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terça-feira, 28 de junho de 2011

O tablet dos 10 mandamentos (ou como se comportar digitalmente)

A revista Veja publicou na edição desta semana os dez novos mandamentos, agora para o mundo digital, sobre o uso de smartphones, notebooks e tablets.




São sugestões da revista (em verde), seguidas do risco associado à quebra de cada um dos mandamentos (em azul), aos quais eu acrescento o castigo de minha própria cepa se o crime for cometido (em escarlate, porque deve sugerir sangue).


I - Não ireis, tu e teu parceiro, para a cama cada qual com seu iPhone


Isso abre a porta para muitos outros. A cama do casal é só dos dois.


Isso abre a porta, as windows, safaris inteiros e podem saltar das telas viados, tigresas, piranhas, piriguétis e outros répteis afins. Você será punido com a expulsão da cama, da casa, do jardim e do éden inteiro se pego em flagrante.


II - Não te levantarás da cama, depois do amor, para checar os emails


Ofensa gravíssima, pior do que virar para o lado e dormir, roncando.


Se te levantarás, que levante outra coisa que deve ser levantada. Se for para checares algo, cheque o saldo de seu talão de cheques e jamais dê um cheque em branco. Confrontado em falta, erga os braços e afirme, sem vergonha de parecer ridículo: É mail, tudo mail!


III - Só porás no Facebook fotos da festa se todos os fotografados concordarem


Desgraças assim evitáveis: emissões, separações e amizades rompidas.


Desgraçadamente, colocastes fotos da festa com todos os parentes, amigos e agregados ao final da festa, quando os salões se transformaram em dark rooms, as crianças já dormiam nos sótãos e restavam apenas os vagabundos e safadas de plantão, à espera da xepa. Claro que as fotos são de alto teor pornográfico. Se porventura postastes no Facebook as indecências e partes pudendas, suas e de outrens, diga que o movimento hacker LulzSec invadiu seu território digital e você não tem culpa. Espera-se que você tenha postado fotos próprias para confirmar que também foi agredido e, lógico, porque é exibicionista.


IV - Mesmo se todos concordarem, espera até o fim da festa


Exibicionismo? Carência? Descontrolados devem ficar em casa.


Vá ao banheiro de tempos em tempos e se conecte como quem aspira três ou quatro carreiras daquele pó branco. Se tiveres tremores, volte ao banheiro e acesse rapidamente tudo o que deseja, poste o que quiser e saia. Não se esqueça de limpar o nariz, digo, as digitais da tela do smartphone. Quando a festa acabar, não aja como um adicto: conduza o veículo calmamente e tente controlar os movimentos. Em casa, se o descontrole surgir, respire fundo: sempre há um papelote, ops, um teclado disponível, para ocasiões como essa. Se ainda assim for inevitável a queda, aja com decência e desmaie: será levado embora da festa e, no hospital, ficará confortavelmente instalado para se conectar durante o período em que estiver entubado.


V - Não usarás o iPad como similar de domesticação infantil


Almoço na casa da vovó é para conversar, brincar e fazer folia, à moda antiga.


Envie as crianças ao campo: ao campo de futebol, ao Campo de Marte (aeroporto em São Paulo), ao campo do além. Se casa de avó é para confraternizar, não se esqueça que as avós não medem recursos em servir comidas anti-saudáveis, quase envenenadas de tanta caloria. Dê um iPad para cada criança com o Angry Birds instalado. A cada porco tombado, uma criança será salva da obesidade mórbida. Se reprimido, use pássaros raivosos para abater aquele porcino que te acusas.


VI - Não tuitarás durante o casamento; em especial o teu próprio


Todo mundo precisa saber cada segundo da tua vida? Tens certeza?


Evidentemente que todo mundo deve saber de tudo o tempo todo, inclusive naquelas ocasiões em que você, bêbado até a alma, é capaz de voltar aos 2 anos de idade e irrigar seu colchão como se fosse um terreno árido. Poste isso, tuíte o casamento, comente que o vestido da sogra é de uma cor que lhe dá ânsia de vômito e solte impropérios ao padre com transmissão em streaming de vídeo. Aproveite para caluniar padrinhos e, eventualmente, aquele familiar que você odeia. Na saída, tire fotos e as deforme com o Instagram ou qualquer outro recurso e faça comentários abusivos sobre as pessoas. Se tentarem te deter, diga que está em estado de choque porque, afinal, casar é praticamente bloquear o acesso dos 3 mil amigos do Facebook ao seu Messenger e Skype e a toda a sorte de putaria que você pode (não que o faça) fazer no ambiente online.


VII - Só mostrarás o local das férias uma vez, e discretamente


Andar pelo resort de notebook aberto, e falando alto, é superadíssimo.


Caminhe pela praia de zíper ou botões abertos, nade nu, quebre alguns móveis do hotel, brigue com aqueles turistas indesejáveis e nunca, jamais, deixe de certificar-se de que a potente conexão 3G (que venha logo a 4G) esteja em pleno funcionamento em transmissão real time. Grave tudo, faça o upload no YouTube e depois compartilhe pelo Facebook, Twitter e, por fim, poste no seu blog. Guarde tudo em sistemas de armazenamento pagos para ter certeza de que os registros permanecerão até que sua memória se esvaia. Se a polícia for avisada e quiser lhe reprimir por atentado violento ao pudor, diga que é um teste para o próximo projeto experimental de Lars von Trier. Serás perdoado e compreendido.


VIII - Não erguerás o iPad como uma barreira à mesa do café da manhã


Valem para o tablet as mesmas regras aplicadas aos jornais.


Vale o que você quiser. Aproveite-se do recurso que lhe permite girar o dispositivo e ler tanto na horizontal quanto na vertical para, em momentos alternados, mostrar-se ou ocultar-se, tal qual uma dama árabe ao fazer o uso do chador. Você não precisa seguir complicadas regras de etiqueta dado que nunca as seguiu quando usava aquela muralha de papel que era o jornal impresso. Ah! Tempos bons aqueles, que permitiam que se desdobrasse uma cortina para que você não fosse obrigado a ter à sua frente aquela visão dos infernos! Agora, com esse equipamento minúsculo, é incrível como aquela pessoa do outro lado da mesa cresceu e tomou proporções de monstro. Se a pessoa revidar, baixe um aplicativo imediatamente, do tipo daquele que emite um som para repelir inseto, coloque tampões no ouvido e deixe o sistema processar.


IX - Acharás os aplicativos adequados a crianças pequenas


E ficarás junto delas o tempo todo. Ou preferes que abram aquelas galerias de fotos?


Fique longe delas o tempo todo. Te consomem mais do que a bateria do iPad. Deixe que abram as 85 milhões de galerias disponíveis, os 674 bilhões de vídeos do YouTube e as 9,128,634,385,021,567 páginas da internet. Você não é obrigado a garantir proteção contra tanto número. Xingado por detratores, diga que os desenvolvedores de aplicativos gratuitos são os culpados de haver tanta criança pequena no mundo.


x - Respeitarás um dia de guarda durante o qual ficarás desconectado


Semanal, quinzenal ou mensal: o importante é mostrar autocontrole.


Oi?


sábado, 18 de setembro de 2010

Eu tenho, você não tem (again!)

Pois é. O lançamento oficial no Brasil aconteceu à 0:01 de 17 de setembro, sexta-feira, e eu já estou com o meu em mãos, ativado, neste sábado, 18. É, tenho um iPhone 4. É o meu terceiro iPhone: tive o primeiro, o iPhone 1, em agosto de 2007, apenas dois meses após o lançamento nos EUA. Uma amiga me trouxe de Miami e tive que convocar um hacker para desbloquear o aparelho, que funcionava apenas sob a operadora AT&T.


O segundo, o iPhone 3G, já comprei no Brasil mesmo, na loja da minha operadora (que era a Claro).


A terceira versão, o iPhone 3GS, eu passei. Havia acabado de comprar o 3G quando chegou ao mercado, uma semana depois, o 3GS.


Agora, depois de três meses de ser lançado nos EUA, tenho o meu, devidamente conquistado na atual operadora, Vivo, nesta última sexta-feira, 17. É, portanto, a quarta geração do smartphone da Apple.


A principal diferença entre o iPhone 4 e os modelos anteriores, na minha opinião de applemaníaco, é a câmera fotográfica. Agora, tem flash LED e 5 megapixels, ante os 3 megapixels anteriores do 3G, por exemplo. As fotos abaixo são, respectivamente, do meu iPhone 4 e iPhone 3G. A diferença é gritante (clique nas fotos para ter melhor dimensão do que afirmo):






(iPhone 4)                          (iPhone 3G)

Afora isso, o iPhone 4 traz o dispositivo FaceTime pelo qual dois usuários do aparelho podem conversar em videoconferência e se ver mutuamente. OK, a videochamada não é novidade. Mas, quer apostar quanto que o iPhone levará esse recurso a outro patamar? Além de incluir o flash LED, a nova câmera grava também em HD (high definition). Legal que dá para postar vídeos no YouTube em melhor qualidade.




O sistema operacional também mudou em relação aos aparelhos anteriores e, assim que eu conectei o aparelho no iTunes, para fazer a transferência das aplicações do modelo 3G para o 4G, o programa pediu para atualizar para o iOS 4.1, que inclui o Game Center, que permite jogar online com outros usuários. É a Apple que entra no mercado de Massively Multiplayer Online Game (MMOG), que movimentará, em todo o mundo, US$ 14,4 bilhões até 2015, segundo estimativas de consultorias norte-americanas.


Por fora, o iPhone 4 mudou o design. É quadrado, agora, ante as bordas arredondadas dos modelos anteriores. E tem um recurso bem legal: na câmera, existe a opção de "virar" a foto para tirar foto de si próprio. Ou seja, não é preciso mais calcular o ângulo para se fotografar. E já está prevista a liberação do iOS 4.2 para breve, que será capaz de dar acesso a impressoras via rede Wi-Fi. Quer dizer, será possível imprimir arquivos diretamente do iPhone 4.




Ah! A resolução da tela também é uma surpresa em relação aos modelos anteriores. Os comentários nos blogs especializados afirmam que se trata da tela de melhor definição entre todos os smartphones. E foi desenvolvida pela LG, a tela IPS (In-Planning Switching). É chamada pela Apple de Tela Retina.


Ainda há outras características que diferenciam bastante essa nova versão. A possibilidade de operar em multitarefa, por exemplo, o que significa a capacidade de executar vários aplicativos simultaneamente, assim como se faz com o computador - usar e-mail, acessar sites, digitar um texto no processador etc.


De resto, claro que é tudo tecnologia. Mas, eu que sou fanático por Apple, estou bastante satisfeito. Agora, é esperar para ver o que vem na versão 5 (veja aqui os rumores, em inglês). É, nós, loucos pela maçã, nunca nos contentamos.


E, antes que eu me esqueça, o meu objeto de desejo nesse momento é o iPad. Se você quiser me dar um, aceito. E, OK, eu paro de escrever que eu tenho e você não tem. Por que a foto é de um pote de sal grosso? Para me defender do olho gordo, evidentemente!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A ecologia da mídia

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que é o órgão regulatório das telecomunicações brasileiras e, portanto, pelo qual passam, necessariamente, todos os equipamentos que são usados em território do Brasil, homologou, nas duas últimas semanas, duas coqueluches: o iPhone 4 e o iPad (apenas a versão 3G, mas não o tablet com conexão Wi-Fi). Tecnicamente, isso significa que ambos os dispositivos estão aptos a serem vendidos no mercado brasileiro.


Para que isso aconteça, falta apenas a Apple divulgar aquelas listas de países aos quais serão atribuídos, legalmente, o direito de vender tanto o iPhone 4 quanto o iPad 3G. As principais operadoras móveis - Vivo, Claro e TIM - já colocaram, nos seus respectivos sites, as listas para que consumidores ávidos e heavy users se cadastrem e recebam a primazia na oferta do iPhone 4 quando o smartphone for lançado no Brasil. Claro que já estou cadastrado desde o primeiro momento. Quanto ao iPad, existem apenas expectativas, por enquanto.




Tudo isso é a parte comercial, regulatória e técnica. Na vida real, iPhones 4 e iPads (Wi-Fi ou 3G) já rodam o País inteiro e existem até mesmo sorteios em eventos digitais (infelizmente, não fui ganhador de nenhum) que entregam os respectivos mimos aos participantes.


Na vida mais real ainda, há um outro cenário, no qual transito, que é o futuro das comunicações e, por etapa, da mídia e do relacionamento das pessoas com a informação. Dado que sou jornalista e trabalho especificamente com a informação, esse é o meu universo. Nesse momento, a mídia inteira, do Brasil e do mundo, está num ponto de inflexão: as plataformas (rádio, TV, jornal impresso, internet, tablets, smartphones) sucedem-se umas às outras e mixam-se sem que saibamos o que resultará de toda essa miscelânea tecnológica. Muitas são as teorias. Mas a que eu mais gosto é desta, apontada no artigo abaixo reproduzido, publicado hoje na Folha de S.Paulo (reproduzido do "The New York Times"). Do texto, destaco: "Na ecologia da mídia, a evolução sempre foi a regra primordial, e não a extinção. Novos predadores da mídia ascendem, mas as demais espécies se adaptam, ao invés de perecerem".




Pois assim é a vida. Nós e, por etapa, a mídia, apenas compomos a ecologia e, portanto, nos adaptamos conforme as circunstâncias, nada mais. Não tenho medo da evolução e tampouco de perder o rumo porque a cor da grama mudou. Transmuto-me eu mesmo, camaleão, e adiro à nova coloração do gramado. Que venham os novos predadores.


"A vida no terrário da mídia e comunicações ao que parece está se tornando cada vez mais perigosa. As previsões de extinção se acumulam.
Telefonemas, e-mails, blogs e o Facebook, segundo previsões recentes dos profetas digitais, estão a caminho acelerado do fim. Há duas semanas, a revista "Wired" disse que "a web morreu".
No entanto, na ecologia da mídia, a evolução sempre foi a regra primordial, e não a extinção. Novos predadores de mídia ascendem, mas as demais espécies se adaptam, em lugar de perecerem.
Essa é a mensagem tanto da história quanto de importantes teóricos da mídia, como Marshall McLuhan.
A TV, por exemplo, era vista como ameaça ao rádio e ao cinema, mas essas mídias evoluíram e sobreviveram.
Ainda assim, caso o padrão evolutivo se tenha mantido intacto, devem existir diferenças fundamentais na ecologia da mídia atual, afirmam especialistas.
Se eliminarmos a hipérbole que caracteriza as manchetes quanto à morte dessa ou daquela mídia, dizem os especialistas, o que resta são essencialmente comentários sobre o impacto da mudança e das inovações acumuladas sobre o ambiente de mídia e comunicação da era da web.
Um dos resultados foi a proliferação de formas digitais de mídia e padrões mutáveis de consumo de mídia.
Surgem, por exemplo, redes sociais -como Twitter, Facebook e Foursquare- que são híbridas de comunicação, distribuição de mídia e autoexpressão irrestrita.


ADAPTAÇÃO


O próximo passo é a adaptação. Os jovens das universidades não usam mais relógio (o celular ocupa a função) e raramente utilizam e-mail.
Eles preferem se comunicar por meio de redes sociais, mensagens instantâneas ou mensagens de texto.
A difusão mais ampla de aparelhos móveis de mídia, como smartphones e tablets, conduziu a aplicativos de software especializados que tornam a leitura de texto ou o uso de vídeo mais fácil em telas menores que nos PCs.
Por isso, as pessoas já não assistem a essa mídia formatada para aparelhos portáteis usando navegadores como Explorer ou Firefox, o que representa um dos pontos centrais no artigo da "Wired" sobre "a morte da web".
Mas livros, revistas e filmes vistos em um iPad, por exemplo, são baixados via internet. De fato, a manchete da "Wired" vinha acompanhada pelo complemento "longa vida à Internet".
A evolução da mídia causa baixas, é claro. Mas elas costumam surgir entre os meios de distribuição e armazenagem, especialmente os físicos, cujo conteúdo pode ser convertido a bits digitais.


GOSTO CULTURAL


A tecnologia de forma alguma é o único agente de mudança. Os gostos culturais têm forte influência e ocasionalmente causam viradas imprevisíveis. Os toca-discos e os discos de vinil pareciam extintos, mas terminaram ressuscitados pelos audiófilos, entre os quais DJs que criaram diferentes sons e ritmos. Hoje, as empresas tradicionais de mídia precisam enfrentar o desafio de adaptação oferecido pela internet. O desafio não está apenas na tecnologia, mas também na maneira pela qual ela alterou os hábitos pessoais de consumo de mídia.
A vida multitarefas, no sentido de capacidade individual para realizar mais de uma tarefa cognitivamente trabalhosa a um só tempo, talvez seja mito, dizem os especialistas. Mas o termo, ainda assim, descreve de maneira precisa o comportamento das pessoas que assistem à televisão enquanto navegam pela internet ou respondem a mensagens de texto."

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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