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sábado, 9 de janeiro de 2010

Portugal e o casamento gay

Depois do Brasil, os mais frequentes visitantes deste blog são leitores(as) de Portugal. Isso ocorre desde ao início da operação do blog e, desde a criação deste espaço, não foram poucas as vezes em que tive excelentes trocas de ideias com portugueses. A nenhum, ainda, conheci pessoalmente. Mas, assim como sou acompanhado por estas pessoas que estão do lado de lá do Atlântico, eu também sou visitante frequente de blogs portugueses. Acredito, inclusive, que tenho amigos do lado de lá, sem sombra de dúvida e, assim como eventualmente seria acolhido em terras portuguesas, também os acolheria por aqui, em terra brasilis.





Portanto, não posso deixar de me congratular com muitos desses amigos pela aprovação do projeto de lei que permite o casamento entre gays em Portugal. É um avanço do qual ainda estamos, no Brasil, bastante distantes. Portugal, com isso, tornou-se apenas o sexto país da Europa a permitir o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo. E por isso eu digo que ainda há muito o que se fazer. Na América Latina, na Ásia, África e países do Oriente Médio. Se a Europa, com todo o avanço civilizatório que reúne, tem apenas seis países que ultrapassam as barreiras do preconceito, o que dizer de outros continentes inteiros que preferem condenar a questão e, inclusive, condenar à morte pessoas que ousam dizer o nome daquele amor o qual, segundo Oscar Wilde, era o amor que não ousava dizer o seu nome.


Como eu disse, é um avanço. Pequeno, mas um avanço. Não foi aprovada, por exemplo, a adoção de crianças por casais homossexuais. O projeto de lei de Portugal ainda depende de sanção do presidente português Aníbal Cavaco Silva, conservador. Mas, pelo que tenho lido - e me digam os meus caros leitores portugueses -, Cavaco Silva não deve vetar o projeto. Se aprovado, o primeiro matrimônio deve ocorrer em abril.





Em maio, o papa Bento 16 visita Portugal. Muita da herança católica brasileira deve-se, sobretudo, a Portugal e, assim como cá, lá em Portugal a igreja é um dos setores que mais pressiona para que o projeto não saia do papel. Mas acredito, mesmo, que papa e igreja católica estão cada vez mais desacreditados e que a eventual força da igreja católica seja obliterada pela sua própria fraqueza em não reconhecer que o mundo atual não é o mundo medieval. No mais, para mim tanto faz a opinião emitida pelo Vaticano: escondem seus crimes e pecados sob os pesados mantos vermelhos cardinalícios e pagam para abafar seus escândalos (leia-se pedofilia no mundo todo, perpetrada por padres de todos os cantos do planeta).


O premiê de Portugal, o socialista José Sócrates, disse uma frase que a mim me encantou: "Essa lei corrige um erro e repara décadas de injustiças. Acaba com um sofrimento que não tem sentido. Pertenço a uma geração que não possui orgulho da maneira como tem tratado os homossexuais". Até 1982, a homossexualidade era considerada um crime em Portugal.





A união civil - que tem sido relegada ano após ano no Congresso brasileiro - existe em Portugal desde 2001. Na Europa, o casamento gay é permitido na Bélgica, Holanda, Espanha, Noruega e na Suécia. Na América do Norte, o Canadá e seis estados dos EUA permitem o casamento gay. A África do Sul é o único país do continente africano que permite o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo e, na América Latina, o México também é o único país que legalizou o casamento gay. Está na hora do Brasil acordar para essa questão ao invés de debater censuras na imprensa e outras questões bastante ridículas no Programa Nacional de Direitos Humanos, em discussão atualmente no País, ao qual dedicarei post específico.


No mais, quero, uma vez mais, celebrar com Portugal e com todas as pessoas que lutam pela queda de muros de Berlim que nos tornam, a todos os humanos, diferentes uns perante os outros ante a lei. Sim, somos diferentes. Mas também somos iguais. E que a lei nos veja como iguais é, no mínimo, justo. Parabéns, Portugal!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Nude do dia

Nada de constrangimento. Ao contrário. O nome do projeto é "un.geniert", mais ou menos algo como "desavergonhado" ou, numa tradução mais livre, "sem o embaraço das roupas". E foi assim, sem roupa alguma, que 15 estudantes da Universidade de Magdeburg, da cidade de Magdeburg (capital do estado da Saxônia-Anhalt), posaram nus para o calendário de 2010. A ideia foi mostrar a rotina dos universitários de forma completamente inusitada.






Claro que isso me remete, imediatamente, ao obscuro caso dos equivalentes universitários da Unibann (é Uniban, mas chamo de "Unibann' para me referir ao verbo 'bann', banir em inglês) que, ao contrário dos colegas alemães, jamais permitiriam e até mesmo ateariam fogo nos pelados. Pergunte a Gleisy!






Bem, os estudantes alemães, muito melhor humorados do que os brasileiros, não ficaram com falsos pudores ou mentalidades arcaicas e se dispuseram a fazer as poses para o projeto. O calendário já está à venda e a renda obtida, ao contrário do que pregam os demais calendários nudistas correlatos, será investida na produção de um novo calendário, e não destinada a projetos de caridade e assistenciais. Para quem se interessar, o mimo está à venda no site do projeto por 13 euros.





A Universidade de Magdeburg é relativamente nova: foi fundada em 1993 e tem 12 mil estudantes, do mundo todo. Mas a cidade, que fica às margens do rio Elba, no centro da Alemanha, é antiga: tem quase 1,2 mil anos e fica a apenas 1:30 hora de Berlim. Com 230 mil habitantes, Magdeburg, na época da Reforma Luterana, foi centro do movimento protestante. Depois da reunificação alemã, em 1989, assim como em várias partes do país, Magdeburg está cheia de obras ao mesmo tempo em que restaura os edifícios antigos. Isso é universalidade, e não esse provincianismo tacanho alimentado por dirigentes e alunos nas universidades brasileiras.

sábado, 22 de agosto de 2009

Ida e uma ida ao salão de cabelereiro

De tempos em tempos, os palenteologistas encontram algum artefato ou, mais importante, um fóssil humano a que denominam como o mais recente "elo perdido". Há vários, os elos perdidos, entre nós e nossos presumíveis ancestrais. Não conseguimos explicar exatamente a nossa origem. Quando começamos, qual foi o momento mágico (ou, conforme a perspectiva, trágico) que nos originou e ao que somos hoje como (in)civilização.

Melhor, como legado do processo evolutivo, posto que somos como Vinícius Moraes declamou: 'eterno enquanto dure'. Porque acredito que, posto que chamas, seremos eternos somente enquanto durarmos como linhagem. Depois, algum outro ser mais preparado para a(s) próxima(s) etapa(s) ocupará nosso lugar neste (Terra) ou em outros mundos.


Ida é uma senhora idosa. Talvez seja, até agora, a senhora mais idosa sobre a qual ouvi falar. Para ser exato, há 95% de chance de Ida ter 47 milhões de anos. Ida é um fóssil. Depois de dois anos de estudos, uma equipe internacional de cientistas a revelou ao mundo. A diferença entre este elo e outros é que o notável estado de preservação de Ida permite uma visão sem precedentes sobre a evolução humana.

Ida foi encontrada em Messel Pit (lago), na Alemanha, e situa-se no período de primatas antropóides - o grupo que, mais tarde, evoluiria para os seres humanos e macacos, segundo a tese de Darwin. A descoberta, como outras anteriores, preenche uma lacuna de extrema importância no estudo da evolução humana e de primatas. Os cientistas falam extasiados sobre Ida, conforme este link (em inglês).


O primata Ida foi descoberto por acaso, em um encontro casual com traficantes de fósseis (sim os há, assim como os há também de órgãos humanos - não há paz para vivos e tampouco para os mortos). Ida estava escondida do mundo há 25 anos em uma coleção particular.

A análise do fóssil pelos modernos meios de que dispõem os cientistas confirma que o primata tem 47 milhões de anos. Viveu no início do Eoceno Médio, após a extinção dos dinossauros, o que possibilitou a expansão dos mamíferos. Datam desse período, por exemplo, o início da formação do Himalaia, e o aparecimento de animais como cavalos, morcegos e baleias.

A importância de Ida, além de ser encontrada no território da Europa (e não na África), está no fato de o fóssil ser um dos mais completos primatas já encontrados. Outras descobertas anteriores encontraram apenas fragmentos: pedaços de dentes e da mandíbula. "Lucy", por exemplo, de 3,2 milhões de anos, tem apenas 40% do esqueleto original.


Ida, ao contrário, tem uma marca de tecido mole e contorno de peles, além de vestígios da última refeição. Originalmente, pensou-se que Ida era um lêmure primitivo. Mas testes comparativos revelam que o fóssil tem características antropóides (humanos e primatas). Ou seja, Ida é uma espécie de transição entre os primatas primitivos e a linhagem humana.

A face tem os olhos virados para a frente (ao contrário do rosto longo do lêmur), unhas (e não garras) e dentes similares aos dos macacos. As mãos têm cinco dedos, com aparência humana e polegares opositores. Exames com raios-X e tomografia computadorizada revelaram a idade, sexo e dieta de Ida. A identificação do fóssil como sexo feminino deve-se à ausência do báculo, que é um osso do pênis.

Os raios-X e tomografias mostraram também que Ida tinha o pulso esquerdo fraturado, o que pode ter contribuído para a sua morte. Ela teria morrido (são conjecturas) inconsciente (por conta da fratura) e teria escorregado para o fundo do Lago Messel, cujas condições (dióxido de carbono) permitiram a sua fossilização por 47 milhões de anos.


No Brasil, o canal de TV pago History Channel deve apresentar o documentário "Ida" no dia 31 deste mês, conforme consta na grade de programação no site do canal.

Agora, o inusitado, se é que um ancestral de 47 milhões de anos não tenha lhe causado espanto. Você conhece algo mais prosaico e sem profundidade que conversas de salão de cabelereiro?

Em geral, no salão, ficamos mais abertos, completamente à vontade, em estado de graça mesmo porque há outras pessoas que ali estão para cuidar de nós. Tem coisa mais prazerosa do que cuidar de si mesmo? Melhor, do que cuidar de si mesmo e fazê-lo por meio de terceiros? Pois foi no salão que uma cliente me falou de tudo isso, do nada. Justamente para mim, que estou a ler um livro extremamente envolvente sobre a evolução humana.

O que me remeteu ao inusitado da situação é que Ida jamais imaginou que, 47 milhões de anos depois, a evolução consistiria em uma ida ao salão para queimar nossos pelos sobreviventes (cabelos) com escovas, secadores e produtos químicos de toda a espécie para que nossa auto-estima receba um pequeno upgrade. Ida fez por bem mergulhar nas profundezas do lago e por lá permanecer, não é?

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Eu tenho um amor em Nova York!

Eu tenho um amor em Nova York. Eu tenho um amor em Edinburgh. Eu tenho um amor em Montreal. Não te contei? Pois tenho, sim! Tenho três amores. Se fossem dois, daria nome de filme. Entre dois amores. Pois quis o destino que fossem três. Entre três amores divide-se o meu mapa continental.


Eu nunca te falei? É verdade! Tenho três amores. Uma, em NY. O outro, em Edinburgh. A outra, em Montreal. Se sou infiel? Sou nada que eu bem que pegava os três. Não se assombre! Eles sabem que sim. E vejo até risinho feliz de uma, do outro e da outra, se porventura lerem esta declaração. Safados! Eu ao menos confesso minhas perversões!

Tenho três amores que fazem escala no Canadá, nos EUA e na Escócia. No Canadá, só por escolta da polícia montada porque, com o frio que faz lá, preciso de proteção extra. Em NY, que não conheço a Big Apple mas com a qual tenho intimidade como se já minha fosse, vejo a outra, maybe she and her little bag. Maybe! Que não sei se costumes daqui se reproduzem lá. O outro, sob as kilts escocesas, tenho visto quase que diariamente a celebrar um amor de verdade. Bonito de ver. Mas não vi nada por debaixo das kilts. Só tarjetas repressoras!


Pois que tenho amores que, numa escala, recolho aos três num só dia. Pipocarei de aeroporto em aeroporto para quicar feito uma bola de um penâlti arrasador e, de uma só feita, sobrevoarei dois continentes e pousarei em cada um dos amores expatriados.

Quem pode dizer que tem três amores assim, de pronto, sem temer que um do outro saiba? Pois que de amores legítimos o mundo anda falto e eu aqui, farto de três. Não um, não dois, e sim três.


Por que? Porque eu posso. Porque eu sei que sim. Porque não contabilizei os locais. Porque amor não se conta. Se proclama e se declama. E resolvi declarar publicamente a essas três pessoas que, longe do torrão natal mas bem perto do meu firmamento que, de forma alguma, o sentimento se esvai, a despeito da distância nos afastar feito sol e lua.

Me veio assim a declaração, em psicografia tirada da rua, do nada. Só deu vontade. E saiu de pronto, de um jorro só. Que essas coisas, às vezes, não cabem e precisam vazar, inundar. Amo vocês três! Beijo, me liga! (um de cada vez, sem pressa).

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Liberdade, igualdade, fraternidade

A França celebrou ontem, dia 14 de julho, a Fête Nationale (Festa Nacional), que marca a Revolução Francesa, a Festa da Federação e a Tomada da Bastilha. A Revolução Francesa alterou a França e o mundo, a partir de 1789. Aboliu o Antigo Regime (Ancien Régime) e a autoridade do clero e da nobreza, contaminada pelos princípios do Iluminismo.


Com a Revolução Francesa, o mundo ocidental abre-se à Idade Contemporânea, ou seja, a nossa própria época. Entre outros grandes feitos, a Revolução Francesa aboliu a servidão e o feudalismo e proclamou os princípios universais de liberdade, igualdade e fraternidade.

Ontem, a França comemorou a data com uma festa em tudo condizente com Paris, a cidade-luz: desfile militar, esquadrilha da fumaça sobre o Arco do Triunfo, comemoração dos 120 anos da Torre Eiffel, a estampa glamourosa da primeira-dama, Carla Bruni, e milhares de pessoas na rua.


A França colonizou (como a Inglaterra, Bélgica, Holanda, Espanha, Portugal e outros países europeus) algumas dezenas de países atualmente independentes: Marrocos, Argélia, Tunísia, Senegal. Esses povos nunca mais foram os mesmos, a despeito do que teriam sido sem a mão forte da colônia. O importante é que os ex-colonos vivem às margens da sociedade francesa: não são franceses e tampouco são cidadãos de seus próprios países. Não são, portanto, iguais e tampouco fraternos perante a sociedade francesa. Me lembrei de imediato do filme "Código Desconhecido" quando um argelino cospe na face da personagem de Juliette Binoche.


O ex-colonizado tem ódio do colonizador. E não consegue superar isso (e não sei se isso não ocorre, de certa forma, entre Portugal e Brasil; me recordo também do exemplo clássico de brasileiros deportados a partir da alfândega portuguesa sem ter sequer colocado os pés além das salas policiais).


Apenas para resgatar os três princípios eternizados pela Revolução Francesa, rememoro:

- Liberdade: ausência de submissão e de servidão. Independência. Autonomia.
- Igualdade: ausência de diferenças de direitos e deveres entre as pessoas.
- Fraternidade: não há nada, a princípio, que distingua um homem de outro e, portanto, são fraternos, iguais e livres.


O que me chamou a atenção neste 14 de julho francês foram os focos incendiários provocados por toda a França por jovens, notadamente suburbanos, que aproveitam o dia nacional do país para chamar a atenção quanto à ausência de igualdade e de fraternidade (quiçá de liberdade) das minorias: foram mais de 500 veículos incendiados, superior aos incidentes registrados no ano passado, que passaram dos 350 carros queimados. Pelo menos 250 pessoas foram presas e armou-se uma segurança gigantesca para garantir as paradas militares e a passagem do alto escalão francês pelos Champs-Élysées.


Esses manifestantes são, na maioria, jovens desempregados e de minorias étnicas, ou seja, das mesmas etnias subjugadas pela França quando da colonização dos países citados acima. Depois de toda a festa, procurei nos principais veículos da grande imprensa francesa informações sobre os 'distúrbios' que tentaram chamar a atenção para si. Pesquisei Le Monde, Liberation, Le Figaro, alguns sites franceses e outros meios de informação como as agências noticiosas.

Em vão. Exceto por uma ou outra citação, minúscula, e escassas fotos, a impressão que tive foi que a França - incluída a imprensa, o governo e outros setores - prefere ignorar essas tentativas de tomadas de Bastilhas que se alastram feito rastilhos de pólvora por todo o país. Não há grandes referências sobre o assunto e a polícia, inclusive, prefere não divulgar dados concretos. Quem sabe, ao fazer isso, é como se os apagasse, a esses incêndios.


A França é uma nação contraditória: ao mesmo tempo que prega ideais iluministas, não se acanhou, na companhia de países vizinhos, em colonizar partes da África. Os intelectuais franceses são celebrados em qualquer roda cultural na literatura, no cinema, nas artes plásticas e nos debates acadêmicos. A capital francesa é conhecida como a 'cidade-luz'. Mas, nos subúrbios parisienses e no interior do país, há uma escuridão somente interrompida pelos clarões de carros incendiados.

De quando em quando, a França é abalada por eventos históricos que têm o poder de reverberar em todo o mundo - a própria Revolução Francesa, o Maio de 68 e, mais recentemente, os protestos estudantis de março de 2006. Foram todos eventos de repercussão internacional que tiveram por mérito promover mudanças, na França e no mundo.


Portanto, me questiono que França é essa que celebra suas Bastilhas e encerra, em bastilhas outras, escuras e escondidas, às soturnas, seus próprios medos. Essa França inscreve outras palavras na história contemporânea: prison, inégalité e infraternité.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Compre um DVD e ganhe maconha!

É como no filme "A Fantástica Fábrica de Chocolate": entre os primeiros 1 mil DVDs, um deles comporta um bilhete dourado - "golden ticket" - que dá ao feliz ganhador um pacote de maconha e uma viagem para Amsterdã, Holanda, para que o consumidor possa fumar em paz o cigarrinho. Em "A Fantástica Fábrica de Chocolate", cinco convites dourados estavam ocultos em barras de chocolate.

A promoção "Compre um DVD e concorra a um saquinho de maconha" é da produtora Revolver Entertainment, da Grã-Bretanha, para vender o filme "The Wackness". O bilhete premiado está entre os mil primeiros DVDs colocados à venda. O filme trata da amizade entre um psiquiatra deprimido e um jovem traficante de maconha.


A produtora não especifica a quantidade de maconha, mas garante que a marijuana é de alta qualidade e que poderá ser consumida legalmente em Amsterdã. Também não explica como o usuário transportará a droga se o ganhador for aqui do Brasil, por exemplo, já que o DVD está à venda pela internet.

Ah! Sim! O DVD custa £ 8,99, livre de taxa de entrega. Equivale a R$ 29,55. Nada mau, não é? Você ganha um DVD, um beck e uma viagem para a Europa. E com acompanhante! Gostou? O endereço para compra do DVD é na loja eletrônica play.com. Have a nice trip!

domingo, 27 de abril de 2008

Aldeia global

Marshal McLuhan, sociólogo do Canadá, cunhou o conceito "aldeia global" - o progresso tecnológico reduz todo o planeta a uma aldeia e torna possível a comunicação entre qualquer pessoa - , em 1968. Somente em 1991, precisamente no dia 7 de agosto, o primeiro site, na forma como conhecemos a internet atual, viria a público, pelas mãos de Tim Berners-Lee. Mais à frente, em 1997, portanto, há 11 anos, Jorn Barger concebeu o termo "weblog" - uma página da web onde um diarista relata todas as outras páginas interessantes que encontra. De 1968 até agora, são 20 anos. No ano passado, em 4 de agosto, criei este blog, o Por uma Second Life menos ordinária. Salvo engano, no dia 5 de fevereiro deste ano, recebi o primeiro comentário de um leitor que se transformaria, aos poucos, em colega, comentarista assíduo e, finalmente, uma pessoa de carne e osso que posso - e tenho o prazer - de chamar de amigo.

A amizade virtual não é novidade na minha vida. Acesso a internet desde os primórdios brasileiros, via BBS (Bulletin Board System) ainda, quando não havia a interface de browsers e não existia a configuração WWW (World Wide Web). Pelo menos desde 1996, acesso a internet.

Mas, McLuhan jamais anteviu que a aldeia global seríamos nós, eu e você, plugados cada um num ponto da terra, a nos comunicarmos, trocarmos informações, opiniões, conversarmos quase como se fossemos velhas comadres do interior, por meio de janelas virtuais.

E a troca é maravilhosa. Jamais eu imaginaria encontrar pessoas tão diferentes e, ao mesmo tempo, tão semelhantes. O mundo é, sim, a minha e a sua aldeia. Por que não, afinal? Só estamos separados por barreiras geográficas. De resto, somos todos irmanados na aldeia. O que te afeta aí, me afeta aqui. Chegamos a um ponto máximo de interação de sentir no outro os humores (cansaço, irritação, felicidade, prazer) até mesmo em mensagens instantâneas.

De brigar online, sem antes mesmo ter conhecido o outro pessoalmente. Acho maravilhoso isso (não as brigas, e sim o contato).

Pois foi graças a essa ferramenta que nos reduz a todos a uma única tribo, livres da Babel enfim, que recebi, do meu mais recente amigo, uma série de fotos sobre as comidas da França e do Irã (ainda falta o jantar senegalês, prometido!). Reproduzo aqui, com o consentimento dele, os pratos. É raro eu abordar comida no blog no final de semana. Mas, quero, com isso, prestar a ele, Marco, e a todos - McLuhan, Berners-Lee e Barger - uma homenagem. Pelo poder da comunicação e pelo fato de todos nós, me incluo nesse rol, estarmos conectados. Ao mesmo tempo tão perto e tão longe. Caro, obrigado pelas fotos e peço em público que você continue a me fornecer preciosidades como estas. Enriquece a mim, como estudante de gastronomia, e ao leitor, pela possibilidade de riqueza cultural que só a troca traz. Obrigado, nouvelle ami (em plágio direto roubado da nouvelle cuisine). E, pela primeira vez, um leitor meu é co-autor de um post. Às fotos e aos pratos:

Cozinha Francesa

Entrada


Boudin Blanc: é uma espécie de embutido de cor branca, recheado de vitela, frango ou porco, que acompanha muito bem outra iguaria, o foie gras.

Prato principal


Brochette D'Aigneau (Espetinho de Cordeiro)

Sobremesa


Foret Noire (Floresta Negra): com chantilly, os exclusivos berries franceses (moranguinhos) e um fio de grenadine (xarope de romã ou de frutas vermelhas, aromatizado com baunilha ou com limão).

Bebida


Rum com frutas vermelhas

Sobremesa


Sorvete com Casquinha

(Rasteje: o restaurante visitado pelo meu amigo é o La Tour d'Auvergne no Château Fort de Sedan, na região de Champagne-Ardenne).

Cozinha Iraniana

Prato principal


Coxas de Frango: "São preparadas de uma maneira bem especial, o sabor não tem nada a ver com o caldo de nosso frango".

Guarnição


Arroz: Foram "dois tipos de arroz, um tinha umas frutinhas vermelhas, e era meio docinho. O outro, mais salgado, tem um tipo de molho - no canto - que foi preparado com especiarias e iogurte, muito especial, e foi servido com a salada."

terça-feira, 8 de abril de 2008

Fruit de la passion

O maracujá é uma fruta sensual. De cheiro bom. A planta é formosa. As flores trepam (aiii!!!) pelas paredes e árvores, feito gentinha, assim, diria, apelativa. Do nome arcaico murucuiá, virou maracujá.

A fruta foi descrita pela primeira vez em 1584, pelo padre Fernão Cardim, no livro "Do Clima e Terra do Brasil". Em carta, o padre (que são seres sensuais, como bem se sabe), disse: “Há [no Brasil] uma fruta que chamam murucuiá, sadia, gostosa e refresca muito o sangue em tempo de calma, tem ponta de azedo, é fruta estimada”. Outro padre (não disse?), em 1663, no livro "Coisas do Brasil", fazia-lhe uma declaração de amor: “O outro portento das ervas, graça dos prados, brinco da natureza (...) é aquela que chamam os portugueses Erva da Paixão, os índios Maracujá, os castelhanos Granadilha. Cresce à maneira de hera, em breve tempo trepa altas árvores, grandes tetos, espaciosas latadas, a modo de parreira; cobrindo tudo de uma verdura graciosa e vária, entrelaçada de folhas, flores, frutos em numorosa quantidade. É a folha das mais agradáveis e frescas do Brasil, e por esse respeito sua sombra muito apetecida.”

O nome murucuiá vem do tupi e significa “comida preparada em cuia”. Tem propriedades medicinais: as raízes contêm um princípio ativo chamado passiflorina, de grande valor terapêutico, pois, apesar de ser narcótico, não deprime o sistema nervoso central. Por isso, a sabedoria popular pede o suco de maracujá para acalmar. As folhas são desobstruentes e diuréticas. O chá é usado no tratamento de coqueluche, excitação nervosa, ansiedade, insônia e perturbações da menopausa. A polpa é empregada na produção de sorvetes, refrescos, geléias, sucos, doces, bolos e balas.

Apenas no Brasil, existem mais de 150 espécies nativas de maracujá, como o maracujá-roxo, o maracujá-amarelo, o maracujá-doce, o maracujá-melão, o maracujá-açú, o maracujá-pintado, o maracujá-de-cheiro. As flores aparecem no verão, de dezembro a abril. São grandes, vistosas, com cores que variam entre o branco-esverdeado, o alaranjado, o vermelho ou o roxo. É a flor que deu ao maracujá seu outro nome: fruta-da-paixão (passion fruit, em inglês; fruit de la passion, em francês). Os missionários jesuítas que acompanharam os navegadores ao Novo Mundo viram na flor um símbolo da Paixão de Cristo. Uma descrição antiga explica esta associação: “[a flor] além de formosa e de várias cores, é misteriosa; começa no mais alto em três folhinhas, que se rematam em um globo que representam as três divinas pessoas em uma divindade ou – como outros querem – os três cravos com que Cristo foi encravado, e logo abaixo do globo, outras cinco folhas, que se rematam em uma roxa coroa, representando as cinco chagas de Cristo Nosso Redentor.”



Por que tanto apreço, de uma hora para outra, em relação à fruta da paixão? Ora, porque promessa é dívida e talvez eu esteja meio assim como a fruta atualmente ou, pior, meio a ficar crucificado como o Outro porque desejo o que não posso ter. Simples. Para mim. Larga a mão de ser curioso(a)!



segunda-feira, 7 de abril de 2008

Sexo excepcional

Casais que transam na lua, na caverna ou no fundo do mar. É o que eu chamaria de sexo em condições adversas. Na lua, porque não há gravidade e deve ser, no mínimo, difícil tentar fazer algumas posições do Kama Sutra. Na caverna, vá lá! Tudo bem que, com os morcegos, as pessoas podem sair com chupões a mais no pescoço ou levar uma estalactite na testa. E, no fundo do mar, por uma deficiência do ser humano, nós não temos os brônquios equivalentes aos dos peixes, o que sugere que, para se fazer sexo lá embaixo, há de se usar escafandros. Deve ficar tudo muito pesado.


Por enquanto, não passa tudo de ficção. Os três lugares insólitos - lua, caverna e fundo do mar - são temas dos outdoors da Secretaria Federal de Saúde e da organização Aids-Hilfe da Suíça, cuja campanha sobre o uso de camisinha é sempre polêmica.


A atual campanha suíça é considerada obscena e melindrosa. Mas, a Suíça já está acostumada. A campanha pública anti-Aids existe no país desde 1985. Em 2006, por exemplo, mostrou atletas de esgrima e jogadores de hóquei no gelo totalmente nus. Os outdoors e cartazes espalhados pelo país na semana passada focam o "sexo em situações excepcionais". As cenas de sexo anal são entre dois astronautas na lua, a cópula de um Tarzan, de um "pesquisador" de cavernas e de um mergulhador com suas respectivas parceiras. Segundo a Secretaria Federal de Saúde e a Aids-Hilfe, a função da mensagem é advertir as pessoas de que as regras do sexo seguro devem ser seguidas também nas férias, em viagens de negócios ou em festas.


Agora, a campanha é original ou obscena? Se for para atrair o interesse sobre o assunto, ainda que por outras vias (no caso, outros lugares), acho que tudo bem. Tem muita coisa pior por aí feita pelos publicitários.


Estima-se que na Suíça vivam atualmente 25 mil portadores do vírus da Aids. O risco de contrair a doença no país é considerado maior entre homens que mantêm relações homossexuais, entre pessoas oriundas da região do Subsaara e entre drogados que injetam drogas. Num estudo recente do Hospital Estadual de St-Gallen, 12% dos pacientes entrevistados disseram que foram infectados em férias ou viagens de negócios no exterior. Pessoas com boa informação sobre proteção deixaram de usar preservativos em determinadas situações, como por exemplo, quando estavam sob efeito de drogas ou álcool ou excessivamente apaixonadas (quer dizer, isso aqui é uma redundância, porque a paixão já é excessiva).


A campanha, que se chama "Love life, stop Aids", tenta - e consegue - atrair a atenção das pessoas para a importância de pensar no sexo seguro já antes de ir a uma festa ou começar uma viagem de férias ou de negócios. Não sei se você concorda comigo, mas, quando viajamos, tendemos a ficar soltinhos soltinhos. Cuidado, hein!

domingo, 9 de março de 2008

Espanha: acompanhe em tempo real as eleições

A Espanha está em evidência porque:
- Hoje tem eleição que define o primeiro-ministro
- Está a detonar com os brasileiros
Acompanhe neste link ou no gráfico abaixo como está a eleição no país neste exato momento:



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Ana Sardinha

Em outubro do ano passado, rolou na blogosfera (e inclusive neste blog) uma blogagem coletiva de apoio à brasileira Ana Virgínia Moraes Sardinha, presa em Portugal por suspeita de ter matado o filho de seis anos. Agora, a brasileira acaba de ser formalmente acusada de homicídio qualificado e deve enfrentar um longo julgamento.

Ana foi presa no dia 6 de julho do ano passado, um dia após a morte de seu filho, mas o caso ganhou maior notoriedade cerca de um mês após sua prisão, no dia 4 de agosto, quando Ana Virgínia foi encontrada em coma no Estabelecimento Prisional de Tires. O caso gerou grande repercussão em Portugal e no Brasil (e daí a blogagem coletiva).

A irmã, Ana Rosa, afirma que a família continua convencida de que sua irmã é inocente e sofreu abusos na prisão. Segundo Ana Rosa, Ana Virgínia sofreu sérias lesões na prisão, com marcas de queimadura, paralisia no braço esquerdo e dormência permanente no joelho direito. A Direção Geral dos Serviços Prisionais de Portugal abriu uma investigação para determinar o que ocorreu e afirma que a brasileira não foi vítima de maus-tratos. Veja mais na BBC Brasil.

No site oficial sobre o caso, mantido por Ana Rosa, há um pedido de petição para libertar a irmã. Até às 11:15 horas de hoje, não havia atualização no site sobre a formalização da acusação e o julgamento.

domingo, 25 de novembro de 2007

¿Por qué no oyes, venezoelano?

Conseguiram calar a boca até do site "¿Por qué no te callas?", mas, contra a ditadura e a mordaça, não há barreiras e tampouco silêncio. Depois de virar toque de celular, a frase que o rei da Espanha, Juan Carlos I, disse para o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, durante a Cúpula Ibero-americana, em Santiago, agora estampa camisetas. Em Caracas, terra do bocudo, camisetas com a inscrição "¿Por qué no te callas?" são um sucesso! Os blogs, que são os mais rápidos, lançaram concursos para premiar a melhor charge baseada no "por que não se cala?” que o rei Juan Carlos lançou, dedo em riste, ao Hugo Chávez. A confusão toda começou quando Chávez criticou o ex-presidente espanhol José María Aznar e o chamou de "fascista". O rei da Espanha disse que as palavras de Chávez causaram "mal-estar da delegação espanhola". O resto, você deve ter visto de monte em toda a mídia. Aznar esteve no Brasil na semana passada e não foi recebido pelo presidente Lula por "problemas de agenda". Apesar de não comentar diretamente o incidente, pareceu divertido com toda a questão: "Vocês escutaram muito meu nome ultimamente, mas, não tenho culpa, porque não fiz nada. O engraçado é que isso acontece quando estou afastado da política há quatro anos", disse Aznar. Todo o imbróglio resultou melhor para a Espanha que disse, em voz monacal, o que todo mundo queria berrar. Enquanto Chávez vocifera, a Venezuela clama por direitos e trabalho e o povo reclama que passa fome. ¿Por qué no oyes su pueblo, Chávez?

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Os 10 mandamentos reloaded

Bem, como alguns leitores já sabem, está em curso uma releitura (essa palavra serve para tudo, desde a releitura mesmo de um livro até para a moda, gastronomia, pessoas, enfim, qualquer coisa pode ser encaixada em releitura) de alguns dogmas. Em um post anterior, publiquei as novidades na seção de santas. Agora, vem a máfia italiana, com peculiares dez mandamentos. E logo na Itália, que abriga o Vaticano e o papa e é um dos países católicos por excelência. E, depois, você ainda vai me acusar de brincar com os dogmas? Vou apenas reproduzir. Lembre-se: foi a máfia que colocou dessa forma, não eu. Se você não gostar, fale com os chefões de Roma. Os "Dez Mandamentos da Máfia" foram presos juntamente com outros papéis na casa do chefão Salvatore Lo Piccolo, detido na semana passada em Palermo. Conforme o documento, são os seguintes os mandamentos mafiosos:

I - Não apresentar-te-a a membros de outros grupos sem ser introduzido por uma terceira pessoa (específico para os homens do grupo do chefão recém-preso, Salvatore Lo Piccolo).
II - Não seduzirás a esposa de teus amigos.
III - Não te tornarás amigo de policiais.
IV - Não freqüentarás bares.
V - Cumprirás com tuas obrigações com a Cosa Nostra ainda que tua mulher esteja em trabalho de parto.
VI - Manterás teus compromissos.
VII - Respeitarás tua esposa.
VIII - Fornecerás informações verdadeiras sempre que questionado.
IX - Não te apropriarás do dinheiro de outros grupos da máfia.
X - Não entrarás em grupos de pessoas que têm parentes nas forças da lei e da ordem, bem como de pessoas adúlteras ou que não tenham valores morais.

Além dos dez mandamentos, o documento tem um juramento que todo mafioso deve prestar ao se tornar membro da Cosa Nostra. É um papel que deve ser queimado enquanto o mafioso presta o seguinte juramento: “Se eu trair o grupo, que minha carne queime como esta imagem queima”. Bem, admito que editei um pouquinho os mandamentos, mas, a essência permanece em cada um deles. Se você acha que a Santa Inquisição foi rigorosa, imagine esses mafiosos, com essa lista de mandamentos para seguir e sob o risco de juramento. Você ainda quer ser um mafioso? Se bem que, em Roma, aja como os romanos ...

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Confusões anais

A Alemanha é uma referência mundial quando se fala em ecologia. Lá, o partido ecológico tem força, realmente. Depois de reduzir a Floresta Negra a um bosque, a Alemanha gosta de passar ao mundo que preocupa-se com o verde no planeta. Está na hora de olhar para o próprio umbigo. Ou, talvez, abaixo do umbigo, atrás. Em questionamentos de praxe junto ao Ministério da Defesa, o Partido Verde alemão recebeu como resposta que os militares alemães gastam 800 milhões de rolos de papel higiênico por ano. Por esse consumo, os 360 mil soldados e funcionários do Ministério da Defesa devem usar 8 rolos por dia cada um. Diante da confusão e do horror que isso pode significar em termos de geração de gás metano, o ministério reconheceu que errou nas contas e explicou que não são consumidos 800 milhões de rolos de papel higiênico, e sim 800 milhões de partes desses rolos. Sei, sei! Se forem 8 rolos por dia mesmo, o que fazem os soldados alemães? O que comem? Quantas horas/banheiro/dia são gastas? E como isso afeta a produção mundial de gás metano? Quantos eucaliptos são derrubados para sustentar esse vício indecente? A Alemanha deve contribuir com uma cota e ser penalizada pelo efeito estufa? Será que os poderosos salsichões alemães devem ser proibidos? Ou as batatas? Algo cheiro mal no reino da Alemanha.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Blogagem coletiva

A pedido de Luci Lacey, do Hippos, uno-me à corrente em favor de Ana Virginia Moraes Sardinha, que precisa de todo o apoio possível. Postei uma mensagem sobre a Ana Virgínia no dia 11 de outubro, a pedido de uma amiga, que viu a notícia em O Biscoito Fino e a Massa, do Idelber. Você também pode ter mais informações no Hippos. Por favor, se puder, reproduza este post também. É um gesto solidário e ajudará Ana Virgínia, com certeza.

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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