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terça-feira, 19 de julho de 2011

Adele é que é uma mulher de verdade

Adele admite: as suas melhores músicas nasceram após grandes decepções amorosas. Nasceram da dor. Adele é, assim como Amélia o era, uma mulher de verdade: admite que sofre. Por amor. De onde vem a dor. Que cria a música. Que embala o amor. Que ainda está lá. Adele é uma mulher de verdade. Em homenagem a amiga que formula e defende muito bem a tese da tontice inerente a Adeles e Amélias, com vocês, Adele:



sexta-feira, 1 de julho de 2011

Como pegar um homem

Esclareço de antemão que não fui eu que criei esse complexo labirinto. Mas, com pequenas alterações, concordo plenamente que o caminho das pedras é árido, árduo e pode provocar acidentes com sequelas.


Salve-se quem puder porque a vida, definitivamente, não é justa, e se você pensa que, cumpridos todos os passos, haverá prêmio no final, não se iluda! Pode acontecer de o verdadeiro labirinto abrir a porta para uma crise de labirintite permanente. Boa sorte! (se a sua visão estiver confusa, pela idade ou por qualquer outro motivo, clique sobre a ilustração para ampliá-la. eu sei que a curiosidade é grande)


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Será que ele é?

Conheço algumas (muitas) mulheres que têm razoáveis dúvidas sobre a sexualidade de seus amigos, namorados, noivos e maridos. Algumas insistem que são homens metrossexuais, moderninhos, que têm bom gosto e que apenas flertam com os amigos porque o mundo, afinal, é civilizado e não tem nada a ver manter um comportamento de macho rude e grosseiro apenas porque o melhor amigo da amiga, namorada, noiva ou esposa é gay.


Acabei de encontrar esse questionário ao estilo da revista Nova que pode ajudá-la, minha cara, a identificar traços que podem ou não desmontar a tese que insiste em rondar por cima de sua cabeça e, finalmente, fazer sucumbir aquele mundo cor de rosa que, às vezes, é choque sim.




O artigo que encaminha o temido questionário relata que, atualmente, mais de 2 milhões de casais nos EUA lutam secretamente contra a homossexualidade (de homens) nos seus casamentos. Observe que apenas reproduzo o artigo, sem juízo de valor (ainda que, em alguns casos, eu interfira com explicações que me pareceram necessárias).


"Será que você é um deles (desses casais)? Você tem problemas de intimidade? Você desconfia das atividades do seu marido tarde da noite? Ou você está alheia a um problema que pode colocar sua saúde e a subsistência de sua família em risco? Não diga que você é simplesmente paranóica sem antes ter um olhar mais atento!


A homossexualidade pode aparecer a qualquer momento durante um relacionamento de longo prazo. Seu cônjuge pode ter feito experiências com o "estilo de vida gay" antes mesmo de você o ter conhecido. Talvez ele apenas te use como disfarce inconsciente quando busca parceiras do mundo heterossexual.


Para esses tipos, a vergonha de ser "tirado do armário" é tão grande que eles vão a extremos para esconder suas atividades lascivas e chegam, inclusive, até mesmo a enganar uma mulher para se casar e parecerem heteros perante a sociedade.


Às vezes, é a família que, nervosa, tem pressa em realizar o casamento do jovem com medo de ter o segredo exposto. Para outros, a homossexualidade pode aparecer mais tarde na vida, quando os homens anseiam em escapar da monotonia da carreira e da vida doméstica. A experimentação com parceiros do mesmo sexo também está ligada ao abuso de drogas ou álcool. Crystal meth (ice ou metanfetamina) e outros narcóticos, comprovadamente, reduzem as inibições e podem fazer com que as pessoas corram riscos incríveis para alimentar seus vícios.




Para a esposa que não tem certeza sobre as tendências do marido, a coisa mais importante é, primeiro, confirmar suas suspeitas. Com base na experiência espiritual e profissionais médicos, reunimos uma lista de 15 características comumente aceitas de homens que lutam com a homossexualidade dentro de um casamento:


1) O uso secreto de celulares e computadores durante a madrugada


O vício da pornografia está estreitamente associado à homossexualidade e uma natureza secreta implica que ele tenta esconder algo de você. Seja por não querer navegar na web na sua frente ou atender telefonemas em sua presença. A troca de mensagens (torpedos ou SMS) é outro truque favorito usado por adúlteros. Por uma questão de confiança, um casal deve partilhar tudo, inclusive registros do telefone, contas de e-mail, chats amigos e histórias da internet.


2) Olha para outros homens de uma forma maliciosa


Quando vocês estão em público, ele passa muito tempo a olhar para outros homens? Será que ele gosta de piscar para as pessoas? Ele fica visivelmente chateado quando alguém não retorna um elogio sobre sua aparência física?


3) Finge atenção na igreja e grupos de oração


Você já notou a falta de interesse dele em questões espirituais? Será que parece sempre como se usasse a igreja como uma desculpa para passar o tempo em torno dos homens jovens? Será que ele é o mentor voluntário em todos os grupos do sexo masculino?


4) Preocupação demasiada sobre a aparência e sobre a casa


Os homens têm, naturalmente, uma certa quantidade de sal sobre eles. E isso é formado pelo suor e pelo cheiro. Homossexuais muitas vezes abominam esse tipo de coisa (são cheirosos e limpinhos, quase sempre) e também são extremamente exigentes sobre a limpeza da casa (olha! tem um risco na parede!). Será que o seu marido faz as sobrancelhas, depila os pelos pubianos ou usa hidratantes caros? Ele é exigente quanto a shampoos de marca? Será que ele gasta mais tempo para se preparar para sair do que você?


5) Faz ginástica mas não tem nenhum interesse em esportes, em particular, nos coletivos (como o futebol)


Os gays usam a academia como um lugar de convívio e para fazer ligações secretas nos banheiros (banherón). Eles gostam de trabalhar seus corpos sem a (maçante) concorrência que a prática de esportes coletivos impõe. Depois disso, eles usam os chuveiros e saunas para manter a atividade sexual fora dos olhos curiosos das mulheres. Se o homem retornar da academia exausto demais para falar ou fazer sexo, isso é um sinal preocupante.


6) As roupas dele estão muito apertadas e muito "trendy", ou seja, ele está muito fashion


Os homossexuais não precisam de palavras para comunicar a sua disponibilidade para o sexo. Silenciosamente, transmitem isso ao mostrar seus corpos magros e duros (quem disse? odeio essas restrições!) nas etiquetas de roupas de marcas conhecidas. Se o seu marido possui jeans skinny e olha para as nádegas no espelho ou se usa um número excessivo de camisetas do tipo baby look, é provável que valha a pena prestar mais atenção às suas atividades privadas.


7) Comportamento sexual estranho


Fetichismo é um sinal de que, para o homem, está mais difícil encontrar uma emoção além da normalidade das relações heterossexuais, vulgarmente conhecida como papai-mamãe. A mulher não pode apelar aos desejos profundos que estão próximos à superfície (o quê é isso??? deve ser necessidade de fazer compras sem limites) quando o casamento se arrasta. Se houver um interesse súbito em sodomia, sadomasoquismo, lubrificantes, role-play, brinquedos sexuais ou outros métodos de relações não-tradicional, essa é uma clara indicação de profundas alterações emocionais.


8) Nos filmes pornográficos, está mais interessado nos homens do que nas mulheres


A pornografia é um elemento perigoso em qualquer casamento, mas há muitos cristãos que assistem esses filmes para acrescentar algo às suas vidas sexuais. Se você tiver ido por este caminho e descobrir que seu homem se regala à vista dos homens nesse tipo de vídeos, você deve se preocupar. Se ele escolhe os filmes por causa de determinados atores do sexo masculino, esse é um sinal evidente de que ele sofre uma crise de ego e do desejo.


9) Viaja com frequência para as grandes cidades ou para a Ásia


Alguns maridos gastam uma grande quantidade de dinheiro para viajar para longe de casa e esconder as suas ações deploráveis com o mesmo sexo. As grandes cidades oferecem indulgências de todo tipo (são verdadeiras Sodomas e Gomorras, que horror!). De bares e clubes gays a prostitutas e balneários do sexo, um homem que busca isso pode encontrá-los facilmente se estiver inclinado a fazê-lo. Existe realmente uma boa desculpa para o marido visitar a Tailândia ou San Francisco sem sua esposa (ou ir para Floripa no Carnaval e pegar uma rave em Ibiza)?


10) Tem muitos jovens amigos do sexo masculino


Alguém que faz um esforço extra para cercar-se de homens mais jovens deve suscitar preocupações em toda a comunidade. Se este for o caso do seu marido, pergunte-se se ele prefere essas companhias às das mulheres. Será que eles se tocam ou se abraçam em abraços longos (ui!)? Não trocam carinhos ou presentes pessoais como lenços ou colônias (alguém pode me dizer se algum homem já deu lenço para outro homem, por favor?)?


11) É audacioso, sarcástico e irônico para seus amigos (em resumo, viadinho)


Um homem que está secretamente envolvido em atividade homossexual pode apresentar qualidades femininas quando se reúne em um grupo. Em certo sentido, ele tende a "deixar seu cabelo para baixo" (ou bater o cabelão, para ser mais claro) e isso será visto na conversa excessiva e e na gesticulação das mãos (uma hiena em plena crise de riso, maybe).


12) O amor pela cultura pop


É bastante comum para os homens jovens curtirem os finais de filmes e séries de ficção da cultura popular, mas quando seu marido se torna demasiado obcecado, com mostras românticas e femininas (como chorar no final), isso é motivo para alarme. Seriados como Gossip Girl, Glee e The Golden Girls são ícones bem representativos do movimento gay que os legítimos homens heterossexuais tendem a evitar (eles assistem de passagem quando mudam de canal e é só).


13) Ele é bastante liberal sobre mostrar o peito nu em público


Será que ele anda sem camisa no quintal ou em churrascos quando outros homens estão por ali (todos sem camisa também???)? Ele usa uma sunga na praia (ninguém mais usa isso na praia, outsider)? Parece que ele está propositalmente em pé, bem alto, no meio de uma multidão com o objetivo de mostrar o peito e os músculos do braço e atiça as pessoas à sua volta com perguntas sobre o quão forte ele está? Isso pode ser o desejo de afirmação física perante outros homens e uma busca desesperada à procura de dicas sobre eventuais desejos compartilhados por aqueles que o rodeiam (em resumo: o mundo é gay, não straight).


14) De repente, passa a beber pesado


Às vezes, pessoas que lidam com um problema emocional insuportável como a homossexualidade tornam-se alcóolatras para esconder sua angústia (nossa! eu bebo tanto, mas tanto, que devo ser um transtornado pronto a ser internado). Será que o seu homem desaparece em bebedeiras por longas horas sem atender o celular? Há um odor estranho quando ele retorna, alguma estranha mistura de cigarros e gel (KY gel, course)? Será que ele chora com frequência (homens não choram, ainda que os brutos também amem)?


15) Você (e a culpa será sua!) saía com homens no passado que acabaram por se assumir (ou 'viraram') gays?


Esta é uma questão importante a se fazer quando o seu casamento começa a ter problemas. As estatísticas têm mostrado que as mulheres que tiveram romances com gays no passado são as mais suscetíveis a repetir esse erro em relacionamentos futuros. Se você respondeu sim, deve se perguntar se, sinceramente, procura um homem ou apenas um amigo que a ajude na hora das compras (de roupas, fofa, de roupas e de sapatos). Afinal, é mais importante para você compartilhar uma fofoca com o maridão ou aumentar o número de filhos que vocês já têm? Em última análise, é uma questão de rever suas prioridades!"

Pessoas queridas que me leem, sempre ou não, não se assustem: isso tudo veio de um determinado site cujo lema é "Conservative Values for an Unsaved World", isto é, "valores cristãos para um mundo perdido". Somente por isso, você, por favor, faça como eu e ria-se disso. Agora, se você realmente pensa em anotar esse monte de baboseiras e prosseguir na sua investigação, isso é por sua conta e risco. Tô fora! Ah! Você quer o endereço do site em caso de precisar empreender uma buscar pela salvação? Tome -->> Christwire.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Paróquia global

Você sabe o que é buzz? É barulho, burburinho, falatório, o popular zunzum. É algo que começa como uma pequena fagulha e se transforma em um incêndio de proporções consideráveis e atinge de pequenos focos a grandes extensões. Alguns buzzes provocam reduzidos fogareiros e, por falta de oxigênio, minguam. Outros, tal qual rastilho de pólvora, espalham-se e tomam conta de áreas que se imaginavam seguras.


Você já viu uma queimada? Voluntária ou não? Eu já. No interior de São Paulo (que eu conheço bem), é comum os plantadores de cana de açúcar atearem fogo nos canaviais antes da colheita. Essa prática será proibida a partir de 2014, nas áreas mecanizáveis (sem declives, onde é possível trafegar com colheitadeiras), e em 2017 em áreas não mecanizáveis. Essas queimadas atingem proporções de incêndios incontroláveis e têm por objetivo queimar a palha da cana e facilitar a colheita, dizem os produtores. Se a colheita é feita a foices por trabalhadores rurais, talvez ainda existisse sentido nesse procedimento (os canaviais são viveiros de cobras). Como é feita, em mais de 55% dos casos, por máquinas, o processo de queimada deixa de ter importância.


Bem, outras queimadas, involuntárias, podem destruir um sítio inteiro se não forem controladas. Destruíram a casa dos meus avós. Foi um raio. E queimou tudo, até a última ponta. Sobraram apenas moedas antigas.


O buzz é assim. Voluntário ou não, provoca queimadas gigantescas ou pequenas. Mas sempre alguém sai chamuscado. E, alguns, devastados, irremediavelmente.


Somos, no globo terrestre, 6.854 bilhões de pessoas (até hoje, 6 de julho de 2010). Desse todo, 1,8 bilhão acessamos a internet pelos mais diversos meios. Ou seja, 26,6% de nós está conectado online. Podemos, guardadas as limitações de língua e entendimento cultural, saber de tudo o que acontece no mundo instantaneamente, no momento mesmo em que ocorrem os eventos.


Você sabe o que é uma paróquia? É uma subdivisão territorial criada pela igreja católica para delimitar uma determinada comunidade de pessoas que frequenta determinada igreja. A paróquia também era chamada, antigamente, de freguesia. Assim, pequenas comunidades, em geral, estavam associadas às respectivas igrejas - a matriz (construções mais imponentes, com cruzes que dominam as cidades), a igrejinha (de menor proporção) e capela (ainda menor, presente inclusive em áreas rurais que, antes, ainda concentravam um certo volume de pessoas).


Bem, paróquia serve muito bem para definir muitas cidades no Brasil. Inclusive a minha própria, cuja população urbana não passa dos 4 mil habitantes. Paróquia, portanto, é sinônimo de uma cidade onde se sabe (quase) tudo de todos o tempo todo. São Pedro do Turvo, nesse contexto, é uma paróquia.


Quando você, com um click aqui e outro ali, consegue unir-se a um universo de 1,8 bilhão de habitantes da Terra, estabelece uma paróquia virtual. É quase possível acessar tudo o que quiser, se tiver um pouco de paciência. Se você pertence a alguma rede social, fica ainda mais fácil. E quando você passa a deter as ferramentas para uso massivo na internet (postagens de textos, fotos, vídeos), você ultrapassou a útima fronteira e passa, portanto, a ser gerador de conteúdo.


Dado esse salto, você tem uma vastíssima paróquia virtual para usar a seu bel-prazer, para o bem ou para o mal. A paróquia deixa de ter limites geográficos, na origem do mundo terreno, e passa a ser limitada tão e somente pelo acesso ou não do usuário. É uma paróquia de qualquer forma. E é aqui que o buzz passa a ter poder de fagulha, fogueira, queimada ou incêndio de grandes proporções.


E foi nesse sentido que uma mulher traída, do interior de São Paulo, de Sorocaba, resolveu usar uma dessas ferramentas - YouTube - e dizer ao mundo que era vítima de traição. Uma intriga paroquiana tratada com as armas modernas de destruição em massa que a internet nos legou. Antes, porém, a traída se preparou: obteve acesso aos e-mails trocados entre o marido traidor e a amante. Municiada, chamou a amiga (?) para uma conversa que, teoricamente, era privada. Não era! Ferida no orgulho de fêmea traída, gravou a conversa com a amiga, surrou a traidora e ainda gravou. Finalmente, colocou no ar o vídeo para Sorocaba, São Paulo, Brasil e o mundo assistirem a desforra.




A paróquia ficou pequena. Não cabe mais na cidade, no bairro ou no edifício, conforme a cidade. Precisa ser fotografada, transformada em versão big brother e emitida em broadcasting (em internet, chama-se webcasting, que é a transmissão de imagens via rede). Acabou-se o mundo dos pequenos escândalos, fadados a encerrarem-se em suas próprias comunidades. Acabou-se a restrição imposta pelos antigos e discretos - "roupa suja se lava em casa". As roupas não apenas são lavadas publicamente como são estendidas em varais virtuais para o mundo ver o processo de secagem (ou de outros desdobramentos).


A fofoca é tão antiga quanto o mundo. Começou com as intrigas da serpente entre Adão e Eva, na versão bíblica, e, lhe asseguro, houve alguém, estou certo, que contou ao criador que Caim havia matado Abel. Como não acredito no conceito de onipresença, tenho certeza de que algum(a) fofoqueiro(a) correu a contar ao criador que Caim havia matado Abel por inveja.


A internet e toda a cadeia de dados que nos une uns aos outros e cada vez mais somente potencializa a fofoca em níveis nunca antes vistos. Agora, podemos contar aos vizinhos (aos quase 7 bilhões de vizinhos do planeta) tudo aquilo que antes guardávamos no recato de nossas pequenas paróquias. Acabou o recato. Abaixo, claro, o vídeo da traída e da traidora. Sou parte dessa humanidade e, portanto, também faço parte do buzz, cuja premissa, para ser concretizada, é que se passe à frente a fofoca.




segunda-feira, 15 de março de 2010

Nude do dia

Com uma semana de atraso, e o que era "Nude do dia" transforma-se em "Nude de um dia passado", faço aqui minha homenagem às mulheres pelo Dia Internacional das Mulheres, celebrado no dia 8, na segunda-feira passada.




Embora não acredite que um dia apenas represente qualquer coisa que seja, e, ao contrário, creio que todos os dias são os dias de mulheres e homens, nacionais e internacionais, registro uma comemoração inusitada dentro do universo sexista em que, na prática, predominam as prerrogativas machistas.


Um restaurante japonês de Varsóvia, Polônia (a globalização é, também ela, inusitada) usou um homem como bandeja para servir sushis. Claro que as mulheres, principalmente, gostaram. A ideia de fazer de um corpo uma bandeja sobre a qual se comem os alimentos tem sido usada para todos os fins. "Este é o meu corpo", lembra? Daquele ato pelo qual comemos literalmente o corpo?




É por aí. Simbolicamente, as mulheres que foram ao restaurante japonês da Polônia devoraram um corpo masculino e respondem, de forma bem-humorada, ao eterno consumo de corpos femininos sob os mais diversos pretextos.


Portanto, parabéns, mulher. Pelo dia internacional. Pelo dia de hoje. Pela comilança sobre o corpo do homem. Por todos os dias, horas, minutos. Que, sem vocês, não seríamos nada. Nem ovo tampouco. Quanto mais sushi! Abaixo, o vídeo do sushi-man ou sushi is on the man. Bom apetite físico e espiritual para todas vocês, mulheres, da minha vida ou não!


P.S. Sobre o meu sumiço repentino, posteriormente o explicarei. Peço desculpas ao(à) fiel leitor(a) que costuma dar uma passadinha por aqui e tem encontrado este espaço mais deserto do que o Saara. Pois que me recomponho, enfim!


sábado, 30 de janeiro de 2010

De como ser elegante e arrumar um namorado... em 1938!

Será que o comportamento e as relações mudaram muito de 1938 para 2010? São 72 anos depois e as dicas publicadas em revistas norte-americanas de 1938, às vésperas da II Guerra Mundial, talvez ainda tenham muito a dizer para as gerações atuais. O objetivo das revistas era ensinar às mulheres como se comportar na perspectiva de arrumar um bofe e, com elegância, atraí-lo para compromissos futuros mais duradouros. Ou seja, vender uma imagem e, depois de rendido o marido, revelar facetas mais realistas. Você concorda?


1. Roupas: verifique tudo na sua roupa antes do pretendente chegar. Não arrume as meias na frente dele. Pode pegar mal. Melhor esperar o homem com um sorriso do que com uma cara de preocupação com o vestido.




2. Postura: moças elegantes não se sentam de pernas abertas na frente dos homens. E nunca pareça entediada. Se for mascar chiclete (o que não é recomendado), o faça discretamente, de boca fechada. Evite dores de barriga e mau hálito.




3. Intimidade: nada de arrumar sutiã, cabelos e meias na frente dele. E calcinha, jamais! A intimidade pode ser - e, em geral, é - uma coisa indecente.




4. Falatório: mulheres elegantes nunca apelam. Não converse enquanto dança. Quando os homens dançam, gostam apenas de dançar. Portanto, bico calado!




5. Choro: não seja sentimental. Nada de chorar em público. Os homens odeiam. Se preciso for, chore no banheiro. E depois corrija a face com maquiagem.




6. Futilidades: não comente com ele sobre suas roupas. Converse com o homem sobre coisas que ele queira ouvir: o crash da Bolsa de NY, a perspectiva iminente da guerra, a mulher e o trabalho.




7. Bebidas: não beba demais. Você pode parecer esperta e moderninha, mas, de fato, estará apenas sendo bobinha. Se beber, não vomite. Não digo para não dirigir porque, em 1938, você não tem esse direito.




8. Maquiagem: nada de se maquiar na frente dele. Isso é por demais íntimo para ser compartilhado e os homens não gostam de ver que, por detrás do make up, pode haver uma outra pessoa.


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

17 passos para se converter em uma celebridade

Anualmente, a revista norte-americana "Forbes" publica a lista "The Celebrity 100". São as 100 pessoas mais famosas, principalmente dos EUA, com rankings colhidos na internet, imprensa e TV. Celebridade vem do latim "celebritas" que significa "famoso", "célebre", "celebrado". Para ter o status de celebridade, o requisito principal é ter fama.


Mas em tempos de cross midia (cruzamento de mídias), em que você deve dominar o cenário das mais diversas plataformas - TV, cinema, internet, celular, games, revistas, jornais etc. -, nem sempre ter fama é suficiente. Ao contrário, você pode, inclusive, ter infâmia: ser reconhecido(a) como portador(a) de um perfil controverso, que provoque polêmicas. Baseado nesse contexto, até um criminoso, atualmente, pode ser famoso, por exemplo.


Para atingir o mais alto pedestal de celebridade, você tem que ser amado(a) e/ou odiado(a) pela mídia, em geral, e pelos fãs, em particular. Abaixo, 17 dicas de como transformar-se numa celebridade e chegar à lista da "Forbes":


1. Ter uma personalidade. Qualquer personalidade: o médico e o monstro; apenas o monstro; ser jogador de futebol; ator/atriz/modelo/guerreiro(a), participar do Big Brother Brasil e cavar uma vaga no elenco da Rede Globo e chegar a ser protagonista; elaborar um perfil no Twitter e, por meio de scripts, obter o maior número possível de seguidores.





2. Realizar que você tem talento. Qualquer talento. Você tem: procure, mas procure bastante que, por certo, encontrará: você pode ser um(a) excelente chef de cozinha, um(a) ator/atriz nato(a), um(a) Susan Boyle com ou sem gato de estimação, um(a) escritor(a) escondido por detrás de um blog, um(a) frentista de posto de gasolina que consegue fazer maravilhas com a bomba de gasolina, um(a) engraxate que brilha antes de fazer o sapato alheio brilhar. Procure. Olhe-se por dentro. Você encontrará talentos ocultos nem que for por detrás do intestino.





3. Tente, da melhor forma possível, atingir o maior público. Você pode, por exemplo, desfilar em alguma escola de samba no carnaval do Rio de Janeiro e deixar o tapa-sexo cair quando a câmera da Globo te focalizar. Pode, ainda, se jogar no trilho do metrô da Sé em horário de pico e dizer que estava sob pressão. Pode parar o trânsito na avenida Paulista e dizer que é uma performance. Pode vir a público na internet e publicar um vídeo de um banho de cachoeira, de mar, de piscina ou até mesmo de chuveiro. Desde que haja nudez, o retorno é garantido.





4. Contrate um agente que tenha ainda menos escrúpulos do que você. Se o agente for mesmo bom, ele(a) vai te tentar levar para a cama. Não vá. Não na primeira vez. Na segunda vez, se ele(a) te convidar, aceite. Escrúpulo é bom mas tem limite. Vá para a cama, faça o serviço bem feito e o(a) contrate. Ele/ela lhe será leal em função da sua total entrega.





5. Se você pensa em se lançar na música, invista todo o seu dinheiro (venda a mãe, se preciso for) em uma gravadora para lançar seu próprio álbum. Isso se chama, no mercado fonográfico, co-produção, e pega bem ser alternativo(a). Claro que toda a produção - da letra, música, fotos, capa, edição, masterização, mixagem e prensagem - deve ser centralizada por você. Você é a estrela.





6. Contrate, além do agente, um publicitário. Você deve estar tanto na frente quanto atrás. Calma. Na frente significa estar nas capas das revistas. Atrás quer dizer que você está no anúncio da contracapa da revista. Se você estampar a capa da revista, é importante que, dentro da revista, você ocupe pelo menos umas duas páginas de corpo inteiro. De preferência, com figurinos, cabelo e maquiagem distintos para que você possa mostrar toda a sua versatilidade. Não se iniba: pode ser desde traje de festa até trajes sumários. O corpo é apenas um detalhe e você não é apenas corpo. É, sobretudo, cérebro. E cérebros são racionais. Não se ligam em bobagens do tipo "vergonha", "moral" etc.





7. Comece sua carreira onde for e, sobretudo, principalmente, enfaticamente, sorria. Sorria o tempo todo, sob todas as condições, favoráveis ou adversas. Sorria sempre, mesmo que esteja sozinho(a). Pode ser que haja câmeras indiscretas onde você menos espera e ninguém quer ver uma face contrita. Sorria mesmo que você esteja com dor de barriga, febre, catapora ou congestão. Sorrir, lembre-se, é o melhor remédio. Mas não dê gargalhadas: provocam rugas e deformam seu rosto. O sorriso faz o seu sangue circular e faz com que você não sinta cansaço, dor ou se arrependa, em algum momento, do fato de ser uma celebridade.





8. Participe do maior número de campanhas que puder. Seu rosto, corpo, cabelos, voz, mãos, pés e outras partes, mais ou menos íntimas, devem fazer parte de um conjunto que busca, no todo, o sucesso. Por isso, estampe campanhas em todas as dimensões: um outdoor, uma placa de banheiro, uma garrafa de cerveja e até mesmo nas campanhas institucionais de maços de cigarro. Todos vão se lembrar de você o tempo todo, para o bem ou para o mal. E não caia na besteira de cultivar ideologias: participe de campanhas de proteção aos animais da PETA mas não hesite em desfilar de casacos de pele se assim lhe for requerido. Você é multi. E múltis atuam nos mais diversos segmentos.





9.  Monitore frequentemente sua popularidade. As curvas ascendentes devem ser celebradas e as decadentes devem ser escondidas, varridas para debaixo do tapete. Para melhorar sua popularidade, participe de festas, de lançamentos de produtos, de desfiles de moda, de bailes de debutantes e, se preciso for, vá a algum evento com o governador ou o presidente. Você não é apenas uma carinha bonita. Tem, antes de tudo, conteúdo.





10. Seja rico(a): se não for, torne-se rico(a). Os ricos são famosos apenas pelo fato de serem ricos. Faça de tudo para ser rico(a) a ponto de ninguém ousar lhe dizer "não".





11. Siga o padrão de beleza que a sociedade impõe. Se for para ser magro(a), seja esquálido(a). Se você fosse da época de Giocondo (ah! não se preocupe em saber quem era, ele já morreu), teria que ter um corpo roliço. Mas agora a ordem mundial estabelece que ser magro(a) e não morrer é o que vale. Não inove na moda: copie. Compre uma meia dúzia de revistas, contrate um personal stylist mas não ouse inventar nada. Você pode passar por fashion victim e isso não é legal. Deixe que alguém que entenda de moda te vista. Seu único trabalho é caber nas roupas e, quando for necessário, despi-las. Se for preciso, recorra a um cirurgião plástico.





12. Compreenda de uma vez por todas: você É uma estrela. E, num firmamento em que milhares de estrelas brilham e apagam num piscar de olhos, o que conta é a sua atitude. Atitude é uma palavra que não deve ser esquecida jamais. Tenha a atitude de uma estrela: você acredita em si mesmo(a) e sabe que sua fama é importante para o mundo. Não deixe que ninguém, absolutamente ninguém, lhe diga o contrário. Abafe qualquer onda negativa que pessoas mesquinhas insistem em lhe enviar e comporte-se como o centro do universo. Mas, atenção: seja o centro do universo mas nunca demonstre isso. Faça isso da forma mais natural possível. E, fica a dica, uma vez mais: sorria.





13. Aja como se cada momento seu fosse uma manchete de primeira página nos mais importantes jornais e sites do mundo. Não importa se você dê baixarias. Desde que sejam adequadas para caber nas capas dos jornais, é válido. O importante é o número de vezes e de momentos sobre você que transformam-se, automaticamente, em notícia. Você deve despertar desejos suficientes a ponto de as pessoas quererem ver fotos suas no dentista. Ou durante o processo de limpeza de pele.





14. Pegue, literalmente, alguém famoso. E pegar é pegar: é ficar, transar, namorar publicamente algum(a) affair de alguém tão famoso quanto você. Não tem nada melhor do que ser apanhado(a) com um(a) outro(a) homem/mulher famoso(a). Isso demonstrará que você, finalmente, faz parte daquele meio a que tanto almejou. Para que o efeito desse potencial relacionamento não seja temporário, desdobre-o em pequenos escândalos, crises de ciúme e outras cenas para que, ao menos, você tenha tempo de frequentar, por exemplo, cerimônias com tapetes vermelhos ao lado do(a) parceiro(a) famoso(a). Depois, se quiser, acabe com o enrosco.





15. Dê um jeito de ser preso(a). Nessa nossa época, escandalosos são aqueles que nunca se arriscaram o suficiente para serem presos. Seja por atentado à ordem pública (quebre o quarto do hotel, num ataque de estrelismo) ou atentado violento ao pudor (compareça nu diante da rainha Elizabeth), faça o que tiver que ser feito para ser aprisionado(a). Esse comportamento subversivo tende a valorizar o seu passe. Mas não roube peças de roupa como Wynona. Você cairá rapidamente no ostracismo. Roubos não são uma boa estratégia. Melhor sair bêbado(a) da balada, ser pego(a) com um michê/travesti/prostituta ou bancar lutas livres em que você é o(a) principal boxeador(a). Ah! E se envolver com drogas e depois se entregar à re-hab tem funcionado bem, também. Tome cuidado para não entregar o drug dealer porque, depois da re-hab, você, naturalmente, voltará a ter relações de parceria com ele, eventually.





16. Grave - e vaze - um vídeo de sexo no qual você é o(a) protagonista. Atue da melhor forma possível e busque seus melhores ângulos porque esse vídeo estará, para sempre, atrelado a você. Pense nos detalhes os mais pequenos e também nos maiores: se for preciso, faça uso de tecnologia. Grandes angulares, enquadramentos, alta definição, luz, cenário - tudo deve ser pensado para compor o vídeo "doméstico" que será teu portal dos infernos para a fama.


17. Veja a lista abaixo e repita todos os dias, na frente do espelho ou não, que você fará parte dessa lista. Procure ficar, pelo menos, entre os 15 primeiros colocados porque a imprensa sempre tem preguiça de publicar os nomes dos 100 e aí todo esforço irá por água abaixo (a lista abaixo é das 100 Celebridades da Forbes mas publicarei apenas os 15 primeiros pela razão a qual acabei de escrever):


1. Angelina Jolie
2. Oprah Winfrey
3. Madonna
4. Beyoncé
5. Tiger Woods
6. Bruce Springsteen
7. Steven Spielberg
8. Jennifer Aniston
9. Brad Pitt
10. Kobe Bryant
11. Will Smith
12. Dr. Phil McGraw
13. Britney Spears
14. David Letterman
15. Coldplay

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

No Natal eu venho me buscar

Ainda que eu não seja uma ave de arribação, tenho uma tendência migratória: faço, anualmente, o caminho de regresso para casa. Convenciona-se chamar de casa, ou pelo menos eu mantenho essa convenção, àquela a partir da qual fomos gerados para o mundo. De fato, casa é onde se está. Mais: casa sou eu mesmo, ao modo das tartarugas que carregam o próprio lar nas costas.


Mas empreendo todo ano uma espécie de romaria ou, para situar no período, uma via sacra. E é praticamente um hábito religioso que repito todos os anos, com raríssimas quebras. Assim, aponto meu bico de ave que não é ave para a região Oeste do Estado e vou. Sim, embora ave não seja, meio que voo. Depois, as multas voam atrás de mim.


E, mais uma vez, chega a hora da migração periódica. Todo ano prometo me fazer mais presente lá na casa da minha mãe. É lá que está a maior parte da minha família. Todo ano não cumpro a promessa. Este ano estive lá no começo de janeiro, na beira dos estertores de 2008, e depois em julho. E foi tudo. São quase 400 quilômetros de distância mas não é a distância física uma barreira, e sim a forma como levo a vida. De julho para cá, trabalhei todos os dias, de domingo a domingo, e apenas na semana passada houve um alívio.





Estou bastante cansado e estressado. Andei a reclamar por aqui vez ou outra desse esforço e sempre li de volta palavras que dão alento. Embora eu pareça refratário, afirmo que não sou e, para fazer ainda a analogia com as aves, mais vale uma palavra de incentivo aqui escrita por um(a) leitor(a) do que atitudes que não chegam a se concretizar e pairam feito penas ao vento, sem direção, a flutuar no espaço cada vez mais rarefeito da vida cotidiana.


Nesses cinco meses, entre julho e agora, passei, das 24 horas do dia, ao menos 16 horas colado à tela do computador. Por tudo: por trabalho, pelo blog, pelas redes sociais e, por fim, para me dedicar aos social games, os jogos atrelados às redes sociais que, como a milhões de outras pessoas no mundo, me fizeram um viciado diário.





Tenho uma relação mal resolvida com o mundo virtual: amo e odeio e isso pode ocorrer nas mesmas proporções. Amo porque se me abriu não apenas janelas, mas um portal inteiro, um imenso mar de pessoas, um universo pelo qual transitam seres deste planeta - quiçá de outros, nunca se sabe - e que estão, numa ilusão de ótica, simultaneamente tão perto e tão longe. Amo porque todo o ambiente da internet me fez conhecer pessoas novas. Que eu amaria ainda mais conhecê-las pessoalmente. Pois que me acompanham por aqui de uma forma que nem as pessoas reais, que me estão próximas, por vezes conseguem me acompanhar.


Odeio exatamente pelo mesmo motivo: por não poder trespassar a tela, atravessá-la como se um portal fosse e conhecer e me dar a conhecer às pessoas (OK, me dar é mais exato, admito). Que tudo que tenho desses seres que se encontram nessa massa esfera binária que, em combinações 011011001100110110, nos transformam, a todos, em pessoas de carne e osso, para além de nossos avatares, nicknames, fotografias e metáforas de todas as formas, são, por enquanto, relâmpagos de vidas que riscam essa estratosfera virtual.


Portanto, eu coloco de lado a virtual life, que acho, sim, uma second life tão rica quanto a first life pode ser, e vou para a real life. Vida real. Volto, uma vez mais, filho pródigo, para os meus.


Deixo a FarmVille em que planto e realizo colheitas virtuais para a terra que me viu nascer.


Deixo a famiglia do Mafia Wars e vou para a família a qual eu pertenço.


Deixo o Café World para tomar café de casa, feito na hora.


Deixo o Happy Aquarium para alimentar os peixes reais do açude do sítio em que nasci.





Assim, este blog e blogueiro pedem arrego e entram ambos em recesso. Que o gene recessivo do ano foi completamente coberto pelo gene dominante. E que, embora eu tenha tido excelentes resultados em muitas coisas, noutras predominou um certo desalento que, por fim, me abateu mais do que eu previa. Mas é para isso que voo em sentido contrário. Para me recompor. Para trocar as penas. Para sentir a vida real mais do que a virtual.





Formo fileira com aquelas pessoas que não têm muito apreço ao Natal. Nunca gostei da data, mesmo antes de identificá-la com o significado comercial que tem atualmente. Não sei nem explicar porque. Talvez seja porque não fui formado com um espírito natalino, de um papai noel que trouxesse presentes e me encantasse. Talvez porque nunca houve neve. E talvez porque no fundo eu era um incrédulo desde sempre.


Mas eu gosto do período em si que antecede e precede o Natal. Do fato de podermos, na minha casa, finalmente nos juntarmos a todos. É a única ocasião que acontece isso por mais que nos prometamos uns aos outros o contrário. O tal do espírito natalino ao menos tem o mérito de nos por em torno de uma mesa, uma casa e fazer daqueles instantes um mundo particular.


Gosto também da passagem de ano. Já passei sujo, no sentido estrito de não me banhar horas antes, descalço, sem camisa. Tive o maior prazer porque passei, um ano, a altas gargalhadas. Por tudo e por nada. Livre de qualquer outro pensamento. Acho que somente pelo prazer de estar onde estava com as pessoas que importavam. Antigamente, lembro que eu costumava me preparar cerimoniosamente para a passagem do ano: roupa branca, nova, um banho de purificação, um preparo para o que viria. Isso acabou. E não faz falta. São besteiras. Agora, o que importa são outras cerimônias, mais intangíveis porém mais importantes.


Se tenho algum sonho para 2010? Sonhos os tenho todos os dias. Sonho acordado inclusive. Sonho muito para mim mas não sou do tipo que acorda e acredita que a vida é pesadelo. Embora eu creia que a vida não é sonho, também não é pesadelo, certamente. Prefiro dizer que alimento perspectivas. Porque os sonhos pertencem ao universo dos sonhos e é lá que ficam, no reino do inconsciente. As minhas perspectivas para 2010 são muitas. Mas tem uma, particularmente, que a mim me daria muito prazer efetivá-la: gostaria de ir para Portugal e conhecer uma porção de pessoas que me visitaram o ano inteiro e que dialogaram comigo neste espaço. Não vou nominá-las porque sempre que se procede assim ou se peca por falta ou por excesso. Essas queridas pessoas, ao me lerem, se saberão citadas.


Durante este ano de 2009, alimentei, para o regozijo dos amigos, uma ideia fantasiosa: a de que iria me casar. O detalhe é que existe apenas uma pessoa nessa história: eu. A não ser que eu me casasse com um poste ou um boneco inflável, nunca existiu essa possibilidade. Durante o ano inteiro, esvaziado que foi pelo término da faculdade de gastronomia que fiz entre 2007 e 2008, não conheci praticamente ninguém (na vida real, quero dizer). Dos conhecidos, são todos amigos e, a não ser por um desatino, não me vejo casado com ninguém que conheça atualmente. Portanto, a ideia de casamento foi, essa sim, uma fantasia - não cultivada, devo frisar - que pertence ao tal universo dos sonhos. O ano termina e eu não estou casado. Se estou infeliz? Não. Mas não estou feliz também. Estou a meio caminho entre perspectivas e sonhos. E que ambos se realizem, a despeito de eu acabar de desmerecer os sonhos. Sei lá. Vai que...


Desejo a você, amado(a) leitor(a), muita coisa. Mas não vou repisar os cumprimentos habituais que se fazem nessa época. Não gosto disso. Só quero dizer que desejo mentalmente que cada um de vocês, amigos(as), conhecidos(as) e anônimos(as), realize suas perspectivas e, porventura, eventuais sonhos, na medida em que acreditam nas primeiras ou nos segundos.


Este é, assim, o último post do ano. Porque no Natal eu mesmo venho me buscar e me levarei para a outra dimensão, a real. Nos vemos - modo de dizer, né! - no ano que vem. Abraço, beijo e o que mais você quiser. Que tudo o que quiser lhe será concedido (eu repito isso para mim mesmo até acreditar). Até logo!

sábado, 14 de novembro de 2009

A confeitaria da separação

Creio que fazer lindos e grandiosos bolos para celebrar casamento é uma iniciativa praticamente universal. Quase sempre podemos ver, em filmes, as pessoas de várias partes do mundo celebrarem as bodas com serviços de mesa onde, ao final, o bolo sempre é o destaque.


Agora, por que não celebrar em alto estilo a desunião, a separação ou o divórcio? Se comemorar o casamento pode ser bonito e doce, talvez seja ainda mais necessário fechar determinados ciclos da vida com uma festa e, de preferência, com um toque grandioso que enterre qualquer resquício daqueles que se foram. Abaixo, cinco bolos de separação. É um esmero da confeitaria para ficar óbvio que nada é para sempre, nem mesmo esse símbolo de união e doçura.







quarta-feira, 28 de outubro de 2009

As 236 razões pelas quais as pessoas fazem sexo

É um catatau: não são 235 nem 237, e sim 236 os motivos pelos quais as pessoas fazem sexo. Por que exatamente 236? Porque é um estudo e as razões listadas são as mais citadas pelos pesquisados. De fato, como resultado inicial, as respostas indicaram 715 diferentes razões. Mas, por serem bastante similares ou idênticas a outras já listadas, os pesquisadores as reduziram para 237 (e eu as diminuí para 236 porque no documento original há um dos motivos que se repete, o que, aparentemente, é um erro). O fato é que cada um de nós deve ter tantas razões para fazer sexo que, provavelmente, essa lista seria acrescentada de forma que não caberia em estudo ou blog nenhum do mundo, tantos devem ser os motivos que levam uma pessoa (homem ou mulher) a fazer sexo.





A pesquisa foi conduzida por David Busss e Cindy Meston e publicada pela revista norte-americana 'Archives of Sexual Behavior', edição de agosto deste ano. O periódico é a publicação oficial da Academy of Sex Research. Os motivos que levam à prática do sexo vão desde os mais mundanos ('tédio') ao espiritual ('ficar mais próximo de Deus'), altruísta ('fazer com que o outro se sinta bem') e manipulatório ('para conseguir uma promoção').





Entrevistados os houve os que se sentem mais poderosos ao fazer sexo. Assim como aqueles que o fazem para se sentirem humilhados. As razões são as mais diversas: causar boa impressão entre os amigos ou inveja, por paixão, ódio, amor e vingança.






Para se chegar ao resultado, foram feitos dois estudos: o primeiro pesquisou 444 homens e mulheres. O segundo abrangeu 1.549 alunos(as) de universidades. Ao final, constatou-se que há quatro fatores principais e 13 sub-fatores que levam as pessoas a se entrelaçaram em intercursos e coitos:


- Motivos físicos: redução de stress, prazer, ampliação de experiência, necessidade física.
- Meta-razões: considerações práticas e úteis (ter filhos), status social e vingança.
- Razões emocionais: amor, compromisso, expressão.
- Razões de base: insegurança, auto-estima, obrigação ou pressão, manutenção do(a) parceiro(a).





Em ambos os levantamentos, os pesquisadores entrevistaram 1.993 homens e mulheres e, por meio das respostas obtidas, chegaram às 236 razões pelas quais ambos tiveram relações sexuais. Veja se você identifica na lista a seguir suas próprias razões ou discorda completamente. Para registro, a ordem relacionada abaixo é aleatória, e não por importância ou por citação de motivos:


1. A aparência física me atraiu
2. A pessoa tinha um corpo desejável
3. Fiz por puro prazer
4. Queria ter orgasmo
5. Procurei aventura e excitação
6. A pessoa tinha um rosto atraente
7. Eu estava com tesão
8. É divertido
9. A pessoa estava muito sexy para eu resistir ao sexo
10. A sensação é boa
11. Eu estava excitado(a) e queria a liberação dessa excitação
12. A pessoa era fisicamente atraente para eu resistir ao sexo
13. Eu queria melhorar minhas habilidades sexuais
14. (o sexo) É excitante e aventureiro
15. Eu queria experimentar novas experiências
16. Eu vi a pessoa nua e não resisti
17. Eu queria ter a experiência
18. Tive a oportunidade
19. Eu queria tentar novas técnicas e posições sexuais
20. Eu queria sentir o prazer físico
21. Eu estava curioso(a) sobre como a pessoa agia na cama
22. Eu não fazia sexo há muito tempo
23. Fiquei excitado(a) pela conversa sexual
24. A pessoa tinha cheiro agradável
25. A pessoa tinha olhos lindos
26. A pessoa era muito desejada por outras pessoas
27. Tive desejos pela pessoa
28. Meus hormônios estavam fora de controle
29. A pessoa se vestia de forma provocante
30. Sou tarado(a) por sexo
31. Quero tirar o máximo proveito da vida
32. Pensei que poderia relaxar
33. Sou dependente de sexo
34. Estava curioso(a) sobre minhas próprias habilidades sexuais
35. Fazia um tempo que eu não tinha relações sexuais
36. A pessoa beijava bem
37. Queria saber como era ter relações sexuais com outra pessoa
38. A pessoa me acariciou
39. Eu queria liberar a tensão
40. A pessoa me fez sentir sexy
41. A pessoa dançava bem
42. A pessoa estava disponível
43. Eu estava curioso(a) sobre o sexo
44. Queria aliviar a ansiedade e o stress
45. Queria ter um orgasmo para me concentrar em outras coisas
46. Fui atraído(a) pela pessoa
47. A pessoa era auto-confiante
48. Eu estava frustrado(a) e precisava me aliviar
49. Queria me sentir viril
50. Queria realizar uma fantasia
51. Queria satisfazer uma compulsão
52. Porque eu sabia que, normalmente, a pessoa estaria fora do meu alcance
53. A pessoa tinha um ótimo senso de humor
54. Simplesmente aconteceu
55. Eu queria ver se o sexo com um(a) outro(a) parceiro(a) era diferente ou melhor
56. Eu estava no calor do momento
57. Queria agradar meu(minha) parceiro(a)
58. Era mais fácil ir até o fim do que parar
59. Queria saber porque há tanto falatório sobre isso
60. Eu poderia me gabar com outras pessoas sobre a minha experiência sexual
61. Queria saber se poderia fazer com outra pessoa na cama
62. Eu estava bêbado(a)
63. Queria aumentar o número de parceiros(as) sexuais que eu já havia experimentado
64. Fui arrebatado(a)
65. (homens) Queria aliviar os testículos
66. A pessoa era misteriosa
67. Fique excitado(a) com um filme erótico
68. Queria comemorar
69. Avaliei que poderia me sentir saudável
70. Me pareceu um bom exercício
71. Tornou-se um hábito
72. Queria conquistar a pessoa
73. Queria saber como era ter sexo sob o efeito de drogas
74. Estava entediado(a)
75. Queria perder minhas inibições
76. A pessoa me deixou lisonjeado(a)
77. Eu estava sob o efeito de drogas
78. Queria ter algo a dizer para os meus amigos
79. Eu estava cansado(a) de ser virgem
80. Queria me livrar da agressão
81. Queria dominar a outra pessoa
82. Eu fui seduzido(a)
83. Queria ter um aumento de salário
84. Queria um emprego
85. Queria uma promoção no trabalho
86. Era parte de um ritual de iniciação do meu clube/grupo
87. Queria transmitir uma doença para outra pessoa (AIDS, herpes etc.)
88. Queria me punir
89. Alguém me ofereceu dinheiro para fazê-lo
90. Queria ter acesso ao(à) amigo(a) da pessoa
91. Queria acabar com o relacionamento do(a) meu(minha) rival
92. Queria ferir meu(minha) inimigo(a)
93. Queria me livrar de uma dor de cabeça
94. Queria pagar na mesma moeda
95. Queria um favor de alguém
96. Queria romper com outro relacionamento
97. Fiz por causa de uma aposta
98. A pessoa me ofereceu drogas para fazê-lo
99. Meu(minha) parceiro(a) fixo(a) é chato(a) e, portanto, fiz com outra pessoa
100. Queria magoar/humilhar a pessoa
101. Queria acabar com meu relacionamento
102. Queria ser popular
103. A pessoa tinha dinheiro
104. Senti ciúmes
105. Queria ganhar dinheiro
106. Queria ter os favores especiais de alguém
107. Pensei que poderia melhorar minha condição social
108. Era um favor que prestei a alguém
109. Eu estava com raiva do(a) meu(minha) parceiro(a) e, assim, tive sexo com outra pessoa
110. A pessoa bebeu muito e eu me aproveitei
111. Prejudicaria minha reputação se eu dissesse não
112. Eu queria ser usado(a)/degradado(a)
113. Eu queria sair e fazer alguma coisa
114. (mulheres) Queria aliviar as cólicas menstruais
115. Queria melhorar a minha reputação
116. Quis impressionar meus amigos
117. Quis mudar o tema da conversa
118. A pessoa me dava presentes
119. A pessoa era famosa e eu queria poder dizer aos outros que fiz sexo com ela
120. Queria me sentir mais próximo de Deus
121. Queria ficar com alguém para me vingar
122. Alguém me disse que a pessoa era boa de cama
123. Tive medo de dizer não e sofrer agressão física
124. Queria provocar ciúmes em alguém
125. Queria terminar o relacionamento
126. Fui desafiado(a)
127. A pessoa me comprou joias
128. Fui pressionado(a) por amigos
129. Queria dar o troco no(a) meu(minha) parceiro(a) por ter feito o mesmo comigo
130. Queria provocar ciúmes em mais uma pessoa
131. Eu competia com outros(as) para fazer sexo com aquela pessoa
132. Queria me gabar de minhas conquistas aos amigos
133. Queria ter mais sexo do que meus amigos
134. Queria me manter aquecido(a)
135. Pensei que isso me faria dormir
136. Queria ter mais foco no trabalho - o sexo distrai a minha mente
137. Queria ter filhos
138. Fiz para saber como era ter relações com pessoas de classes diferentes da minha
139. A pessoa me levou para jantar num restaurante caro
140. Queria queimar calorias
141. Queria me reproduzir
142. Queria testar meu grau de compatibilidade com meu(minha) novo(a) parceiro(a)
143. Quis evitar ferir as suscetibilidades de alguém
144. O outro relacionamento já estava falido
145. Foi um desafio aos meus pais
146. Porque a sociedade considera um tabu
147. Eu precisava acrescentar mais um(a) na minha conta
148. Queria reafirmar minha orientação sexual
149. Retribuí um favor
150. Queria ser aceito(a) pelos amigos
151. Todo mundo fazia
152. Eu era casado(a) e você também
153. Percebi que estava apaixonado(a)
154. Quis aumentar o vínculo emocional
155. Quis demonstrar meu afeto
156. Queria me comunicar de forma mais profunda
157. Quis expressar meu amor
158. Queria ser o(a) eleito(a) da outra pessoa
159. Quis me sentir ligado(a) à pessoa
160. Quis dizer que senti sua (dele/dela) falta
161. Queria celebrar um aniversário ou uma ocasião especial
162. Queria intensificar o relacionamento
163. O cenário era romântico
164. Queria ser bem-vindo na casa da pessoa
165. Tentei, com o sexo, dizer que sentia muito
166. Queria colocar paixão no relacionamento
167. Quis dizer adeus
168. Queria agradecer
169. Tentei levantar o moral do(a) parceiro(a)
170. Era uma ocasião especial
171. Queria ter um(a) parceiro(a) para expressar meu amor
172. Me pareceu um passo natural
173. A pessoa era inteligente
174. Eu desejava intimidade
175. Queria ajudar o(a) parceiro(a) a esquecer seus problemas
176. Queria manter meu(minha) parceiro(a) satisfeito(a)
177. Queria que a pessoa se sentisse bem consigo mesma
178. Queria fazer as pazes depois da briga
179. Quis ter uma experiência espiritual
180. Me senti inseguro(a)
181. Senti que era meu dever
182. Me senti obrigado(a) a fazê-lo
183. Não soube como dizer não
184. Não quis desapontar a pessoa
185. Não queria perder a pessoa
186. Fui pressionado(a) a fazê-lo
189. Eu queria que a pessoa me amasse
190. Fui coagido(a) verbalmente
191. Queria elevar a minha auto-estima
192. Queria ser notado(a) pelo(a) meu(minha) parceiro(a)
193. Quis ser agradável
194. Quis me sentir atraente
195. Quis fazer meu(minha) parceiro(a) feliz
196. Esperei por isso
197. Me senti culpado(a)
198. Tive medo do(a) parceiro(a) ter outros casos se eu não fizesse sexo
199. Queria me sentir amado(a)
200. Senti que devia isso à pessoa
201. Quis me sentir poderoso(a)
202. Quis que a pessoa parasse de me importunar sobre sexo
203. Quis me sentir melhor comigo mesmo(a)
204. Me senti solitário(a)
205. Quis evitar os desvios do(a) meu(minha) parceiro(a)
206. Queria um(a) parceiro(a) para ficar comigo
207. Meu(minha) parceiro(a) insistiu
208. Quis melhorar minha auto-estima
209. Quis reduzir o desejo do(a) parceiro(a) para evitar que ele(a) tivesse relações com outras pessoas
210. Era a única maneira do(a) parceiro(a) passar seu tempo comigo
211. Pensei que era uma forma de atrair um(a) novo(a) parceiro(a)
212. Fui fisicamente forçado(a) a fazê-lo
213. Quis possuir a pessoa
214. Alguém me mandou fazer sexo com a pessoa
215. Queria fazer o(a) parceiro(a) se sentir poderoso(a)
216. Senti pena da pessoa
217. Queria superar o relacionamento anterior
218. Me senti rebelde
219. Me pareceu que a era a única coisa a se fazer
220. Queria parar de atiçar as pessoas
221. Me submeti à pessoa
222. Queria um comprometimento no relacionamento
223. Queria que a pessoa se sentisse melhor consigo mesma
224. Quis me sentir mais maduro(a)
225. Quis evitar um rompimento
226. Queria mostrar submissão
227. Queria manipular a pessoa para obter algo
228. Queria chamar atenção
229. Foi apenas parte da rotina
230. Eu não tive auto-controle
231. Quis controlar a pessoa
232. (mulheres) Queria me sentir feminina
233. Queria esquecer meus problemas
234. Quis me sentir jovem
235. Fiz para cumprir uma promessa
236. Os amigos faziam e eu também quis fazer

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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