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sexta-feira, 26 de março de 2010

Yin & Yang

Yang: princípio ativo, diurno, luminoso, quente, masculino.


Yin: princípio passivo, noturno, escuro, frio, feminino.


Esqueça a dualidade macho/fêmea. Aqui, a dualidade é de forças equilibradoras, que vão muito além de estereótipos. Tudo o que se deseja de uma relação e na vida é o equilíbrio, a confiança, o respeito mútuo e a convergência da mesma vontade.


Assista para entender o significado de "juntos".



sábado, 14 de novembro de 2009

A confeitaria da separação

Creio que fazer lindos e grandiosos bolos para celebrar casamento é uma iniciativa praticamente universal. Quase sempre podemos ver, em filmes, as pessoas de várias partes do mundo celebrarem as bodas com serviços de mesa onde, ao final, o bolo sempre é o destaque.


Agora, por que não celebrar em alto estilo a desunião, a separação ou o divórcio? Se comemorar o casamento pode ser bonito e doce, talvez seja ainda mais necessário fechar determinados ciclos da vida com uma festa e, de preferência, com um toque grandioso que enterre qualquer resquício daqueles que se foram. Abaixo, cinco bolos de separação. É um esmero da confeitaria para ficar óbvio que nada é para sempre, nem mesmo esse símbolo de união e doçura.







domingo, 8 de novembro de 2009

36 maneiras de ser um homem moderno, aka übersexual

Da mesma forma como foram constatadas 236 razões pelas quais as pessoas fazem sexo, aparentemente, existem 36 maneiras de um homem ser moderno, aka übersexual. O conceito nem é tão novo assim (foi lançado pelos mesmos autores do termo 'metrossexual', que são, claro, publicitários, em 2005) mas sempre há tempo de tentar se modernizar, já que a demanda por atualizações faz parte da nossa época.


Um übersexual (über, em alemão, significa 'acima') é um homem acima da média, quase um super-homem. É mais ou menos o conceito de super-homem de Nietzsche, definido em "Assim Falou Zaratustra, Um Livro Para Todos e Para Ninguém". A diferença é que, ao contrário do metrossexual, o übersexual não usa creme, roupas ou acessórios femininos, não se depila e não faz as unhas (pelo menos não as pinta).


A mídia, imediatamente, definiu alguns homens como representantes desse conceito: Bono, George Clooney, Brad Pitt. Esses homens não são uns garanhões viris (não sei, não experimentei) mas emanam, pela aparência e comportamento, um resgate de uma masculinidade que havia sido relegada nos últimos anos. Übersexual é, pois, aquele homem que confia em si mesmo sem ser detestável, tem aspecto e comportamento de macho, tem estilo e é determinado. Na versão tupiniquim, o ator José Mayer cabe direitinho nessa definição.


Ainda que não tenha herdado o legado do metrossexual, esse novo homem nem por isso deixa de se cuidar: o über também se preocupa com a aparência. Porém, ao contrário do metrossexual, não é narcisista e egocêntrico. Abaixo, fotos que, na minha opinião, representam os homens atuais - entre os conceitos de metrossexual e übersexual e muitos outros que, de fato, não precisam de tarjas a lhes colar nomes. Basta ser homem e pronto. Se é metro ou über, isso é lá com os publicitários. E porque sou leonino e dono deste blog, a primeira foto é minha (alô curiosos/as!!!). Será que sou über? Ou sou um retrossexual (aguarde, post futuro)? Mas achei por bem ficar na companhia desses caras aí debaixo. E, lá embaixo, bem lá embaixo, depois de todas essas fotos, as 36 maneiras de um homem ser moderno.
























Vamos, portanto, a mais uma lista (este blog e respectivo blogueiro vivem de listas...). Para ser moderno, antes de começar a lista propriamente dita, o homem tem que, sempre, se adaptar: ao mundo, ao seu próprio mundo (bairro, colegas, amigos), ao seu ambiente (político, cultural) e ao(à) seu(sua) cônjuge. Isso pode soar simples mas é mais complicado do que parece à primeira vista.


Para se harmonizar com o seu eco-sistema, o homem moderno, obviamente, tem que se livrar do passado. Por definição, o passado é uma espécie de roupa velha que ata a pessoa ao antigo, ao fora da moda (dentro desse contexto, por favor). Essas 'roupas velhas' são valores que dificultam a adaptação ao novo. Vamos, finalmente, às 36 maneiras de ser moderno (ou tentar sê-lo, ao menos):


1. Faça um esforço para manter uma conversa à mesa
2. Mude os lençóis da cama antes de receber um(a) parceiro(a) no 'ninho'
3. Não diga palavrões durante o sexo (ou diga, mas somente se solicitado a dizê-lo)
4. Pense sobre o beijo durante o sexo (sem comentários!)
5. Aceite que o(a) seu(sua) parceiro(a) decida quando fazer amor
6. Mude os lençóis depois de fazer amor e também o ar (abra a janela, purifique etc.)
7. Use meias esportes mesmo que você não pratique esportes (não fique de meias durante o sexo e... NUNCA, JAMAIS, fique de meias sociais)
8. Jogue fora suas cuecas ou samba-canções de malha ou com desenhos de oncinha (é, tem homem que gosta)
9. Evite correntes e colares com medalhões de ouro especialmente se o seu peito é cabeludo (a menos que você seja cigano, único homem a quem é permitido usar isso)
10. Evite orelhas e nariz peludos (não é viril, é anti-higiênico mesmo)
11. Mantenha as unhas das mãos e dos pés aparadas e impecáveis (não use base brilhante, é brega)
12. Coma de forma frugal, sem achar que o(a) parceiro(a) vai roubar seu prato. Em resumo: dê 'bicadinhas'
13. Não se surpreenda se o tempo de sua resistência para fazer sexo 'convencional' é estúpido (a mais ou a menos) em relação ao tempo para fazer sexo oral (faça os dois ao seu devido tempo)
14. Concorde em ir ao cinema de vez em quando
15. Você não é o único tema da conversa nem tampouco o mais emocionante; a pessoa amada também faz perguntas e quer respostas
16. Pare de dizer 'estou certo porque sei que estou certo'
17. Levante a tampa do vaso antes de fazer xixi (ou não, se for parceiro, são ambos porcos mesmo!)
18. Faça xixi dentro do vaso sanitário e agite o bilau/pinto/pênis depois de 'usar'. Se, apesar de seus esforços, alguma gota cair na borda do vaso ou no chão, limpe (ou não, se for parceiro, são ambos porcos mesmo!)
19. Lave as mãos depois de 'usar' o bilau/pinto/pênis.
20. Retire as mãos da parte de cima ou de dentro das calças (que mania! sua mãe ensinou isso para você!)
21. Lembre-se sempre que arrotar, soltar gases, escarrar e sugar os dentes não são atos bonitos
22. Você não é obrigado a fazer sexo mas, de qualquer modo, faça e não obrigue o(a) parceiro(a) a dormir antes de fazê-lo
23. Libere o controle remoto
24. Nas esfregue as pontas dos seios com o pênis (se parceira) porque esfola
25. Não esfregue o ânus do(a) parceiro(a) com o pênis; o pênis não é um pincel
26. Não use a toalha do(a) outro(a) e não deixe o chão molhado após o banho
27. Não use a escova de dentes do(a) outro(a)
28. Guarde seus chinelos na prateleira
29. Pare de perguntar se o(a) parceiro(a) já viu pênis mais bonito ou maior que o seu
30. Acene com a cabeça se não quer falar, mas o faça honestamente
31. Pare de usar os cremes do(a) seu(sua) parceiro(a) e compre os seus
32. Entenda de uma vez por todas que a loção pós-barba não é a mesma coisa que cuidado total com a aparência
33. Se o(a) parceiro(a) estiver bravo(a) e disser que não quer sexo, não seja imbecil de acreditar que, necessariamente, ele(ela) está com sono e quer dormir
34. Dedique, ainda que sob ameaça e em silêncio, todo o seu tempo para o(a) parceiro(a)
35. Compreenda que atravessar a porta antes do(a) parceiro(a) não é nenhuma evidência de bravura
36. Medite acerca dessa citação: "Não existe amor, existe apenas prova de amor"





Mas calma que não sou o Hermes da foto acima pronto para lhe entregar más notícias. Acima de tudo, aceite que não existem apenas 36 maneiras de ser um homem moderno, e sim milhões de meios de sê-lo. Nos adaptamos a uns ou outros meios conforme nosso próprio senso. O único fio condutor que reúne todas as maneiras de se ser moderno é um: a capacidade de ouvir a si mesmo. E, ao fazer isso, não hesite em desafiar os padrões convencionais mesmo que signifique romper com o tradicional e confortável passado.


sábado, 25 de abril de 2009

Twitter: tudo ao mesmo tempo agora já

Tenho alguns problemas para dormir e, não raro, atravesso a noite e faço do dia a minha noite e da noite o meu dia. Só que o mundo não funciona assim, evidentemente. Pelo menos era o que eu pensava antes do universo do Twitter.



O Twitter é como a cidade de São Paulo: sempre haverá alguém, em cada uma das 24 horas do dia, interessante o suficiente para atrair a sua atenção e te manter acordado(a). Se as grandes metrópoles nos oferecem dezenas de alternativas, também o Twitter acena com (falsas) pérolas ou (verdadeiros) achados, numa espécie de cruzamento global que, por enquanto, envolve muito mais os norte-americanos e, em menor grau, europeus e australianos, do que os asiáticos, por exemplo, ou os povos do Oriente Médio, assim como ocorre com outras redes sociais.


O Brasil não se furta a nenhuma novidade na internet, dado que somos o povo que mais tempo passa conectado na rede em todo o mundo. Assim, toda e qualquer novidade é devidamente assimilada pelo usuário brasileiro e, de repente, os criadores dessas redes se voltam, surpresos, para nós. Foi assim com o Orkut. Tem sido, em alguma medida, com o Facebook e é, certamente, com o Twitter.


Alguém no Twitter comentou que era incrível o tamanho de informações que se obtém na rede de microblogging. Eu disse que parecia o Google vivo e agora complemento: parece o Google News ao vivo. Limitadas a 140 caracteres, as postagens no Twitter vão desde: "estou com fome" até redirecionamentos para todo e qualquer tema (Susan Boyle, os filhos ilegítimos do presidente Lugo, do Paraguai, e qualquer outro assunto que seja de domínio mundial). Rapidamente, todos têm algo a dizer.


Assim, é possível acompanhar o ator inglês Stephen Fry e saber que fizeram (seus seguidores) comentários sobre um eventual comportamento "assustadiço e nervoso por conta de uma febre do feno causada por pulgas, que me causa sofrimento", conforme postou o ator, ao desmentir o fato. "Sheesh", exclama e aproveita para dizer para todos que vai assistir ao musical de "Priscila, a rainha do deserto", em Londres. Ver aqui o link das fotos do ator com o pessoal da peça no backstage, postadas pelo próprio via serviço de fotos do Twitter.

Também participo ao vivo da 5ª. edição do Newscamp, coberto pela amiga Ceila, que faz relatos do que se debate na internet e de como a infraestrutura de conexão nunca funciona nesses eventos, enquanto se discute multimídia, blogueiros, jornalistas e, claro, redes como o Twitter.


A atriz Marisa Orth me diz que as postagens replicadas são de responsabilidade de sua produção, que é a mesma da atriz Lúcia Veríssimo e de outro perfil. Em geral, para quem está no Twitter e segue esses perfis, é possível verificar que os três perfis fazem os mesmos redirecionamentos simultaneamente. Ao contrário de Ashton Kutcher (o primeiro a atingir 1 milhão de seguidores), as celebridades pagam para que alguém faça suas postagens no Twitter. Vejo também as fotos do cachorro de Lúcia Veríssimo. Vejo gente que se canta (principalmente os gays), com troca de links que, em geral, têm fotos ou filmes de sacanagem. Gente que, aparentemente, fala sozinha. Que coloca uns pontos de interrogação (????), uns tracinhos (----) ou que fica em silêncio total.


O ambiente do Twitter é bastante aberto e, a cada dia, novos eventos surgem e dominam o cenário da rede. Ontem, sexta-feira, foi dia de #followfriday (maneira esperta e inteligente de indicar algum perfil que você goste para que outros usuários o sigam). Foi dia também de #twoonday ou #toonday (que consistia em trocar a foto do avatar/perfil por um personagem de cartoon ou desenho que você mais gosta).


O Twitter tem uma linguagem própria: para fazer referência a um assunto que é abordado a todo momento, usa-se o jogo da velha (#). E, portanto, para falar que determinado serviço falhou, pressupõe-se que se coloque o termo #fail (falha) para indicar o problema. Também tem uma linguagem que prima pela grafia incorreta: #comofas (como faz), #ficadica (fica a dica), #soporhoje (só por hoje), #rindoalto (rindo alto), #bjometwitta (beijo, me twitta) e por aí vai.


No aparente caos do Twitter, há regras que são autorregulamentadas: ou todos aceitam ou quem não segue é imediatamente isolado. OK, há muito usuário que tenta determinar o que é certo ou não no Twitter (#umporre): "o Twitter não é chat", "o Twitter não foi feito para isso", "quem quer falar muito, monta um blog" e assim por diante. Eu acho que é exatamente a flexbilidade dessas redes e o uso que se faz delas como se deseja é que as torna tão atraentes. Por que mesmo que alguns se arrolam ao direito de tentar impor regras quando nem mesmo os criadores as fizeram?


Tem algumas coisas básicas que um estreante deve saber sobre o Twitter (#ficadica): o símbolo @ (at ou arroba) precede o nome do usuário, sempre. Por exemplo, o meu perfil é @redneck_brazil (aproveita e follow me). Quando eu quero twittar (postar no Twitter), eu twitto; para replicar um tweet alheio (postagem) eu dou RT (retweet) e quando quero escrever uma mensagem direta para um usuário específico, eu uso DM (direct message ou mensagem direta). RT, DM e @.... podem ser digitados ou os próprios programas o fazem para você, conforme o tipo de aplicativo de Twitter que você tem.


Ainda não sei a utilidade do Twitter, admito. Os norte-americanos tomam a rede como se fosse a segunda onda das pontocom e fervilham com os serviços de marketing e #savemoney (ganhe dinheiro). É tudo balela, com milhares de perfis fantasmas. A todo momento, por exemplo, sou seguido por perfis que, evidentemente, não querem me dizer nada. Unfollow (parar de seguir) neles, que congestionam tudo.


Mas, uma coisa é certa nisso tudo (#ficadica). Para um profissional do jornalismo, o Twitter significa uma nova linguagem e o poder de sintetizar o lead (parágrafo principal da matéria que une o que, quando, onde, como e porque) em apenas 140 toques. Se eu aprender a fazer isso e aplicar para o dia-a-dia no jornalismo, posso garantir que está de bom tamanho.

E, claro, há os momentos de descontração total na rede como brincar com os nomes dos perfis como o do @OCriador, @capeta, @god, @deus, @suaconsciencia, @iphoneJesus etc. É engraçado ler - @suaconsciencia está seguindo você. E sem falar nas 'polêmicas' de alguns usuários que, efetivamente, não tem nada a ver, como a discussão entre o Marcelo Tas e o Diogo Mainardi que acabaram, literalmente, com a saída de cena do Mainardi do Twitter (#tonemai - não estou nem aí). Ou da Rosana Hermann para reivindicar a popularização do Buytter (compra e venda de perfis entre os twitters) na twittesfera nacional. #besteira!



O que eu quero dizer é que o Twitter, como outros eventos da internet, é uma linha do tipo que traça o antes e o depois. E é, no mínimo, interessante estar no meio desse torvelinho quando isso acontece.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Quando a luz dos dedos seus e a luz dos dedos meus ...

A letra correta da música é: "Quando a luz dos olhos meus/e a luz dos olhos teus/resolvem se encontrar/..." (Pela Luz dos Olhos Teus, Vinícius de Moraes). Apenas plagiei Vinícius e subverti a ordem das partes do corpo que se encontram para fazer uma analogia do que será(é) o amor nos tempos do cólera, aka dias atuais.


Um laboratório de tecnologia digital britânico busca casais que mantêm relacionamentos à (longa) distância para testar um aparelho que promete comunicar a intimidade entre ambos por meio de luz. O aparelho - Mutsugoto - permite que o casal desenhe fachos de luz sobre o corpo do(a) parceiro(a) ou sobre a cama em que o(a) respectivo(a) está. Tudo à distância.


O objetivo do laboratório é encontrar três casais que se disponham a testar o aparelho durante o Festival de Artes de Edimburgo, na Escócia, em agosto. Para participar, um dos parceiros do casal deve viver em Edimburgo e o outro a pelo menos 250 quilômetros de distância.

A proposta do aparelho é fazer com que o(a) parceiro(a) tenha a sensação de tocar o(a) outro(a) e funcionaria como uma alternativa mais real à simples troca de mensagens (SMS ou torpedo) ou e-mails. Para viabilizar o toque de luz, ambos devem usar anéis que são ativados pelo toque (touch - em inglês -, em uma contradição, já que tudo o que não existe é o toque) e captados por uma câmera instalada acima de cada um dos parceiros. Um sistema identifica o movimento do anel quando um dos parceiros 'ilumina' seu próprio corpo ou a cama. Os movimentos são transmitidos simultaneamente e projetados em fachos de luz sobre o corpo do(a) parceiro(a) e, quando as linhas se cruzam, mudam de cor.


É mais um passo no avanço da artificialidade das relações virtuais. Uma tentativa de se fazer acariciar à distância, em que pese o fato de faltar o toque real. Como se já não estivéssemos um tanto quanto virtualizados. Eu não gosto da ideia.

Mas, claro, tudo tem objetivo financeiro: o laboratório trabalha no desenvolvimento de um jogo no qual as pessoas podem lutar com qualquer outro(a) parceiro(a) em qualquer lugar do mundo. A imagem dos lutadores é projetada em um colchão especial (seria wrestling?) capaz de registrar a intensidade da força de cada um dos participantes e comunicar o movimento por meio de fachos de luz. É a concretização, ou quase, do sabre de luz de Star Wars. Com a diferença que a lâmina de luz do laboratório britânico deverá cortar ainda mais as relações físicas além do ponto em que já andam rompidas.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Dia do beijo

Eu quero beijar muuuuiiiittooo! Quem não se lembra do refrão que a atriz Cláudia Rodrigues popularizou no programa de sábado da Globo? Pois é! Todo mundo quer beijar e muito. E hoje, 13 de abril, mais do que nunca, é dia de beijar. Porque é bom e porque celebra-se nesta segunda-feira, no Brasil, o Dia do Beijo.


O beijo, forma de carinho das mais íntimas e com vários significados, é relativamente novo na espécie humana. Os registros históricos apontam os beijos das paredes dos templos de Khajuraho, na Índia, como os mais antigos sinais dessa manifestação do homem, há 2,5 mil anos.

Durante a prática do beijo - profundo, cheio de tesão e erotismo, com troca de saliva - as duas pessoas envolvidas movimentam 29 músculos (dos quais 17 são da língua); os batimentos cardíacos vão de 60 para 150 e, se caprichado, consome 12 calorias. Há médicos que afirmam que beijar combate a depressão.


Os tipos de beijo variam conforme a intimidade e a intenção. Podem ser:

- Esquimó: que não passa de um esfrega de nariz entre os parceiros
- Borboleta: 'troca' de toque de cílios
- Francês: beijo de língua, o melhor
- Selinho: toque de lábios, sem maiores consequências
- Cinematográfico: beijo de cinema, técnico, que, na teoria, não envolve emoção
- Arrepio: beijo na orelha, que provoca de um tudo
- Titanic: beijo aquoso, no qual ocorre uma intensa troca de saliva
- Conde Drácula: começa na boca e se estende pescoço afora
- Amigo: é o mesmo selinho, trocado entre amigos, em que uma das partes sempre quer aprofundar e evoluir o gesto

O beijo é a principal manifestação de carinho da humanidade, na maior parte das culturas, tanto ocidentais quanto orientais. O beijo ativa a liberação de endorfina no cérebro, que é a substância ligada às sensações de prazer e, por isso, combate uma série de males, entre os quais, dar vazão a desejos explícitos ou não.


A palavra beijo vem do latim basium, que significa o toque dos lábios em qualquer coisa, inclusive pessoas (por exemplo, beijar o chão, a aba de uma imagem considerada sagrada, uma fotografia etc.).

Os romanos classificavam o beijo em basium (entre conhecidos), osculum (entre amigos íntimos) e suavium (entre amantes). Na antiga Mesopotâmia (atual Iraque), as pessoas enviavam beijos aos deuses. Na Antiguidade, os guerreiros gregos e romanos trocavam beijos entre si no retorno das batalhas como uma forma de reconhecimento.


Mas foram os romanos que difundiram a prática do beijo. Os imperadores permitiam que os nobres beijassem seus lábios. Os nobres de segundo escalão podiam lhes beijar apenas as mãos e os plebeus, apenas os pés. Na Escócia, os padres beijavam o lábios da noiva ao final do casamento como uma forma de benção. Depois, durante a festa, a noiva deveria beijar todos os homens presentes na boca, em troca de dinheiro. Na Rússia, quem fosse beijado pelo czar, teria reconhecimento oficial. Já no século XV, os nobres franceses podiam beijar qualquer mulher. Ao contrário da Itália onde, se um homem beijasse uma donzela em público, deveria se casar com ela.

O beijo tem vários significados. É sinal de reverência, quando se beija o anel de membros da alta hierarquia da igreja ou a mão de um entre querido. No Brasil, o rei de Portugal, D. João VI, instituiu a cerimônia do beija-mão: todos, nobres e plebeus, podiam lhe beijar as mãos durante as reivindicações. O costume foi mantido tanto por Dom Pedro I quanto por Dom Pedro II.


Beijar significa quase que um ato de antropofagia, no qual você se entrega e busca o outro. O ato de beijar é tão profundo que perde apenas em equivalência (às vezes, não) para o próprio ato sexual. Beijar é possuir e ser despossuído. É troca de fluidos, de sensações, sentimentos e linguagem direta, sem trocadilhos.

Então, beija, me liga! Me liga e me dá um beijo. Me beija e deixe que eu te beijo. Beija aqui, beija ali, beija acolá. Me beije por inteiro, sem respeito, sem cerimônia. Porque beijar faz bem. Um beijo, vários, para você.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Você é networker ou broadcaster?

Networker é o indivíduo que faz networking (relacionamento em rede, contato por meio de rede, que faz parte de redes sociais como Orkut, Facebook e outras). Broadcaster é o operador de broadcasting (radiodifusão como o rádio e a TV). Como você se posiciona dentro da rede?


Segundo a teoria do "número Dunbar", todo ser humano tem capacidade de relacionamento social limitada, ou seja, há um limite teórico de relacionamento (networking) entre as pessoas. Conforme o "número Dunbar", esse número é limitado a 150 pessoas.


A teoria "Dunbar" foi criada pelo antropólogo britânico Robin Dunbar e estabelece que o número de pessoas com as quais podemos estabelecer contato não passa de 150 indivíduos. 

Esse teto de relações estaria relacionado à capacidade do cérebro humano em lidar com a complexidade das relações pessoais. Na falta de dispositivo melhor para medir as comunidades sociais da internet (Twitter, Facebook, MySpace, comunidades de blogs etc.), esse número é usado tanto para a network real quanto para a virtual. A famosa e exclusiva rede aSmallWorld, por exemplo, que é uma rede social para ricos, condiciona a entrada de novos usuários a um convite obrigatório, ou seja, a famosa "bola preta" de clubes exclusivos.


Dentro dessa premissa, a revista "The Economist" aprofunda os (frágeis) contatos virtuais e admite que a extensão dos contatos virtuais não ultrapassa os contatos da vida real. De forma que, ainda que integrados a redes sociais de todos os tipos, apenas mantemos proximidade com o círculo familiar da vida real, com trocas de mensagens limitadas somente aos contatos verdadeiramente conhecidos.

Ou seja, tanto faz você ter 47 mil seguidores no Twitter ou 1.098 contatos no Facebook, você, provavelmente, conhecerá, de fato, entre 120 a 150 pessoas. E quanto ao contato efetivo que terá com esse contingente de pessoas, isso será limitado a um número ainda menor de pessoas.


Isso significa que, ainda que você seja um(a) profissional de relações públicas, o seu verdadeiro círculo (ou rede) jamais ultrapassa o número de 150 pessoas. Claro que as empresas que fazem esse tipo de trabalho têm listas com milhares de nomes. Mas, note! São empresas, e não pessoas.

Na maior parte dos casos, a meu ver, a rede que cada um de nós temos, e digo rede com a acepção de círculo estreito e de contato íntimo, poucas vezes ultrapassa dez ou 15 pessoas. São aqueles contatos que estão na nossa vida quase que diariamente - família, amigos, par etc. Fora desse universo, qualquer contato é apenas superficial e, no mais das vezes, eventual.


No artigo, a revista "The Economist" afirma que quando se rompe a barreira das 150 pessoas do "número Dunbar" não se tem apenas mais uma rede de relacionamento (networking), e sim um serviço de transmissão (broadcasting). Pois que eu, se por meio das minhas redes sociais - Twitter, blog, Facebook, Orkut, MySpace etc. - atinjo um número superior a 150 pessoas e consigo atrair sua atenção, passo, em alguma medida, a formar opinião, e deixo de ser apenas um contato social para me alçar à posição de difusor de informação.

Creio que este blog, por exemplo, extrapolou os limites de networking e atualmente se assemelha a um broadcasting, com a atração de visitantes que veem por conta do conteúdo. Para concluir, as redes sociais virtuais nem de longe ampliam os contatos que fazemos na vida real. Ouso dizer que por mais que eu tenha contato com frequentadores do blog e dos sites sociais, dificilmente esse contato se supera ao virtual e passa a ser real. Na verdade, o contato íntimo somente se concretiza com as pessoas as quais eu já conheço na vida real.

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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