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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Você tem que me amar!



Me falaram hoje que era o meu dia e eu respondi que todos os dias eram meus.


Me desejaram muita luz e eu disse que eu já a possuía em quantidade suficiente para iluminar o meu mundo.


Me disseram que eu deveria continuar com essa alegria e eu retruquei que a tinha sem medida para me divertir.


Me parabenizaram e eu aquiesci por natureza.


Me cumprimentaram por telepatia, por telefone, por voz e mensagem, por texto, por sílabas, por chamadas entrecortadas e completas, por tentativas, por acaso, por amor, por educação, por e-mail, pelas redes sociais. Me dirigiram as melhores energias. Foram centenas as mensagens e eu as tomei gentilmente para crescer meu ego inflado.


Me abraçaram, beijaram, até mesmo cantaram intercontinentes e eu amei cada som que se dissipou pelas linhas de cobre e ondas de rádio porque a música, dizem, é o que há de mais sublime que temos para oferecer.


Me cercaram de tantos afagos que os demais dias, todos meus, terão que ser preenchidos pelo carinho concentrado em 24 horas e redistribuído à exaustão por todos os demais.


Me enriqueceram e eu senti o coração, o cérebro e o corpo cheio, mas nunca o bastante, que não o é efetivamente.


Me afirmaram, e nunca neguei, que nunca estou satisfeito o bastante com o que me é dado.


Me orientaram, de quatro formas diferentes, a me olhar no espelho e pedir aquilo que eu desejar, tal qual uma rainha má, e ouvir do reflexo que não, não existe mais nada a não ser o que a imagem mostra e tentar não trincar nem de brincadeira.


Porque carinho, amor, amizade, lealdade, lembrança, dos de sangue aos conquistados, dos de toque aos tocados, o sentimento todo é bem-vindo e torna-se uma liga tão forte que não pode ser quebrada.


Eu sou um pedinte, sempre, e sempre reclamarei que o copo está quase vazio quando deveria dizê-lo quase cheio, que a sopa está quase fria quando deveria prová-la quase quente, que o pão está mole quando poderia achar que estava macio. Que bastam os instantes, lampejos, do que faísca alguma.


Digo que não porque sou esfaimado. Não guloso. Não nesse caso. Porque quase que digo que você tem que me amar para eu ser. Sem as provas e mostras, quase que não sou.


Obrigado a todos pelos gestos e mensagens, de todas as cores, desejos e tecidos. Tive um maravilhoso aniversário alimentado o dia todo por todos aqueles que me concederam algum momento do dia. Você tem que me amar sim. Ou feneço rapidinho e murcho. Beijo para todos, sem exceção alguma, pelo carinho enviado das mais diferentes formas, das mais diversas tonalidades, com as variações possíveis de intensidade. Beijo! P.S. Pode fazer tudo de novo e de novo e de novo amanhã, depois, no sábado, domingo, no mês que vem, em setembro, outubro, novembro e dezembro, em 2012, 2013, 2014...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Amor entre felinos

Eu acho que vi um gatinho! Não?


sábado, 31 de julho de 2010

Leonino feliz: modo de fazer

O Leão (ou leo, lion) é o quinto signo astrológico do zodíaco, entre Câncer e Virgem, e está associado à constelação de Leo. É, junto com Áries e Sagitário, do signo de Fogo. É, ainda, um dos quatro signos fixos - com Touro, Escorpião e Aquário. Os leoninos são pessoas que nasceram entre 22 de julho e 22 de agosto.


Se diz do leonino que tem personalidade vibrante e espírito de liderança. Que costuma chamar a atenção das pessoas naturalmente pelo otimismo. Que, embriagado no deleite da admiração das pessoas, pode se tornar presunçoso e orgulhoso. Que deve evitar a tendência à arrogância e vaidade. Que os nativos desse signo são dominadores, espontâneos, criativos e de natureza extrovertida. Que têm graciosidade, dignidade e personalidade francamente expansiva. Que adoram aparecer. Que têm coragem, ambição, determinação, positivismo, independência, auto-confiança e lealdade. Que são detentores de uma generosidade quase ingênua e se decepcionam com pessoas nas quais confiam. Mas que se saem bem ao se afastar dessas pessoas. Que são bonitos, elegantes e detêm um charme admirável que conquista qualquer pessoa ao seu redor. Que são um pouco egocêntricos mas sempre respondem ao amor correspondido. Que têm grandes habilidades artísticas. Que adoram namorar e não dispensam aventuras. Que, quando tristes, não se trancam dentro de casa. Vão dançar e ouvir sons que rompem os tímpanos.




Se o elemento é o Fogo, o regente do leonino é o Sol (claro que sim!). O metal é ouro (absolutamente!). As pedras são diamante (nenhuma dúvida!), rubi e topázio. O perfume, âmbar. As plantas, narciso (precisamente!), girassol (por quê?), tulipa e malmequer (começo sempre do bemmequer para terminar com bemmequer), os animais são o próprio leão e, surpresa!, o pavão. Os países são a Itália (sensuais), a Romênia (sou cigano na essência) e França (sou natural de San Pierre de la Turvè), as cores são o laranja (amo!) e o amarelo (mais ou menos), o órgão é o coração (demais até!), o dia é domingo (maybe) e o verbo, olha só, é "ser" (sou). Se diz que o leonino é naturalmente atraído pelos signos de Aquário e Escorpião e eu digo que o limite são os 12 signos do zodíaco.


E tem mais: perseguimos, os leoninos, sempre, uma imagem ideal de nós mesmos. Desejamos evoluir e nos auto-afirmarmos. Tememos, frequentemente, sob tanta insegurança, parecermos não corresponder à imagem que queremos passar. Somos voluntariosos, empreendedores, generosos e, ao mesmo tempo, autoritários. Falta-nos capacidade de fazer a felicidade alheia segundo nossas próprias leis pessoais.


Somos verdadeiramente organizados (sou), ignoramos a mesquinharia (odeio) e detestamos a mediocridade (certamente). Atribuímos grande importância à estima das pessoas e desejamos, bastante, ter o poder de construir a própria auto-estima (com sucesso, digo).


Temos boa disposição, somos amigos, capazes de gestos magnânimos. Líderes, se não recebemos a atenção, perdemos completamente o interesse (verdade). Aparência brilhante e sorridente (mais do que menos). Delegamos. Gostamos de ser elogiados mas não aceitamos pressões.


Orgulhosos (e rancorosos), não esquecemos as ofensas (concordo). Sociais, somos românticos, dominadores ao ponto de "faça o que eu digo ou então não faça". Determinados, queremos projetar-nos. Extrovertidos (somos?) - se diz que não há leonino introvertido, apenas fingimos sê-lo. Estamos sujeitos a febres, doenças inesperadas e violentas mas raramente crônicas (para chamar a atenção, o quê mais?). Nossas costas (que suportam o peso do mundo) e a hérnia de disco (para suportar o peso do mundo 2) são vulneráveis.


Nossos corpos são energéticos, vigorosos e harmoniosos, de porte médio (médio alto) e altivo (empinado sim!). O olhar é magnético (confio no meu olhar). Temos boa resistência física. Tendemos ao bélico (guerra). Estamos propensos a enfartes (uia!!!) e congestão (medo!). As referências (em nós mesmos) anatômicas são o coração, o dorso e o sistema circulatório. As referências (nos outros) anatômicas são o corpo todo! Hehehehehe!


As ervas que harmonizam conosco são a manjerona, o louro e as folhas de uva. Os incensos que mais nos agradam são o patchouli, almíscar, sândalo e ópium. Nossa psique é movida pela intuição (muito) e a vontade prevalece sobre a base física (quase como uma mente a conduzir). O ego é viril (oh!), com necessidade de auto-afirmação constante. Uma vez mais, tendência ao narcisismo e egocentrismo (como assim?). Temos impulsos primários autoritários (coisas de bebê, diriam os feios, sujos e malvados). Gostamos de proezas e hábitos requintados e aristocráticos (minha linhagem retrocede aos colonizadores de Damasco, na Síria, e conquistou a Cataluña, na Espanha).


Afetivamente, somos protetores, viris e idealistas. A sexualidade é estética (muitoooooo!!!!), com paixões exaltadas (ahãn!!!). Buscamos prestígio também pelo afeto. O amor é nobre, atencioso e dominador (ciumento mesmo!).


Creio que 99,9% do que está escrito acima me define. Para me fazer, um leonino, feliz, a receita é tudo o que está descrito acima.


Mas também, e sobretudo, e principalmente, é olhar para mim, lembrar-se de que eu sou, eu existo e, logo, preciso de você. Porque não sou sozinho. Apenas estou sozinho. Na última quarta-feira, 28 de julho, foi meu aniversário. Desse ente leonino que é muito leonino. O maior presente que eu recebi foi mais de uma centena de telefonemas, mensagens ao celular e no Facebook e Orkut. Somadas, as manifestações foram mais de cem! Foi uma corrente que percorreu algumas cidades e quatro dos cinco continentes. Senti e vibrei com todas as energias que me foram remetidas. Não existe uma receita para me fazer (ou a qualquer outra pessoa) feliz. Mas o modo de fazer passa, necessariamente, pelo carinho. E foi isso que senti no dia 28: um carinho que percorreu cabos submarinos para chegar pela minha conexão de internet, que percorreu cabos os mais distantes para se realizar em voz ao meu telefone, que se traduziu em textos na telinha do celular e na tela do computador. Isso é um modo de me fazer feliz. Obrigado a todos e todas que o fizeram. Fiquei ainda mais leonino e, certamente, um pote de felicidade foi adicionado no meu arco-íris. Amo todos vocês que o fizeram!


P.S. O título deste post é dúbio: tanto quer dizer "modo de fazer" no sentido conhecido, de ensinar a lidar com, quanto significa "vou fazer tal pessoa" no sentido sexual. Apenas quero dizer que os dois modos estão on!


P.S. 2 Na próxima quarta-feira, 4 de agosto, outro leonino celebra o aniversário. Criatura dileta deste criador que vos escreve, o outro leonino é este blog, nascido a 4 de agosto de 2007. Entramos, eu e o blog, em novas idades cronológicas mas mais atormentados do que nunca. Nunca mais, nunca mais, diria o corvo de Poe. Eu digo que o corvo que me corrói o fígado continua a me mordiscar e a grasnar sempre mais, sempre mais...



sábado, 12 de junho de 2010

A felicidade como direito previsto na Constituição

Hoje, 12 de junho, sábado, é Dia dos Namorados no Brasil (humpf!). O humpf é meu sinal de consternação. Ainda há pouco vi postagens no Facebook e inclusive uma foto de Santo Antônio (o santo casamenteiro) de cabeça para baixo. Comentaram que deveriam tirar a criança dele para que ele agisse. Eu não sei. Sei de simpatias que ensinam a mergulhar o santo na água e deixá-lo lá até que apareça no horizonte da pessoa que o fez alguma coisa diferente, tipo, uma outra pessoa. Eu não tenho uma imagem de Santo Antônio em casa mas, se tivesse, amarraria a imagem e a penduraria aqui na sacada do meu apartamento e o deixaria suspenso desde o sexto andar, sob o risco de soltá-lo caso não acudisse por mim.




Exageros à parte, o fato é que a data é simbólica. Mas o fato aterrador é que, justamente pela simbologia, te faz olhar no espelho e se questionar. Por que? Por que estou só mesmo? Sou eu ou os outros? Por que? Já desisti de encontrar respostas para perguntas desse tipo.


No tempo em que se acreditava nos deuses do Olimpo, já os humanos acorriam aos favores de um e de outro para obter bens materiais, vitórias e casamentos. Mudou o Olimpo mas não as querências. Os santos modernos, creio, estão muito ocupados em cuidar de outras transações menos mundanas e, inclusive, livrar uns e outros de um fogo que pode arder mais tarde em eterna chama, ouvi dizer. 


Enquanto isso, fico aqui, a me fiar em mandingas pagãs mesmo. No ano passado, matei Cupido porque tive que creditar a ele a ausência de uma figura que pudesse, com poder egoístico, chamar de minha. Este ano, morto Cupido, clamo a Santo Antônio e atribuo a ele a disponibilidade da minha própria pessoa. Li outro dia que artistas e entidades brasileiros criaram uma iniciativa, o "movimento + Feliz", cuja principal meta é defender a proposta de emenda constitucional (PEC) que inclui na Constituição 
Brasileira o direito do(a) cidadão(ã) à felicidade. Uno-me prontamente a esses sonhadores. O movimento, inclusive, tem colhido assinaturas no Congresso Nacional para que a proposta seja efetivamente debatida. A iniciativa quer, sobretudo, que o bem-estar de cada um de nós seja um dever do Estado.




Claro que ter alguém no Dia dos Namorados não está, exatamente, dentro das atribuições do Estado. Mas obrigar o Estado a prover a felicidade é um caminho que a mim muito me agrada porque, tendo a felicidade assegurada em outras áreas, provavelmente (ou não), eu teria um Dia dos Namorados uma escala mais feliz. Talvez...


A iniciativa brasileira não é inédita. A declaração de independência dos EUA, de 1776, prevê o direito da "busca pela felicidade". Os franceses também têm assegurada a "felicidade geral" desde a Queda da Bastilha, em 1789. Outros países tão diversos como Japão e Butão também usam o termo "felicidade" em leis federais. Há quem critique a proposta e ache tudo uma bobagem. Não, não é bobagem. A felicidade deve ser nomeada, chamada, escrita, impressa, falada, gritada e urrada. É tão pouca, a felicidade, que qualquer acréscimo de felicidade, ainda que seja via decreto, será bem-vindo.




O que isso tem a ver com o fato de Santo Antônio não ter feito a parte dele no meu latifúndio? Oras, nada, obviamente. Mas eu bem que poderia usar a lei, se existisse, para fazer um ruído e processar céus e terras, santos e demônios. Não acredito que resolveria algo mas o meu Dia dos Namorados não passaria, uma vez mais, em brancas nuvens, a propósito de céu e santos.


Que droga!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

No Natal eu venho me buscar

Ainda que eu não seja uma ave de arribação, tenho uma tendência migratória: faço, anualmente, o caminho de regresso para casa. Convenciona-se chamar de casa, ou pelo menos eu mantenho essa convenção, àquela a partir da qual fomos gerados para o mundo. De fato, casa é onde se está. Mais: casa sou eu mesmo, ao modo das tartarugas que carregam o próprio lar nas costas.


Mas empreendo todo ano uma espécie de romaria ou, para situar no período, uma via sacra. E é praticamente um hábito religioso que repito todos os anos, com raríssimas quebras. Assim, aponto meu bico de ave que não é ave para a região Oeste do Estado e vou. Sim, embora ave não seja, meio que voo. Depois, as multas voam atrás de mim.


E, mais uma vez, chega a hora da migração periódica. Todo ano prometo me fazer mais presente lá na casa da minha mãe. É lá que está a maior parte da minha família. Todo ano não cumpro a promessa. Este ano estive lá no começo de janeiro, na beira dos estertores de 2008, e depois em julho. E foi tudo. São quase 400 quilômetros de distância mas não é a distância física uma barreira, e sim a forma como levo a vida. De julho para cá, trabalhei todos os dias, de domingo a domingo, e apenas na semana passada houve um alívio.





Estou bastante cansado e estressado. Andei a reclamar por aqui vez ou outra desse esforço e sempre li de volta palavras que dão alento. Embora eu pareça refratário, afirmo que não sou e, para fazer ainda a analogia com as aves, mais vale uma palavra de incentivo aqui escrita por um(a) leitor(a) do que atitudes que não chegam a se concretizar e pairam feito penas ao vento, sem direção, a flutuar no espaço cada vez mais rarefeito da vida cotidiana.


Nesses cinco meses, entre julho e agora, passei, das 24 horas do dia, ao menos 16 horas colado à tela do computador. Por tudo: por trabalho, pelo blog, pelas redes sociais e, por fim, para me dedicar aos social games, os jogos atrelados às redes sociais que, como a milhões de outras pessoas no mundo, me fizeram um viciado diário.





Tenho uma relação mal resolvida com o mundo virtual: amo e odeio e isso pode ocorrer nas mesmas proporções. Amo porque se me abriu não apenas janelas, mas um portal inteiro, um imenso mar de pessoas, um universo pelo qual transitam seres deste planeta - quiçá de outros, nunca se sabe - e que estão, numa ilusão de ótica, simultaneamente tão perto e tão longe. Amo porque todo o ambiente da internet me fez conhecer pessoas novas. Que eu amaria ainda mais conhecê-las pessoalmente. Pois que me acompanham por aqui de uma forma que nem as pessoas reais, que me estão próximas, por vezes conseguem me acompanhar.


Odeio exatamente pelo mesmo motivo: por não poder trespassar a tela, atravessá-la como se um portal fosse e conhecer e me dar a conhecer às pessoas (OK, me dar é mais exato, admito). Que tudo que tenho desses seres que se encontram nessa massa esfera binária que, em combinações 011011001100110110, nos transformam, a todos, em pessoas de carne e osso, para além de nossos avatares, nicknames, fotografias e metáforas de todas as formas, são, por enquanto, relâmpagos de vidas que riscam essa estratosfera virtual.


Portanto, eu coloco de lado a virtual life, que acho, sim, uma second life tão rica quanto a first life pode ser, e vou para a real life. Vida real. Volto, uma vez mais, filho pródigo, para os meus.


Deixo a FarmVille em que planto e realizo colheitas virtuais para a terra que me viu nascer.


Deixo a famiglia do Mafia Wars e vou para a família a qual eu pertenço.


Deixo o Café World para tomar café de casa, feito na hora.


Deixo o Happy Aquarium para alimentar os peixes reais do açude do sítio em que nasci.





Assim, este blog e blogueiro pedem arrego e entram ambos em recesso. Que o gene recessivo do ano foi completamente coberto pelo gene dominante. E que, embora eu tenha tido excelentes resultados em muitas coisas, noutras predominou um certo desalento que, por fim, me abateu mais do que eu previa. Mas é para isso que voo em sentido contrário. Para me recompor. Para trocar as penas. Para sentir a vida real mais do que a virtual.





Formo fileira com aquelas pessoas que não têm muito apreço ao Natal. Nunca gostei da data, mesmo antes de identificá-la com o significado comercial que tem atualmente. Não sei nem explicar porque. Talvez seja porque não fui formado com um espírito natalino, de um papai noel que trouxesse presentes e me encantasse. Talvez porque nunca houve neve. E talvez porque no fundo eu era um incrédulo desde sempre.


Mas eu gosto do período em si que antecede e precede o Natal. Do fato de podermos, na minha casa, finalmente nos juntarmos a todos. É a única ocasião que acontece isso por mais que nos prometamos uns aos outros o contrário. O tal do espírito natalino ao menos tem o mérito de nos por em torno de uma mesa, uma casa e fazer daqueles instantes um mundo particular.


Gosto também da passagem de ano. Já passei sujo, no sentido estrito de não me banhar horas antes, descalço, sem camisa. Tive o maior prazer porque passei, um ano, a altas gargalhadas. Por tudo e por nada. Livre de qualquer outro pensamento. Acho que somente pelo prazer de estar onde estava com as pessoas que importavam. Antigamente, lembro que eu costumava me preparar cerimoniosamente para a passagem do ano: roupa branca, nova, um banho de purificação, um preparo para o que viria. Isso acabou. E não faz falta. São besteiras. Agora, o que importa são outras cerimônias, mais intangíveis porém mais importantes.


Se tenho algum sonho para 2010? Sonhos os tenho todos os dias. Sonho acordado inclusive. Sonho muito para mim mas não sou do tipo que acorda e acredita que a vida é pesadelo. Embora eu creia que a vida não é sonho, também não é pesadelo, certamente. Prefiro dizer que alimento perspectivas. Porque os sonhos pertencem ao universo dos sonhos e é lá que ficam, no reino do inconsciente. As minhas perspectivas para 2010 são muitas. Mas tem uma, particularmente, que a mim me daria muito prazer efetivá-la: gostaria de ir para Portugal e conhecer uma porção de pessoas que me visitaram o ano inteiro e que dialogaram comigo neste espaço. Não vou nominá-las porque sempre que se procede assim ou se peca por falta ou por excesso. Essas queridas pessoas, ao me lerem, se saberão citadas.


Durante este ano de 2009, alimentei, para o regozijo dos amigos, uma ideia fantasiosa: a de que iria me casar. O detalhe é que existe apenas uma pessoa nessa história: eu. A não ser que eu me casasse com um poste ou um boneco inflável, nunca existiu essa possibilidade. Durante o ano inteiro, esvaziado que foi pelo término da faculdade de gastronomia que fiz entre 2007 e 2008, não conheci praticamente ninguém (na vida real, quero dizer). Dos conhecidos, são todos amigos e, a não ser por um desatino, não me vejo casado com ninguém que conheça atualmente. Portanto, a ideia de casamento foi, essa sim, uma fantasia - não cultivada, devo frisar - que pertence ao tal universo dos sonhos. O ano termina e eu não estou casado. Se estou infeliz? Não. Mas não estou feliz também. Estou a meio caminho entre perspectivas e sonhos. E que ambos se realizem, a despeito de eu acabar de desmerecer os sonhos. Sei lá. Vai que...


Desejo a você, amado(a) leitor(a), muita coisa. Mas não vou repisar os cumprimentos habituais que se fazem nessa época. Não gosto disso. Só quero dizer que desejo mentalmente que cada um de vocês, amigos(as), conhecidos(as) e anônimos(as), realize suas perspectivas e, porventura, eventuais sonhos, na medida em que acreditam nas primeiras ou nos segundos.


Este é, assim, o último post do ano. Porque no Natal eu mesmo venho me buscar e me levarei para a outra dimensão, a real. Nos vemos - modo de dizer, né! - no ano que vem. Abraço, beijo e o que mais você quiser. Que tudo o que quiser lhe será concedido (eu repito isso para mim mesmo até acreditar). Até logo!

sábado, 14 de novembro de 2009

A confeitaria da separação

Creio que fazer lindos e grandiosos bolos para celebrar casamento é uma iniciativa praticamente universal. Quase sempre podemos ver, em filmes, as pessoas de várias partes do mundo celebrarem as bodas com serviços de mesa onde, ao final, o bolo sempre é o destaque.


Agora, por que não celebrar em alto estilo a desunião, a separação ou o divórcio? Se comemorar o casamento pode ser bonito e doce, talvez seja ainda mais necessário fechar determinados ciclos da vida com uma festa e, de preferência, com um toque grandioso que enterre qualquer resquício daqueles que se foram. Abaixo, cinco bolos de separação. É um esmero da confeitaria para ficar óbvio que nada é para sempre, nem mesmo esse símbolo de união e doçura.







sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Alguma coisa acontece no meu coração...

...e em mais 191.828.286 corações (éramos o total de brasileiros às 22:22 horas desta sexta-feira, dia 2, segundo o popclock do IBGE) quando somos tomados pela emoção e nada mais nos contêm: nem os muros de decepções, nem as cercas de proteção que criamos à nossa volta e tampouco as defesas que construímos pouco a pouco. Vejo tudo ruir, ir abaixo feito castelos de areia.


Nesse momento, sinto-me, mais do que nunca, conectado ao mais íntimo significado de brasilidade: uma nação de chorões, cujos corações, por mais sofridos e castigados que sejam, mutuamente nos encontramos, num fugaz instante, e celebramo-nos a nós mesmos.





De ofício e de formação, sou racional. Não costumo mais me emocionar com sentimentos coletivos, bons ou ruins. Limito-se a assistí-los e, no máximo, a observá-los com certo cinismo próprio de quem se acha acima das superfícies porosas de mazelas, desgraças e infinitas dores que afligem o grosso do povo. Esse desdém não é calculado. Ao contrário, me visto dele para não capotar junto. Mas, exatamente por serem porosas as superfícies é que, longe de eu me distanciar, sempre estarei pronto a vazar pelos poros, e bem mais colado à massa popular do que quer supor a minha tola filosofia.


Claro, nuvens de dados, de informações e de argumentos brotam nos meus céus. Mas imediatamente as inundo, a essas nuvens, feito uma chuva torrencial. Chuva salgada, brotada de lágrimas coletivas às quais me junto. E, já sem o menor pudor, viro povo. Me emulo no povo e sou povo, finalmente. Devidamente entranhado no que mais bonito pode haver nesse povo: a emoção.





Que corre à solta. Que nos diferencia e nos coloca em outra categoria, a de bezerros desmamados. Choramos e berramos de tristeza. De felicidade. Pelas tragédias. Pelas perdas e pelos ganhos. Por nós mesmos e pelos outros. É um chororô eterno. Que me irrita, sim!


Ainda ontem afirmei, convicto (oh!, que pretensão!), a uma amiga que me relatava uma humilhação seguida de choro. Eu dizia: você tem que parar de se submeter, de chorar porque a pessoa te reduziu porque, ao chorar, você reafirma e legitima o domínio que essa pessoa tem sobre você. Sou cheio de conselhos, como você pode ver. Claro, eu, o controlado, não vou chorar, derramar lágrimas por besteiras.





Eu, que apontei dardos e petardos: olhai as mazelas nos campos e nas cidades, a ausência de água filtrada, de saneamento (básico, não o tratado), de luz elétrica, de educação, que o analfabetismo cresceu ao invés de se reduzir. Eu que xingo a rudeza do povo, a falta de educação dos que avançam nos semáforos, dos que entopem as escadas do metrô, dos camelôs que tomam as calçadas e nos colocam, pedestres, na mesma faixa dos veículos. Abomino, sempre que posso e também quando não posso, essa incivilidade, gerada talvez graças à confluência das três raças: do índio, do branco e do negro.


E mais: misturada com uma infinidade de outras raças, numa festa promíscua de miscigenação que, por fim, me deu, a mim mesmo, origem: pois que descendo de sírios, turcos e espanhóis e olhe lá se não houver algo mais nesse molho.





Portanto, eu me obriguei a uma racionalidade que não a encontro. Não a vejo refletida na lida do dia. Que, turco/espanhol, deveria eu, portanto, ser mouro. E, como mouro, ser árido, de grossa crosta. Que do lado espanhol, minha bisavó, hirta e hirsuta, vinda lá da Catalunha, não se permitia luxos: era toda embrulhada em preto, com vestes enrugadas a lhe cobrir a pele igualmente enrugada, fechada às dezenas de botões que nunca floriram. Que não havia sorrisos gratuitos. Não havia sorrisos. Ponto.
E da paterna face eram só rezas ferozes e pouca alegria pagã. Do que herdei uma carranca facial e mental.


E da qual não pretendia me desfazer. Eu, cínico! Crítico! Leão feroz a abater presas fáceis! Ora! Foi tudo pelos ares: comemorei, celebrei, chorei. Verti lágrimas e me uni ao Lula chorão. A um Brasil emocionado na TV, cujo jornalismo tornou-se, uma vez mais, um carnaval de emoções de apresentadores. Mandei tudo para o espaço: danem-se as ausências de infraestrutura, as difíceis condições básicas de sobrevivência, o clamor por um futuro que não chega!





Me juntei ao povo. De novo, me fiz povo. Virei num átimo um brasileiro a mais e tive orgulho dessa pátria. De um tudo: do povo, do presidente que chora na TV mundial, de mim mesmo e por todos. Por tudo o que somos e por aquilo que almejamos. Por um fogo sagrado que nos alimenta e nos consome sempre assim, como uma vela a pingar gotas quentes e depois torna-se fornalha para lançar terríveis chamas. Que queimam a garganta, aquecem o coração e feito fundição, fundem o coração e nos fazem arder: neste momento olhamos para os lados e somos iguais.


Somos assim, o Brasil. O brasileiro, se métrica houvesse para medir, é 98% de emoção e 2% de razão. Chora porque vai embora. Chora quando chega. Vibra com coisa pouca: um gol do time amado, a reunião no boteco da esquina, o nascimento de uma nova vida. Somos festivos, barulhentos. Tenho raiva dessa condição por vezes. Mas quando estou eu a festejar e a fazer barulho, que se danem os demais. 


Somos assim, o Brasil. Egoístas de nossas alegrias, tão poucas e ao mesmo tempo tão demasiadas que chega a doer. Nos derretemos nas lágrimas para chorar os mortos. Para batizar com as lágrimas os recém-nascidos. Lembro-me de um amigo, falecido, que proibia veemente lágrimas, choro e cenas no próprio enterro e nos ameaçava com potenciais voltas do além caso agíssimos como carpideiras. Qual o quê! Quando ele se foi, não foram poucos os que soluçaram alto e sem pudor. Somos assim, o Brasil.


(P.S. Faço deste post uma homenagem a todos nós. Não pelo ufanismo puro e simples ao qual eu sempre repudio. Mas, me desculpe, abram alas porque temos que passar. É urgente que passemos. Teremos, nos próximos seis anos, duas oportunidades de passar por essa catarse coletiva que nos libera a todos de qualquer mal: a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Por mais defeitos que eu encontre, me é impossível não sucumbir ao coletivo nacional. Somos assim, o Brasil.)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Saiu para comprar cigarros e nunca mais voltou


Você conhece efetivamente alguém que tenha saído de casa para comprar cigarros na padaria ou no bar da esquina e nunca mais voltou? Alguns tendem a afirmar que isso é uma lenda urbana. Outros conhecem alguém que conhece alguém que... Eu não conhecia ninguém até a semana passada...





Bem, o fato é que, anualmente, no Brasil, desaparecem mais de 200 mil pessoas entre adultos, crianças e adolescentes. E, desses, entre 10% e 15% (20 mil e 30 mil) jamais retornam a suas casas. É muita gente. Os números são da Associação Brasileira de Busca e Defesa das Crianças Desaparecidas (ABCD), mais conhecida como Mães da Sé.





O tema me ocorreu porque o filho de uma conhecida sumiu na última segunda-feira e ficou 'desaparecido' por 24 horas. E o que ele fez foi justamente isso: saiu para comprar cigarros no bar da esquina, sem documentos, de chinelos, bermuda e camiseta e sumiu!


Ficou mais de 24 horas numa zona cega, sem que a mãe soubesse o que lhe havia acontecido. Claro que o desenrolar da história foi algo mais prosaico: bêbado, perambulou sem rumo pelas ruas e foi bater na casa da esposa, com quem tinha brigado. A mãe, que não sabia do paradeiro, sequer imaginou em procurá-lo justamente de onde tinha saído tão raivoso. A despeito dos problemas que causou, afinal, ninguém sumiu ou se machucou seriamente. Mas alguns sinais ficaram e as mágoas, já se sabe, acumulam-se em camadas de difícil remoção.





Mas essa história, real, é uma exceção. Na cidade de São Paulo, estima-se que 30 pessoas ou mais desapareçam diariamente, por iniciativa própria ou não. São pessoas que nunca mais serão vistas pelos parentes. Que sumirão num rastro indefinível e que mais parecem suicídios em vida. Daquele tipo de suicida que não deixa bilhetes, que não justifica a saída repentina dos palcos. Simplesmente vai. Sem possibilidade de volta.


A história que relatei tem elementos que, racionalmente, justificam (na minha opinião) o desaparecimento: total ausência de afeto, um lar desfeito, pouco dinheiro e muito gasto, falta de perspectiva, alcoolismo, ambiente de drogas. É um perfeito retrato de milhares de outros brasileiros que vivem em situação similar. Também eu, se estivesse nessa posição, pensaria, em algum momento, em sumir.





Sabe aquelas piadas de cúmulos? Pois dizem que o cúmulo do absurdo é morar sozinho e fugir de casa. O que a piada não diz é que não se pode fugir de si mesmo, viva-se só ou com cinco ou oito pessoas. Portanto, não sei dizer o que leva as pessoas a ir para a esquina sob o pretexto de comprar cigarros (pode ser pão, caixa de fósforos, pó de café, qualquer coisa, mas eu fico com o cigarro mesmo porque estou por aqui com a campanha do antitabagismo!) e sumir, afinar junto com a linha do horizonte até que não reste nem a silhueta.


O problema dessas desaparições que mais parecem abduções é tão grave (por envolver, em muitos casos, crianças, adolescentes e pessoas com deficiências mentais) que existe uma lei - 11.259/06 - para regulamentar isso: todas as delegacias brasileiras são obrigadas, ao registrar a ocorrência de desaparecimento de uma criança ou adolescente, a iniciar, de imediato, as buscas e acionar, simultaneamente, aeroportos, portos e terminais rodoviários. Claro que isso é teoria. Na prática, a não ser que os parentes se empenhem, nada disso acontece.





Para fins práticos, no entanto, qualquer pessoa que se veja envolvida com o desaparecimento de familiares, conhecidos ou amigos, deve contatar o serviço de Disque-Denúncia ou o 190 (Polícia Militar). Existem, inclusive, alguns sites especialmente dedicados a agregar informações sobre pessoas desaparecidas. É o caso da própria entidade Mães da Sé (ou ABCD), do Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas (CNPD), da ONG Desapareceu, do site Pessoas Desaparecidas e do serviço da Prefeitura de São Paulo.


No entanto, se os casos de desaparecimento de crianças, adolescentes e pessoas com problemas mentais é um caso de polícia, volto ao princípio do post: o que dizer de adultos que o fazem voluntariamente, de caso pensado? De pessoas que resolvem 'esquecer' a vida atual e começar do zero? Que tornam-se, de repente, clandestinas? Rostos desconhecidos que, repentinamente, aparecem em outro ponto do País sem que lhes saibamos a origem, o nome, o estado civil? Essas pessoas, para mim, perderam a identidade de si mesmas e, mais do que fugir dos problemas, fogem de si mesmas. E forjam, sem o conseguir jamais, uma outra vida, suspensa entre a vida anterior e a nova vida que nunca se concretizará. Ficam, para sempre, em esquinas do mundo, a fumar cigarros sem filtro, acrescentados do amargor da vida pregressa. Sem amor. Sem compaixão. Sem saída.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Do começo ao fim

O que é o amor? Alguém é capaz de me dar uma definição ilimitada sobre o que é o amor? De simplesmente exterminar as convenções e dizer: "isso é amor". E pronto! No seriado 'True Blood", uma demoníaca criatura que vibra, literalmente, e faz com que sentimentos os mais primitivos - sexuais, violentos - aflorem nas pessoas, defendeu, em episódio recente, que o estado de natureza, do caos, é, na verdade, a libertação. Segundo a personagem, é nesse estado de êxtase que se encontra a felicidade plena, e não no amor controlado.



O incesto, que é a relação sexual ou marital entre parentes próximos, é considerado, praticamente, um tabu universal por ser interditado a quase todas as culturas. Somente não é totalmente proibido porque algumas sociedades o aceitam, segundo antropólogos.

Mas, de forma geral, é considerado, conforme a cultura, pecado, crime e ilegal. São consideradas incestuosas as relações entre pais e filhos, entre irmãos e meio-irmãos, entre tios e sobrinhos e entre primos. Há pequenas variações, mais ou menos flexíveis, conforme o país. Mas, no geral, o incesto é proibido. Moral e legalmente.

O homossexualismo, que é a relação sexual entre dois homens ou entre duas mulheres, é considerado, igualmente, em vários países, outro tabu. Não chega a ter a universalidade do incesto. Mas é condenado sob as mesmas condições: ou é pecado ou é crime. Onde é permitido, legalmente, pode ser, no entanto, condenado moralmente.



E o que acontece quando se juntam as duas interdições? É amor, pecado, crime ou é tudo isso? Ou nada disso? Em 30 de outubro, estreará o filme "Do Começo ao Fim", que conta a história dos meio-irmãos Francisco e Thomás e dos pais, Julieta, Alexandre e Pedro. Pedro é pai de Francisco e Alexandre é pai de Thomás. A intenção do filme é falar de um amor incondicional, ainda que tabu, e fazer desse amor um libelo contra a violência do mundo atual.



Será que o filme terá essa capacidade? No desenrolar da trama, os irmãos são muito próximos desde pequenos. Quando a mãe de ambos morre, Francisco tem 27 anos e Thomás, 21 anos. É quando se tornam amantes. Com alto teor polêmico, será o amor do filme capaz de transpor as telas e inundar os corações das pessoas? Antes mesmo de ser lançado, o fato é que o filme tem sido objeto de críticas. Afinal, o que é amor?

Abaixo, trailer do filme:

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Abraço-te!

Vi no Abraço-te (um lindo blog) e não resisti. Já a tinha ouvido antes nesse mesmo blog e fiquei com a música na cabeça. Não a conhecia, à música e tampouco à cantora. Sempre há tempo, porém.






"You", by Schiller Ft. Colbie Caillat

Turn down the silence
Inside my head
Bring back the colours
Were you insane?
Further from where I've started
Further to go
Keeping my heart under control
Why do I still feel you? Feel you?
And all you've got
I still feel you, feel you
All I need is you
All I need is to feel you, feel you
Why did you change your mind and run away?
Thoughts of you by my side
Are starting to fade
I know that you should be mine
So I won't let go
Everyday I'm trying to get close
Why do I still feel you? Feel you?
And all you got
I still feel you, feel you?
All I need is you
All I need is to feel you, feel you
Stop running all the time
Don't fight the feeling inside
Cause when you try it hard
Don't matter where you go it's deep in your soul


quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Eu tenho um amor em Nova York!

Eu tenho um amor em Nova York. Eu tenho um amor em Edinburgh. Eu tenho um amor em Montreal. Não te contei? Pois tenho, sim! Tenho três amores. Se fossem dois, daria nome de filme. Entre dois amores. Pois quis o destino que fossem três. Entre três amores divide-se o meu mapa continental.


Eu nunca te falei? É verdade! Tenho três amores. Uma, em NY. O outro, em Edinburgh. A outra, em Montreal. Se sou infiel? Sou nada que eu bem que pegava os três. Não se assombre! Eles sabem que sim. E vejo até risinho feliz de uma, do outro e da outra, se porventura lerem esta declaração. Safados! Eu ao menos confesso minhas perversões!

Tenho três amores que fazem escala no Canadá, nos EUA e na Escócia. No Canadá, só por escolta da polícia montada porque, com o frio que faz lá, preciso de proteção extra. Em NY, que não conheço a Big Apple mas com a qual tenho intimidade como se já minha fosse, vejo a outra, maybe she and her little bag. Maybe! Que não sei se costumes daqui se reproduzem lá. O outro, sob as kilts escocesas, tenho visto quase que diariamente a celebrar um amor de verdade. Bonito de ver. Mas não vi nada por debaixo das kilts. Só tarjetas repressoras!


Pois que tenho amores que, numa escala, recolho aos três num só dia. Pipocarei de aeroporto em aeroporto para quicar feito uma bola de um penâlti arrasador e, de uma só feita, sobrevoarei dois continentes e pousarei em cada um dos amores expatriados.

Quem pode dizer que tem três amores assim, de pronto, sem temer que um do outro saiba? Pois que de amores legítimos o mundo anda falto e eu aqui, farto de três. Não um, não dois, e sim três.


Por que? Porque eu posso. Porque eu sei que sim. Porque não contabilizei os locais. Porque amor não se conta. Se proclama e se declama. E resolvi declarar publicamente a essas três pessoas que, longe do torrão natal mas bem perto do meu firmamento que, de forma alguma, o sentimento se esvai, a despeito da distância nos afastar feito sol e lua.

Me veio assim a declaração, em psicografia tirada da rua, do nada. Só deu vontade. E saiu de pronto, de um jorro só. Que essas coisas, às vezes, não cabem e precisam vazar, inundar. Amo vocês três! Beijo, me liga! (um de cada vez, sem pressa).

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dia dos Namorados

É, eu sou um eterno romântico... Vou fazer o quê?




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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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