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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Dois minutos, dezessete segundos e depois

Dois minutos e 17 segundos: é o tempo em que todos os habitantes da Terra ficam inconscientes no dia 29 de abril de 2010. A partir desse enredo, começa mais um seriado norte-americano que tenta convencer os telespectadores perdidos de "Lost" a seguir outros caminhos. É "FlashForward", que estreia amanhã, terça-feira, dia 23, no canal de TV paga AXN. Durante esses 137 segundos, as pessoas são capazes de ver cenas do futuro. E aí começa o caos: muitos vêem cenas desagradáveis e farão de tudo para impedir que essas cenas materializem-se. É a fantasia universal de ver o futuro e tentar mudá-lo.




O protagonista é o excelente Joseph Fiennes (que é, no seriado, o agente do FBI Mark Benford). Mark verá, nos 2:17 minutos à frente, que foi abandonado pela esposa, voltou a beber e que o parceiro foi assassinado. E ainda será caçado por um bando de mascarados. Para tentar explicar o fenômeno, Mark e equipe montarão colagens com as mais diversas visões para tentar evitar as cenas vistas pelas pessoas. "FlashForward" é baseada no romance original do escritor Robert J. Sawyer e é produzida pela TV norte-americana ABC, a mesma que produz "Lost". Como "Lost" acaba este ano, a ABC espera migrar a audiência de uma série para a outra.




Por definição, flashforward é a interrupção de uma sequência narrativa cronológica, mesmo recurso usado por "Lost", em que as pessoas voltam ao passado para (tentar) interferir no futuro. No final do post, há um vídeo de 18 minutos de "FlashForward", liberado pela ABC.




No entanto, a série, que está em intervalo nos EUA, onde já foram ao ar 10 episódios, corre o risco de ficar apenas na primeira temporada e esse é o grande problema das séries norte-americanas: a audiência caiu, cai a série. Os dois criadores do seriado foram afastados pela ABC exatamente por conta da queda de audiência. Ainda nos EUA, os episódios inéditos voltam ao ar no dia 18 de março e, inicialmente prevista para ter 25 episódios, "FlashForward" agora terá 22 episódios, o que é um mau sinal.




No Brasil, a estreia da sexta e última temporada de "Lost", no dia 9 de fevereiro, com dois episódios inéditos, foi cheia de problemas: retransmitida também pelo AXN, "Lost" estava completamente desfigurado: o pessoal da programação do AXN não teve o menor pudor de colocar no ar legendas com o português de Portugal (país em que estreou antes, como ocorre com "FlashForward") e algumas palavras simplesmente são irreconhecíveis no português corrente do Brasil. Houve uma série de reclamações e também amanhã, dia 23, às 21:00 horas, espero assistir ao 3º. capítulo da última temporada de "Lost" com alguma qualidade. Assim como a estreia de "FlashForward", às 22 horas.




A TV paga brasileira, repito, é cara e ruim: são 5 minutos de intervalos comerciais e alguns canais, como o próprio AXN, simplesmente enchem a programação de tralha na madrugada. Não é à toa, e os programadores que atentem para isso, que tem uma multidão que prefere baixar os seriados integralmente - e de graça - pela internet. #ficadica.

sábado, 28 de novembro de 2009

Um estado de espírito nada pacífico

A Segunda Guerra Mundial terminou, oficialmente, no dia 2 de setembro de 1945, quando o Japão assinou o ato formal de rendição. Acabava um dos conflitos mais sangrentos da história da humanidade: estima-se que morreram mais de 50 milhões de pessoas e outras 28 milhões ficaram mutiladas. Em valores atualizados, a Segunda Guerra teve um custo calculado em US$ 1,5 trilhão, quantia que seria suficiente para acabar com a miséria na Terra ainda hoje.





Envolveram-se na Segunda Guerra 55 países de todos os continentes. O Brasil entraria na guerra no dia 22 de agosto de 1942. Atualmente, os conflitos são pontuais e as maiores guerras em curso acontecem no Afeganistão (invadido pelos EUA em 2001), Iraque (invadido pelos EUA em 2003), Paquistão (entre paquistaneses e militantes islâmicos talibãs) e entre a Somália e Etiópia. Claro que há centenas de conflitos menores em várias partes do globo. Mas nenhum desses eventos reproduz a catástrofe que foi a Segunda Guerra Mundial.





No ano que vem, portanto, serão 65 anos do final daquele que foi o período mais conturbado da história mundial. Mas o estado de espírito do homem, ao que parece, está longe de ser pacífico. Ao contrário, tenho para mim que somos, em primeira instância, criaturas bélicas, prontas a deflagar-se em discussões, conflitos, brigas e, finalmente, guerras. Porque o entendimento é pequeno ante tanta diferença. E se as divergências ocorrem entre famílias, vizinhos, bairros, cidades, imagine quando as proporções crescem e se multiplicam.





A Terceira Guerra Mundial sempre pairou no ar, como uma ameaça velada, pronta para desabar na forma de mísseis de alto alcance, de bombas muito mais poderosas do que as de Hiroshima e Nagasaki e de ataques por terra, ar e mar que não poupariam nem os mais recônditos cantos de qualquer nação. Com a derrocada da Cortina de Ferro, afastou-se o fantasma. Mas não em definitivo.





Em curso, há uma corrida armamentista que nunca deixou de acontecer. Ora é a Coreia do Norte, ora a China, ora o Brasil, ora os EUA, ora a Venezuela, ora a Rússia. Oras! Todos sabemos que, na eventualidade de conflitos de grandes proporções, ninguém será totalmente pego despreparado. Caças, submarinos e tanques nunca deixaram de ser fabricados e comercializados. Se a Segunda Guerra Mundial foi orçada em US$ 1,5 trilhão, nos dias atuais, calcula-se que valor equivalente seja gasto por todos os países, anualmente, para se equipar. Ou seja, a indústria bélica mundial gasta, por ano, quase US$ 2 trilhões.






Parece fora de propósito esse tema. Mas a guerra (e a paz) nunca são fora de propósito, não é? O tema me veio ontem, quando assisti uma chamada para a futura série da HBO, "The Pacific" (em referência ao oceano Pacífico). A série, ficcional, é produzida por Steven Spielberg e Tom Hanks e deve estrear na HBO no ano que vem, quando se celebram os referidos 65 anos do final da Segunda Guerra. "The Pacific" soma-se a outra série, exibida em 2001, em que Steven Spielberg e Tom Hanks também foram co-produtores: "Band of Brothers". A diferença entre ambas as séries é que o foco de "Band" era o teatro de operações de guerra europeu, enquanto que "Pacific" passa-se na região asiática.






Nas poucas cenas que vi, pensei, naquele momento: o cinema, a TV e outras mídias nunca deixarão de abordar a guerra, seja em produções futurísticas que preveem a guerra dos mundos, batalhas estelares e invasões alienígenas, seja em revisitas aos nossos próprios e terrenos conflitos.





Me recordei, também de um comentário feito pelo querido Pinguim, do blog Why Not Now?, de que a Segunda Guerra era muito pouco abordada na blogosfera, em geral. Concordo. A guerra, ao Brasil, nos parece distante. Nós, que nunca tivemos conflitos bélicos pesados no nosso próprio território - exceto por revoluções regionais e a ocupação do território da Bolívia que resultou na anexação do atual Estado do Acre -, o País nunca foi palco de operações de guerra em alta escala. E estamos bem assim. Pelo menos é no que acredito.





Mas, na minha própria casa, restam fragmentos da Segunda Guerra Mundial. Dois tios-avós foram convocados para a guerra pelo governo e, pela Força Expedicionária Brasileira, desembarcaram na Itália no dia 16 de julho de 1944. Um dia antes, os pracinhas brasileiros haviam avistado o monte Vesúvio e a baía de Nápoles. E, somente nesse instante, souberam que lutariam em território italiano.





Eu não os conheci. Mas a referência que tenho de ambos é que, depois que voltaram, nunca mais se ajustaram à pacata vida rural que tinham antes de partir. E que ambos foram afetados psicologicamente pelos horrores que presenciaram - e dos quais participaram - na Itália. Morreram, os dois, em meio a tormentosas lembranças da guerra, perturbados mentalmente. Esse é o meu contato mais próximo com a Segunda Guerra Mundial e assim deve permanecer: no passado, como uma lembrança que nem minha é, e sim de outras pessoas da família.


terça-feira, 24 de novembro de 2009

Avatar

"Avatar" é o primeiro filme de James Cameron desde que o diretor levou o arrasa-quarteirões (e navio) "Titanic" às telas. Depois de vários revezes, espera-se que "Avatar" chegue ao cinema daqui a pouco menos de um mês, no dia 18 de dezembro (em estreia mundial, inclusive no Brasil).





O roteiro começou a ser escrito por James Cameron em 1995, baseado na sua própria experiência de ficção científica consumida desde que era criança. O texto somente foi finalizado em 2006, com a preciosa colaboração de um linguista da University of Southern California (USC) para criar o idioma dos extraterrestres. Cameron já havia tentado produzir o filme antes, e não foi bem-sucedido. Agora, declarou que, caso "Avatar" faça carreira de sucesso, está disposto a fazer ao menos duas continuações.


O filme foi feito em 3D e os atores foram transformados em versões digitais por captura de movimento. Essas técnicas foram aprimoradas de outros filmes que usaram tecnologia 3D. O orçamento inicial, apenas a execução do filme, foi de US$ 237 milhões, a quarta produção mais cara da história do cinema. E é também a primeira produção cinematográfica que não é considerada apenas mais uma animação digital.





A história de "Avatar" começa na Terra com Jake Sully (Sam Worthington), um soldado que perdeu os movimentos da perna e se sente vazio, sem perspectivas. Quando surge a oportunidade de explorar minas no planeta Pandora, Jake Sully não hesita em fazê-lo, em atitude evidentemente auto-destrutiva - 'a vida não importa'. Pandora é um planeta ao mesmo tempo exuberante e hostil. O ar é venenoso para humanos e as plantas e criaturas nativas são predadoras e perigosas. Os nativos - humanóides azuis com 3 metros de altura, chamados de 'Na'vi' - não gostam da invasão de homens e máquinas em Pandora. Mas o interesse por Pandora tem um motivo: somente no planeta poderá ser encontrado um mineral que revolucionará a produção de energia na Terra. Bem, era mais fácil ter optado pelo álcool brasileiro, mas, enfim, não haveria 'Avatar' se assim o fosse.





Para proteger os trabalhadores humanos das minas de Pandora, não bastam os exércitos tradicionais. Para tanto, um programa de clones, chamado 'Avatar', que combina o DNA de humanos e de Na'vi, foi criado. A partir daí, se desenvolve a trama do filme. O cenário é, praticamente, baseado todo em Pandora: lua que orbita em torno do planeta Poliphemus da constelação Alfa Centauri. No elenco, alguns nomes conhecidos como Sigourney Weaver, talvez pela experiência com 'Aliens', vive a doutora Grace. E também Michelle Rodriguez, a encreiqueira atriz que bebe e vai presa a todo o momento e que os brasileiros conhecem pela personagem Ana Lucia de "Lost".


Ontem, 23 de novembro, foi divulgado mais um teaser de 'Avatar', que você pode assistir abaixo.






E os demais vídeos já divulgados pela produção:









sábado, 20 de junho de 2009

O mito do bebê crescido e a necessidade de ser embalado

Diz o mito que nós, homens, não passamos de bebês crescidos, prontos para procurar colo e esconder eventuais birras, chororôs e ranger de dentes em caso de extremos (ou por bem menos do que isso). Será que é assim mesmo?

Isso me traz imediatamente "O Curioso Caso de Benjamin Button". Não o filme, ao qual não assisti, e sim o conto que deu origem ao que foi para as telas de cinema. O conto foi publicado no livro "Tales of de Jazz Age" ("6 Contos da Era do Jazz", no Brasil), de F. Scott Fitzgerald, em 1922, e narra a história de Benjamim Button, que nasce velho e, conforme vive, retrocede cada vez mais a ponto de terminar onde todos começamos e para onde todos nós nos dirigimos: ao nada.

Não sei se somos, os homens adultos, eternas crianças crescidas, a buscar o conforto em colos maternos ou meta-maternos. Por acaso, ao circular pelo Facebook, dei de cara com uma dica de site do colega Renato Cruz, jornalista do Estadão. O site é Man Babies (Homem-Bebês), que subverte o mito de alguma forma e coloca os bebês como guardiões dos pais. É um dos sites mais hilários que eu já vi e me leva, simbolicamente, a querer que, de vez em quando, um bebê me pegue no colo sim e me embale e me proteja das agruras do dia-a-dia. Reproduzo abaixo algumas fotos do site. São divertidas e ternas, ao mesmo tempo.
















quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ensaio sobre a visão

Quem disse a frase "o que os olhos não veem, o coração não sente" por certo é um ser desalmado, sem filigranas que o apurem para um olhar mais atento sobre as coisas que na alma vão. Os olhos atravessam qualquer barreira e, se não enxergam o que deveriam, veem pelo coração, esse sim dono de um olhar mais acurado. Se digo que estou de olho em você, o que significa? Espionagem? Medo? Desejo? Se digo que sinto o olhar alheio sobre mim, será isto um sinal ancestral, de feromônios a agir por meio das retinas?












Olhar cristalino. Olhos que dizem. Olhos dissimulados de Capitu. Olhar permissivo. Compassivo. Do rosto, o que mais eu gosto nas pessoas são os olhos. Que dizem ou ocultam. De resto, os olhos são janelas, sim. Que, se bem abertos, permitem que se faça a leitura.

Meus olhos podem não ver tudo. Mas precedem o que o coração deseja. Olho com fome, com desdém, com rancor, desprezo. Meu olhar apara e barra. Ou não. Creio que tenho a capacidade de, com o olhar, saber o que se vai na alma alheia. Quase sempre.

Meu coração pouco se equivoca de olhares esguios, vadios, que se movem em rápido movimento, tal qual o REM dos sonhos profundos. Antes que os olhos concluam o clínico exame, o coração já tem o prognóstico pronto. Mas os olhos ... Ah! Os olhos. Os olhos que te decifram e a mim também são, inegavelmente, espelhos do que te(me) vai no coração.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O que você faria com R$ 30 milhões?

O concurso da Mega-sena do próximo sábado, dia 25, deve pagar R$ 30 milhões. A fantasia, irresistível, é brincar com a ideia de ganhar a bolada e imaginar o que se faria com essa quantia. Pesquisei o que se pode fazer com os R$ 30 milhões e eis dez dicas para ter como referência caso você seja o(a) ganhador(a):



1. Comprar hotel em Porto Santo, na Ilha de Madeira, em Portugal - Cristiano Ronaldo, melhor jogador de futebol do mundo no ano passado, pagou R$ 30 milhões pelo negócio.

2. Ganhar R$ 210 mil por mês em investimento na poupança básica.


3. Pagar patrocínio para estampar logotipo seu ou de sua empresa no uniforme do time (quantia pedida pelo São Paulo no final do ano passado).

4. Tornar-se proprietário(a) de uma mansão em condomínio de luxo em Nova York e ter como vizinhos o estilista Marc Jacobs (que acabou de comprar a casinha de R$ 30 milhões) e a atriz Hillary Swank.


5. Bancar a Hebe Camargo e o Ratinho (custo estimado de ambos, mensalmente, para o SBT).

6. Ter dois Rolls-Royce e meio na garagem (cada um custa R$ 12 milhões).

7. Fazer uma novela no padrão da Rede Globo com 120 capítulos.

8. Patrocinar o carnaval inteiro de Salvador e ser o único VIP na cidade.


9. Comprar cerca de 200 apartamentos e mais de 500 carros básicos ou comprar 10 apartamentos de luxo em São Paulo e ficar sem carro, ou comprar 5 apartamentos de luxo e viver com medo do condomínio.

10. Fazer uma pequena comunidade (pode ser a de seus seguidores Twitter) feliz, com cerca de 2 mil passagens para a Europa e pouco mais de 5 mil ingressos para a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul.


Eu? Compraria três parlamentares (ao custo de R$ 10 milhões cada um) para que trabalhassem a meu favor: teria passagens gratuitas, apartamentos funcionais, lobbies para qualquer empreendimento, comissões de construtoras, intermediações financeiras e negociatas com todos os segmentos. Em suma: eu, no mínimo, triplicaria o capital investido e atuaria em vários ramos simultaneamente - aviação, hotelaria, construção, bancos - e, de quebra, poderia sair nas fotos com as celebridades que se amarram em gente com poder político. E financeiro, claro.

Com isso, eu me hospedaria no hotel de Cristiano Ronaldo, sacaria da minha conta nas Ilhas Cayman, compraria o Barsa, moraria em TriBeCa (NY), seria amigo de Hebe, que gracinha, e fugiria do Ratinho, andaria no Rolls-Royce do Lula, seria protagonista de Ugly Betty, ia tomar sol e água de coco com Ivete Sangalo e Cláudia Leite, viveria nas suítes presidenciais dos hotéis cinco estrelas e seria membro apenas de aSmallWord, para gente rica (as demais - Facebook, Twitter, Orkut, Bebo etc. etc. - deletaria todas).

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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