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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O LP, quem diria, volta às lojas, mais conhecidas como iTunes Store

iTunes LP: um acervo bastante extenso, agora em formato digital, dos Long Plays (LPs), ou discos de vinil, com tudo o que esses 'dinossauros' têm direito - álbuns com fotos, letras e extras, assim como as bolachas de vinil ofereciam antes do LP transformar-se em CD e, mais tarde, em downloads por meio das chamadas 'applications store' (apps store). Foi esse um dos principais anúncios feitos por aquele que é o nome, a face e a encarnação da Apple: Steve Jobs, nesta quarta-feira, 9/9/9.


"Os LPs eram ótimos - você tinha música, fotografia, notas, ensaios e a maior parte desses itens nos deixou quando partimos para os CDs", disse Steve Jobs. "É o que faremos com o LP. Você comprou um  grande álbum no passado e pode tê-lo novamente. Aqui está o 'American Beauty', do Grateful Dead. Um grande disco. Há todos os tipos de conteúdo adicionados aqui, como letras, fotos... ", exemplificou Jobs.


No evento, Jobs também lançou o iTunes 9, que inclui o mixer de música Genius Mixer, que gera listas, automaticamente extraídas dos catálogos do usuário, de acordo com os critérios de compatibilidade. O iTunes 9 permite ainda o controle das aplicações do iTunes com o iPod e compartilha os conteúdos com até cinco computadores em uma residência.


Por fim, Jobs apresentou o iPhone OS 3.1, novo sistema operacional para o iPhone e iPod Touch. A Apple oferecerá mais de 30 mil ringtones a US$ 1,29 cada no iTunes. E os iPods, uma vez mais, foram os destaques: saiu a nova versão do iPod Nano, cuja maior novidade é a câmera de vídeo integrada. Os modelos custam US$ 149 (com capacidade para 8 GB) e US$ 179 (16 GB). O iPod Shuffle, com as novas cores rosa, verde, azul, prata e preto, custa agora US$ 59 (2 GB) e US$ 79 (4 GB). E o iPod Classic (de 160 GB) continua a custar US$ 249, mesmo preço do modelo de 120 GB.


A despeito das várias novidades, a maior sensação do mundo Apple foi mesmo o regresso de Steve Jobs ao centro das atenções. Após um afastamento de quase seis meses do centro nervoso da Apple - Jobs fez um transplante de fígado, vitimado por um câncer de pâncreas - o executivo disse que está na vertical, de volta, para começar a trabalhar com as equipes e lançar alguns grandes produtos novos. Para ele, desejo iSaúde!

terça-feira, 9 de junho de 2009

O amigo gay de bolso

A empresa norte-americana MoxieQ lançou oficialmente nesta terça-feira, 9, um portal multiplataforma de entretenimento online para usuários com "sensibilidade gay", segundo a própria empresa. O lançamento acontece após um mês de desenvolvimento e preparações para que o portal chegasse, inclusive, às telas de smartphones como o iPhone e o BlackBerry. E coincide com o mês oficial, nos EUA, do orgulho gay e lésbico e também aqui no Brasil, de certa forma, já que a principal parada gay, a de São Paulo, acontece no próximo domingo, dia 14.


A empresa MoxieQ foi co-fundada por Kim Olso, que ajudou a criar a Sprint Mobile Media Network, da Sprint, que é uma das maiores operadoras móveis norte-americanas, e por Heidi Lehmann, ex-executiva da Third Screen Media, que foi adquirida pela AOL em 2007. Foi quando Heidi começou a pensar em um novo empreendimento.

Antes de se dedicar ao novo projeto, Heidi fez um levantamento com agências de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros (LGBT) para conhecer o interesse dessa parcela da população em ser orientada por um portal específico. A executiva chegou à conclusão que a comunidade LGBT era o público que o anunciante queria atingir de forma mais eficaz, já que é formado, basicamente, pelas famílias "double-income/no-kids" (renda dupla, sem crianças). Estima-se que, apenas nos EUA, a comunidade LGBT gaste, por ano, cerca de US$ 712 bilhões.


A comunidade LGBT, nos EUA e no mundo, é vista cada vez mais como um setor que cria tendências e, segundo Heidi, o peculiar senso de humor irreverente do mundo gay apela, necessariamente, para um público ainda mais amplo, que extrapola o mundo LGBT.

Diante dessas premissas, as executivas decidiram lançar o MoxieQ, que é uma espécie de "amigo gay de bolso", ou, melhor, um guia para todas as pessoas - gays ou não - que querem fazer uma espécie de update (atualização) na sua "alma gay", digamos assim, na moda e em outras tendências.


Ainda que o portal MoxieQ seja multiplataforma, os celulares são a principal aposta da empresa. Alguns conteúdos do portal serão exclusivos e outros poderão ser gerados por meio de parcerias com marcas LGBT. A ideia já atrai algumas celebridades como Suze Orman (especializada em finanças pessoais), Tyra Banks (modelo e atriz), Judith Light (atriz, que faz a mãe de Daniel e Alexis em Ugly Betty), Kathy Griffin (atriz) e Wilson Cruz (ator), todos gays ou relacionados à causa gay de alguma forma.

Os portais gays não são novidade. A proposta do MoxieQ, no entanto, é ser uma referência de entretenimento móvel com a aludida "sensibilidade gay". Na verdade, as executivas fundadoras apostam na eventual 'alma gay' que habita cada um de nós (assim como se diz daqueles homens que, hipoteticamente, têm almas femininas) e no desejo latente dessa 'alma enrustida' de soltar a franga, ou seja, ser mais feliz, com senso de humor e, de preferência, antenada (a alma e a pessoa que lhe dá guarida) com a moda e outras tendências.


O iPhone, que é o maior celeiro de aplicativos para a telefonia móvel (acho que vi mais de 140 mil aplicações disponíveis no iTunes), por exemplo, tem uma série de serviços para a comunidade LGBT: localizador de comunidades LGBT, portais para encontrar pessoas, aplicativo específico para trocar SMS com o(a) namorado(a), mapas de cidades e locais friendly e mais uma enorme gama de serviços, pagos e gratuitos, especialmente desenhados para o pink money (dinheiro rosa).

Às vésperas da Parada Gay de São Paulo, seria interessante se algo similar (localizador, mapas, 'amigo gay de bolso' etc.) fosse lançado por alguma operadora aqui no Brasil. Afinal, se nos EUA o mercado ultrapassa os US$ 700 bilhões, aqui estima-se que o pink money chegue a US$ 1 bilhão anual, pelo menos.

A título de curiosidade, a palavra "moxie" significa a habilidade que a pessoa tem de confrontar as dificuldades com coragem e espírito, ou seja, sem medo. Pode significar também conhecimento e destreza (skill). Logo, "moxie" + "skill" = MoxieQ, isto é, destreza para lidar com situações adversas. Algo meio gay proud (orgulho gay), mesmo!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

HiPhone, o pirata chinês que ataca o embarcado da Apple

Você está louco(a) para ter um iPhone e não pode? Ai! Pódi sim, desde que não tenha restrições quanto à legitimidade do aparelho e algumas funções que, na transição entre os modernos telefones com acabamento da grife Apple para a fábrica de pirataria da China, ficaram no meio do caminho.



Em tempos de guerra em alto mar, com os piratas somalis a saquearem navios do mundo inteiro, o HiPhone (todas as imagens que estampam este post são do HiPhone) é o pirata chinês que ataca o embarcado de melhor valor agregado da Apple, o iPhone. Um produto embarcado leva, embutido, o sistema embarcado, conjunto de softwares que realiza uma série de tarefas predefinidas. Os piratas chineses embarcaram nessa onda e têm saqueado as autênticas embarcações da Maçã de Steve Jobs. O HiPhone é o celular clonado pela chinesa Cect, com quase dez modelos diferentes, com preços que variam de R$ 369 (1 GB) a R$ 749 (16 GB). O iPhone original, versão 3G (terceira geração) pode ser encontrado em sites de vendas a partir de R$ 880 o modelo com 16 GB, já desbloqueado, que funciona na Claro, TIM, Oi e Vivo. Legalmente, apenas a Claro, TIM e Vivo podem comercializar o aparelho da Apple.


Os modelos xPhone da Cect são aparelhos que funcionam também nas quatro operadoras - Claro, Vivo, TIM e Oi. E as especificações são bastante similares às do iPhone. E o mais original, se é que se pode usar a palavra 'original' neste contexto, é que o HiPhone permite o uso simultâneo de 2 chips (o cartão SIMCard). Ou seja, você pode ter uma conta de telefone simultaneamente na Vivo e na Claro, na Claro e na TIM, na TIM e na Vivo, na Oi e na Vivo e assim por diante.


O modelo TouchTV MP11, por exemplo, que é um lançamento da Cect, tem dois chips e custa R$ 409 (e pode ser pago em até 12 vezes de R$ 38,65). Mas, se o preço anima, a tecnologia embutida deixa a desejar: o aparelho não tem conexão Wi-Fi, não é compatível com 3G e não tem função GPS (de navegação) e tampouco a linguagem Java (que suporta jogos, por exemplo, e o sinal da TV aberta digital). Em compensação, vem com duas baterias - que, no iPhone, não é removível - e capta o sinal da TV aberta (analógica, não digital).


No Mercado Livre, era possível encontrar o aparelho HiPhone MP11 8GB por R$ 385. Já o modelo A530 estava a R$ 552. E há mais uma série de sites que vendem o HiPhone, com vários preços e modelos, cujas maiores diferenças entre si são a capacidade de memória (de 1 GB a 16 GB) e as configurações (com ou sem Java e possibilidade ou não de gravar programas da TV aberta analógica).


Eu tenho um iPhone legítimo, made in USA, vindo de Miami, versão 4GB, da primeira leva de iPhones lançados. O iPhone foi lançado em junho de 2007 nos EUA e em setembro daquele ano eu tomei posse do meu aparelho. Por conta do meu aparelho estar atrelado à AT&T norte-americana, claro que tenho uma série de restrições. Algumas coisas, como atualizar o sistema, podem bloquear o aparelho. E meu conhecimento raso não me permite arriscar. Para o consumo mediano - telefone, iPod e algumas outras funções -, estou plenamente satisfeito, a não ser com o fato de que, há algum tempo, o iPhone tornou-se, em parte, um aparelho intocável, dalit mesmo.


Mas isso não significa que eu vá substituí-lo por um HiPhone. Quero o 3G oficial. Também não conheço quem tenha adquirido um HiPhone. Minha experiência com alguns produtos chineses (inclusive com cartão SD de memória) me protege de eventuais aquisições à moda de um heavy user. Bem, pelo menos até agora, não corri para a Santa Ifigênia. Por enquanto.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A aura de David Terminator Beckham

David Beckham é Terminator no novo anúncio da Motorola. Metade homem, metade robô, com um olho vermelho, é assim que Beckham estrela a propaganda do celular Aura. O filme foi rodado em Milão, na Itália. Atualmente, Beckham está emprestado ao Milan e participa do Campeonato Europeu.


No filme (vídeo abaixo), que usa a técnica de pós-produção de cutting-edge, Beckham ou Becks, aparece sob uma luz diferente, vermelha, que lhe dá uma espécie de aura. À medida que Becks ergue o celular, a imagem revela as costelas, músculos e artérias como uma espécie de Raio-X que expõe o jogador. O anúncio deve estrear mundialmente até o final deste mês.


Beckham joga na Europa até o final do campeonato, em junho, e depois retorna aos EUA para o time que é proprietário do seu passe, o Los Angeles Galaxy.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Garoto-propaganda

O que uma empresa mais deseja? Vender, claro. E como vender? Com marketing, claro. E como superar os concorrentes com estratégias de marketing? Essa é a chave de todo negócio e, se eu soubesse, não ia publicar aqui. Venderia.


No entanto, uma empresa, em particular, ganhou, gratuitamente, a melhor divulgação do seu produto: o presidente recém-eleito dos EUA, Barack Obama, simplesmente decidiu que não pode viver sem seu celular BlackBerry (era um modelo 8700c e agora será um outro, especialmente projetado) e conquistou o direito de usá-lo.


(O modelo favorito de Obama - BlackBerry 8700c)

Mas, por conta das funcionalidades envolvidas, o novo celular, especula-se, deve ser o Sectéra Edge, da empresa C4 Systems, subsidiária do grupo norte-americano General Dynamics. O antigo BlackBerry não atenderia às normas da Agência Nacional de Segurança dos EUA. Para mim, trata-se de valorizar o produto local: o BlackBerry é da RIM, que é canadense. Ou seja, nada de finlandeses, coreanos ou japoneses. O negócio é ficar em casa mesmo.

A despeito da troca, a RIM obteve a um só tempo ampla divulgação do aparelho e propaganda gratuita durante toda a campanha de Obama que nunca escondeu o uso frequente do BlackBerry. No entanto, como presidente, Obama terá uma série de condições para usar o smartphone e, claro, o e-mail do presidente dos EUA certamente não é mais o e-mail pessoal anteriormente usado (barry.obama1961@gmail.com).

Durante os últimos dois meses, Obama brigou com os assessores para manter o BlackBerry. Como primeiro presidente que envia e recebe e-mails, Obama terá que lidar com regras específicas. Começa que o uso será limitado e a segurança na transmissão e recepção de dados será reforçada para que nenhum hacker acesse o e-mail privativo do presidente (então tá!).

As regras do novo aparelho e e-mail de Obama são as seguintes:


(O novo smartphone que, provavelmente, será usado por Obama - Sectéra Edge)

1. Apenas um círculo seleto de pessoas terá o e-mail, com uma rígida hierarquia sobre quem integra a lista.

2. Os eleitos para o acesso ao e-mail de Obama receberão, antes de tudo, um comunicado do escritório de advocacia da Casa Branca.

3. As mensagens de Obama serão projetadas para não serem encaminhadas, ou seja, o presidente apenas recebe e, a princípio, não responde nada.

A obsessão com os e-mails do presidente dos EUA se explica: os e-mails, assim como qualquer tipo de correspondência, estão sujeitos à Lei dos Registros Presidenciais e que, como tal, podem transformar-se em domínio público.

De qualquer jeito, Obama garantiu seu novo celular. Tenho comigo que o uso será mais banal do que supõe toda a formalidade do cargo: o presidente dos EUA, reconhecidamente, gosta de saber online os resultados do seu time de beisebol, o Chicago White Sox. De preferência, pela telinha do celular.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

iPhone e depois

Na onda da touch generation (geração toque, quer dizer, de touch screen - tela sensível ao toque, e não a outro(s) tipo(s) de toque), os sucedâneos do iPhone começam a chegar às prateleiras. Os maiores fabricantes mundiais - Nokia, Samsung, Motorola, RIM/BlackBerry, LG e Sony Ericsson -, movidos pela febre iPhone, devem despejar no mercado suas próprias variações touch screen.


O primeiro a desembarcar com pretensões efetivas de desbancar o rival iPhone é o N96, da finlandesa Nokia. A empresa lançou o aparelho nesta segunda-feira, 27. O N96 é considerado um dos mais completos smartphones (telefone inteligente) do mercado.


Olha as características do N96: tela de 2,8 polegadas, câmera de 5 megapixels, capacidade de 16 GB de armazenamento (dobro do N95), que pode ser expandida para até 24 GB. O N96 é capaz de gravar até 40 horas de vídeo e traz embutido o filme "Transformers". O N96 é um aparelho de terceira geração (3G) e vem com GPS integrado (com seis meses de navegação assistida por voz) e capacidade para armazenar, no music player, até 12 mil músicas.


O modelo já pode ser encontrado na Nokia Store (Oscar Freire, Jardins, São Paulo) e em sites pela internet. O mapa de navegação abrange mais de 800 cidades de todo o Brasil e o preço não fica nada a dever ao chatinho do iPhone: R$ 2.399.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Telefonia celular 2.0

Nem só de trivialidades vive este blog. Como cubro o setor de telecomunicações profissionalmente, acho que tenho a obrigação de informar, de vez em quando, alguma coisa que não envolva o meu próprio ego. Quer dizer, mais ou menos. Se você, como eu, se sente como uma múmia ante o olhar de desprezo (e ouvidos moucos) dos atendentes, está na hora de reagir.

Hoje, 13, começam a valer as novas regras para a telefonia móvel, que têm o objetivo principal de diminuir as queixas contra as operadoras junto aos Procons de todo o Brasil. O setor de telefonia - fixa e móvel - está no topo das reclamações. Com 122 milhões de assinantes móveis e mais 39 milhões fixos, a telefonia, desde a privatização, em 1998, não saiu mais da lista dos setores mais odiados pelos consumidores (disputa e ganha até mesmo do setor financeiro e dos planos de saúde). No ano passado, foram contabilizadas 3.437 queixas relacionadas à telefonia fixa - com a primeira posição e 21,6% do total. Em segundo lugar, estavam os aparelhos de telefone - destes, aproximadamente 90% são celulares -, com 10,9% das reclamações e 1.758 registros. A categoria telefonia celular ficou na quinta posição, com 735 queixas.

Para tentar amenizar essa situação, o governo, por meio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), criou uma série de novas regras para adequar o atendimento das operadoras de telefonia ao Código de Defesa do Consumidor e reduzir o número de reclamações do setor. O objetivo é facilitar para o assinante o cancelamento da linha do celular, dar maior proteção contra cobranças indevidas e mais prazo para usar créditos em aparelhos pré-pagos. Abaixo, as principais mudanças:

- Cancelamento da linha: uma das principais reclamações é a dificuldade em cancelar uma linha. Pelas novas regras, as empresas terão 24 horas para cancelar o serviço após o pedido do usuário, o que poderá ser feito em qualquer loja autorizada, e não apenas pelo atendimento telefônico. Aumentou também a punição para as operadoras que cobrarem valores a mais dos usuários. Essa é a principal reclamação registrada em 2007 pelo Procon de São Paulo.


- Portabilidade: permite que o cliente troque de plano e operadora sem perder o número do telefone. Essa funcionalidade começa a valer, no entanto, apenas a partir de agosto deste ano (nas maiores cidades, somente em março de 2009). Na telefonia fixa, o consumidor poderá trocar de empresa dentro do seu município (ou localidade com continuidade urbana, quer dizer, o mesmo prefixo como a Grande São Paulo, com 39 municípios com prefixo 11) sem perder o número do telefone. Não será permitido, no entanto, levar o mesmo número para outra cidade (por exemplo, pessoas que estão de mudança para São Paulo, vindas dos cafundó). No caso do celular, é possível manter o número dentro da área de mesmo DDD, que pode incluir mais de uma cidade. Para fazer a mudança, o usuário terá de pagar uma taxa, mas, se a operadora nova quiser, poderá facilitar e não cobrar essa taxa do assinante.


- Atendimento pessoal: chega de esperar horas no call center (eu vou estar passando, eu vou estar informando, eu poderia estar matando etc. etc). As operadoras terão que melhorar o atendimento pessoal ao usuário. Claro que isso demora e deve se tornar realidade, de fato, apenas a partir de 2010.

- Pré-pago: mais de 80% dos usuários usam a telefonia pré-paga. As operadoras serão obrigadas a oferecer créditos pré-pagos com validade de até 180 dias. Hoje, o prazo máximo é de 90 dias. Além disso, as empresas terão de revalidar os créditos antigos toda vez em que o celular for recarregado. Quem ficar sem créditos, poderá continuar com o celular pai de santo (que só recebe) ou realizar ligações a cobrar por um prazo de 30 dias. Depois desse prazo, todos os serviços serão bloqueados, com exceção das ligações gratuitas de emergência (polícia e bombeiro, por exemplo. Graças a Deus! Sem bombeiros, o que seria da vida!!!). Somente depois de mais 30 dias o cliente poderá perder o número do telefone, mas terá de ser comunicado com antecedência pela operadora.

- Pagamento da conta: para os clientes de telefones pós-pagos haverá aumento nos prazos para contagem da inadimplência. O usuário ficará impedido de realizar chamadas 15 dias após o vencimento. Após 45 dias, também deixa de receber chamadas. Depois de 90 dias, a operadora poderá rescindir o contrato. Depois disso, a empresa terá de notificar o consumidor e esperar mais 15 dias antes de encaminhar o nome do devedor ao serviço de proteção ao crédito.

- Cobrança: a operadora somente poderá cobrar chamadas realizadas há mais de 60 dias após negociação com o usuário. O prazo anterior era 90 dias. O cliente do pós-pago também poderá solicitar, a cada seis meses, uma simulação para comparar o seu plano com os outros oferecidos pela operadora. A comparação será feita com base nas ligações feitas nos últimos três meses. Dessa forma, ele poderá saber se escolheu o melhor plano para suas necessidades.

Vai, não torce o nariz. De vez em quando, eu tenho que fazer alguma coisa séria. E depois, a minha porção de samaritano é tão rara que eu tenho que aproveitar quando recebo de frente - e rapidamente - uma Madre Tereza de Oh! Calcultá! OK, OK, já fui!!!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Claro lança 3G

A Claro anunciou nesta terça-feira, 13, a chegada da primeira rede 3G (terceira geração) do Brasil. O serviço começa a ser oferecido amanhã, 14, no Distrito Federal, Recife e Fortaleza. Em dezembro, chega ao Rio de Janeiro e São Paulo e, a partir de 2008, será estendido gradativamente para todas as demais cidades cobertas pela operadora. A principal característica da 3G é a velocidade da taxa de transmissão de dados, ou seja, a banda larga. A princípio, serão oferecidos dois planos: conexão de 1 Mbps, a R$ 99,90/mês (uso ilimitado) e de 500 Kbps a R$ 69,90/mês (uso ilimitado). Com a 3G, a Claro lança serviços como videochamada (em que dois usuários com telefones 3G podem ver um ao outro enquanto se falam). As demais aplicações, já existentes, ganham upgrade em velocidade. A licitação da 3G para as demais operadoras acontecerá em dezembro e a Claro somente pôde antecipar seus serviços de terceira geração porque dispunha de uma faixa de frequência no espectro brasileiro (de 850 MHz), antes usado pela antiga tecnologia da operadora (TDMA). Conforme a Claro e as demais operadoras migraram do TDMA para o GSM, houve um esvaziamento progressivo do espectro utilizado até então, o que possibilitou que a operadora usasse a faixa para a 3G. A 3G já é realidade na Europa e EUA. No Japão, já existe a 4G. Com a 3G, a Claro, que pertence à América Móvil (controlada pela Telmex, do meu amigo Carlos Slim, conforme dito em posts anteriores por aqui), assume uma dianteira competitiva boa perante Vivo, TIM e Oi. O movimento da Claro deve, certamente, provocar reações das concorrentes em breve. De tudo isso, sei que o Slim terá mais dinheiro meu e de outros assinantes, louquinhos para ter mais velocidade no celular. Ah! Isso nunca tem fim!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Trindade e tombado

Caros amigos Steve, Bill e Carlos: não sei se é porque vocês fazem parte da santíssima trindade inscrustrada no pedestal da Forbes, mas, não tenho recebido um tratamento friendly da parte de vocês três. Vocês, Trindade. Eu, Tombado. Chego a acreditar que vocês se uniram nesse trio parada dura para me afrontar. Mas, o que eu fiz para vocês? Sempre fui amigo, tratei vocês bem, fui super gentil nos contatos esporádicos que tivemos. Esperei retornos, ligações, sinal de fumaça, um aceno de dentro de seus jatinhos. Vocês nunca repararam que sempre havia alguém numa corrida insana atrás de seus aviões? Era eu! Sim, aquela formiguinha que acabava estatelada, esfolada e espoliada pela Polícia Federal por invadir as pistas era eu. Yes, sí! Yo, I! Sempre fui I, me and myself! Tudo por um mísero pedacinho de seu tempo. Lost, perdido! Pois acredito que de tanto eu atrapalhar suas partidas e chegadas, vocês convocaram o T Meeting (Cúpula dos 3) para fazer com que eu me arrependesse de querer coisas que suas empresas fornecem. Comprei um iPhone, Steve, e uso na minha operadora que não é aquela à qual você se uniu por grilhões. Se você perderá dinheiro com isso, não me culpe por não ir atrás de suas idéias. Eu sou como uma certa "Oiiiii": digo não ao bloqueio. Posso, por favor, ser livre? Bill, comprei o Vista por R$ 10. Comprei o Office 2007 por R$ 10. Você acha que sou insano para pagar mais de R$ 2 mil para tê-los? Eu prefiro gastar com outro PC novinho. Mas você também me disse não. Não me deu a oportunidade de ter uma Vista melhor. Veio com tudo e me bloqueou, atirou na minha cara que eu era persona non grata e travou meu notebook. Perdi fotos, músicas, memórias de momentos só meus. Você arrancou parte da minha memória como uma pequena vingança por eu ter descolado seus programinhas no camelô. Invejoso! Por que você não arruma um personal camelô como marketeiro para ganhar mais dinheiro? Vai cuidar da Europa e da sua casa. Aqui, somos pobres e queremos comprar no camelô. Queremos, sim, os últimos softwares. E daí que a gente copia? Você copiou o Steve e até hoje fatura encima disso. E, depois, eu queria colar fotos no PowerPoint para pôr no blog e você também não deixou. Disse que meu Office 2007 não é legítimo. Acaso pedi um exame de DNA para você? E Carlos, você, realmente, não quer fumar o charuto da paz comigo. Eu sei que você até tentou. Mas, seu português é péssimo e meu espanhol é fino perto do seu gutural sotaque. Quando você me ligou, eu não pude atender. Depois desse dia, você me desprezou. Tentei ir ao México falar com você e fui recebido por rottweilers. Eu só queria falar com você para intermediar o contato com o Steve. Para que houvesse o casamento América Móvil - iPhone. Mas, entendi que vocês têm problemas diplomáticos, que a Alca não está bem resolvida e que a Cidade do México não é Nova York. Depois, tentei atravessar a fronteira para os EUA para conversar em paz com o Steve e com o Bill. Levei tiros. Ainda bem que vocês, americanos, não têm mira boa para seres rastejantes como nós, latinos, que viramos camaleões para sobreviver. Voltei com um pouco de pólvora na bunda, e foi só. Caros amigos Steve Jobs, Bill Gates e Carlos Slim: me deixem em paz! Me esqueçam! Não adianta me ligar, enviar e-mail, short message. Não os atenderei. Cansei! Corri muito pelos aeroportos. Sou conhecido como o "consumidor terminal". Termino de correr atrás de um e já tenho que correr atrás de outro. Parece que já até tenho condições físicas para participar de maratonas. E não adianta enviar presentinhos para a minha casa. Devolverei, indignado. Vocês três estão na minha listinha de espera. Por favor, não me procurem. Não os quero constranger, mas pedi para dizer que não estou. E, se insistirem, meu porteiro tem permissão para soltar os cachorros. Passar bem!

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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