ser benéfica de forma física, emocional, sexual e para a saúde


- Reduz o stress


- Reduz a tensão sexual


- Proporciona prazer sexual e intimidade entre parceiros(as) e os(as) prepara para o sexo vaginal, anal ou oral


- É uma forma de sexo seguro que evita o risco de doenças sexualmente transmissíveis (DST)


- Fornece vida sexual para pessoas sem parceiros(as), inclusive idosas


- Dá à pessoa a possibilidade de explorar e aprender como gosta de ser tocada e estimulada


- Alivia, para as mulheres, a tensão pré-menstrual (TPM)


- Induz ao sono


- Previne doenças e cria resistência a infecções, aumenta o fluxo de glóbulos brancos do sangue e rejuvenesce a circulação de hormônios


- Fortalece o tônus muscular nas regiões pélvica e anal, o que reduz as chances de perda de urina involuntária (incontinência urinária) e prolapso uterino (caída ou deslizamento do útero para dentro do canal vaginal)


- Aumenta o fluxo de sangue na região genital


- Estimula a produção de endorfina, o que permite melhor metabolismo celular de oxigênio e melhor eficiência de funcionamento do corpo todo


- Cria sensação de bem-estar


- Promove a auto-estima


- Eleva os níveis de satisfação conjugal e sexual


- Fornece tratamento para a disfunção sexual


Todos esses benefícios não são aleatórios: foram apurados com base em pesquisa e observação científica. São fatos comprovados. Ainda assim, as pessoas sentem culpa ou vergonha. Dentre os homens e as mulheres que declararam se masturbar, 50% de ambos os sexos confessam sentir culpa ao fazê-lo.




A masturbação é mesmo um tabu: ao mesmo tempo que provoca prazer, traz, quase sempre, a culpa. Os mitos continuam: a maior parte das pessoas tem medo de se masturbar "demais", embora, evidentemente, não haja uma medida estabelecida para ninguém (no post de ontem, relatei o record do homem que se masturbou 36 vezes em 24 horas). 


O fato, mesmo, é que a masturbação é, como outros aspectos da vida (sexual ou não) - ou deveria ser -, uma escolha. A melhor maneira de aprendermos sobre a nossa própria sexualidade é por meio da masturbação. Ninguém jamais conhecerá o nosso corpo como nós mesmos. Somente por isso, masturbar-se deveria ser tão comum quanto o ato de comer. Trata-se (no contexto homem + mulher = reprodução), tanto quanto o ato de comer, de dar continuidade e, portanto, sobreviver. Se a masturbação é parte disso, por que tem que ser algo tão terrível que não possa ser comentada e, principalmente, praticada?


Dito isso, finalizo o post, iniciado ontem. Acho que dei uma boa abrangência ao assunto. Aliás, creio que aprendi um pouco mais, como me é comum ao escrever sobre um determinado assunto para o qual pesquiso. E encerro por aqui porque não se trata se escrever sobre, e sim de praticar. Publicado o post, desejo que cada um faça o que bem quiser. Eu vou dormir. E não vou, exatamente, contar carneirinhos até o sono chegar...

quarta-feira, 24 de março de 2010

A gente só pensa naquilo mas não faz (ou fazemos sozinhos) - parte 1

Fui admoestado, quer dizer, a palavra certa é "induzido", pelo querido João, do Why Not Now?, a falar sobre os orgasmos (meus e alheios, creio) por conta de terem as pessoas tocado (o sexo de) outras pessoas. Quer dizer, o João comentou isso e deixou ao(à) leitor(a) o trabalho de imaginar. Eu, que não presto, resolvi ir atrás da informação e publico este post em duas partes, dadas as dimensões que o assunto sexo sempre merece.



Esclareço de antemão que não consegui bisbilhotar o suficiente a vida sexual alheia para saber quantas pessoas que têm orgasmos porque são tocadas por outras pessoas (estranhas ou não). Bem que eu gostaria de saber esses meandros também. Porque é notório que as faíscas sexuais de homens e mulheres estão no ar, feito tempestades elétricas prontas para entrar em curto-circuito. Um toque apenas e, conexão feita com a química certa, não é de todo improvável que muitos de nós já tenhamos passado por situações ao mesmo tempo excitantes e assustadoras, daquelas que tememos que nos descubram e, simultaneamente, ativam a nossa libido justamente porque são vedadas em determinados âmbitos públicos ou circunstâncias, por exemplo.


Assim, já que não obtive esses dados, me contentei com outros que, de forma equivalente, traduzem a sexualidade do mundo. A fabricante de camisinhas Durex fez uma pesquisa global extensa entre 2007 e 2008 (41 países - veja aqui o link) que forneceu subsídios interessantes sobre a prática sexual. O Brasil não estava entre os países pesquisados e os dados brasileiros vêm de pesquisa publicada em 2008, feita por Carmita Abdo, da USP, com 8,2 mil entrevistados de dez cidades brasileiras.

Ao menos no Brasil, as pessoas mais falam de sexo e pensam sobre o assunto do que o fazem. Na média, o brasileiro faz sexo três vezes por semana. Mas gostaria de fazer 6,3 vezes por semana.

Abaixo, os dados de ambas as pesquisas, consolidados conforme o tema:

Número de parceiros sexuais (durante a vida)

- Média mundial: 9
- Maior do mundo: 14,5 (Turquia)
- Menor do mundo: 3 (Índia)

Frequência (vezes por ano)

- Média mundial: 103 vezes
- Maior do mundo: 138 (Grécia)
- Menor do mundo: 45 (Japão)
- Brasil: 160 vezes


Idade em que perdeu a virgindade

- Média mundial: entre 15 e 16 anos
- Brasil: entre 16 e 19 anos

Fetiches (variam conforme a cultura do país)

Fetiche 1 - Pornografia

- Média mundial: 41%
- Maior do mundo: 62% (Tailândia)
- Menor do mundo: 21% (Itália)

Fetiche 2 - Sexo no carro

- Média mundial: 50%
- Maior do mundo: 82% (Itália)
- Menor do mundo: 5% (Vietnã)


Fetiche 3 - Sexo anal

- Média mundial: 35%
- Maior do mundo: 75% (Chile)
- Menor do mundo: 1% (Taiwan)

Fetiche 4 - Sexo tântrico

- Média mundial: 7%
- Maior do mundo: 75% (Hong Kong)
- Menor do mundo: 1% (Turquia e Japão)

Sexo sem camisinha (ou condom)

- Média mundial: 47%
- Maior do mundo: 73% (?)
- Menor do mundo: 21% (?)
- Brasil: 68%


Para não fugir totalmente ao tema proposto pelo querido amigo, abordo, antes de encerrar o post, o tema masturbação. São algumas curiosidades (e fatos, alguns comprovados) apenas mas que dizem muito sobre o que se pensa sobre esse tópico:

- O homem que bateu o record em masturbação contínua é Kaneel Shatters, com 36 orgamos em 24 horas. O 'campeão' anterior tinha atingido 27 orgasmos em 24 horas.

- Masturbação, para o homem, previne o câncer de próstata.

- Masturbação ativa a produção de neurotransmissores e melhora o humor.

- O Japão tem uma escola de masturbação feminina.

- É costume em algumas tribos australianas que os homens se cumprimentem pelo pênis um do outro (com as mãos) mas a masturbação (solitária ou recíproca) é punida com chicotadas.

Para o post não ficar mais longo, retorno amanhã com a parte 2. Prometo que o assunto é de interesse coletivo e terá mais dados masturbatórios, prática de centenas de mamíferos do reino animal. Nó, humanos, apenas somos extensões desse reino e, portanto, também praticamos o que o resto da bicharada faz. Só com um pouquinho mais de pudor (alguns, quer dizer). Porque outros, assim como este que vos escreve, às vezes dá uma escancarada no quarto somente para ver o que há dentro.

quinta-feira, 4 de março de 2010

O soldado e a bailarina

É universal o conto de Hans Chirstian Andersen, "O Soldadinho de Chumbo", segundo o qual o valente soldado de uma perna só apaixona-se pela bailarina da caixinha de música. Mas o universal sempre pode ser particular. E, se em Andersen, trata-se de ficção entre dois bonecos, a realidade sempre é mais audaciosa do que sonha a vã imaginação.




Era uma vez um menininho que nasceu em Shenyang, região Nordeste da China, em 1967, época em que o regime chinês estava longe da China mundial de hoje. A China era governada por Mao-Tse Tung e o menininho foi convocado pelo governo, aos 9 anos, para dançar no Exército de Libertação Popular. Antes, fizera greve de fome até que os pais lhe permitiram que participasse da escola de balé. Aos 17 anos, ganhou um prêmio de melhor dançarino nacional. 




Aos 19 anos, o menininho não era mais um soldadinho. Quer dizer, ainda era um soldadinho mas de alta patente: era coronel do maior exército do mundo. Aos 20 anos, tornou-se o primeiro bailarino chinês a ganhar uma bolsa para New York, onde estudou por quatro anos. Aos 24 anos, ganhou o prêmio de melhor coréografo do American Dance Festival e realizou um dos seus sonhos: foi ensinar dança em Roma. Em 1993, quando tinha 26 anos, voltou à China para ensinar dança moderna. E, por fim, derreteu o chumbo de uma vez por todas quando, em 1994, aos 27 anos, pediu baixa do posto de coronel que ocupava no Exército Popular de Libertação da China.




Mas a grande revolução viria no ano seguinte, quando tinha, portanto, 28 anos: o menininho, nascido Jin Xing, tornou-se uma mulher. Fez uma cirurgia oficial para mudar de sexo. No ano seguinte, estreou o primeiro trabalho na condição de transexual e foi aclamado. Era 1996, quando estabeleceu a Beijing Modern Dance Ensemble, primeiro grupo de dança moderna de Pequim (ou Beijing). Três anos depois, fundou a Shangai Jin Xing Dance Theatre, em Shangai.




De Jin Xing pode se falar muita coisa exceto que é convencional: em 2000, aprovou o filho, Dudu, na companhia. Em 2002, fez um filme coreano. Em 2005, casou-se com o alemão Gerd-Oidtmann. E, em 2006, criou o Shangai Dance Festival. Agora, aos 42 anos, Jin Xing apresenta-se com a Jin Xing Dance Theatre.




Jin Xing é, nos nossos dias, considerada (e agora passo a tratá-lo pelo sexo feminino) a maior coreógrafa e bailarina moderna da China. À mudança de sexo não sucedeu a troca de nome: em mandarim, Jin Xing significa "Estrela Dourada", o que é bastante apropriado para Jin, cujo jugo do sexo não o deteve. Jin é casada e mãe de três filhos adotivos e, este ano, celebra uma década de sua companhia. Neste ano, o grupo de Jin Xing apresentou-se pela primeira vez no Teatro Nacional de Pequim, um dos símbolos mais ostensivos do Partido Comunista.




Nem Andersen, tão criativo nos contos universais, imaginaria um universo particular assim desse tamanho. A história escrita pela "Estrela Dourada" vai muito além de um conto e, embora eu não creia no bordão "foram felizes para sempre", tenho certeza de que Jin Xing tem sido feliz de sair da condição de soldadinho para se inscrever na história chinesa e mundial como a primeira bailarina transexual. Por estes dias, até o dia 7, a companhia apresenta "Shangai Beauty", em Melbourne, Austrália. É ou não uma beleza essa dama de Shangai?

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

As 26 características que definem um retrossexual, aka bronco

O arcaico e o moderno costumam flertar entre si e ora prevalece um, ora o outro. Chego a afirmar que existe uma simbiose entre o que se convenciona chamar de "antigo" e de "novo". Dou de graça que de "novo" mesmo, não existe praticamente mais nada. Quase tudo já foi visitado, sentido, vivido. E as ondas de "modernidade" não passam disso: apenas ondas que, quando muito, deixam uma concha ali, outro marisco aqui e que, com o tempo, dissolvem-se feito as espumas que compõem a franja dessas mesmas ondas.




No ano passado, postei sobre as maneiras de um homem ser moderno (que a onda atual designa de übersexual). Agora, volto à tona (já que, aparentemente, estou no mar), e escrevo sobre as características que, teoricamente, fazem de um homem um retrossexual. Em bom português, um bronco, rude, grosseiro e torpe sujeito. Bem, exagero um pouco. Cada um é o que é e pronto. Se pode se dar a um homem o rótulo de "übersexual" ou de "retrossexual", realmente, não sei. A ninguém, de fato, pode ser indicada uma, duas, 20 características ou condições que, automaticamente, definem uma pessoa.




Assim como eu escrevi no post sobre o homem moderno, reafirmo aqui: somos o que somos independentemente de definições e o fato de ter características antigas ou modernas não quer dizer nada e somente serve para empresas venderem produtos e serviços. De resto, tudo não passa de uma grande piada porque, entre arcaicos e modernos, somos, todos, homens. Abaixo, as 26 pretensas características que definiriam um retrossexual:




1. Um retrossexual não discute a relação (o famoso DR) com nenhuma mulher, em nenhuma circunstância, muito menos na presença de estranhos, principalmente se os estranhos forem terapeutas.


2. Existem poucos momentos na vida de um retrossexual em que é possível vê-lo chorar. Um deles é quando o seu time perde. O outro é a perda de algum ente (muito) querido.


3. Retrossexuais não descrevem objetos com termos como “adorável”, “lindo”, "divino" ou “maravilhoso".


4. Um retrossexual não se importa em aparecer sujo e descomposto em público. Um pouco de sujeira e desmazelo é indispensável na aparência geral de um retrossexual.


5. Um retrossexual é profundo conhecedor de esportes.


6. Um retrossexual é capaz de abrir uma garrafa de cerveja com todo tipo de ferramenta, inclusive com seu cinto ou boca, em menos de 10 segundos.


7. Um retrossexual não se importa em engordar. Regimes são definitivamente coisa de mulher.


8. Um retrossexual tem orgulho das “entradas” que inauguram a sua calvície, um dos símbolos mais evidentes da masculinidade, e não vai gastar rios de dinheiro para tentar recuperar seus cabelos.


9. Um retrossexual sabe cuidar de uma mulher, o que significa lhe oferecer proteção física e segurança financeira, que é, em última análise, o que toda mulher busca, apesar de toda a propaganda feminista contrária.


10. Um retrossexual sabe usar armas, tem sempre uma à mão e não hesita em usá-la para defender sua propriedade, mulher e filhos.


11. Um retrossexual não enfeita seu carro e jamais dirige um veículo cuja cor e a aparência não sejam inteiramente másculas.


12. Um retrossexual não se envergonha nem do cheiro nem dos sons emitidos pelo seu corpo. Ele não perde tempo em se limpar e muito menos em se produzir para parecer bem aos olhos dos outros.


13. Um retrossexual não perde tempo com essa coisa de ser “politicamente correto”. Diz o que pensa na cara de quem acha que deve dizer e se o cara não gostar é sempre uma oportunidade de uma boa briga, que é a forma de saber quem está com a razão.


14. Definitivamente, um retrossexual não se importa com a idade. Tenha oito ou oitenta anos, um homem é um homem para todas as ocasiões e funções. Idade é uma preocupação típica de mulher e de metrossexuais.


15. Um retrossexual vê com desprezo e combate ardorosamente todas as tentativas “boiolas” de liberalização de costumes na nossa sociedade. Sabe que isso é um complô para desmoralizar o homem e poluir a mente das nossas crianças com a feminilização dos costumes.


16. Um retrossexual é o primeiro a receber o namorado da filha na porta da sua casa e mostrar a ele com quem ele terá de se haver caso decida ir além das suas calcinhas...


17. Qualquer retrossexual sabe o que sexo é e não precisa de nenhum “especialista” para lhe dizer como é que se agrada uma mulher. Sobretudo se esse especialista for uma mulher.


18. Retrossexual não usa roupa da moda e nem de grife. No seu guarda-roupa só há lugar para roupas tradicionalmente usadas por homens, discretas e sem enfeites. Os únicos adereços permitidos a um retrossexual são a aliança de casamento e o relógio de pulso.


19. Retrossexual não usa nada rotulado como unisex: nem roupa, nem perfume, nem frequenta salão de cabeleiro que se intitula como tal. A marca da loção pós-barba usada pelo seu avô continua sendo muito boa para ele.


20. Retrossexuais não usam produtos de beleza de nenhuma espécie e sob nenhuma circunstância, nem quando trazem o rótulo "para homem". Shampoos, cremes e loções para homem são uma tentativa sutil de “afeminar” o homem.


21. Um retrossexual não apenas come carne vermelha, como mata o boi para fazer o seu próprio bife.


22. Comida vegetariana faz o homem perder a sua masculinidade.


23. Bebida de retrossexual é cerveja, whisky e cachaça. “Dry martinis” e “camparis” são bebidas típicas de metrossexuais afeminados.


24. Um retrossexual tem que ter, no mínimo, uma boa cicatriz para exibir em público.


25. Retrossexuais não assistem programas de TV produzidos ou estrelados por bichas afeminadas. Infelizmente, a maioria deles é assim hoje em dia.


26. Um retrossexual, não importa o quanto a mulher insista, jamais permite que ela pague a conta.


Bem, devo dizer que depois desse "contra-banho", posso ser um monte coisa mas, certamente, estou longe de ser retrossexual. Que coisa mais retrógrada!

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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