Blog Widget by LinkWithin
Connect with Facebook
Mostrando postagens com marcador Apple. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Apple. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Work in progress

Em pleno processo de instalação do OS Lion, o novo sistema operacional da Apple para Mac. Por enquanto, mais de 2:30 horas para descarregar o sistema da App Store. Agora sim estou completo: um Lion para um leonino. Ih! Você tem me que amar. Afinal, daqui a alguns dias, é meu aniversário e eu estou puro lion por estes dias.


quinta-feira, 7 de julho de 2011

Aquela nuvem que passa sou eu, é você e mais 2 bilhões

A mais favorita de todas as bandas para mim é o Sigur Rós, como postei várias vezes aqui. Se algum dia me for ofertada uma viagem para a Europa, para destino a escolher, escolherei Reiquiavique, a capital da Islândia, cuja área metropolitana abriga dois terços da população do país. Estive perto de chegar lá, quando viajei para a Finlândia. Mas, não perto o suficiente para conhecer a ilha de gelo, despregada dos demais escandinavos, mas ainda assim parte deles. A origem da Islândia é norueguesa e, portanto, tem razão de ser a afinidade com a Escandinávia - que, além da Islândia, é formada pela Noruega, Finlândia, Suécia e Dinamarca. Alguns incluem as Ilhas Feoré também.




A Islândia tem apenas pouco mais de 300 mil habitantes, ficou em 17º. lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2010, 100% de alfabetização e quase 100% dos cidadãos têm conexão de banda larga, o que possibilita um acesso quase que integral da população à internet.


E, com isso, a pequena ilha ao norte do continente europeu acaba de fazer história: sob o conceito crowdsourcing, o governo islandês usa as redes sociais - Facebook, Twitter e YouTube - para reescrever a Constituição do país, que substituirá a atual, datada de 1944 (67 anos).




Crowdsourcing é um conceito revolucionário que surgiu justamente com a disseminação da internet. Literalmente, é um modelo de produção que usa a inteligência e os conhecimentos coletivos e voluntários, espalhados pela teia mundial que liga os computadores (a famosa WWW ou web), para resolver problemas, criar conteúdo e soluções e desenvolver novas tecnologias.


Embora você não se aperceba, já vivemos o crowdsourcing no dia-a-dia: sistemas de código aberto (open source) são desenvolvidos sob o crowdsourcing. São exemplos disso o Linux e o Firefox. Mas, também são exemplo disso toda a disseminação de conteúdo educativo por meio de redes sociais. Não, não se trata daquelas postagens bobas do Facebook ou do Twitter que falam da dor de barriga, da preguiça ou do ovo que você comeu no almoço. Crowdsourcing é conteúdo relevante, importante e que serve a muitos simultaneamente.


Parte-se do princípio, com o conceito de crowdsourcing, que o universo de mais de 2 bilhões de internautas pelo mundo (eram 2.095 bilhões em março deste ano) é capaz de fornecer, coletivamente, informações mais exatas, sobre os mais variados assuntos, do que os especialistas individuais que estão restritos às suas salas de pesquisas e centros de desenvolvimento. Outro exemplo poderoso de crowdsourcing é a enciclopédia virtual Wikipedia, alimentada exclusivamente pelo esforço colaborativo de voluntários.


Ao olhar para esse universo, a pequena Islândia não teve dúvidas: colocou em consulta pública a Carta Magna do país para que todos os 311 mil habitantes islandeses possam, caso o queiram, opinar sobre o texto que se transformará num rascunho da nova Constituição, no próximo dia 29.


A Islândia sofreu uma violenta crise em 2008 e viu o sistema financeiro ruir. E foi por isso que o governo entendeu que a população é capaz de se administrar e indicar o que é bom ou não para o país. Democracia: já que o governo foi ineficiente para barrar a quebra do país todo, por que haveria de ser eficaz na confecção do principal documento da nação?


Não sei quais serão os resultados e o quanto da colaboração dos islandeses poderá ser aproveitada na nova Constituição. Mas, as novas armas de colaboração em massa - de novo, Facebook, Twitter, YouTube, Orkut, blogs e uma série de outras ferramentas - estão, definitivamente, a transformar o mundo e, finalmente, a era da tecnologia da informação mostra a que veio. Para o bem ou para o mal, que sempre os há, ambos os lados.


Não é à toa que no próximo dia 13 a Apple, liderada por Steve Jobs, ou Jobs, que lidera a Apple, tanta faz a ordem dos fatores nesse caso, lança, dentro do iOS 5 (sistema operacional da empresa), o iCloud. Cloud é nuvem. Crowd é reunião, agrupamento, aglomeração. Você ouvirá e lerá tanto cloudsourcing quanto crowdsourcing. É a mesma coisa. Ambas as expressões significam ajuntamento de ideias para trabalhar coletivamente. Trabalho em nuvem, junto, coletivo, colaborativo. O iCloud da Apple criará uma nuvem (externa, com memória inicial de 5 GB) para você guardar fotos, músicas, apps, documentos, ou seja, todo o conteúdo que julga relevante. Onde é o externo? Em servidores os quais eu não tenho a mínima ideia de onde ficam.


Mas, atenção: cloud também é sombra, névoa ou mancha. E, se um dia, suponha, tudo o que é digital vá pelos ares (pela falta de energia elétrica, porque os sistemas globais pifaram ou por não haver mais capacidade possível para tanta informação acumulada), você ficará nu/a, despido/a de tudo o que é virtual. Daí, tudo o que tenho a dizer é que, se tudo o que é sólido desmancha no ar, tudo o que é virtual, eventualmente, pode muito bem cair das nuvens e desabar. #prontofalei

sábado, 18 de setembro de 2010

Eu tenho, você não tem (again!)

Pois é. O lançamento oficial no Brasil aconteceu à 0:01 de 17 de setembro, sexta-feira, e eu já estou com o meu em mãos, ativado, neste sábado, 18. É, tenho um iPhone 4. É o meu terceiro iPhone: tive o primeiro, o iPhone 1, em agosto de 2007, apenas dois meses após o lançamento nos EUA. Uma amiga me trouxe de Miami e tive que convocar um hacker para desbloquear o aparelho, que funcionava apenas sob a operadora AT&T.


O segundo, o iPhone 3G, já comprei no Brasil mesmo, na loja da minha operadora (que era a Claro).


A terceira versão, o iPhone 3GS, eu passei. Havia acabado de comprar o 3G quando chegou ao mercado, uma semana depois, o 3GS.


Agora, depois de três meses de ser lançado nos EUA, tenho o meu, devidamente conquistado na atual operadora, Vivo, nesta última sexta-feira, 17. É, portanto, a quarta geração do smartphone da Apple.


A principal diferença entre o iPhone 4 e os modelos anteriores, na minha opinião de applemaníaco, é a câmera fotográfica. Agora, tem flash LED e 5 megapixels, ante os 3 megapixels anteriores do 3G, por exemplo. As fotos abaixo são, respectivamente, do meu iPhone 4 e iPhone 3G. A diferença é gritante (clique nas fotos para ter melhor dimensão do que afirmo):






(iPhone 4)                          (iPhone 3G)

Afora isso, o iPhone 4 traz o dispositivo FaceTime pelo qual dois usuários do aparelho podem conversar em videoconferência e se ver mutuamente. OK, a videochamada não é novidade. Mas, quer apostar quanto que o iPhone levará esse recurso a outro patamar? Além de incluir o flash LED, a nova câmera grava também em HD (high definition). Legal que dá para postar vídeos no YouTube em melhor qualidade.




O sistema operacional também mudou em relação aos aparelhos anteriores e, assim que eu conectei o aparelho no iTunes, para fazer a transferência das aplicações do modelo 3G para o 4G, o programa pediu para atualizar para o iOS 4.1, que inclui o Game Center, que permite jogar online com outros usuários. É a Apple que entra no mercado de Massively Multiplayer Online Game (MMOG), que movimentará, em todo o mundo, US$ 14,4 bilhões até 2015, segundo estimativas de consultorias norte-americanas.


Por fora, o iPhone 4 mudou o design. É quadrado, agora, ante as bordas arredondadas dos modelos anteriores. E tem um recurso bem legal: na câmera, existe a opção de "virar" a foto para tirar foto de si próprio. Ou seja, não é preciso mais calcular o ângulo para se fotografar. E já está prevista a liberação do iOS 4.2 para breve, que será capaz de dar acesso a impressoras via rede Wi-Fi. Quer dizer, será possível imprimir arquivos diretamente do iPhone 4.




Ah! A resolução da tela também é uma surpresa em relação aos modelos anteriores. Os comentários nos blogs especializados afirmam que se trata da tela de melhor definição entre todos os smartphones. E foi desenvolvida pela LG, a tela IPS (In-Planning Switching). É chamada pela Apple de Tela Retina.


Ainda há outras características que diferenciam bastante essa nova versão. A possibilidade de operar em multitarefa, por exemplo, o que significa a capacidade de executar vários aplicativos simultaneamente, assim como se faz com o computador - usar e-mail, acessar sites, digitar um texto no processador etc.


De resto, claro que é tudo tecnologia. Mas, eu que sou fanático por Apple, estou bastante satisfeito. Agora, é esperar para ver o que vem na versão 5 (veja aqui os rumores, em inglês). É, nós, loucos pela maçã, nunca nos contentamos.


E, antes que eu me esqueça, o meu objeto de desejo nesse momento é o iPad. Se você quiser me dar um, aceito. E, OK, eu paro de escrever que eu tenho e você não tem. Por que a foto é de um pote de sal grosso? Para me defender do olho gordo, evidentemente!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A ecologia da mídia

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que é o órgão regulatório das telecomunicações brasileiras e, portanto, pelo qual passam, necessariamente, todos os equipamentos que são usados em território do Brasil, homologou, nas duas últimas semanas, duas coqueluches: o iPhone 4 e o iPad (apenas a versão 3G, mas não o tablet com conexão Wi-Fi). Tecnicamente, isso significa que ambos os dispositivos estão aptos a serem vendidos no mercado brasileiro.


Para que isso aconteça, falta apenas a Apple divulgar aquelas listas de países aos quais serão atribuídos, legalmente, o direito de vender tanto o iPhone 4 quanto o iPad 3G. As principais operadoras móveis - Vivo, Claro e TIM - já colocaram, nos seus respectivos sites, as listas para que consumidores ávidos e heavy users se cadastrem e recebam a primazia na oferta do iPhone 4 quando o smartphone for lançado no Brasil. Claro que já estou cadastrado desde o primeiro momento. Quanto ao iPad, existem apenas expectativas, por enquanto.




Tudo isso é a parte comercial, regulatória e técnica. Na vida real, iPhones 4 e iPads (Wi-Fi ou 3G) já rodam o País inteiro e existem até mesmo sorteios em eventos digitais (infelizmente, não fui ganhador de nenhum) que entregam os respectivos mimos aos participantes.


Na vida mais real ainda, há um outro cenário, no qual transito, que é o futuro das comunicações e, por etapa, da mídia e do relacionamento das pessoas com a informação. Dado que sou jornalista e trabalho especificamente com a informação, esse é o meu universo. Nesse momento, a mídia inteira, do Brasil e do mundo, está num ponto de inflexão: as plataformas (rádio, TV, jornal impresso, internet, tablets, smartphones) sucedem-se umas às outras e mixam-se sem que saibamos o que resultará de toda essa miscelânea tecnológica. Muitas são as teorias. Mas a que eu mais gosto é desta, apontada no artigo abaixo reproduzido, publicado hoje na Folha de S.Paulo (reproduzido do "The New York Times"). Do texto, destaco: "Na ecologia da mídia, a evolução sempre foi a regra primordial, e não a extinção. Novos predadores da mídia ascendem, mas as demais espécies se adaptam, ao invés de perecerem".




Pois assim é a vida. Nós e, por etapa, a mídia, apenas compomos a ecologia e, portanto, nos adaptamos conforme as circunstâncias, nada mais. Não tenho medo da evolução e tampouco de perder o rumo porque a cor da grama mudou. Transmuto-me eu mesmo, camaleão, e adiro à nova coloração do gramado. Que venham os novos predadores.


"A vida no terrário da mídia e comunicações ao que parece está se tornando cada vez mais perigosa. As previsões de extinção se acumulam.
Telefonemas, e-mails, blogs e o Facebook, segundo previsões recentes dos profetas digitais, estão a caminho acelerado do fim. Há duas semanas, a revista "Wired" disse que "a web morreu".
No entanto, na ecologia da mídia, a evolução sempre foi a regra primordial, e não a extinção. Novos predadores de mídia ascendem, mas as demais espécies se adaptam, em lugar de perecerem.
Essa é a mensagem tanto da história quanto de importantes teóricos da mídia, como Marshall McLuhan.
A TV, por exemplo, era vista como ameaça ao rádio e ao cinema, mas essas mídias evoluíram e sobreviveram.
Ainda assim, caso o padrão evolutivo se tenha mantido intacto, devem existir diferenças fundamentais na ecologia da mídia atual, afirmam especialistas.
Se eliminarmos a hipérbole que caracteriza as manchetes quanto à morte dessa ou daquela mídia, dizem os especialistas, o que resta são essencialmente comentários sobre o impacto da mudança e das inovações acumuladas sobre o ambiente de mídia e comunicação da era da web.
Um dos resultados foi a proliferação de formas digitais de mídia e padrões mutáveis de consumo de mídia.
Surgem, por exemplo, redes sociais -como Twitter, Facebook e Foursquare- que são híbridas de comunicação, distribuição de mídia e autoexpressão irrestrita.


ADAPTAÇÃO


O próximo passo é a adaptação. Os jovens das universidades não usam mais relógio (o celular ocupa a função) e raramente utilizam e-mail.
Eles preferem se comunicar por meio de redes sociais, mensagens instantâneas ou mensagens de texto.
A difusão mais ampla de aparelhos móveis de mídia, como smartphones e tablets, conduziu a aplicativos de software especializados que tornam a leitura de texto ou o uso de vídeo mais fácil em telas menores que nos PCs.
Por isso, as pessoas já não assistem a essa mídia formatada para aparelhos portáteis usando navegadores como Explorer ou Firefox, o que representa um dos pontos centrais no artigo da "Wired" sobre "a morte da web".
Mas livros, revistas e filmes vistos em um iPad, por exemplo, são baixados via internet. De fato, a manchete da "Wired" vinha acompanhada pelo complemento "longa vida à Internet".
A evolução da mídia causa baixas, é claro. Mas elas costumam surgir entre os meios de distribuição e armazenagem, especialmente os físicos, cujo conteúdo pode ser convertido a bits digitais.


GOSTO CULTURAL


A tecnologia de forma alguma é o único agente de mudança. Os gostos culturais têm forte influência e ocasionalmente causam viradas imprevisíveis. Os toca-discos e os discos de vinil pareciam extintos, mas terminaram ressuscitados pelos audiófilos, entre os quais DJs que criaram diferentes sons e ritmos. Hoje, as empresas tradicionais de mídia precisam enfrentar o desafio de adaptação oferecido pela internet. O desafio não está apenas na tecnologia, mas também na maneira pela qual ela alterou os hábitos pessoais de consumo de mídia.
A vida multitarefas, no sentido de capacidade individual para realizar mais de uma tarefa cognitivamente trabalhosa a um só tempo, talvez seja mito, dizem os especialistas. Mas o termo, ainda assim, descreve de maneira precisa o comportamento das pessoas que assistem à televisão enquanto navegam pela internet ou respondem a mensagens de texto."

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O LP, quem diria, volta às lojas, mais conhecidas como iTunes Store

iTunes LP: um acervo bastante extenso, agora em formato digital, dos Long Plays (LPs), ou discos de vinil, com tudo o que esses 'dinossauros' têm direito - álbuns com fotos, letras e extras, assim como as bolachas de vinil ofereciam antes do LP transformar-se em CD e, mais tarde, em downloads por meio das chamadas 'applications store' (apps store). Foi esse um dos principais anúncios feitos por aquele que é o nome, a face e a encarnação da Apple: Steve Jobs, nesta quarta-feira, 9/9/9.


"Os LPs eram ótimos - você tinha música, fotografia, notas, ensaios e a maior parte desses itens nos deixou quando partimos para os CDs", disse Steve Jobs. "É o que faremos com o LP. Você comprou um  grande álbum no passado e pode tê-lo novamente. Aqui está o 'American Beauty', do Grateful Dead. Um grande disco. Há todos os tipos de conteúdo adicionados aqui, como letras, fotos... ", exemplificou Jobs.


No evento, Jobs também lançou o iTunes 9, que inclui o mixer de música Genius Mixer, que gera listas, automaticamente extraídas dos catálogos do usuário, de acordo com os critérios de compatibilidade. O iTunes 9 permite ainda o controle das aplicações do iTunes com o iPod e compartilha os conteúdos com até cinco computadores em uma residência.


Por fim, Jobs apresentou o iPhone OS 3.1, novo sistema operacional para o iPhone e iPod Touch. A Apple oferecerá mais de 30 mil ringtones a US$ 1,29 cada no iTunes. E os iPods, uma vez mais, foram os destaques: saiu a nova versão do iPod Nano, cuja maior novidade é a câmera de vídeo integrada. Os modelos custam US$ 149 (com capacidade para 8 GB) e US$ 179 (16 GB). O iPod Shuffle, com as novas cores rosa, verde, azul, prata e preto, custa agora US$ 59 (2 GB) e US$ 79 (4 GB). E o iPod Classic (de 160 GB) continua a custar US$ 249, mesmo preço do modelo de 120 GB.


A despeito das várias novidades, a maior sensação do mundo Apple foi mesmo o regresso de Steve Jobs ao centro das atenções. Após um afastamento de quase seis meses do centro nervoso da Apple - Jobs fez um transplante de fígado, vitimado por um câncer de pâncreas - o executivo disse que está na vertical, de volta, para começar a trabalhar com as equipes e lançar alguns grandes produtos novos. Para ele, desejo iSaúde!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Parabéns para você: internet faz 40 anos!

Até o último dia 30 de junho, eram exatos 1,668,870,408 os usuários da internet mundial. Isso significa que 24,7% da população mundial (6,780 bilhões de pessoas) estão, nesse momento, ligados na web.


Para se chegar a esse contingente, em que uma mídia (ou plataforma, tecnologia, meio) atinge tantas pessoas em tão pouco tempo e com tanta simultaneidade, foram necessários 40 anos. Exatamente hoje, 2 de setembro de 2009, a internet, como a conhecemos, faz 40 anos de existência.

No dia 2 de setembro de 1969, cientistas da UCLA (Universidade da Califórnia, Los Angeles) conseguiram enviar bits de dados de um computador para outro por meio de um cabo com 15 metros de distância. Estava criado o embrião da internet. Esses cientistas, liderados por Leonard Kleinrock, trabalhavam apoiados pelo governo norte-americano, por meio da Advanced Research Projects Agency Network (ARPANET), que pode, a grosso modo, ser definida como a rede universitária dos EUA.

Os primeiros dados (bits) trocados entre uma máquina e outra estavam em letras minúsculas e sem sentido. Era apenas um teste. E esse teste, inter-ARPANET, fez com que a internet chegasse ao que é atualmente.


Mesmo com tanto academicismo envolvido, a história da internet é cheia de controvérsias e incertezas. Algumas fontes defendem que o verdadeiro nascimento da internet aconteceu efetivamente no dia 29 de outubro de 1969, quando uma mensagem foi enviada entre dois computadores ligados à ARPANET distantes entre si: um estava na UCLA e o outro no Stanford Research Institute. Essa transmissão marca o primeiro lançamento de pacotes de dados na rede de comutação de dados pelo método de transferência que consiste em quebrar a informação em pequenos pacotes e depois reorganizá-los no destino. De qualquer forma, foi em 2 de setembro de 1969 que aconteceu, de fato, a primeira comunicação entre uma máquina e outra e é com essa versão que eu, particularmente, fico.

O primeiro computador, na forma como os conhecemos na definição atual, surgiu em 1944: era o Mark I, desenvolvido em parceria entre a Universidade de Harvard e a IBM. Esses computadores foram criados, a princípio, como parte do esforço de guerra dos EUA por conta do corrente conflito, a Segunda Guerra Mundial. No final dos anos 60, os computadores já eram usados pela NASA e por outras agências governamentais norte-americanas.

Nos anos 70, o chip de silício (matéria-prima para a fabricação dos processadores) se tornou a base de uma nova geração de computadores (hardware). E, na sequência, começaram as etapas evolutivas dos softwares, como o e-mail (a arroba - @ - surgiu em 1971) e os jogos.


Em 1983, todos os computadores interligados pela rede ARPANET já eram obrigados a adotar o protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol), que havia sido criado em 1970. O TCP/IP é, ainda hoje, o padrão de comunicação online que nos conecta, a mim e a você, a todos os computadores ligados na internet.

O cientista britânico Tim Berners-Lee, em março de 1989, daria, finalmente, a forma à internet atual ao criar o hipertexto baseado em páginas web, links e navegadores. Em abril de 1993, foi lançado o Mosaic, o primeiro navegador (ou browser) que começou a popularizar a forma de usar a internet. O Mosaic foi o precursor de navegadores como o Netscape e o Microsoft Internet Explorer.


Para se chegar a este blog, surgiu antes, em fevereiro de 1978, o BBS (bulletin board system), um rústico sistema (para os padrões atuais) que permitia a conexão do computador à rede externa. O meu primeiro computador, um Macintosh de 1994, se conectava a um BBS (futuro provedor de acesso) de Alphaville (SP).

Os blogs surgiram em 1999 (há apenas dez anos) com a empresa Blogger, comprada em 2003 pelo Google. Em 2004, o Google relançou o Blogger com novo visual. Eu entrei na internet em 1995, antes mesmo do UOL, por exemplo, surgir e antes de trabalhar comercialmente com acesso à internet. Este blog, que faz parte dessa história, entrou no ar em agosto de 2007.

Portanto, parabéns a todos os cientistas que, nesses 40 anos, encolheram o mundo. Hoje, 25% da população mundial estão na palma da mão de cada um de nós. Parabéns, internet!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

HiPhone, o pirata chinês que ataca o embarcado da Apple

Você está louco(a) para ter um iPhone e não pode? Ai! Pódi sim, desde que não tenha restrições quanto à legitimidade do aparelho e algumas funções que, na transição entre os modernos telefones com acabamento da grife Apple para a fábrica de pirataria da China, ficaram no meio do caminho.



Em tempos de guerra em alto mar, com os piratas somalis a saquearem navios do mundo inteiro, o HiPhone (todas as imagens que estampam este post são do HiPhone) é o pirata chinês que ataca o embarcado de melhor valor agregado da Apple, o iPhone. Um produto embarcado leva, embutido, o sistema embarcado, conjunto de softwares que realiza uma série de tarefas predefinidas. Os piratas chineses embarcaram nessa onda e têm saqueado as autênticas embarcações da Maçã de Steve Jobs. O HiPhone é o celular clonado pela chinesa Cect, com quase dez modelos diferentes, com preços que variam de R$ 369 (1 GB) a R$ 749 (16 GB). O iPhone original, versão 3G (terceira geração) pode ser encontrado em sites de vendas a partir de R$ 880 o modelo com 16 GB, já desbloqueado, que funciona na Claro, TIM, Oi e Vivo. Legalmente, apenas a Claro, TIM e Vivo podem comercializar o aparelho da Apple.


Os modelos xPhone da Cect são aparelhos que funcionam também nas quatro operadoras - Claro, Vivo, TIM e Oi. E as especificações são bastante similares às do iPhone. E o mais original, se é que se pode usar a palavra 'original' neste contexto, é que o HiPhone permite o uso simultâneo de 2 chips (o cartão SIMCard). Ou seja, você pode ter uma conta de telefone simultaneamente na Vivo e na Claro, na Claro e na TIM, na TIM e na Vivo, na Oi e na Vivo e assim por diante.


O modelo TouchTV MP11, por exemplo, que é um lançamento da Cect, tem dois chips e custa R$ 409 (e pode ser pago em até 12 vezes de R$ 38,65). Mas, se o preço anima, a tecnologia embutida deixa a desejar: o aparelho não tem conexão Wi-Fi, não é compatível com 3G e não tem função GPS (de navegação) e tampouco a linguagem Java (que suporta jogos, por exemplo, e o sinal da TV aberta digital). Em compensação, vem com duas baterias - que, no iPhone, não é removível - e capta o sinal da TV aberta (analógica, não digital).


No Mercado Livre, era possível encontrar o aparelho HiPhone MP11 8GB por R$ 385. Já o modelo A530 estava a R$ 552. E há mais uma série de sites que vendem o HiPhone, com vários preços e modelos, cujas maiores diferenças entre si são a capacidade de memória (de 1 GB a 16 GB) e as configurações (com ou sem Java e possibilidade ou não de gravar programas da TV aberta analógica).


Eu tenho um iPhone legítimo, made in USA, vindo de Miami, versão 4GB, da primeira leva de iPhones lançados. O iPhone foi lançado em junho de 2007 nos EUA e em setembro daquele ano eu tomei posse do meu aparelho. Por conta do meu aparelho estar atrelado à AT&T norte-americana, claro que tenho uma série de restrições. Algumas coisas, como atualizar o sistema, podem bloquear o aparelho. E meu conhecimento raso não me permite arriscar. Para o consumo mediano - telefone, iPod e algumas outras funções -, estou plenamente satisfeito, a não ser com o fato de que, há algum tempo, o iPhone tornou-se, em parte, um aparelho intocável, dalit mesmo.


Mas isso não significa que eu vá substituí-lo por um HiPhone. Quero o 3G oficial. Também não conheço quem tenha adquirido um HiPhone. Minha experiência com alguns produtos chineses (inclusive com cartão SD de memória) me protege de eventuais aquisições à moda de um heavy user. Bem, pelo menos até agora, não corri para a Santa Ifigênia. Por enquanto.

quarta-feira, 11 de março de 2009

iPod Shuffle reloaded


O minúsculo iPod Shuffle encolheu ainda mais: a Apple acaba de atualizar o aparelho e lançar uma nova versão, com as reduzidas dimensões de 45,2 mm x 17,5 mm x 7,8 mm. E pesa menos da metade da alma: apenas 10 gramas. Segundo o filme "21 Gramas", a alma pesa exatos 21 gramas. As versões anteriores do iPod Shuffle pesam, em média, 15,6 gramas.


Mas, como apenas tamanho não é documento, a Apple embutiu no novo iPod Shuffle o recurso VoiceOver, que lê o nome das músicas, dos artistas, dos álbuns e das playlists. E tudo em voz alta para você. Ou seja, além de reproduzir música, o Shuffle agora fala com você também.


As inovações continuam nos controles que, do player, foram parar no cabo do fone de ouvido. O novo brinquedinho da Apple está disponível nas cores prata e grafite, com capacidade de 4 GB (1 mil músicas), no valor de US$ 79 (R$ 185). Nos EUA, claro!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Pink market

Na próxima terça-feira, 4 de novembro, a Califórnia votará em duas questões importantes:

- Para a eleição do novo presidente dos EUA
- Na Proposition 8, proposta que pretende proibir o casamento homossexual no Estado


Hoje, 24, a Apple anunciou de forma oficial que é contra a iniciativa de proibir o casamento gay na Califórnia. "A Apple foi uma das primeiras empresas da Califórnia a oferecer direitos iguais e benefícios aos parceiros de mesmo sexo de nossos funcionários e acreditamos que os direitos fundamentais de uma pessoa - inclusive o direito de se casar - não devem ser afetados pela orientação sexual", divulgou a empresa, em comunicado no site.

Simultaneamente ao anúncio, a Apple doou US$ 100 mil para a campanha do grupo No On 8, contrário à proibição do casamento gay. Brad Pitt já fez doação semelhante para a causa.


Também o Google, no final do mês passado, se manifestou contra a proibição da união homossexual. Em texto no blog oficial do Google, o co-fundador Sergey Brin disse: "Esperamos que os eleitores da Califórnia votem contra a Proposition 8. Não devemos privar as pessoas de seus direitos fundamentais, inclusive o de se casar com a pessoa que ama, independentemente da opção sexual". Apple e Google, juntinhas, pela mesma causa.

Qual é o motivo? Tenho para mim que, antes mesmo de ser ideologia de ambas as empresas, trata-se do bilionário mercado rosa (ou pink market, mercado gay). No ano passado, o pink market tinha um poder de compra estimado em US$ 660 bilhões, em todo o mundo. Até 2011, esse poder de compra deve chegar aos US$ 835 bilhões. Motivo mais do que justificável para empresas moderninhas (e tradicionalíssimas) saírem do armário e mostrar todo seu apoio.

sábado, 22 de setembro de 2007

Consumo sagrado

O consumo é sagrado, mais cultuado que religiões. Veja o caso do iPhone. Por contrato, a Apple somente pode vender, nos EUA, o iPhone com o chip da AT&T, por dois anos. A empresa de Steve Jobs está em fase de acordos com uma dezena de operadoras européias para levar o aparelho ao continente. Diferentes informações dão conta de que o iPhone estará disponível em novembro nas lojas da Europa. O Brasil sempre foi um país desprezado pela Apple. Assim como somos esquecidos pela Sony (PlayStation), outras empresas de tecnologia não acreditam que haja escala suficiente para lançar seus produtos por aqui. A prova disso é que os maravilhosos produtos Apple (tive um Macintosh em 1996!!!!!) custam muito, muito caro. Não, não é rasgação de seda. É que são simples. Com apenas três fios, o computador está ligado e em operação. Você não precisa entender nada. É só ligar e usar. Jobs conseguiu fazer o mesmo com o iPod. Somos o segundo ou terceiro país onde o tocador é o mais caro do mundo. Quanto ao Iphone, nem sei. Há uma febre por detrás do aparelho. Estão na briga a Claro, a Vivo e a TIM. Mas, enquanto o aparelho não chega, conheço mais de uma dezena de pessoas que comprou o aparelho e paga até R$ 600 para desbloqueá-lo. Agora, não seria mais fácil - e rentável - para a Apple fazer isso por conta própria? Dona Maça, venda o aparelho no site, sem bloqueio. Venderá horrores de aparelhos e ficaremos todos felizes. Venda seus iPods em dez vezes sem juros. Compraremos pencas de tocadores. Venda seus computadores em até dez vezes, como o Positivo e a HP. Assinaremos banda larga feito doidos! Pelo consumo, que é sagrado, quer dizer, pelo direito sagrado de consumir. Porque estamos todos profanados pelo consumo e não há santo que nos livre desse encosto.

Autor e redes sociais | About author & social media

Autor | Author

Minha foto
Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

De onde você vem? | From where are you?

Aniversário do blog | Blogoversary

Get your own free Blogoversary button!

Faça do ócio um ofício | Leisure craft

Está no seu momento de descanso né? Entao clique aqui!

NetworkedBlogs | NetworkedBlogs

Siga-me no Twitter | Twitter me

Quem passou hoje? | Who visited today?

O mundo não é o bastante | World is not enough

Chegadas e partidas | Arrivals and departures

Por uma Second Life menos ordinária © 2008 Template by Dicas Blogger Supplied by Best Blogger Templates

TOPO