A maior emissora de TV do Brasil, a Rede Globo, acaba de derrubar um mito e um tabu: exibiu, numa reportagem na última quarta-feira, 22, no Jornal Nacional, em cadeia também nacional, o primeiro beijo gay e, ainda, o primeiro beijo lésbico. Para a Globo, é um avanço e significa, finalmente, que a emissora admite, sem rodeios, que os gays estamos todos aí, na sociedade, exatamente como parte dessa mesma sociedade.
O beijo passou desapercebido para mim e, acredito, para a maior parte das pessoas. A importância do fato, como lembrou o portal de comunicação Comunique-se, está na abordagem da emissora sobre o assunto. O site questionou a Globo sobre a existência de alguma regra para telejornais e outra para as novelas da emissora, as quais sempre tiveram as cenas gays - e de beijos gays - reprimidas.
Casal do Estado de Goiás, abordado pela reportagem, que teve o casamento
cancelado por um juiz preconceituoso e, depois, pode formalizar a união
Em fevereiro deste ano, o diretor da Globo, Luis Erlanger, segundo o portal, afirmou que as cenas não eram exibidas nas novelas apenas para respeitar a classificação etária, e não por proibição explícita. Em resposta ao Comunique-se, a Central Globo de Comunicação respondeu: "Não cabe comparação entre realidade e ficção. É papel do nosso jornalismo noticiar os fatos com qualidade e isenção. E não existem temas proibidos na nossa teledramaturgia. Ao mesmo tempo que a crítica ao preconceito é uma constante, nossa preocupação é preservar a liberdade de expressão artística mas sem levantar bandeiras de comportamento no campo da sexualidade, que é baseada na individualidade. Aqui nosso desafio está em respeitar uma audiência não-segmentada, múltipla em suas expectativas e preferências".
Repito que é um avanço porque a Rede Globo é a emissora que detém o maior share de audiência do Brasil e transmitir as cenas (conforme a foto acima, reproduzida do portal Comunique-se, e a matéria completa, no vídeo abaixo) em cadeia nacional, em programa jornalístico respeitado, é um passo grande para este País que, basicamente, se educa, ainda, pela TV, sobretudo pela própria Globo.
Em tempo: a assimilação dos gays pela Globo, e do beijo gay, se deve, na minha opinião, mais à concorrência do que a uma súbita mudança de comportamento dos executivos globais: uma outra emissora concorrente, o SBT, exibiu, pela primeira vez na história da TV aberta brasileira, o primeiro beijo gay (lésbico) da ficção, na novela Amor e Revolução", no dia 12 de maio deste ano, conforme o vídeo abaixo:
De qualquer forma, parabéns pela iniciativa de ambas as emissoras. Na ficção, pelas novelas, e, o mais importante, na vida real, pelos programas jornalísticos.
Nos EUA, na última quarta-feira, 23, o presidente Barack Obama, na voz do secretário de Justiça Eric Holder, finalmente começou a cumprir uma das promessas de campanha. Obama, como se sabe, não tem feito um governo exatamente revolucionário tal qual a sua própria eleição e tem sido, ao contrário, bastante criticado por posições ou nulas ou tardias.
Mas, na quarta, ao que parece, Obama começou a rever suas iniciativas. Ou melhor, algum assessor resolveu que o presidente dos EUA está em débito com o povo norte-americano: Obama ordenou ao Departamento de Justiça que não mais defenda a lei federal que define o casamento como uma instituição apenas entre um homem e uma mulher. Dessa forma, o casamento homossexual deve ser examinado sobre critérios mais amplos e não há nenhum fundamento racional para discriminar os casais do mesmo sexo. Ou seja, Obama resolveu defender o casamento gay.
A mudança de orientação indica que Obama passa a trabalhar, oficialmente, pela legalização das uniões homossexuais nos Estados Unidos. Até agora, apenas seis estados - Connecticut, Iowa, Massachusetts, New Hampshire, Vermont e Washington - autorizam o casamento gay.
No Brasil, na quinta-feira, dia 24, o ex-Big Brother Brasil (vencedor da quinta edição do programa da Rede Globo, com o prêmio de R$ 1 milhão) e agora deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) fez seu primeiro discurso na Câmara dos Deputados. Ao falar, disse que, como primeiro deputado federal assumidamente homossexual eleito no Brasil, trabalhará principalmente pela garantia dos direitos das lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT). O deputado deve apresentar uma proposta de emenda constitucional (PEC) que reconheça o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
"É preciso mostrar que aquela família de comercial de margarina não existe ou existe ao lado de muitas outras famílias diferentes. A ausência de leis não significa que a realidade (da união de pessoas do mesmo sexo) não exista", discursou. Jean deixou claro que o casamento civil é diferente do reconhecimento da união estável entre gays, que está em julgamento pelo Supremo Tribunal Federal. O casamento garante os direitos sucessórios, algo que a simples união estável não faz.
Jean é parte de uma bancada gay e de simpatizantes do Congresso Federal que tem ainda a senadora Marta Suplicy (PT-SP), Manuela D'Ávila (PC do B-RS) e Fátima Bezerra (PT-RN), que devem trabalhar juntos pela criação de uma Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT.
E o trabalho do deputado já começou: pela primeira vez, este ano a Secretaria da Receita Federal (que gerencia o Imposto de Renda) incluiu parceiros homossexuais como dependentes para fins de dedução fiscal. Claro que uma contra-ofensiva, formada por parlamentares evangélicos, tenta derrubar a iniciativa da Receita Federal. Como providência, o deputado disse que vai discutir esta semana com outras lideranças da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT, ainda em reestruturação, uma maneira de barrar o movimento articulado pelo deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF), que considera o benefício ilegal.
Isso é apenas o início de uma longa batalha pelos próximos quatro anos, que é o tempo do mandato de Jean Wyllys. Pelo histórico do Congresso Nacional e pela própria atuação da ex-deputada Marta Suplicy, agora senadora, todas as tentativas semelhantes foram mal-sucedidas. Sempre a bancada evangélica derruba qualquer esforço de evolução num debate que, na minha opinião, deveria passar ao largo de qualquer teor religioso. Embora sejamos um Estado laico, por definição, bancas evangélicas (e, claro que sim, católicas) entendem que a minha vida, a sua (se você é gay) ou a de qualquer outro ser está nas mãos delas. Xô!!! Sai satanás, que não preciso de homens obtusos, que recolhem dinheiro de fieis desinformados, para conduzir a minha vida sob essa ou aquela lei.
A única lei que vale é a lei do livre-arbítrio e eu decido o que quero fazer, com quem e quando. Espero que o deputado consiga levar adiante alguma novidade nesse debate. Circulou pela internet a informação de que a página de Jean Wyllys no Facebook havia sido bloqueada a semana passada. Isso teria ocorrido, segundo o deputado, menos de 24 horas depois de ele ter começado a percorrer a Câmara para pedir assinaturas para a criação da Frente Parlamentar LGBT. Uma série de usuários combinou de denunciar a página do político juntos para causar o bloqueio prévio até que a direção do Facebook analise se as denúncias procedem. Eu acessei hoje mesmo a página de Jean no Facebook e a encontrei em operação normal. É uma guerra que, de santa, não tem nada. Apenas o apelo ao imaginário popular que ainda acredita que alguns deputados agem mesmo pela fé. Eu digo é que agem pela má-fé.
Hoje, terça-feira, 11, começa o programa Big Brother Brasil 11 (BBB11), da Rede Globo. O formato criado pela holandesa Endemol foi adaptado para o Brasil e aqui deu cria e continua a render audiência e dinheiro para a Rede Globo, detentora da licença do programa.
Como é de praxe entre os participantes, homens e mulheres, à saída da casa seguem-se os inevitáveis convites para posar nus para a Playboy e Sexy (mulheres) e G Magazine (homens... e gays). Mas, desta vez, a fórmula inverteu-se e o recifense Rodrigo Carvalho já posou para a G antes mesmo do BBB11 começar. Se você é uma das pessoas que gosta do programa (eu gosto, admito), pode ver o corpinho do go-go boy (a despeito do papai, Paulo Victor, ex-goleiro do Fluminense na década de 80, defender o filhote e afirmar que o cara não é gay, sabemos todos que go-go boys dançam para e com gays) Rodrigo (não confundir com o outro Rodrigo da casa, o Rodrigão, que, talvez, no futuro, também estampe as páginas da G). A seguir, fotos explícitas do brother e os vídeos dos making of (foram duas aparições na revista, em 2007 e 2008).
Na última revista que trabalhei, costumávamos brincar que, quando não nos ocorria um título de forma alguma para a matéria, poderíamos sempre usar a manchete "Até quando?". Por não se referir a nada e abranger tudo, o título caberia em qualquer matéria. Pode fazer o exercício. Serve para tudo e nada ao mesmo tempo.
Brincadeiras à parte, para este post o título é completamente adequado e é uma interrogação que faço da forma mais ampla. Mas dirijo a pergunta, sobretudo, às autoridades. A sociedade não ouso questionar porque, ao que parece, qualquer questão que envolva violência e que não seja diretamente ligada a si ou aos seus, não importa, banalizou-se a ponto de vermos os atos acontecerem na nossa frente e desviarmo-nos prontos para deixar para trás os outros que, hipoteticamente, são estranhos.
Até quando teremos a sensação de insegurança? De impunidade? De medo? Aconteceu de novo, na mesma avenida Paulista que já louvei algumas vezes neste blog. Que palmilhei com meus próprios pés como nenhuma outra rua nesta cidade. Que, se diz, é a avenida mais rica da América Latina. Que é uma das principais marcas desta cidade. Aconteceu de novo, este final de semana, quase no mesmo ponto, de novo na estação Brigadeiro do metrô: um casal de gays foi atacado por uma outra gangue de cinco.
Atacaram praticamente da mesma forma. O conteúdo também é o mesmo: homofobia. Até agora, enquanto escrevo, imagino que a poucas quadras daqui de casa, cada gay que passar pelo local terá vivo na mente que pode ser atacado ali, naquele exato lugar que fica, assim, estigmatizado pela gratuidade do preconceito.
Ao que parece, os cinco rapazes da nova gangue houveram por bem substituir a outra desmantelada gangue. E, até aqui, foram bem-sucedidos. Não tiveram receio nem um pouco de uma câmera a lhes filmar o ato: cometeram a violência certos da ausência total de punição.
Dá para acreditar que, depois do primeiro episódio, dissipados os vapores daqueles golpes, um bando de moleques covardes teve a audácia de atacar gratuitamente? Até quando, eu me pergunto, até quando teremos episódios deste tipo, sucessivamente, sem que a polícia interfira? Sem que a avenida mais rica seja capaz de se manter como um local seguro?
E observe que, se policiamento não existe, há câmeras em toda a extensão da avenida, há segurança privada, há pedestres que jamais a deixam deserta. E ninguém foi capaz de fazer nada, uma vez mais. Um dos rapazes correu para pedir ajuda para a polícia e quando voltou o outro estava inconsciente no chão, de novo. Até quando? São Paulo, é a tua avenida que se vestiu de natal, que tem uma praça de natal, que celebrou a própria abertura de natal ontem mesmo, domingo. Domingo que, 15 horas antes, para os dois não foi o natal, e sim a morte. A pequena morte da violência cotidiana que se apresenta sob as mais variadas formas e cujo único fato que a liga a todos os demais fatos semelhantes é a dor dos que, vitimados, sentem-se desprotegidos, pequenos diante de tão grande omissão.
No dia 14 de novembro, um domingo, por volta de 6:30 horas da manhã, a cerca de quatro quadras de onde moro, na estação Brigadeiro do Metrô, avenida Paulista, cinco jovens - um maior, de 19 anos, e os demais menores, entre 16 e 17 anos -, agrediram covardemente pelo menos cinco outros jovens (quatro na região da Paulista e um em Moema). O grupo dos cinco agressores, como você pode ver pelo vídeo abaixo, ataca, com uma lâmpada fluorescente, de forma totalmente gratuita, um dos passantes. Depois, na parte que não aparece no vídeo, os demais chutam e espancam um deles.
A polícia agiu rapidamente e conseguiu identificar os agressores, que ficaram retidos. Mas, por conta de juízes talvez, eles mesmos, eivados de preconceito, os cinco foram soltos. Depois, o vídeo acima e testemunhas confirmaram a gratuidade do ataque e a Justiça determinou que os quatro menores fossem recolhidos à Fundação Casa, que abriga menores infratores no Estado de São Paulo. O quinto agressor deve ser detido porque a polícia pediu sua prisão preventiva.
Por ora, os quatro menores estão detidos. O maior, único que permanece em liberdade, aguarda julgamento do pedido de prisão preventiva. Ontem, domingo, li a entrevista que um dos pais de um dos menores deu a um jornal. E me saltou aos olhos uma das frases: "Meu filho é da paz". Dois outros pais disseram o mesmo de seus filhos, em outras palavras.
Em resumo, são todos da paz, pacíficos, verdadeiras unidades pacificadoras civis, que andam como vândalos pelas ruas e atacam todos os que lhe parecerem "viados", "bichas", "frutinhas" e que ousarem lhes olhar na rua. Foi o que alegaram, aliás: que haviam sido paquerados pelos agredidos.
Fiquei tão indignado ao ler a entrevista desse pai (que tem 43 anos) e é identificado como ator e diretor que me recusei a escrever sobre o tema no meu Rugido. Me calei. A indignação foi tamanha que não coube na expressão das palavras. Achei por bem destilar o ódio noite adentro e deixar de instilar, com isso, mais ódio ao caso.
Não importa o motivo alegado pelos agressores. O que importa é o que um caso desses representa: a mais completa intolerância contra quem age diferente. Fala-se muito no termo "tolerância". Tolerar significa aceitar com indulgência. Percebe a sutileza do "com indulgência"? Indulgência é indulto, perdão e vem do arcabouço teológico católico. Portanto, é um códex cristão, baseado na moral da igreja romana. Sou contrário ao termo tolerância. Sou contrário ao seu verdadeiro significado. Prefiro aceitação. Por favor, não me tolere. Não sou ovelha de rebanho cristão para ser tolerado ou não e muito menos me submeto aos cânones da igreja para ser por ela avaliado e perdoado ou não.
É como se, numa transliteração, me falassem: "perdoai-os (aos agressores), eles não sabem o que fazem". De forma alguma. Sabem e foram cultivados dentro do seio familiar com esse ódio, esse rancor. De algum lugar veio essa completa aversão ao diferente. Se não foi exatamente dos pais, foi da escola, dos amigos, dos pais dos amigos e, por consequência, com a aprovação latente dos pais.
O termo correto é aceitação. Me aceitem ou não. Não me tolerem. E não me agridam com palavras que soam deslocadas nesse contexto. Como uma pessoa que acaba de quebrar lâmpadas na cabeça alheia pode ser da paz? Como um chute em um corpo caído pode vir de um ser da paz? Que incongruência! Me aceitem ou não. Se não querem me aceitar, danem-se. Tampouco preciso da aceitação alheia. Mas, se eu passar a não aceitar você, você e você, isso não me dá o direito de agredi-los. Não! Olho para você na rua, um(a) estranho(a) e te agrido porque, eventualmente, vi no seu olhar um brilho de cobiça? Que ridículo!
Esse mesmo pai que chama da "paz" a criatura que legou ao mundo afirma que o filho "homenzarrão" (por certo, o pai não sabe o sentido nato dessa palavra), não para de chorar e tem sofrido. Oras! Duas das vítimas ficaram bastante machucadas. Com o rosto e o corpo cheios de hematomas. Desconheço iniciativa de quaisquer um desses pais "da paz" de procurar as vítimas e lhes pedir desculpas. E de reconhecer que quem tem sofrido, no corpo, literalmente, são as vítimas. Não os agressores.
O episódio, por enquanto, criou alguns manifestos e fez com que o Senado Federal, pressionado por entidades ligadas à Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transexuais (ABGLT), liberasse verba de R$ 300 milhões para ações de combate à homofobia.
Em um momento que o Rio de Janeiro combate a violência de forma avassaladora, o episódio da avenida mais famosa da América Latina tem que ser avaliado pelo que significa: é dessas demonstrações de ódio dos "filhos da paz" que se fomentam a grande violência que, de uma forma ou de outra, compõe todo o quadro violento deste País. A tal "tolerância" não existe, estou certo disso. Existe condescendência, numa tentativa velada de esconder o preconceito que, ao primeiro movimento, se expõe da forma mais crua possível.
Os "filhos da paz" são uma alegoria. Gays não têm paz. E por mais que me afirmem o contrário, insisto em que não evoluímos. Se jovens de 16 a 18 anos se acham no direito de bater em gays gratuitamente, isso significa que a geração Y, tão moderna e plugada, não passa de um bando de brutamontes que mantêm ranços medievais tal qual seus pais, avós, bisavós e demais antecedentes? Espero que não. Filho da paz sou eu que nunca levantei a mão para ninguém na minha vida. Me respeitem!
P.S. Pela lei brasileira, menores não podem ser identificados pela mídia. Mas, na internet, circulam todos os dados dos agressores. Vou chamá-los aqui de A, B, C e D. A mora na Vila Mariana. B mora na Bela Vista (aqui atrás de casa) e o pai dele foi preso no ano passado pela Interpol. C também mora na Vila Mariana, pratica musculação, muay thai e jiu tisu. D mora no Itaim Bibi. O maior, de 19 anos, é Jonathan Lauton Rodrigues, da Vila Mariana, e é instrutor de jiu jitsu. Os bairros são de classe média (alta, eu diria) da cidade de São Paulo e, portanto, não se pode nem argumentar que veem de periferias abandonadas, como é comum alegar nesses casos.
Começa amanhã, 15, no Rio de Janeiro, a segunda edição da Mostra Internacional de Animação da Diversidade Sexual (Íris), com 60 filmes na programação. As produções, micros e curtas metragens, são de 24 países e foram divididas em oito programas, dos quais cinco são competitivos.
Como o nome diz, a Mostra Íris trata do universo da diversidade sexual. Há o programa "Boys, Boys, Boys", que abrange os curtas de temática masculina, e o "Mulheres Super Poderosas", com temas femininos. E o programa "Coisas de Diva", cujo conteúdo, segundo a organização, é "transanimado".
As melhores exibições da primeira edição da Mostra, do ano passado, também serão exibidas. Entre os destaques, estão o filme belga "Je Te Pardonne", cujo vídeo (em francês) posto aí abaixo e o nacional "Não Pise na Grama", com a história real de J.C., que se viciou em sexo no Aterro do Flamengo por 11 anos.
A Mostra abre no Rio nesta quarta-feira, 15, e vai até domingo, 19 de setembro, no Centro Cultural Justiça Federal, na avenida Rio Branco, 241. Em São Paulo, a Íris se abrirá a partir do dia 24 e vai até o dia 30, no Reserva Cultural, na avenida Paulista, 900. Para maiores informações, acesse o site da mostra.
Com algum atraso, já que a eleição aconteceu na segunda-feira, dia 6 (semana curta, corrida), divulgo o vencedor da edição 2010 do Mister Brasil Diversidade. É Vitor Abdalla, representante de São Paulo. Vitor é natural de Bauru (região oeste do Estado, perto lá da minha própria cidade), tem 22 anos e trabalha como recepcionista em uma academia em São Paulo.
Conheço algumas (muitas) mulheres que têm razoáveis dúvidas sobre a sexualidade de seus amigos, namorados, noivos e maridos. Algumas insistem que são homens metrossexuais, moderninhos, que têm bom gosto e que apenas flertam com os amigos porque o mundo, afinal, é civilizado e não tem nada a ver manter um comportamento de macho rude e grosseiro apenas porque o melhor amigo da amiga, namorada, noiva ou esposa é gay.
Acabei de encontrar esse questionário ao estilo da revista Nova que pode ajudá-la, minha cara, a identificar traços que podem ou não desmontar a tese que insiste em rondar por cima de sua cabeça e, finalmente, fazer sucumbir aquele mundo cor de rosa que, às vezes, é choque sim.
O artigo que encaminha o temido questionário relata que, atualmente, mais de 2 milhões de casais nos EUA lutam secretamente contra a homossexualidade (de homens) nos seus casamentos. Observe que apenas reproduzo o artigo, sem juízo de valor (ainda que, em alguns casos, eu interfira com explicações que me pareceram necessárias).
"Será que você é um deles (desses casais)? Você tem problemas de intimidade? Você desconfia das atividades do seu marido tarde da noite? Ou você está alheia a um problema que pode colocar sua saúde e a subsistência de sua família em risco? Não diga que você é simplesmente paranóica sem antes ter um olhar mais atento!
A homossexualidade pode aparecer a qualquer momento durante um relacionamento de longo prazo. Seu cônjuge pode ter feito experiências com o "estilo de vida gay" antes mesmo de você o ter conhecido. Talvez ele apenas te use como disfarce inconsciente quando busca parceiras do mundo heterossexual.
Para esses tipos, a vergonha de ser "tirado do armário" é tão grande que eles vão a extremos para esconder suas atividades lascivas e chegam, inclusive, até mesmo a enganar uma mulher para se casar e parecerem heteros perante a sociedade.
Às vezes, é a família que, nervosa, tem pressa em realizar o casamento do jovem com medo de ter o segredo exposto. Para outros, a homossexualidade pode aparecer mais tarde na vida, quando os homens anseiam em escapar da monotonia da carreira e da vida doméstica. A experimentação com parceiros do mesmo sexo também está ligada ao abuso de drogas ou álcool. Crystal meth (ice ou metanfetamina) e outros narcóticos, comprovadamente, reduzem as inibições e podem fazer com que as pessoas corram riscos incríveis para alimentar seus vícios.
Para a esposa que não tem certeza sobre as tendências do marido, a coisa mais importante é, primeiro, confirmar suas suspeitas. Com base na experiência espiritual e profissionais médicos, reunimos uma lista de 15 características comumente aceitas de homens que lutam com a homossexualidade dentro de um casamento:
1) O uso secreto de celulares e computadores durante a madrugada
O vício da pornografia está estreitamente associado à homossexualidade e uma natureza secreta implica que ele tenta esconder algo de você. Seja por não querer navegar na web na sua frente ou atender telefonemas em sua presença. A troca de mensagens (torpedos ou SMS) é outro truque favorito usado por adúlteros. Por uma questão de confiança, um casal deve partilhar tudo, inclusive registros do telefone, contas de e-mail, chats amigos e histórias da internet.
2) Olha para outros homens de uma forma maliciosa
Quando vocês estão em público, ele passa muito tempo a olhar para outros homens? Será que ele gosta de piscar para as pessoas? Ele fica visivelmente chateado quando alguém não retorna um elogio sobre sua aparência física?
3) Finge atenção na igreja e grupos de oração
Você já notou a falta de interesse dele em questões espirituais? Será que parece sempre como se usasse a igreja como uma desculpa para passar o tempo em torno dos homens jovens? Será que ele é o mentor voluntário em todos os grupos do sexo masculino?
4) Preocupação demasiada sobre a aparência e sobre a casa
Os homens têm, naturalmente, uma certa quantidade de sal sobre eles. E isso é formado pelo suor e pelo cheiro. Homossexuais muitas vezes abominam esse tipo de coisa (são cheirosos e limpinhos, quase sempre) e também são extremamente exigentes sobre a limpeza da casa (olha! tem um risco na parede!). Será que o seu marido faz as sobrancelhas, depila os pelos pubianos ou usa hidratantes caros? Ele é exigente quanto a shampoos de marca? Será que ele gasta mais tempo para se preparar para sair do que você?
5) Faz ginástica mas não tem nenhum interesse em esportes, em particular, nos coletivos (como o futebol)
Os gays usam a academia como um lugar de convívio e para fazer ligações secretas nos banheiros (banherón). Eles gostam de trabalhar seus corpos sem a (maçante) concorrência que a prática de esportes coletivos impõe. Depois disso, eles usam os chuveiros e saunas para manter a atividade sexual fora dos olhos curiosos das mulheres. Se o homem retornar da academia exausto demais para falar ou fazer sexo, isso é um sinal preocupante.
6) As roupas dele estão muito apertadas e muito "trendy", ou seja, ele está muito fashion
Os homossexuais não precisam de palavras para comunicar a sua disponibilidade para o sexo. Silenciosamente, transmitem isso ao mostrar seus corpos magros e duros (quem disse? odeio essas restrições!) nas etiquetas de roupas de marcas conhecidas. Se o seu marido possui jeans skinny e olha para as nádegas no espelho ou se usa um número excessivo de camisetas do tipo baby look, é provável que valha a pena prestar mais atenção às suas atividades privadas.
7) Comportamento sexual estranho
Fetichismo é um sinal de que, para o homem, está mais difícil encontrar uma emoção além da normalidade das relações heterossexuais, vulgarmente conhecida como papai-mamãe. A mulher não pode apelar aos desejos profundos que estão próximos à superfície (o quê é isso??? deve ser necessidade de fazer compras sem limites) quando o casamento se arrasta. Se houver um interesse súbito em sodomia, sadomasoquismo, lubrificantes, role-play, brinquedos sexuais ou outros métodos de relações não-tradicional, essa é uma clara indicação de profundas alterações emocionais.
8) Nos filmes pornográficos, está mais interessado nos homens do que nas mulheres
A pornografia é um elemento perigoso em qualquer casamento, mas há muitos cristãos que assistem esses filmes para acrescentar algo às suas vidas sexuais. Se você tiver ido por este caminho e descobrir que seu homem se regala à vista dos homens nesse tipo de vídeos, você deve se preocupar. Se ele escolhe os filmes por causa de determinados atores do sexo masculino, esse é um sinal evidente de que ele sofre uma crise de ego e do desejo.
9) Viaja com frequência para as grandes cidades ou para a Ásia
Alguns maridos gastam uma grande quantidade de dinheiro para viajar para longe de casa e esconder as suas ações deploráveis com o mesmo sexo. As grandes cidades oferecem indulgências de todo tipo (são verdadeiras Sodomas e Gomorras, que horror!). De bares e clubes gays a prostitutas e balneários do sexo, um homem que busca isso pode encontrá-los facilmente se estiver inclinado a fazê-lo. Existe realmente uma boa desculpa para o marido visitar a Tailândia ou San Francisco sem sua esposa (ou ir para Floripa no Carnaval e pegar uma rave em Ibiza)?
10) Tem muitos jovens amigos do sexo masculino
Alguém que faz um esforço extra para cercar-se de homens mais jovens deve suscitar preocupações em toda a comunidade. Se este for o caso do seu marido, pergunte-se se ele prefere essas companhias às das mulheres. Será que eles se tocam ou se abraçam em abraços longos (ui!)? Não trocam carinhos ou presentes pessoais como lenços ou colônias (alguém pode me dizer se algum homem já deu lenço para outro homem, por favor?)?
11) É audacioso, sarcástico e irônico para seus amigos (em resumo, viadinho)
Um homem que está secretamente envolvido em atividade homossexual pode apresentar qualidades femininas quando se reúne em um grupo. Em certo sentido, ele tende a "deixar seu cabelo para baixo" (ou bater o cabelão, para ser mais claro) e isso será visto na conversa excessiva e e na gesticulação das mãos (uma hiena em plena crise de riso, maybe).
12) O amor pela cultura pop
É bastante comum para os homens jovens curtirem os finais de filmes e séries de ficção da cultura popular, mas quando seu marido se torna demasiado obcecado, com mostras românticas e femininas (como chorar no final), isso é motivo para alarme. Seriados como Gossip Girl, Glee e The Golden Girls são ícones bem representativos do movimento gay que os legítimos homens heterossexuais tendem a evitar (eles assistem de passagem quando mudam de canal e é só).
13) Ele é bastante liberal sobre mostrar o peito nu em público
Será que ele anda sem camisa no quintal ou em churrascos quando outros homens estão por ali (todos sem camisa também???)? Ele usa uma sunga na praia (ninguém mais usa isso na praia, outsider)? Parece que ele está propositalmente em pé, bem alto, no meio de uma multidão com o objetivo de mostrar o peito e os músculos do braço e atiça as pessoas à sua volta com perguntas sobre o quão forte ele está? Isso pode ser o desejo de afirmação física perante outros homens e uma busca desesperada à procura de dicas sobre eventuais desejos compartilhados por aqueles que o rodeiam (em resumo: o mundo é gay, não straight).
14) De repente, passa a beber pesado
Às vezes, pessoas que lidam com um problema emocional insuportável como a homossexualidade tornam-se alcóolatras para esconder sua angústia (nossa! eu bebo tanto, mas tanto, que devo ser um transtornado pronto a ser internado). Será que o seu homem desaparece em bebedeiras por longas horas sem atender o celular? Há um odor estranho quando ele retorna, alguma estranha mistura de cigarros e gel (KY gel, course)? Será que ele chora com frequência (homens não choram, ainda que os brutos também amem)?
15) Você (e a culpa será sua!) saía com homens no passado que acabaram por se assumir (ou 'viraram') gays?
Esta é uma questão importante a se fazer quando o seu casamento começa a ter problemas. As estatísticas têm mostrado que as mulheres que tiveram romances com gays no passado são as mais suscetíveis a repetir esse erro em relacionamentos futuros. Se você respondeu sim, deve se perguntar se, sinceramente, procura um homem ou apenas um amigo que a ajude na hora das compras (de roupas, fofa, de roupas e de sapatos). Afinal, é mais importante para você compartilhar uma fofoca com o maridão ou aumentar o número de filhos que vocês já têm? Em última análise, é uma questão de rever suas prioridades!"
Pessoas queridas que me leem, sempre ou não, não se assustem: isso tudo veio de um determinado site cujo lema é "Conservative Values for an Unsaved World", isto é, "valores cristãos para um mundo perdido". Somente por isso, você, por favor, faça como eu e ria-se disso. Agora, se você realmente pensa em anotar esse monte de baboseiras e prosseguir na sua investigação, isso é por sua conta e risco. Tô fora! Ah! Você quer o endereço do site em caso de precisar empreender uma buscar pela salvação? Tome -->> Christwire.
A revista gay A Capa promove nesta segunda-feira, 6, a final nacional do concurso Mister Brasil Diversidade 2010, em São Paulo. O concurso tem como objetivo dar visibilidade à comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT) brasileira através do evento que reunirá 17 gays masculinos (veja as fotos abaixo), um representante de cada estado brasileiro, ou com vagas biônica em São Paulo, cidade de maior expressão e aceitação gay.
Segundo a organização, o Mister Brasil Diversidade virá somar no calendário de atividades da cidade de São Paulo e terá a proposta de desmitificar estereótipos e contribuir para a visibilidade positiva dos LGBTs. Para atingir essa visibilidade positiva, os selecionados não serão escolhidos apenas por aspectos físicos, mas também por desenvoltura, conhecimentos culturais e políticos relacionados à temática LGBT.
Com a final, hoje, o concurso fecha os três dias de realização. Para participar, os candidatos tinham que obedecer os seguintes critérios: ser homens gays assumidos, com idades entre 18 a 40 anos e não podiam ter histórico junto a indústria de entretenimento adulto, ou seja, ter feito filmes ou fotos pornográficos.
Para a seleção final, os candidatos passaram por uma série de entrevistas e ensaios fotográficos durante os dias da etapa nacional e o vencedor receberá um prêmio no valor de R$ 5 mil e um editorial para a revista A Capa. O segundo classificado ganhará um fim de semana em Buenos Aires e o terceiro lugar terá direito a um cruzeiro nacional, ambos com acompanhante.
No site da organização, a mensagem afirma que é preciso contribuir para a construção positiva da imagem de homossexuais na mídia e o Mister Brasil Diversidade vem cumprir este papel. De forma lúdica, levará o debate acerca da orientação sexual e provocara o debate nos lares brasileiros. Diz o site, ainda, que é preciso imprimir uma imagem de gays sem estereótipos, bastante diferente do que a televisão brasileira aborda em seus programas de humor e teledramaturgia. Mostrar que há gays em todas as profissões e segmentos de mercado, e não apenas nas profissionais feminilizantes.
A final acontece nesta segunda-feira, no Teatro Santo Agostinho (localizado atrás da estação de metrô Vergueiro), a partir das 21 horas. O ingresso custa R$ 20 e pode ser adquirido pela internet ou pelo telefone (11) 4003-2330.
"No Censo Demográfico 2010 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai contar também casais homossexuais.
Neste sentido, a ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – estará recomendando a todas as 237 afiliadas que incentive através das Paradas LGBT, das redes sociais da Internet, e em todos os eventos, a divulgação da seguinte frase "IBGE ... SE VOCÊ FOR LGBT, DIGA QUE É !"
Pela primeira vez em todo o Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai contabilizar casais homossexuais no Censo Demográfico 2010. A proposta do instituto é trazer informações atualizadas de acordo com as mudanças da sociedade brasileira nos últimos anos.
“No passado nós só perguntávamos se eram cônjuges. Hoje nós abrimos para cônjuge do mesmo sexo e cônjuge de sexo diferente”, explica o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes.
Só vão ser contabilizados os casais homossexuais que declararem, no questionário de perguntas, que moram no mesmo domicílio em união estável. O IBGE já utilizou questionários com questões sobre a união estável homossexual em alguns municípios, mas esta será a primeira vez que a pesquisa envolve todas as cidades brasileiras.
Mas para o coordenador técnico do censo do IBGE, Marco Antônio Alexandre, a mudança não foi feita com o objetivo de revelar o percentual homossexual da população brasileira, até porque nem todos vivem em união estável.
O Instituto vai visitar 58 milhões de domicílios em 5.565 municípios. “Quando os(as) recenseadores(as) baterem em sua porta e você for “casado(a)” com uma pessoa do mesmo sexo, diga que é. É importante que nós ativistas e governo tenhamos dados concretos para construirmos políticas públicas”, disse Toni Reis, presidente da ABGLT.
A Contagem da População pelo IBGE em 2007, realizada em cidades pequenas, identificou, pela primeira vez, 17.560 pessoas que declararam ter companheiros do mesmo sexo. Desse total, 9.586 homens se declararam cônjuges de companheiros do mesmo sexo, o mesmo ocorrendo em relação a 7.974 mulheres."
Mais um escândalo sexual assombra o Vaticano. A revista italiana Panorama desta última sexta-feira traz como matéria de capa a reportagem "As noites selvagens dos padres gays". Com uma câmera escondida e uma investigação cuidadosa, durante 20 dias o jornalista Carmelo Abbate, da Panorama, acompanhado de um "cúmplice gay", se infiltrou nas noites quentes frequentadas pelos sacerdotes de Roma: os padres levam uma vida dupla - durante o dia, são sacerdotes, usam as vestes clericais e realizam missas; à noite, são caçadores nos clubes gays romanos. A revista descobriu uma série de casos de padres com vida dupla e conta, na reportagem, a história de três sacerdotes: Paul, Charles e Lucas. Os nomes são fictícios para proteger a verdadeira identidade dos padres.
Paulo, um padre francês de 35 anos, conheceu o repórter da revista Panorama na sexta-feira, dia 2 de julho, durante uma festa gay do bairro romano de Testaccio. A festa incluía dois outros acompanhantes pagos (escort boys) que dançaram nus com o padre e outros convidados e praticaram sexo. Também estava na festa o padre Charles, que tem entre 45 e 50 anos. A noite terminou na casa do padre Paul e o "cúmplice gay" do repórter manteve relações sexuais com o sacerdote, filmadas pela revista com uma câmera escondida (veja o vídeo abaixo).
Na noite seguinte, Paul e Charles procuraram o repórter e o amigo gay do repórter novamente. Segundo a revista, Charles deu uns "perdidos" (sumir sem explicações na balada). A noite teve o mesmo fim, com sexo entre alguns deles. A revista testemunhou que, no dia seguinte, Paul celebrou a missa em sua casa.
Charles disse ao repórter que 98% dos padres são gays e inclusive indicou casais de padres gays que são praticamente casados. Segundo o sacerdote, há uma ala intransigente da igreja que prefere ignorar o fato, enquanto outra ala reconhece e aceita os padres homossexuais. Depois do almoço com o repórter, o amigo do repórter foi à casa de Charles e, uma vez mais, mantiveram relações sexuais, gravadas por uma câmera oculta.
O Vaticano fez o que sempre faz: manteve a fleuma com que costuma responder a escândalos sexuais (como os dos prelados pedófilos) e acusou a Panorama de provocar polêmica e desacreditar a Igreja Católica.
Mas a revista tem tudo documentado e o editor ofereceu as provas para o caso de alguém ainda duvidar. Um dos pontos de encontro dos padres gays em Roma é a danceteria Gay Village. O Vigariado de Roma apenas divulgou uma nota curta: "A finalidade do artigo é evidente: criar escândalo, difamar todos os sacerdotes com base na declaração de um dos entrevistados, segundo a qual 98% dos sacerdotes que ele conhece são homossexuais, e desacreditar a Igreja".
Para tentar fugir de mais esse escândalo, tão comum no seio da Igreja, o Vaticano teve o displante de defender os 1,3 mil sacerdotes de Roma e acusar apenas os padres estrangeiros da tal "vida dupla". O Vigariado escreveu: "Em Roma, vivem muitas centenas de padres provenientes de todo o mundo para estudar, mas que não são do clero romano nem estão empenhados na pastoral".
Caros clérigos do Vigariado: a fundação da pedra da Igreja em Roma, ao que consta historicamente, sempre esteve balizada pelos mais escabrosos escândalos sexuais, sendo que o homossexualismo é apenas mais um tijolo nessa construção secular. Basta voltar um pouco e recordar os papas gays, casados, incestuosos, bandidos e mais uma série de adjetivos com os quais se pode classificar aqueles que são, sobretudo, homens como os mais comuns dos homens e, portanto, tão suscetíveis aos deslizes da carne quanto o resto da humanidade.
É hora de o Vaticano parar com esse comportamento e tratar a realidade como se deve. Com honestidade. Porque se a mulher de César, a propósito de Roma, além de ser honesta tem que parecer honesta, a Igreja Católica, além de ser autêntica, têm que parecer autêntica para merecer qualquer tipo de crença, seja de fé ou do cotidiano mesmo. Dentro dos limites do meu conhecimento clerical, devo dizer que conheço um bom número de padres gays que não hesitariam em "pegar" o coroinha ou cair nas "noites selvagens".
A Argentina debate, a partir desta quarta-feira, 14, a lei que pode aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo e tornar o país o primeiro entre os vizinhos latinos-americanos a admitir a união gay. O senado argentino obteve quórum - participam da sessão, em progresso, 37 dos 72 senadores. A grande questão é se o projeto será convertido em lei ou não, já que os blocos de pró e contra estão equilibrados.
No lado dos contra, lidera a Igreja Católica, como não poderia deixar de ser. Mobilizados pela Igreja, que tem grande influência na Argentina, uma série de manifestantes se concentrou em frente ao Congresso argentino para encerrar a ampla campanha contra a iniciativa do casamento gay, definido pelo movimento como "um projeto do demônio".
A favor da união gay, o Instituto Contra a Discriminação (Inadi) organizou o dia do "Barulho pela Igualdade" e convocou a população a tocar instrumentos de percussão pela aprovação da lei.
O que está em debate pelo Senado da Argentina é um projeto de lei de união civil que não reconhece direitos como o de adoção por gays. Pela proposta, o código civil argentino será alterado e a fórmula "marido e mulher" será substituída pelo termo "contraentes". O projeto prevê a equiparação aos heterossexuais em direitos como adoção, herança e benefícios sociais.
Desde o ano passado, nove casais gays obtiveram permissões judiciais para se casar por registro civil na Argentina, embora alguns casamentos tenham sido anulados por outros juízes. Nesse caso, os casais recorreram e estão em processo de apelação junto à Suprema Corte da Argentina.
Torço para que a Argentina confirme e dê aval à união entre pessoas do mesmo sexo. Não tem porque se manter retrógrado enquanto a sociedade caminha inexoravelmente em outras direções. E lamento que aqui, no Brasil, estejamos a léguas desse mesmo debate. Tal qual na Argentina, aqui a Igreja Católica é capaz de tudo para deter esse tipo de progresso. Nesse momento, estou com os hermanos que são favoráveis à aprovação da lei do casamento gay. Deseo buenos aires para los congresistas argentinos e buenas suertes para todos los gays, sean latinos, argentinos o brasileños.
Vi no Facebook de um amigo de lá e não resisti a reproduzi-lo por aqui. O vídeo faz parte dos comerciais banidos da TV pela mensagem considerada preconceituosa, agressiva, violenta etc. etc. Depende da autorregulamentação publicitária de cada país. No caso, achei apenas engraçado e desmistifica aquela visão original do paraíso que muitos ainda têm.
Falei sobre ele ontem, no post abaixo, e volto ao meigo: o cantor Ricky Martin usou o Twitter (@ricky_martin) para se manifestar sobre a data de hoje - 17 de maio, Dia Internacional Contra a Homofobia. Não há o que celebrar, e sim lamentar. Ricky Martin, que se assumiu gay recentemente, tuitou: "O problema não é a homossexualidade, o problema é o preconceito".
E sempre é, não! Ainda hoje, também, uma colega disse que, na comparação com a Idade Média, nós, humanos, evoluímos. Não acho. Aliás, discordo plenamente. Ela se referiu a fatos obscuros da obscurantista Idade Média, do tempo em que se queimavam bruxas nas fogueiras e que tudo e todos eram vistos com desconfianças e alguns homens comportavam-se como bichos do mato.
Qual é a diferença para os dias atuais? Apenas a forma. O conteúdo permanece o mesmo. Queimam-se muitas bruxas e bruxos nas fogueiras do verbo, da palavra que tem mais força ainda neste universo em que atravessamos continentes sem sair de casa. Alguém acaso duvida que somos tão ou mais violentos do que éramos na Idade Média? Se evolução houve, acredito que ocorreu somente no nível da massificação do preconceito e da violência em geral atrelada ao pré-conceito com aquilo que não se conhece.
Bastou sermos diferentes para, você e eu, nos estranharmos. Seja na cor da pele, da língua, da cultura ou da crença religiosa. Se seremos evoluídos a ponto de exterminar as diferenças? Duvido. Se até Ricky Martin, ídolo com possibilidades de levar adiante qualquer discurso e fazer algo posta no Twitter sobre preconceito, é porque ele sentiu exatamente isso, o preconceito.
Constantemente, posto no meu Twitter o tópico #NaoHomofobia. Não se trata de uma modinha. Não na minha cabeça. É uma tentativa de, pela repetição, fazer com que haja menos preconceito. Nem que for um tiquinho a menos. Já seria um resultado. Portanto, nada a celebrar. Apenas para registrar: hoje, 17 de maio, é Dia Internacional Contra a Homofobia. Lembre-se disso ao contar piadinhas e usar xingamentos como se estivesse na companhia de lobos. Há outros lobos que, aparentes cordeiros, estão a arreganhar os dentes de tanto preconceito.
Para contextualizar a data, o dia 17 de maio foi escolhido porque foi nessa data que a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou, somente em 1990, a homossexualidade da lista das doenças mentais. E transformou a data em International Day Against Homophobia (IDAHO, na sigla em inglês).
Hoje, sábado, 27, o Brasil assistiu ao confronto final entre Dourado e Dicésar, dois participantes do "Big Brother Brasil 10". Como era de se esperar, Dicésar, gay assumido e drag queen das noites paulistanas, foi derrotado. A derrota lhe foi imposta pelo público: foram mais de 125 milhões de votos (entre TV, celular e internet), dos quais 58% (72,5 milhões de votos) foram pela saída de Dicésar e os restantes 42% (52,5 milhões) eram favoráveis à saída de Dourado.
Eu não tenho as ferramentas e tampouco informações precisas para comentar sobre eventuais manipulações na votação. A única manipulação a que eu testemunho, como a maior parte dos telespectadores, é a edição feita pela direção do programa nos poucos minutos diários que o "BBB10" é apresentado pela Rede Globo na TV aberta.
Uma minoria tem acesso à TV paga (são mais 20 minutos de programa no canal Multishow) e uma parte ainda menor é capaz de acompanhar as 24 horas do programa pelo pay-per-view. Portanto, o que vale mesmo para o grande público é o programete (não chega a ser programa a não ser nos dias de eliminação, às terças-feiras) que vai ao ar diariamente pela TV aberta e gratuita.
Mas, como milhares de outros telespectadores, tenho acesso à internet e, poucos minutos antes da divulgação do resultado final, os portais indicavam que a competição entre os dois emparedados estava quase que meio a meio (50,8% para Dicésar sair e 49,2% para Dourado sair, por exemplo).
Sempre quando acompanho o apresentador Pedro Bial na apresentação do eliminado, os resultados divulgados, no entanto, são completamente diferentes do que acabo de ver na internet. Dessa vez, a diferença foi de 16 pontos percentuais. Não 3 pontos ou 6 pontos. E sim 16 pontos percentuais!
Os usuários do Facebook podem confirmar esses dados. Entre os meus amigos de Facebook, uma maioria expressiva postou os mesmos números que acabei de informar aqui e a paridade entre Dourado e Dicésar era praticamente nula.
Isso é apenas uma observação, já que, como disse, não tenho elementos para confirmar minhas dúvidas quanto à lisura do sistema de votações do "BBB10".
O cerne da questão dessa edição do "Big Brother Brasil", a meu ver, contudo, é outro. Foi o primeiro programa, nos quase dez anos de existência do formato, que três gays assumidos - Dicésar, Serginho e Morango - deram a cara para bater sem meios termos. Houve articulistas que acompanham o programa que celebraram o outing (saída do armário ou, em bom português, assumir a condição de gay) da principal emissora do Brasil, a Rede Globo.
Nunca acreditei que o telespectador médio acompanhasse a emissora nessa 'saída do armário'. Creio que, se os tempos mudaram, como muitos acreditam, não mudaram o suficiente para mudar o comportamento do brasileiro médio e, muito menos, os preconceitos arraigados. E nem é uma questão de geração: basta visitar os tópicos mais populares do Twitter e os posts do Facebook e Orkut para confirmar que a nova geração (a partir dos 12, 13 anos), tão antenada, aparentemente, é a mais reacionária quando trata de se trocar insultos (exemplos são as torcidas de Dourado e Dicésar) fortemente marcados pelo preconceito.
Como o outing da Globo não funcionou (os três gays saíram do programa), Pedro Bial tentou articular num texto aquilo que o programa (e talvez a emissora) queria: que um gay enfrentasse um participante praticamente homofóbico (que declarou que "heteros não pegam AIDS"). O apresentador bem que arquitetou palavras como se fossem, as palavras, capazes de fazer nascer uma convergência que nunca aconteceu. Ao final, porém, o próprio apresentador desistiu de conciliar o gay e o macho e os conclamou (e aos telespectadores) a praticar a paz e a respeitar a diversidade "aqui fora" (na realidade do show da vida, que de show não tem muita coisa não).
A seguir, o texto com o qual o apresentador Pedro Bial comunicou a Dicésar a eliminação:
"Para muita gente esse deveria ter sido o paredão da grande final. Eu não concordo. Prefiro assim: início, fim e meio, nessa ordem. Melhor dizendo, depois de tamanha exposição, vocês se tornam caricaturas de vocês mesmos, protegidos pelo anonimato das torcidas e dos votos. Dourado compreendeu Dicésar, que compreendeu Dourado. O jogo impediu que essa compreensão fosse feita de forma expressa mais vezes. Mas foi feita. Dicésar disse certa vez: 'Eu sempre quis um homem assim. Dourado é para casar' e Dourado afirmou: 'Eu imagino tudo o que o Dicésar passou por ser homossexual, por ser drag queen. Ele tenta agradar a todos porque é chutado em qualquer lugar, por fazer parte de uma sociedade preconceituosa'. Hoje é o fim da guerra entre vocês. Aqui fora vocês têm que encontrar um meio. Um meio de se entender, de conviver, de dividir, de compartilhar. Você sabe Dourado, você aprendeu na dor. Você sabe Dicésar, você aprendeu na dor. Vocês dois sabem que guerra não é a solução. Eu quero pedir uma coisa a vocês dois: que fiquem de pé, um de frente para o outro e façam o bonito cumprimento que os lutadores japoneses fazem (ato contínuo, Dourado e Dicesar fazem o cumprimento, se tocam nas mãos e, por fim, se abraçam). Muito, muito obrigado. Mais do que lindo, foi exemplar. A guerra de vocês acabou. Bandeira branca, amor. Eu peço paz. Vem fazer o que você sempre fez aqui fora. Vem lutar aqui fora, Dicésar."
Mas, a essa altura, o Brasil tinha decidido não sair do armário e qualquer discurso seria, portanto, vazio. São palavras, as de Bial, que serão levadas pelo vento e esquecidas. Porque TV é assim: vã, vazia. Sobrevive do agora, já. Amanhã, o episódio de hoje é passado e outras polêmicas têm de ser construídas.
E, para confirmar que nem Brasil, nem Rede Globo e tampouco o apresentador aprenderam qualquer coisa com tudo isso, na subsequente prova de liderança que se seguiu imediatamente à saída de Dicésar, Dourado marcou exatos 24 segundos em sua performance. Foi o que bastou para a ironia de Pedro Bial ao ligar o número 24 a Dourado. O número 24, no jogo do bicho, contravenção tipicamente brasileira que é ilegal e bastante popular, corresponde ao veado e, no vocabulário brasileiro, 'viado' é um dos substantivos mais usados para se definir um gay brasileiro. Como se vê, a maior parte de nós continua mesmo é estacionada no número 3 (burro).
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primeiro contato com ursos
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PS: Antes de receber protestos da PETA e do IBAMA, digo que não tenho nada
contra ursos. Amo ursinhos e tenho amigos dessa espécie. Apenas não é meu
target...
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Com a felicidade batendo no rosto descubro-me azul e velho. Olhando no
espelho vejo aquilo que mais odeio. Maldito peso cravado na minha testa, no
peito do...
1147 posts
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Acabou. E resta a mim apagar a luz antes de sair. A gente planejava muita
coisa para o futuro. Queríamos ter um filho (livro), dar as caras na TV, no
cine...
Nuevo Single de OBK "Promises" directo Joy eslava
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Ya está aquí, OBK vuelve con nuevo disco, saldrá a la venta a principio del
2013, de momento, Jordi Sanchez, nos presenta el que va a ser el nuevo
Single d...
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Amigos bloggers,
Peço desculpa por esta demorada ausência. Regressei apenas para vos
agradecer o tempo que partilharam comigo nesta humilde viagem e por ...
Kevin Surmay
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List of names of other Surmay's: Kevin. We know of at least 650 other
persons called Kevin. Name's ranking is 33. Common last names associated
with the nam...
Bar Academia
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Não era do tipo excepcional, lindo ou bem arrumado. Não era bem resolvido
ou bem amado. Mentia seu nome, sua idade e suas preferências, embora todas
ela...
I Ran
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Eu sei que me atrasei imensamente, mas aqui está... é pena não haver vídeo
mas não houve tempo para isso!
Daqui a uns tempos espero ter imagens para este e...
christmas hot girl
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christmas hot girlchristmas hot girlchristmas hot girlchristmas hot
girlchristmas hot girlchristmas hot girlchristmas hot girlchristmas hot
girlchristmas h...
Blogue em mudanças
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Blogue em mudanças
Desde Novembro que estou a preparar algumas mudanças no blogue. Resolvi que
o Infinito Pessoal iria passar a ter um novo figurino, pelo...
Sempre existe uma dor maior !
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A distancia esta acabando com nossa relação. Por mais amor que eu tenha não
posso estar ao lado do *meu garoto *neste momento difícil da vida dele.
Esta ...
Adeus Introspective
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Este é o último post que escrevo aqui.
Como eu já havia antecipado, este blog estava com os dias contados. Fui o
Introspective por muito tempo, mas essa pe...
ORAR ES ABANDONARSE
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Muchas veces creyendo hablar con Dios, no me hablo mas que a mi mismo. Me
sermoneo, me regaño, me tranquilizo como puedo, pero de ninguna manera
hablo ...
Vida de escritor
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A maior mentira que alguém pode contar é que o maior problema para um
escritor é encarar a página em branco. Para mim, ele está encarando a
própria criativ...
Experiências
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Eis que depois de uma semana de trabalho extremamente caótica, chegava o
feriado prolongado. Depois de algumas horas de estrada, e novamente o jovem
Arcanj...
esclarecimento
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aos leitores
resolvi tirar do ar
motivo: email abaixo
para quem quiser, posso enviar o conteúdo, particularmente
me mande email ( alamkenjiminowa@gmail.com...
NASCIMENTO
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*O dia que a sombra de uma estrela*
*dançou na areia da praia,*
*a água do mar acompanhou seu movimento*
*até o nascimento de um espírito sensual*
*no meio ...
TE RECLAMO A TI....
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Reclamos de un corazón enamorado...
Mi cuerpo, necesita el calor de tu cuerpo
Mis manos rosar tu piel,
Mi boca, susurrarte al oído
Y mi alma, reclama ...
Mudanças e o endereço do blog novo!
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Que saudade de vocês!
Muita coisa aconteceu, gente. Sai da casa dos meus pais para estudar
Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo no sul daqui da...
Sejas bem-vindo, 2011!
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[image: 2011]O ano está acabando e, como sempre, traz junto expectativas
para uma nova fase de vida, novos objetivos e promessas de que, desta vez,
coloc...
Pra sempre...
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*"Parece que consigo andar sob água. Sei que pra você, também, não existe
outra pessoa. Por isso, tô tranquilo que se a chuva resolver cair, eu vou
continu...
Monster Ball
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Apesar de a sua música não ser do agrado de todos, é preciso admitir uma
coisa, a Lady GaGa sabe entreter o os seus "monstrinhos". A cantora
trouxe-nos um ...
Fazendo o amigo do bophy
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Pessoaaaas! Tô voltando aqui pra causar. Depois de meses de seca no agreste.
Cheeeia de histórinhas pra contar!
Tenho me dedicado um pouco ao meu outro blog...
Arrendamento terapêutico
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oi, meu nome é lucineidê, vi sua oferta de arrendamento, scuta fica nas
olaias?
Sabe eu já aluguei casa lá, desenvolvia massagens terapêuticas, mexia com ...
Incidente no Shopping
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Incidente no Shopping
Depois de ler e ouvir muitas besteiras, tanto a meu respeito, quanto a
respeito do incidente, resolví esclarecer algumas coisas. A mel...
A Trilogia de uma Decisão: as circunstâncias.
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E no curso de meu movimento, alguns pensamentos passados ao som de "Stand",
do R.E.M.
Pés no chão...
Passamos 3 semanas separados, uma espécie de amostra ...
não, N Ã O!
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eu não vou me machucar
eu não vou me preocupar
eu não vou me culpar
eu não vou fraquejar
eu não vou sentir auto-piedade
eu vou lembrar que foi bom
que valeu...
Insulas
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De 28 de Novembro a 16 de Fevereiro de 2010.
Centro Português de Fotografia
Porto
João Margalha (Vencedor do Prémio FAUP de Fotografia de Arquit...
Todos os posts de cada autor no Blogger
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Se o seu blog tem mais de um autor, aposto que você já pensou neste
recurso: *Como separar os posts de cada autor no Blogger*? Blogs coletivos
que usam o B...
A falta que a comida caipira faz ao caipira
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Oiiiiii!!!! O *blog* não morreu, o *blog* está vivo, salve o *blog*! Me
desculpem todos que o acessam esporadicamente ou mais frequentemente. A
ausência co...
A Fispal Bahia chegou a Salvador!
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Na semana passada aconteceu em Salvador a Fispal Bahia, Feira Internacional
de produtos, embalagens, equipamentos, acessórios e serviços para
alimentação,...
A Temporary Peace
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One of the lessons of Empire is that, for a time, Great Power intervention
can perform a pacifying role, dampen down regional security dilemmas and
stabili...
PASSO O PONTO
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[image: cansei] *O produto "pacote de maldades do Governo" foi enviado para
a transportadora com sucesso e em breve estará chegando ao endereço
indicado....
VADIAGEM MALEMOLENTE
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7 fotos que provam que mulheres ficam mais bonitas de saia. 6 vezes em que
a ‘morena’ surpreendeu na resposta. Ela pediu ajuda para tirar o cachorro
da fot...
O BR-Linux está em pausa por tempo indeterminado
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Após algumas semanas tentando encontrar maneiras de continuar a conciliar o
meu interesse em postar regularmente aqui para vocês e as exigências
crescentes...
O Dia do Amigo
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Há coisas nesta vida que a gente só descobre por intermédio da internet.
Graças a ela, aprendi por exemplo que em 20 de julho é celebrado o Dia do
Amigo....
Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)