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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Consumo consciente

Consumo consciente significa transformar o ato de consumo em uma prática permanente de cidadania. Quando assim exercido, extrapola apenas aquele ímpeto de satisfazer a necessidade individual, egocêntrica, de alimentar mesmo o ego. O consumo consciente leva em conta os reflexos do ato do consumo na sociedade, na economia e até no meio ambiente.


Por isso, se você compra produtos de uma empresa que usa mão de obra escrava lá da Ásia ou do Oriente Médio, você acaba por financiar práticas consideradas execráveis. Para se contrapor a essas práticas, você deve comprar, por exemplo, alimentos orgânicos, não adquirir produtos feitos por criancinhas e muito menos os enlatados e derivados que agridem o meio ambiente.


Existe até mesmo uma lista de princípios do consumo consciente, tal qual mandamentos a serem seguidos quando se trata de comprar. São 12 os princípios:


1. Planeje suas compras e compre menos e melhor.
2. Avalie os impactos do seu consumo no meio ambiente e na sociedade.
3. Consuma somente o necessário, reflita sobre suas reais necessidades e tente viver com menos.
4. Reutilize produtos. Não compre outra vez aquilo que você pode consertar e transformar.
5. Separe o lixe e comece a reciclar. Isso economiza recursos e gera empregos.
6. Use crédito com responsabilidade e não se jogue nas prestações (até 17 vezes na Casas Bahia) ou nos cinco cartões de crédito que você tem.
7. Valorize as práticas de responsabilidade social das empresas.
8. Não compre produtos piratas. Combata o crime organizado.
9. Contribua para a melhoria de produtos e serviços e envie sempre sugestões e críticas às empresas.
10. Divulgue o consumo consciente. Desfralde essa bandeira assim como quem desfralda um varal inteiro de lençóis tamanho queen size.
11. Cobre dos políticos ações que valorizem o consumo consciente.
12. Reflita sobre seus próprios valores, reveja seus princípios e hábitos de consumo.


Me acompanhou até aqui??? Bullshit!E você acha mesmo que acredito nessa besteirada? Para mim, o tal do consumo consciente é invenção de mentes desocupadas. Alguém pode me dizer como consumirei de forma consciente se mal consigo respirar? E se consumo de forma desenfreada, acaso alguém pagará minhas contas? Tudo isso muito se me assemelha à maldita prática do politicamente correto.


Desenvolvido em um país que é dos mais politicamente incorretos, os EUA, o conceito é amplo o bastante para abrigar qualquer coisa que seja, exceto aquilo que os inventores descartam. Oras! Consumo consciente, tststststs!!! Abaixo, uma verdadeira lição do que é consumir. Consumo consciente de que haverá alguém pronto para satisfazer as mais primitivas necessidades. Em Paris, podemos conversar sobre a consciência e os efeitos do consumo no meu e no seu corpo!




As liquidações de Paris começaram hoje, 30. O Forum des Halles, complexo de 170 lojas que fica no centro parisiense resolveu inovar. Até sábado, 3, consumidoras (não entendi porque tal discriminação, mas nada que uma boa peruca e salto 15 não resolvam) terão 12 bofes treinados e uniformizados para acompanhá-las em suas compras. Por 1 hora, cada mulher que lutar para comprar terá direito a um desses bofes para segurar sacolas e esperar do lado de fora (!) do provador.


Os meninos - apropriadamente apelidados de "huge boy" terão uma imensa sacola, a "huge bag", para ser preenchida pelas compras. Os huge boys medem 1,90 e, de novo, acertadamente, foram escolhidos sob medida - under measure>: passaram por um centro de treinamento que durou meses. O serviço funciona por reserva - neste link aqui e aproveite e veja os bastidores do treinamento nos vídeos - e é gratuito.


Mas corra, perua, corra: as agendas dos huge boys estão lotadas. Nos vídeos, os huge boys exercitam bíceps, sobem e descem escadas e a consumidora mais sortuda ainda terá um dia de "pretty Julia Roberts woman": uma limusine na porta de casa para começar a peregrinação a Meca, digo, Paris, ao lado de um huge boy que, além de ficar colado na maldita, ainda lhe dará 1 mil euros para as comprinhas. Isso é consumo consciente. Consciente de que consumir pode ser um ato insubstituível de prazer. E quem defender o contrário é porque não dispõe de cartão de crédito e sonha que um dia chegará a Paris. Então sonha!

sábado, 24 de outubro de 2009

Um cavalo de pau para as modas contemporâneas

Os mesmos cientistas que resgatam os fragmentos que permitem datar e codificar a evolução da humanidade bilhões de anos atrás são os responsáveis pelo sombrio futuro daqui a alguns milhões de anos: a extinção da espécie humana.


Estou na fase final da leitura de um catatau sobre a evolução do planeta. Esse livro faz um retrocesso de alguns bilhões de anos para tentar explicar a origem de todos nós. Para trás ou para a frente, o que se sabe, quase com certeza, é que não existíamos e que deixaremos de existir.





Isso pode soar terrível porque, aparentemente, somos os controladores de todo o planeta. Mas não é bem assim e a natureza se sobrepõe à nossa fraca condição de elemento da cadeia. Somos apenas mais um traço nessa escalada e, assim como os dinossauros viveram e definharam, também nós nos desenvolvemos e chegaremos a um ápice. Depois, a decadência. E, por fim, a extinção completa. Assim como o pássaro dodô, a nossa existência será apenas isso: dadaísta, sem sentido. Dadaísmo vem da palavra francesa 'dadá' que significa cavalo de pau, o brinquedo infantil. Pois dou um cavalo de pau no comportamento contemporâneo que para mim, no mais das vezes, não faz o menor sentido.


No intervalo entre o momento em que adquirimos consciência (e essa data, creio, nunca será precisamente determinada) até o momento atual, ao qual chamamos de contemporâneo, muita coisa mudou. Mas, conforme passam os anos (dizem que as antigas civilizações datam de pouco mais de 5 mil anos atrás) e, no momento mesmo em que eu, humano, presencio o desenrolar da história, o que vejo, no decorrer das décadas, não é nada evolutivo: é castrador.






É como se fossemos, uns e outros, caça e caçador. Bastou um comportamento se desviar do considerado padrão para que alguns de nós sejamos tachados de subversivos, devassos, sórdidos e mais uma série de adjetivos que se pretendem desqualificadores. Isso vale para preconceitos, estilos de vida e até mesmo sobre o que consumimos.





Volto a afirmar, como já disse antes neste blog, que somos, na maior parte, vigiados por um Estado e uma sociedade autoritários que não hesitam em condenar sob pena de, em algum tempo, estarmos todos presos nessa armadilha hipócrita do que é ou não é correto. O certo e o errado variam, historicamente. As leis mudam, como disse o amigo Pinguim, e basta um governante e um grupo de políticos decidir, lá se vão anos de conquista e de uma pretensa evolução cultural.


Aqui em São Paulo e em algumas outras capitais brasileiras já vigoram leis bastante autoritárias que cerceiam, antes de tudo, a liberdade individual, tecla a qual nunca me cansarei de dedilhar: é a lei antifumo, a lei do silêncio, a lei do rodízio municipal que me proíbe de circular por algumas horas um dia na semana e que nem por isso me desconta os impostos (federais, estaduais e municipais) que eu pago sobre o carro e mais uma penca de leis que nascem por uma demanda de alguns hobbies ou porque alguns setores da sociedade acreditam mesmo que as leis são capazes de ditar comportamentos.





Se existem as leis oficiais, outras, por vezes piores, são leis não-escritas, mas que têm força coercitiva muitas vezes dobrada porque são daquele tipo que te intimidam socialmente e te elegem (ou ao grupo) como pária: você se transforma em exemplo a não ser seguido e é apontado como um outsider (né, Gentil Carioca?).





Hoje, contemporaneamente, por vezes sem conta me sinto um outsider. Faço parte do grupo segregado que fuma; bebo e sou recriminado por isso; tenho um comportamento que, para alguns, é visto como nocivo; e, agora, pertenço a uma categoria quase equivalente aos antigos antropófagos: gosto de carne. Não da carne humana. Bem... da carne humana não nessa conotação. Mas em todas as outras, pô! sou bem humano!


Gosto de carne de bicho morto, em vulgo português: carne bovina, caprina, suína, de aves, de caça. Toda e qualquer carne. De preferência, levemente mal passada, o que me remete, simbolicamente, aos selvagens que comiam carne crua (ah! gosto de peixe cru!) porque não dominavam o fogo e desconheciam os temperos.





Pois que agora instituíram a Segunda Sem Carne, pela qual toda segunda-feira as pessoas, espontaneamente, deixam de ingerir carne. Essa data se segue ao Dia Mundial Sem Carne (que é realizado no dia 20 de março). OK! Nada contra. Cada um opta pelo que acha mais saudável, mais prudente ou, no limite, por aquilo que a correnteza leva.


Mas me preocupa o fato de isso virar, primeiro, um debate na roda de amigos e, depois, pequenas e superficiais condenações. É como no passado quando não se comia carne na sexta-feira santa (e isso ocorreu na minha casa por muito tempo). O problema é que quem adota tal atitude quer que o rebanho (não abatido, evidentemente) inteiro se una na mesma condição.


E aí eu retruco: por que não parar de comer de uma vez? Porque, se fazemos parte da cadeia alimentar, deveríamos ter a mesma consciência com toda a gama de alimentos: vegetais, animais e minerais. Comer uma alface pode ser encarado, portanto, como um assassinato verde, não é? Ou as plantas são menos seres vivos do que os animais? Para mim, exceto pelas pedras, plantas e animais são, todos, seres vivos.


E por que cargas d'água comer um coelho ou uma vaca é um crime ambiental e comer arroz não é? Se a agricultura e a pecuária de subsistência têm os mesmos princípios? Acho que tudo não passa de conversa fiada para boi ir dormir (e, mais tarde, ser abatido). Lorotas!


Estamos de passagem por aqui e daqui a pouco não mais existiremos. Com carne de vaca ou sem. Isso é fato. Portanto, me deixem em paz com minhas picanhas. Façam suas saladas verdes e regojizem-se: estão a cometer crimes naturais da mesma forma que eu o faço. O que dizer da água que caminha para o completo esgotamento? Você vai parar de tomar água por isso? Oras, é uma questão de sobrevivência.


Repito: cada um de nós é muito provisório para que fiquemos a cuidar uns dos outros como se fossemos sobreviver aos tempos. Todos acabaremos na mesma condição: enterrados, derretidos ou embalsamados, seremos apenas carcaças. E, depois, nem isso. Seremos poeira do tempo porque a natureza é selvagem e não poupa a nada e a ninguém. Por sorte.


segunda-feira, 29 de junho de 2009

O pão nosso de cada dia, e o circo, o vinho, o banho, a geladeira, o vaso sanitário...

O governo federal anunciou nesta segunda-feira a prorrogação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para, pelo menos, uns oito setores diferentes da indústria, os chamados bens de capital. Com isso, fica garantido um imposto menor, entre os principais, sobre o pãozinho do café do manhã (e, por extensão, sobre a farinha de trigo), veículos, geladeiras, fogões, vasos sanitários, pias, chuveiros etc. etc.

Teremos alimento, transporte e higiene patrocinados. Afagados assim por bens materiais, talvez que não queiramos mais nada, porque ao espírito, esqueceram de lhe dizer, não sobra nem tempo para calcular o quanto nos vendemos baratos agora para, no futuro, estimar o quão caro isso nos custará.

Porque não tenhamos dúvida: não somos um oásis com mananciais eternos que sobreviverão impunemente em meio a avalanche mundial a que assistimos todos os dias.

Da lista de produtos isentos, saquei alguns itens que parecem mais pitorescos que palhaços tristes em picadeiros de miseráveis circos. Parece que estou a viver de listas, tal a quantidade a que tenho me dedicado, ultimamente, a descrever, laboriosamente. Entretanto, não sou fã dessas relações. É que me surgiram, de repente, em diferentes contextos. Vamos ao listão de isenções:


- Motocicletas de 1 mil a 2 mil cilindradas: depois de apear dos cavalos, que eram nossos principais meios de transporte, tomamos gosto pelos veículos de rodas: primeiro, as carroças, depois, em menor escala, bicicletas. Mais à frente, ainda com pouca abrangência, a classe média começou a motorizar-se. De uns 2 ou 3 anos para cá, a indústria automobilística nunca vendeu tanto e nem tantos andaram tão pouco com carros novos nas cidades congestionadas de artérias movidas a fósseis, sem saber que somos, também, precoces fósseis. As motocicletas, que existem em profusão na China e na Índia, e já são hype no Brasil há muito tempo, deverão cerrar fileiras quais os cavalos de antanho, com a diferença que os coices são mais violentos e o bafio é mais impertinente.


- Banheiras, boxes, pias e lavatórios (de plástico, de porcelana e de cerâmica, que é para nenhuma classe ficar de fora): devemos, os brasileiros, tornarmo-nos o povo mais asseado do mundo, depois desse exaustivo esforço em direção à higiene pessoal individual. Nós, que tomávamos banho de canequinha, de rio ou sob a mangueira d'água dependurada ao ar livre, evoluímos para, afinal, os poderosos banhos de imersão. Pois que se desde os romanos os melhores banhos são assim, por que deveríamos prescindir da banheira, do boxe rigorosamente vedado e de pias e vasos sanitários de porcelana? Pois que se nossos avós e bisavós usavam a 'casinha', problema deles, que não tinham os confortos da 'mudernidade' mundana de hoje, não é? Faltou liberar a isenção para o setor de cosméticos, que quero os meus sais, óleos e emulsões para as 3 horas de banheira que pretendo usar para meu prazer hedonista.


- Portas cadeadas, grades e redes de aço, fechaduras, ferrolhos, dobradiças, gonzos, charneiras e outras ferragens do tipo: eis que depois da Idade da Pedra, do Bronze, do Papel, da Tesoura, do Cimento, do Petróleo, chegamos, enfim, à Idade do Ferro. O ferro, como se sabe da tabela periódica, é um elemento químico que ingerimos por meio de alguns alimentos e, se consumido sem excesso, dizem que faz bem. Creio que a equipe econômica associou esse elemento às minas de ferro, bauxita, manganês, caulim e níquel para se contrapor à crescente incorporação de ferro (metal, não do elemento químico) pelos chineses. É tanto ferro que passaremos a próxima geração inteira com gosto de ferrugem na boca. As construções devem, segundo minha intuição, ganhar peso sobressalente e espero, pelo bem dos potenciais proprietários, que os arquitetos e engenheiros levem em conta esse sobrepeso para que as estruturas (as quais, imagino, serão de ferro) sustentem tudo sem que aquilo que é sólido desmanche no ar.


- Chuveiros elétricos e disjuntores: a eletricidade é, literalmente, o motocontínuo da sociedade e não vejo porque esse ramo deveria ficar de fora. Pois que, de apagão em apagão, ficaremos, quem sabe, apagados de uma vez por todas. Enquanto isso não acontece, é bom que os disjuntores sejam consumidos aos milhares - e o são, dada a má qualidade da transmissão de energia elétrica, com sobrecargas que nos parecem piscadelas e são verdadeiras ameaças a médio prazo - e que os chuveiros elétricos estejam relativamente de prontidão caso as banheiras lá de cima provem-se, por fim, inviáveis, tanto pelos tamanhos diminutos de nossas moradas quanto pela total ausência de praticidade e de tempo para usufruir de um banho de leite de cabra como Cleópatra. Que, na confusão entre disjuntores e chuveiros, se chegue a um bom termo para que um - o disjuntor - não derreta, e faça com que o outro - o chuveiro - derreta a um de nós, por etapa, porque tudo nessa vida não passa de um gigantesco jogo de dominó no qual as pedras pequenas são reduzidas a migalhas pelas grandes e as grandes viram pó sob o peso da própria inconstância inerente a quem se dá mais valor do que o tem realmente.


E sem falar no pãozinho, na geladeira, fogão, máquina de lavar roupas, carros e caminhões. Que somos industrializados, dependentes de máquina (os meus eletrodomésticos os quero em aço inoxidável que, olha só, também receberam seu quinhão de isenção).

Não me estranhe, caro(a) leitor(a), e ao imenso desabafo. É que estou a ver a casa a cair, ainda que a liga (cimento), a estrutura (o ferro) e o acabamento (louça sanitária), aparentemente, estejam garantidos por decreto federal. Um sopro e os castelos, reais e imaginários, penderão feito pequenos arbutos nas encostas dos morros de ventos e chuvas uivantes.

Pois que, jornalista e gastrônomo, vejo que a primeira profissão afunda, em concurso de colegas para entender quem vai à lona primeiro, e que a segunda, sim, tem sobrevida porque, ao que me consta, o alimento do corpo sempre leva a melhor sobre o alimento do espírito.

Não se trata de um lamento particular. Apenas, como jornalista, minha incredulidade tende a crescer feito minha intolerância com esse tipo de aceno paternalista que, de fato, substitui os agrados de políticos de ontem a quem, para ganhar votos, bastavam-lhe arcar com o pão do dia da eleição. Com o eleitorado mais profuso, hoje, há que se lidar massivamente com a massa e nem só de pão vive a massa, pois não? É que estava tudo engasgado na garganta e saiu aos borbotões. Só isso. #Prontofalei!

sábado, 21 de março de 2009

A maconha nos tempos da cólera

Faço no título deste post uma analogia com o livro de Gabriel Garcia Marques, "O Amor nos Tempos do Cólera". Enquanto Garcia Marques trata do "cólera" doença, eu, por minha vez, nomeio a crise mundial de "cólera", uma espécie virótica que nos deixa a todos paralisados, sem que ao menos tenhamos consumido qualquer tipo de substância ilícita para que isso aconteça. No meio da cólera/crise, surgem as mais inusitadas alternativas para combater cóleras umas e outras, sejam doenças do corpo ou da alma.


"Com a Califórnia no meio de uma crise histórica, regular e taxar a maconha é simples bom senso", afirmou o parlamentar democrata Tom Ammiano, de San Francisco, EUA. O deputado é o autor do projeto de lei que propõe a legalização do uso recreativo da maconha na Califórnia.


Em entrevista ao UOL Notícias, o deputado disse que tem conversado com os colegas para obter apoio à sua causa. O argumento do deputado norte-americano baseia-se no fato de que a Califórnia, com um déficit orçamentário de US$ 40 bilhões, deixa de cobrar impostos das pessoas que cultivam, vendem e consomem a maconha. No próximo dia 31, a proposta entra em discussão e, se aprovada, vai a plenário, para ser votada. Pelo projeto de lei de Ammiano, cria-se uma taxa de US$ 2 para cada grama de maconha comercializada, uma "beck tax". Pelas contas dos inventivos parlamentares que defendem a ideia, isso representaria uma arrecadação extra de US$ 1,3 bilhão.


Nos EUA, dos 50 estados, 14 permitem o uso da maconha para fins medicinais. Segundo pesquisas recentes, 40% da população californiana não se opõem à discriminalização da cannabis sativa. Dados de ONGs locais estimam que o cultivo clandestino da marijuana na Califórnia é a maior lavoura geradora de receitas do estado: seriam US$ 14 bilhões anuais. Para comparar, a indústria do leite vende US$ 7,3 bilhões ao ano e as uvas geram US$ 2,6 bilhões.


A eventual aprovação dessa taxa não eleva a maconha ao status de droga legal, já que o governo federal dos EUA não aprova o consumo da droga, nem mesmo para fins terapêuticos. O deputado Ammiano é ativista desde os anos 70 e, ao lado de Harvey Milk, liderou o movimento contra a medida que tentava coibir a contratação de professores gays nas escolas da Califórnia. Ammiano participou do filme "Milk" como personagem de si mesmo. Nos tempos da cólera mundial, qualquer tentativa de amenizar a situação é válida. Nem que for para acender um cigarrinho e contemplar o caos com mais serenidade em meio a nuvens etéreas de fumaça.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Que droga!

Coincidência ou não, as drogas estão, mais do que nunca, na pauta do dia. Em zapping pelos sites, olha só quanta droga rola no mundo:

LSD: ontem, quarta-feira, morreu Albert Hofmann, o "pai" do ácido lisérgico (LSD), aos 102 anos, na cidade de Burg im Leimental, na Suíça. O LSD, alucinógeno descoberto por Hofmann, inspirou e afetou a saúde mental de milhões de hippies nas décadas de 1960 e 1970. O químico descobriu a dietilamida do ácido lisérgico (LSD-25) em 1938, quando estudava as aplicações medicinais de um fungo encontrado no trigo e em outros grãos para a companhia farmacêutica Sandoz. O laboratório Sandoz chegou a comercializar o LSD-25 sob o nome de Delysid e encorajou médicos a testarem em si mesmos. Foi um dos remédios mais fortes de que se tem notícia. A droga ganhou fama internacional entre 1950 e 1960, quando o professor Timothy Leary, de Harvard, passou a defender seu uso com a frase "ligue, sintonize e caia fora".

Maconha: as imagens em que John Lennon fuma maconha, escreve músicas e cogita jogar LSD no chá de Richard Nixon não serão mais divulgadas, após o acordo entre a viúva de John Lennon, Yoko Ono, e a World Wide Vídeo, formada por colecionadores de coisas dos Beatles da Nova Inglaterra.

Maconha: A polícia do Rio de Janeiro apreendeu quatro toneladas de maconha na zona norte da cidade, a maior apreensão de maconha realizada nos últimos 12 anos.

Maconha: a Justiça de São Paulo liberou a Marcha da Maconha na cidade, evento que pretende debater a legalização da maconha no Brasil. A caminhada está prevista para ocorrer no Parque Ibirapuera, na Zona Sul, neste domingo, 4. A Marcha da Maconha está prevista para ocorrer em, pelo menos, dez capitais brasileiras.

Heroína: um vídeo que mostra Angelina Jolie durante o uso heroína está em leilão para os principais tablóides norte-americanos. Quem assistiu ao tal vídeo garante que as imagens são chocantes. A atriz já admitiu que experimentou cocaína, ecstasy e LSD.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Telefonia celular 2.0

Nem só de trivialidades vive este blog. Como cubro o setor de telecomunicações profissionalmente, acho que tenho a obrigação de informar, de vez em quando, alguma coisa que não envolva o meu próprio ego. Quer dizer, mais ou menos. Se você, como eu, se sente como uma múmia ante o olhar de desprezo (e ouvidos moucos) dos atendentes, está na hora de reagir.

Hoje, 13, começam a valer as novas regras para a telefonia móvel, que têm o objetivo principal de diminuir as queixas contra as operadoras junto aos Procons de todo o Brasil. O setor de telefonia - fixa e móvel - está no topo das reclamações. Com 122 milhões de assinantes móveis e mais 39 milhões fixos, a telefonia, desde a privatização, em 1998, não saiu mais da lista dos setores mais odiados pelos consumidores (disputa e ganha até mesmo do setor financeiro e dos planos de saúde). No ano passado, foram contabilizadas 3.437 queixas relacionadas à telefonia fixa - com a primeira posição e 21,6% do total. Em segundo lugar, estavam os aparelhos de telefone - destes, aproximadamente 90% são celulares -, com 10,9% das reclamações e 1.758 registros. A categoria telefonia celular ficou na quinta posição, com 735 queixas.

Para tentar amenizar essa situação, o governo, por meio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), criou uma série de novas regras para adequar o atendimento das operadoras de telefonia ao Código de Defesa do Consumidor e reduzir o número de reclamações do setor. O objetivo é facilitar para o assinante o cancelamento da linha do celular, dar maior proteção contra cobranças indevidas e mais prazo para usar créditos em aparelhos pré-pagos. Abaixo, as principais mudanças:

- Cancelamento da linha: uma das principais reclamações é a dificuldade em cancelar uma linha. Pelas novas regras, as empresas terão 24 horas para cancelar o serviço após o pedido do usuário, o que poderá ser feito em qualquer loja autorizada, e não apenas pelo atendimento telefônico. Aumentou também a punição para as operadoras que cobrarem valores a mais dos usuários. Essa é a principal reclamação registrada em 2007 pelo Procon de São Paulo.


- Portabilidade: permite que o cliente troque de plano e operadora sem perder o número do telefone. Essa funcionalidade começa a valer, no entanto, apenas a partir de agosto deste ano (nas maiores cidades, somente em março de 2009). Na telefonia fixa, o consumidor poderá trocar de empresa dentro do seu município (ou localidade com continuidade urbana, quer dizer, o mesmo prefixo como a Grande São Paulo, com 39 municípios com prefixo 11) sem perder o número do telefone. Não será permitido, no entanto, levar o mesmo número para outra cidade (por exemplo, pessoas que estão de mudança para São Paulo, vindas dos cafundó). No caso do celular, é possível manter o número dentro da área de mesmo DDD, que pode incluir mais de uma cidade. Para fazer a mudança, o usuário terá de pagar uma taxa, mas, se a operadora nova quiser, poderá facilitar e não cobrar essa taxa do assinante.


- Atendimento pessoal: chega de esperar horas no call center (eu vou estar passando, eu vou estar informando, eu poderia estar matando etc. etc). As operadoras terão que melhorar o atendimento pessoal ao usuário. Claro que isso demora e deve se tornar realidade, de fato, apenas a partir de 2010.

- Pré-pago: mais de 80% dos usuários usam a telefonia pré-paga. As operadoras serão obrigadas a oferecer créditos pré-pagos com validade de até 180 dias. Hoje, o prazo máximo é de 90 dias. Além disso, as empresas terão de revalidar os créditos antigos toda vez em que o celular for recarregado. Quem ficar sem créditos, poderá continuar com o celular pai de santo (que só recebe) ou realizar ligações a cobrar por um prazo de 30 dias. Depois desse prazo, todos os serviços serão bloqueados, com exceção das ligações gratuitas de emergência (polícia e bombeiro, por exemplo. Graças a Deus! Sem bombeiros, o que seria da vida!!!). Somente depois de mais 30 dias o cliente poderá perder o número do telefone, mas terá de ser comunicado com antecedência pela operadora.

- Pagamento da conta: para os clientes de telefones pós-pagos haverá aumento nos prazos para contagem da inadimplência. O usuário ficará impedido de realizar chamadas 15 dias após o vencimento. Após 45 dias, também deixa de receber chamadas. Depois de 90 dias, a operadora poderá rescindir o contrato. Depois disso, a empresa terá de notificar o consumidor e esperar mais 15 dias antes de encaminhar o nome do devedor ao serviço de proteção ao crédito.

- Cobrança: a operadora somente poderá cobrar chamadas realizadas há mais de 60 dias após negociação com o usuário. O prazo anterior era 90 dias. O cliente do pós-pago também poderá solicitar, a cada seis meses, uma simulação para comparar o seu plano com os outros oferecidos pela operadora. A comparação será feita com base nas ligações feitas nos últimos três meses. Dessa forma, ele poderá saber se escolheu o melhor plano para suas necessidades.

Vai, não torce o nariz. De vez em quando, eu tenho que fazer alguma coisa séria. E depois, a minha porção de samaritano é tão rara que eu tenho que aproveitar quando recebo de frente - e rapidamente - uma Madre Tereza de Oh! Calcultá! OK, OK, já fui!!!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Formigas, elefantes e escorpiões

Particularmente, tenho horror à esta época de final de ano, seja em São Paulo ou em qualquer outro local. Transformamo-nos em bichos e assumimos diferentes espécies conforme o momento. Em grande parte, creio que somos formigas. Só que, ao contrário das originais, nosso imenso formigueiro carece de organização. Nossas antenas captam somente o individual, nunca o coletivo. Ficamos zonzos de tanto perambular ao redor de algo somente para constatar que o objeto em questão não é assim tão apetitoso. Ou seja, como formigas alucinadas, erramos e nos perdemos numa confusão de desejos e vontades que não são nada. Ontem mesmo fui ao Stand Center da Avenida Paulista, centro comercial que reproduz, em pequena escala, a 25 de Março, com direito a chineses, produtos falsificados e milhares de quinquilharias inúteis. Era quase 19 horas e aquilo fervilhava. Formigas que entravam e saiam das lojas, nós todos estávamos ali na crença de que havia uma necessidade premente (e importante) de comprar algo. Na verdade, essa latência consumista nos impele a sair de casa, entrar numa loja, escolher, abrir a carteira e esvaziá-la do peso de uma cédula ou de uma folha de cheque. Se analisarmos, não há muito sentido e aquilo que compramos nem era exatamente o que realmente queríamos (tenho, por experiência, que quase nunca é!). Não posso responder por você, leitor, mas, muitas vezes compro algo quando, de fato, queria outra coisa. Uma das poucas coisas que compro e tenho o maior prazer de desfrutar são os livros. O resto, quase tudo, é para cobrir eventuais necessidades. Sim, são coisas úteis. Mas, o prazer inerente de adquiri-las nunca está tão presente, para mim, quanto abrir um livro novo e começar a ler. Bem, o que constatei na visita à pequena 25 de Março na Paulista é que somos formigas, mas, também podemos ser elefantes (que passam, atropelam tudo e deixam atrás de si mortos e feridos) e escorpiões (que te matam por um nadica de nada se você ousar atravessar o caminho desses seres). Nessa fauna bestial, você sempre tem que passar por um rescaldo e juntar as cinzas que restam daquilo que um dia foi matéria-prima completa de um corpo e, quiçá, de uma alma. Formigas, elefantes e escorpiões digladiam-se na selva por nada. Depois que passa essa época, ficam as faturas e a sensação de mais vazio. Já que o contexto é animal, dá para fazer o que cada um desses bichos faz: se você for formiga (e provavelmente é a do tipo operária, que alimenta a rainha), morrerá de tanto trabalhar; se for elefante, terá que se retirar para o cemitério dos elefantes e morrerá sozinho(a); e, se for escorpião, ao esgotar seu veneno na alma desavisada que olhou para você, morrerá seco(a). Ao fim e ao cabo, a morte é certa. Calma! Falo de uma morte metafórica. Mas, a imagem é a mesma da real: no final, não tem nada. É isso que você quer desse final de ano?

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Qual é o tamanho do seu tênis?



Tamanho não é documento uma ova. E não, o título não está incorreto. É sobre tênis mesmo. A Nike fez um tênis especial para os índios norte-americanos (eles chamam de nativos, mas acho podre essa coisa de politicamente correto). A empresa concluiu, após pesquisa, que os pés dos índios são três números maiores do que a média dos pés norte-americanos!!! Já pensou se é outra pesquisa e a conclusão é que o bilau é três vezes maior também???? Com base na pesquisa (a dos pés, não a do pinto), a Nike desenvolveu o Air Native N7 (foto), que será distribuído apenas para as tribos (mas, todos os outros tênis, de todas as marcas, não são distribuídos para tribos?). A Nike estaria preocupada com o aumento da obesidade entre os índios e investirá o dinheiro arrecadado com o modelo na saúde dos pobrezinhos. Então tá! Qual é a relação? Quanto ao fato de produzir tênis no Afeganistão e na China com mão-de-obra infantil, tudo bem, né! Para o bem e para o mal, não estou nem aí. Quero mais é comprar os modelos Dior e D&G, que também ilustram este post. Nada de Native para mim. Apenas o Superlative!

sábado, 22 de setembro de 2007

Consumo sagrado

O consumo é sagrado, mais cultuado que religiões. Veja o caso do iPhone. Por contrato, a Apple somente pode vender, nos EUA, o iPhone com o chip da AT&T, por dois anos. A empresa de Steve Jobs está em fase de acordos com uma dezena de operadoras européias para levar o aparelho ao continente. Diferentes informações dão conta de que o iPhone estará disponível em novembro nas lojas da Europa. O Brasil sempre foi um país desprezado pela Apple. Assim como somos esquecidos pela Sony (PlayStation), outras empresas de tecnologia não acreditam que haja escala suficiente para lançar seus produtos por aqui. A prova disso é que os maravilhosos produtos Apple (tive um Macintosh em 1996!!!!!) custam muito, muito caro. Não, não é rasgação de seda. É que são simples. Com apenas três fios, o computador está ligado e em operação. Você não precisa entender nada. É só ligar e usar. Jobs conseguiu fazer o mesmo com o iPod. Somos o segundo ou terceiro país onde o tocador é o mais caro do mundo. Quanto ao Iphone, nem sei. Há uma febre por detrás do aparelho. Estão na briga a Claro, a Vivo e a TIM. Mas, enquanto o aparelho não chega, conheço mais de uma dezena de pessoas que comprou o aparelho e paga até R$ 600 para desbloqueá-lo. Agora, não seria mais fácil - e rentável - para a Apple fazer isso por conta própria? Dona Maça, venda o aparelho no site, sem bloqueio. Venderá horrores de aparelhos e ficaremos todos felizes. Venda seus iPods em dez vezes sem juros. Compraremos pencas de tocadores. Venda seus computadores em até dez vezes, como o Positivo e a HP. Assinaremos banda larga feito doidos! Pelo consumo, que é sagrado, quer dizer, pelo direito sagrado de consumir. Porque estamos todos profanados pelo consumo e não há santo que nos livre desse encosto.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Chaves e Chapolin cheiram tóchico! (*)

O mexicano Roberto Gómez Bolaños, intérprete dos personagens Chaves e Chapolin, negou nesta terça-feira ter relação com o narcotráfico, em resposta a declarações feitas pelo filho do ex-líder do cartel de Cali. "Nunca estive ligado ao narcotráfico, em nenhuma de suas formas, nem fui amigo pessoal de nenhum narcotraficante, nem participei de negócios provenientes de tal indústria criminosa, nem direta nem indiretamente", disse Bolaños, em comunicado. Fernando Rodríguez Mondragón, filho do ex-líder do cartel de Cali Gilberto Rodríguez Orejuela, afirmou em entrevista a um jornal colombiano que Bolaños e o cantor mexicano Juan Gabriel participaram e, inclusive, atuaram, em festas dadas por seu pai. Bolaños esclareceu que nunca teve conhecimento de ter atuado para narcotraficantes e sustentou que quando dá um espetáculo não solicita aos presentes suas identificações, tampouco cartas de recomendação ou antecedentes penais. O ator e escritor mexicano afirmou que não pode assegurar que todos os empresários que o contrataram ao longo de sua carreira foram honoráveis, mas sim que não teve vínculos com personagens obscuros. Foi tanta negação e tanta falação que duvido que não é verdade. Para mim, Chaves e Chapolin só podem estar cheirados quando aparecem naquele freak show que é o programa do "Chaves". Com informações da EFE e do UOL. (*) O tóchico com "ch" é uma referência a um amigo que sempre pronuncia a palavra com essa grafia.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

HOT/NOT do Brasil

Foi divulgada nesta sexta-feira, 14, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2006, do IBGE. Há boas (Hot) e más (Not) notícias. Vamos às boas:

Hot: a população chegou a 187,2 milhões, crescimento de apenas 1,42% em relação a 2005. O número de computadores residenciais cresceu para 22,4% (18,6% em 2005), o que significa maior acesso à internet. As linhas telefônicas fixas estão presentes em 74,5% das casas (71,6% em 2005), o que confirma que o brasileiro tem mais possibilidade de se conectar à internet. Os telefones móveis chegam a 27,7% das residências (23,5% em 2005). O número de pessoas com carteira assinada está em 30,1 milhões, ante 28,8 milhões de 2005. A participação da mulher no mercado de trabalho atingiu 31,4% (30,6% em 2005). E, hot hot, nos últimos dez anos, o percentual de crianças de 7 a 14 anos fora da escola caiu de 8,7% para 2,3%, ou seja, 97,7% das crianças nessa faixa etária estão matriculadas. Os velhos dilemas de sempre aparecem para lembrar que o decantado "espetáculo do crescimento" não passa de fogo de palha. Se o consumo de bens aumentou, o "consumo social" está coberto por teia de aranha, "imexível" nas palavras daquele outro:


Not: o prazer vem e vai num flash: também nos últimos 10 anos, o rendimento médio mensal do brasileiro caiu 9,4%, para R$ 883 (R$ 975 em 1996). A média nacional de alfabetização é de 90,4%, mas quase 20% dos nordestinos não saber ler ou escrever. Se a educação é um fator preponderante para a conquista no mercado de trabalho, há uma inversão aqui: a taxa de desocupação entre as pessoas com 11 anos de escolaridade ou mais foi de 8,3%, ante 4,1% com pessoas com menos de um ano de instrução formal. A rede de esgoto, requisito básico de melhoria de qualidade de vida, inexiste em 29,4% dos domicílios brasileiros. E a coleta do lixo é apenas um sonho para mais de 7 milhões de pessoas. O índice de Gini (padrão internacional para medir a desigualdade dos países) caiu de 0,543 em 2005 para 0,540 em 2006. É uma redução minúscula da distribuição de renda, fator apontado como um dos principais entraves à evolução de qualquer país. Se as mulheres estão em alta, bem-feito para nós: o ano passado foi pior para os homens do que há dez anos. Em 2006, 68% dos homens estavam ocupados (sei, sei!). Essa taxa era de 69% em 1996. No caso das mulheres, 46,8% delas estavam ocupadas (ahãn!) em 2006, em comparação com 41,9% em 1996. E, finalmente, um indicativo que deveria estar no Hot, mas coloco aqui como forma de protesto: em 2006, cresceu 1,1% o número de trabalhadores de 40 anos ou mais ocupados no mercado. Eu, que estou nesta faixa (argh!!!), queria era parar e, como Ele, descansar ao final do 7.777º. dia. Nada feito!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Ordinariazinhas


Que me perdoem mãe, irmãs, primas, amigas e todas as demais mulheres, conhecidas ou não. Mas, que é verdade, é verdade. Este esquema que diz tudo sobre as diferenças entre os gêneros veio do Blogando aqui, em passeio aleatório pela blogosfera.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Barbie recall

Mais de 18,5 milhões de Barbies e de Pollies estão no recall que a Mattel anunciou. Dessas, cerca de 850 mil só no Brasil (todas made in China). Você já ouviu falar em recall de carros, de baterias da Sony, de notebooks, de televisores e de uma série de produtos. Mas, de Barbies???? Se até a estrela da Matell precisa de recall, que dizer de nós, que ninguém nem nos call, imagina recall!

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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