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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Marcha da Maconha? Pode! Fumar maconha durante a marcha? Não pode!

O título acima refere-se à interpretação da lei brasileira. Qualquer manifestação popular, seja por qual motivo for, que se faça por meio de marcha, caminhada, passeata ou protesto, é assegurada como liberdade de expressão. Pela constituição, as pessoas têm o direito de manifestar publicamente opiniões - contrárias ou favoráveis. Pela lei, fumar maconha no Brasil é crime passível de prisão. Ponto.

De forma que proibir manifestações como a programada Marcha da Maconha é um atentado contra a liberdade de expressão. Não, isso não se trata de um manifesto particular, motivado por interesse próprio ou algum tipo de merchadising associado a ganhos (em espécie, quer dizer, em maconha). Deixo claro que não sou consumidor de marijuana. E que também não tenho absolutamente nada contra. Sou favorável à liberdade de pensamento e às formas de como expressar esse pensamento.


Em tempos do politicamente correto, creio que há uma grande caça às bruxas que serve, sempre, para propagar ideias fundamentalistas. É só buscar pela história antiga: na idade das trevas, as chamadas 'bruxas' foram queimadas impiedosamente. Depois, aproveitaram para queimar um vizinho que era barulhento, um mendigo que ficava na estrada, a prostituta do lugar etc. Com o declínio dos falsos pudores, o iluminismo emergiu e trouxe claridade de pensamentos e comportamentos.

Mas a história se repete, nem que for como farsa. No século XVII, no vilarejo de Salem, na Nova Inglaterra, EUA, mais de 300 pessoas foram acusadas de práticas infames, qualquer que fosse o significado disso. O resultado é que o tribunal de inquisição instalado na cidade condenou 19 pessoas à forca.


Pode parecer algo dramático comparar a Idade Média e o enforcamento de pessoas a um evento, na minha opinião, tão singelo quanto uma passeata pela maconha. Mas a verdade é que grandes e venenosos eventos aconteceram a partir de pequenas decisões, omissões, proibições e atos que, a princípio, tinham como objetivo, ao menos teoricamente, proteger as pessoas, e não atirá-las em fogueiras.

Reproduzo abaixo partes da carta aberta, disponível no site da Marcha da Maconha, assinada por Sérgio Vidal, que melhor dimensionam as palavras acima:

" ... Mesmo que o uso da maconha e de outras plantas psicoativas tenha sido uma presença constante em quase toda a trajetória humana na terra, somente a partir do final do século XIX, após a Guerra do Ópio, surgiram os encontros internacionais para discutir o tema. Durante os encontros de 1909, 1911, 1912 e 1921, realizados para discutir questões relacionadas à coca e ao ópio, não houve qualquer menção à maconha. Na reunião de 1924, Brasil, Egito, Grécia e alguns outros países cujos governantes tinham interesse em proibir seu uso, iniciaram uma campanha para que também a maconha fosse considerada perigosa e incluída na lista de proscrições.


"Sob pressão, uma comissão especial foi criada para analisar a matéria. Inspirados na criação dessa comissão, na década de 1930, alguns países, a exemplo do Brasil (1932) e EUA (1937), criaram leis federais que baniam seu uso. Desde então, passaram a pressionar para que os tratados internacionais incluíssem a cannabis sativa, o que só foi conseguido na Convenção Única de Entorpecentes, em 1961. De lá para cá, o consumo não diminuiu, mas a repressão foi intensificada, na mesma medida em que aumentou a violência relacionada à produção e comercialização não-autorizada de maconha, bem como de outros crimes e problemas sociais relacionados ...

"A história da maconha e de sua proibição no Brasil e no mundo é cheia de capítulos obscuros. Não é possível precisar ao certo como uma planta que foi cultivada em todo o mundo e considerada econômica e socialmente importantíssima passou a ser perseguida política e legalmente. Especificamente no Brasil, é difícil entender como uma planta cultivada oficialmente pela Coroa Portuguesa e disseminada em todo o País e que teve seu uso difundido e tolerado, passou a ser estigmatizada e criminalizada.


"Segundo os dados do Levantamento Domiciliar sobre o uso de Drogas Psicotrópicas de 2005, estima-se que 5 milhões de pessoas (Brasil) fumaram maconha ao menos uma vez na vida. Isso significa que correram o risco de ser processadas e passar pelos trâmites policiais e jurídicos por terem fumado maconha, uma prática que, até outubro de 2006, era punível com até 2 anos de prisão ...

"Em uma Nação que se pretenda afirmar como Estado Democrático de Direito, qualquer tentativa de desvirtuamento do Artigo 5º. da Constituição Brasileira ( ... todos são iguais perante a lei ...), do Código Civil ou mesmo da Lei 11.343 (Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas), com a intenção de obscurecer os objetivos da Marcha da Maconha ou incutir-lhe qualquer conotação de apologia ao crime ou incentivo ao uso de drogas é inaceitável. Movimentos sociais não podem ser criminalizados apenas por querer reabrir um debate político-legal ou por manifestar seus posicionamentos, como ocorreu em quase todo o País em 2008 e como vemos ocorrer esse ano em João Pessoa e Salvador (marcha proibida por liminar)."

A Marcha da Maconha está prevista para acontecer entre os dias 2 e 9 de maio em 14 cidades brasileiras e em mais 250 cidades em todo o mundo.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Compre um DVD e ganhe maconha!

É como no filme "A Fantástica Fábrica de Chocolate": entre os primeiros 1 mil DVDs, um deles comporta um bilhete dourado - "golden ticket" - que dá ao feliz ganhador um pacote de maconha e uma viagem para Amsterdã, Holanda, para que o consumidor possa fumar em paz o cigarrinho. Em "A Fantástica Fábrica de Chocolate", cinco convites dourados estavam ocultos em barras de chocolate.

A promoção "Compre um DVD e concorra a um saquinho de maconha" é da produtora Revolver Entertainment, da Grã-Bretanha, para vender o filme "The Wackness". O bilhete premiado está entre os mil primeiros DVDs colocados à venda. O filme trata da amizade entre um psiquiatra deprimido e um jovem traficante de maconha.


A produtora não especifica a quantidade de maconha, mas garante que a marijuana é de alta qualidade e que poderá ser consumida legalmente em Amsterdã. Também não explica como o usuário transportará a droga se o ganhador for aqui do Brasil, por exemplo, já que o DVD está à venda pela internet.

Ah! Sim! O DVD custa £ 8,99, livre de taxa de entrega. Equivale a R$ 29,55. Nada mau, não é? Você ganha um DVD, um beck e uma viagem para a Europa. E com acompanhante! Gostou? O endereço para compra do DVD é na loja eletrônica play.com. Have a nice trip!

sábado, 31 de janeiro de 2009

Casa de Maria Joana

Atraído pela notícia de que a polícia da Suíça apreendeu 1,2 tonelada de marijuana (maria joana, na minha tradução livre, ou, ainda, maconha, beck, fumo, weeds etc. etc.) com o auxílio do Google Earth, fiz uma pesquisa sobre as apreensões em território brasileiro apenas nesta semana.



É espantosa a quantidade do material apreendido. Apenas do que foi divulgado pela mídia, no Brasil, entre os dias 24 e hoje - uma semana - foram presos 4.233 quilos de maconha pronta para ser consumida.

Os estados recordistas de apreensões foram, segundo os dados que pude coletar, os seguintes:


 1. Paraná: 1.109 Kg
 2. Mato Grosso do Sul: 967 Kg
 3. Alagoas: 776 Kg
 4. Santa Catarina: 440 Kg
 5. Distrito Federal: 277 Kg
 6. Bahia: 240 Kg
 7. São Paulo: 204 Kg
 8. Pernambuco: 70 Kg
 9. Piauí: 20 Kg
10. Rio Grande do Norte: 20 Kg
11. Rio de Janeiro: 12 Kg 

Do exterior, além da apreensão inédita na Suíça, com a aplicação do software do Google, o meio-irmão do recém-eleito presidente dos EUA, George Obama, foi preso em Nairóbi, capital do Quênia, por porte de maconha. George foi um dos poucos membros da família paterna de Obama que não compareceu à posse de Barack Obama, para a qual não foi convidado.

Esta semana, no Brasil e fora do país, o mundo foi uma verdadeira casa de Maria Joana.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Chora nos meus pés

No final do semestre passado, circulou, entre colegas da faculdade, uma teoria sobre as faculdades do óleo de bôta (a mulher do boto): você usa como perfume e atrai a(s) pessoa(s) instantaneamente para dentro (!!!) de você. Pesquisei de todas as formas e descobri que o produto estava em falta em São Paulo. Parece que é muito vendido no Largo 13. Encomendei logo 5 litros, mas, dada a demanda, não obtive nem 5 ml.

No final do mês passado, a amiga Andarilha, do Perfume de Pequi, esteve em Belém e vasculhou o famoso mercado local, o Ver-o-Peso. Eu não sabia que a Andarilha andaria por aquelas bandas porque, se o soubesse, teria encomendado um carregamento, em complemento ao esvaziamento que a amiga fez da cerveja local (Cerpa). Veja mais detalhes no O Quem, da Patty Diphusa.

Na semana passada, em encontro que nos reuniu, a Andarilha, Patty e eu (além da Simone), a bebedora insaciável de Cerpa nos presentou, a Patty e a mim, com poções locais de Belém. Não foi exatamente o óleo de bôta (conhecido como "Atrativo da Bôta", é feito com o sexo do boto e existe nas versões feminina e masculina).

Ganhamos, respectivamente, eu e Patty, as porções "Chora Nos Meus Pés" e "Pega Não Me Larga". No meu kit, veio um pozinho também que, imagino, é a versão em ervas da poção. Não, não é a outra erva (já testei).


Fiz algumas pesquisas sobre as poções e a minha é do tipo vingativa. É para fazer com que a(s) pessoa(s) que me fez(fizeram) sofrer tenha(m) o dobro de sofrimento. Nada mau! Sou, sim, rancoroso e vingativo, principalmente nesses assuntos mundanos de amor e sexo. Para que o feitiço funcione, devo escrever o(s) nome(s) da(s) pessoa(s) e colocar debaixo da garrafinha. Daí, basta esperar e a vingança me será servida fria num prato de cerâmica marajoara, típico das bandas de Belém. Quero que meio mundo chore nos meus pés!


Segundo outras informações, essas poções são comercializadas por mulheres do Ver-o-Peso chamadas de "mandingueiras". Essas psicólogas do povo estão prontas para ouvir e receitar no ato a poção necessária. Pode ser insônia, indigestão, calvície, reumatismo, gastrite, traição, mau-olhado ou falta de dinheiro. Há poções para todas as precisões. As fórmulas das poções são uma herança indígena.

Os nomes acompanham as demandas: "Hei de Vencer", "Comigo Ninguém Pode", "Vence Batalha", "Amansa Corno", "Chama Tudo", "Atrativo do Amor", "Chega-te a Mim". Para atitudes extremas no que se refere ao inefável amor, as mandingueiras recomendam que se compre não apenas o óleo de bôta, mas, inclusive, parte da genitália do boto. Segundo as mulheres, isso enlouquece os homens. Modo de usar? Esquenta-se a garrafinha em banho-maria e usa-se a poção como se fosse um gel lubrificante. Surpresa? Por quê? Para o homem, a mesma coisa. Basta aquecer e passar no bilau. Por isso a minha ânsia de querer logo uns 5 litros, no que não fui bem-sucedido.


Os(as) leitores(as) assíduos(as) sabem que, em junho deste ano, fiz uma ostensiva campanha junto ao Cupido para que algo extraordinário acontecesse com este ordinário que vos escreve. Dado que nada me foi dado, matei o cabra! Simultaneamente, lancei mão de outros recursos, inclusive de magia negra e sedução. Ao que parece, a Andarilha é cúmplice minha nessa história. A Mara, do Leve & Solto, que me deu a maior força no caso do Cupido, avalizará minha atitude, tenho certeza!


Agora, é esperar pelas consequências da poção "Chora Nos Meus Pés". De qualquer forma, já está decidido que, se nada acontecer, vou eu mesmo, in loco, caçar um boto (rosa, que seja!) na Amazônia e usar todo e qualquer recurso que esteja disponível para que "me peguem e não me larguem". O quê? Apelativo, eu? Olha só quem fala!

sábado, 29 de março de 2008

Amy, House of Wine (and drugs, and jail, and Blake)

Você acha que o amor acabou? Que não há mais carinho entre as pessoas? Que uma mulher e um homem, um homem e outro homem, uma mulher e outra e mesmo seres transgêneros não são mais capazes de se amar? Você está por fora!

Prova incondicional é que a fofíssima, sofrida, drogada, quase uma Christiane F., mas, de outra cepa, a diva Amy Winehouse, que dá uma conotação diferente à definição de "rehab" foi à prisão - "com sua pobre face", segundo a mídia maldita - visitar seu marido, Blake, ontem, sexta-feira, 28.

À moda de Luma de Oliveira, Amy usou uma gargantilha com a inscrição "Blake". O amor é, sim, lindo e acorrentável. O uso da coleira, sorry, da gargantilha tem a mesma força do gesto que a doida fez quando escreveu no próprio estômago, COM VIDRO, a frase "I love Blake", durante uma entrevista.

Eu, que não sou fofoqueiro, ao contrário, e quero permanecer longe da corja midiática que dá vazão a esse tipo de fofoca, apenas publico as fotos da figura, do bem-amado e um vídeo pra lá de engraçado, "Wiihab", por Amy Brickhouse. Divirta-se (sobre a desgraça alheia, course!).


(a cor do post está - ou deveria estar - roxa em homenagem óbvia - ao vinho, claro!)

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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