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terça-feira, 13 de julho de 2010

Caramujos e veados combinam

"Nós nos imaginamos na pele do animal. Nos perguntamos onde será que ele pisa? Em caramujos e samambaias. Os sabores combinam. Caramujos e veados vivem juntos. Têm uma simbiose". Parece uma citação de Charles Darwin, não? Ou, se você deixar a imaginação correr, poderia dizer que é alguma elocubração de Alice perdida no País das Maravilhas e às voltas consigo mesma. Nem uma coisa nem outra. Se bem que Darwin calha bem nesse contexto porque o "Homo homini lupus" ou o homem é o lobo do homem, de acordo com Thomas Hobbes.


Mas já vai adiantada a hora e não tenho que divagar mais do que deveria. Na verdade, há muito tempo não abordava esse tema, um dos meus preferidos depois de mim mesmo (hehehehe!!! é brincadeira, bobinho(a)!!!). Falo sobre a gastronomia. E, exatamente por fazer tanto tempo, o faço com luxo: o post é sobre o Noma, o restaurante número 1 do mundo, a se confiar na The S.Pellegrino Best Restaurant in the World, da revista Restaurant.


A frase grafada em itálico no início do texto é do chef Rene Redzepi, do badaladíssimo restaurante Noma, de Copenhague, Dinamarca. "Muito do que vemos é comestível", diz o chef, que gasta parte do tempo na caça de novidades no próprio solo (e mar) da Escandinávia. Redzepi é o que se chama de "ser instintivo", como se definiria um neanderthal em busca de caça. Primitivo, experimenta ervas - cocleária, azedinha, coentro do mar, mostarda silvestre, campânulas - que comporão seus pratos com outras excentricidades como ovos de papagaio do mar da Islândia e carne de muskox (mamífero do Ártico conhecido como bisonte). Tem uma coisa no chef Redzepi de que eu gosto muito: ele usa apenas ingredientes da região nórdica, com as notáveis exceções do café e do chocolate.




O Noma foi aberto em Copenhague em 2003 e os frequentadores não só não entendiam a comida de Redzepi como a reprovavam. Enquanto ele servia cloudberries (erva nativa das regiões boreais), as pessoas queriam foie gras, por exemplo. Bastaram apenas sete anos para que o Noma fosse inscrito, a partir do reino de gelo da Escandinávia, no mundo contemporâneo da gastronomia mundial.


Estamos em 2010 e o Noma tem duas estrelas Michelin. Recebe reservas com três meses de antecedência e tem apenas 12 mesas que acomodam 40 pessoas. O chef do Noma é um chef locavore - que promove e pratica a gastronomia com ingredientes locais. O chef afirma que o melhor que um restaurante pode oferecer é servir a comida mais fresca e mais autêntica naquela região em que está incrustrado. No caso, a região escandinávia. E ao pensar assim, Redzepi desencavou, com o auxílio de dois historiadores da comida dinamarquesa, tradições esquecidas como o sea buckthorn (frutinha que tem gosto de laranja picante), rose hips (rosa canina, google-se) e aglio orsino (google-se again) para compor um tira-gosto completamente original.




Os dinamarqueses usavam cinzas de feno como tempero no passado. O chef resgatou a cinza. A cinza de feno tem um leve sabor de pipoca (eu nunca experimentei mas lembro de batatas doces assadas na brasa que trazem consigo o sabor da madeira queimada) e Redzepi as serve como guarnição para ovos e centoias (sorry, você terá que googlar ad eternum). Uma das entradas combinas tubos finos e longos de carne de molusco envolta em salsinha servidos em "neve" de rabanete congelado e suco de salsinha e molusco. O sabor - depoimento de quem o experimentou - remete a sushi com wasabi, mas mais limpo, luminoso (!) e cortante.




O quintal de Redzepi é pródigo - Dinamarca, Islândia, mar Ártico, Suécia, Finlândia, mar Báltico - e é onde ele obtém langoustine, que devem ser comidas com as mãos de forma que os dedos cavuquem a carne da lagosta. Isso é a conexão com a natureza que o chef pretende obter. Por isso, legumes crus são apresentados à mesa em vasos cuja "terra" é feita de farinha de avelã maltada com emulsão de iogurte de cabra, estragão e outras ervas. Em outra vertente, marítima, um prato de camarões e pó de ouriço do mar é montado à guisa de uma paisagem praiana, com pedras e tufos de grama.




O Noma tem 24 cozinheiros de seis países diferentes. Aos 15 anos, Redzepi foi fazer uma escola de restaurante apenas para seguir um amigo. Foi quando descobriu a simbiose com o fogão. Da Dinamarca, foi para a França e, depois, para o el Bulli, de Ferran Adriá, na Espanha. Foi quando aprendeu que as regras podem ser jogadas janela afora. "Voltei com senso de liberdade". Passou ainda pelo californiano The French Laundry, de Thomas Keller, e de lá extraiu a ordem impecável na cozinha.




O Noma encontrou, nas expedições do chef Redzepi, o ponto em que caramujos e veados trilham o mesmo caminho, sobre as samambaias dinamarquesas. E associou, portanto, que veados deveriam ter assimilado, em algum momento, tanto a samambaia quanto o caramujo na alimentação. E viu nisso a simbiose entre caramujos e veados. É, a diversidade combina. Inclusive e ostensivamente na cozinha. Noma vem de "No" (nórdico) e "ma" de "mad" (alimento). O alimento nórdico não tem preconceito. É livre, como o chef Rene Redzepi.


(a maior parte deste conteúdo foi extraído de matéria publicada originalmente no The New York Times e reproduzida pelo portal iG, no Brasil)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Mise en place ou mise en scène?

Mise en place é, em gastronomia, a etapa na qual se separam os utensílios e ingredientes que se usarão para preparar uma produção (ou prato). Os ingredientes são descascados, cortados e reservados para o uso futuro da produção. Mise en scène é, no teatro, a expressão que descreve os aspectos de desenho de uma produção.


Em comum, os dois conceitos, além de virem do francês, têm o mesmo objetivo final: a produção (de um prato, no caso do primeiro, e de uma peça, no caso do segundo). No backstage (ou bastidor), no entanto, tanto a produção do prato quanto da peça ocultam a parte, digamos, sem glamour da cozinha e do teatro. A cozinha é um lugar quente, com cheiros fortes, pessoas irritadiças, nervosas e ansiosas ao extremo porque lidam com o tempo. No teatro, as coxias são quase que valas de guerra por onde transitam outros tantos de pessoas nervosas, ansiosas e nada amistosas entre si.




Ao final, prato e peça estrearão e chegarão ao consumidor em dois diferentes patamares mas que, ainda no âmbito do denominador comum que os une, em plataformas quase equivalentes: na mesa e no palco. Esses dois tablados, na verdade, servem ao mesmo interesse: no caso da mesa, de apresentação do prato-assinatura-grife do chef da casa. No teatro, o palco sustentará a representação do autor, do diretor, dos camareiros, dos carpinteiros, eletricistas, serventes e todos aqueles que estão envolvidos para que apenas o ator ou a atriz brilhe. Ao final, ambos são, de alguma forma, egoístas e tiram a glória das mãos que os prepararam para o ato final. Ou seja, a mise en place ou mise en scène são apenas e tão-somente os cavaletes que sustentam a estrela final.


Estive a pensar sobre isso ao retornar agora há pouco de um evento que misturou palco e mesa. O mais prestigiado e badalado chef brasileiro, cujo restaurante D.O.M. recebeu, recentemente, a 18ª. classificação na lista da revista britânica "Restaurant", entre os 50 melhores do mundo, sucumbiu à produção (de novo, essa palavra) industrial da alimentação. A não menos conhecida marca Knorr, de caldos industrializados, que pertence à multinacional Unilever, conseguiu convencer Atala e mais uns dez chefs mundiais a autenticarem como legítimo um novo caldo lançado pela empresa.


Assisti ao lançamento do novo caldo (que recebeu o selo Minha Escolha) e, depois, uma pequena demonstração de Atala ao fogão (sobre o qual reclamou pelo fato de ter quatro bocas e ser muito doméstico). Atala bem que tentou nos convencer, aos presentes, mas a mim é que não me convenceu de que o novo caldo industrial é o mesmo que o caldo feito artesanalmente.


Fez um rápido caldo demi glace com os restos da asa de frango assada e adicionou um monte de ervas aromáticas (alecrim, tomilho e ervas amazônicas típicas) ao caldo e, por fim, colocou apenas uma pontinha de colher do novo caldo da Knorr nesse demi glace. Ao servir a asinha de frango acompanhada de ratatouille, se esqueceu (e foi, salvo engano, um ato falho, posto que era assistido por quase duas dúzias de pessoas atentas) de finalizar o prato com o caldo.




Claro que imediatamente lhe alertaram para o fato. Mas era tarde (time goes bye diria Madonna). O que ficou, na minha nem sempre generosa percepção, é que o chef-ator se rendeu mas meio envergonhado. Tornou-se garoto-propaganda de um caldo cujo processo industrial jamais lhe passará pelas portas do seu D.O.M. Não lhe perguntei isso mas ele tomou cuidado de separar o chef da pessoa Alex Atala. O caldo ficou restrito ao ambiente doméstico, assim ele nos disse, de alguma forma. No seu restaurante, ao que me consta, esse caldo não entra. De qualquer forma, Atala se rendeu à indústria e emprestará sua fama e face para o secular caldo inventado em 1838.


Não o critico, em absoluto, por querer auferir benefícios com a fama e nome que têm. É de seu direito e tenho visto com frequência chefs renomados (como Ferran Adrià) se valerem do mesmo princípio e lançarem azeites industriais com suas grifes. É que me ficou uma sensação de comida-espetáculo-indústria de massa que, no meu paladar, não me deixou um gosto muito bom. Sei lá, vai ver as pupilas gustativas tivessem sido afetadas pelo whisky 12 anos que eu tomei. Nesse sim eu aponho o selo de Minha Escolha.




Ao voltar para casa, sucedeu que folheei o jornal do dia, com atraso de umas 12 horas, e dei de cara (dei de olhos, talvez) com um artigo que se me encerra muito bem a noite e do qual reproduzo parte (originalmente, publicado pelo "New York Times" e reproduzido, no Brasil, pela Folha de S.Paulo):


"A comida não tem mais a ver apenas com sustento; é uma arte, um estilo de vida, uma oportunidade. E hoje é acompanhada de alta expectativa.


Os chefs, não mais atrás das portas fechadas da cozinha, são os curadores e artífices do espetáculo, e muitos deles têm mais do que apenas comida em seus pratos.


Os chefs estão capitalizando a teatralidade da experiência gastronômica. Grant Achatz, do Alinea, em Chicago, trata o Next, seu novo restaurante, como um teatro e venderá ingressos para a inauguração no próximo semestre. Os comensais pagarão adiantado em seu site, e os ingressos vão de US$ 45 a US$ 75 para uma refeição de cinco ou seis pratos.


'Você pode entrar, sentar-se, iniciar sua experiência e, quando terminar, apenas levantar-se e sair', disse Achatz." Ué! É teatro ou não?

segunda-feira, 1 de março de 2010

São Paulo Restaurant Week - 2010 - edição verão

Começou nesta segunda-feira, dia 1º. de março, a sexta edição da São Paulo Restaurant Week (a sétima edição está prevista para acontecer entre 30 de agosto a 12 de setembro). São 200 restaurantes da cidade que, durante os dias 1 a 14 de março, oferecem os mais diversos cardápios a preços que variam entre R$ 27,50 (almoço) e R$ 39 (jantar).



No ano passado, quando fiz o post do evento, relacionei pacientemente restaurante por restaurante. Como dá muito trabalho fazer isso, este ano colocarei os dois links para quem quiser mais detalhes:

- Arquivo em PDF, com os restaurantes separados pelas cinco regiões da cidade de São Paulo - centro, sul, norte, leste e oeste - e apresentados em ordem alfabética.

- Link do site oficial do evento

O evento Restaurant Week acontece em cinco cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Brasília e Vitória. Este ano, deve ser estendido a mais duas cidades: Belo Horizonte e Porto Alegre.

Se você gosta de gastronomia e quer explorar a vasta oferta de restaurantes de São Paulo, a hora é essa. Só um detalhe: ligue e reserve, seja qual restaurante for. Os 200 estabelecimentos ficam abarrotados de gente por conta da São Paulo Restaurant Week. A previsão é que 500 mil pessoas visitem os restaurantes durante o período.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A confeitaria da separação II

A despeito de protestos contra os bolos que celebram o divórcio, volto à tona com novas fotos, em adição a post anterior, dessas peças artesanais que, antes de tudo, são versões bem-humoradas do término dos relacionamentos. Ao contrário do que possa parecer, quem se separa e está com ódio do(a) parceiro(a) não vai vibrar, e sim calar.


Portanto, esses bolos, que têm feito muito sucesso na Inglaterra, são antes expoentes do típico humor britânico para dar leveza a um tema tão delicado quanto a separação. Se a pessoa encomenda um desses modelos é porque encara o divórcio com amenidade, e não com a amargura geralmente vinculada à separação. Para os que acham que é anti-natural comemorar o fim, repito: o fim de um relacionamento pode ser, sim, o começo de uma vida nova, e se alguém quer celebrar isso, não vejo porque tem que se calar.













segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Não é tara, é trabalho!

Se você estiver em Londres, for ao supermercado e encontrar com um sujeito estranho que olha longamente para os vegetais e verduras, não se preocupe: não é uma tara nova, é apenas trabalho. O fotógrafo Carl Warner passa horas em observação de legumes, frutas e vegetais para, depois, fotografá-los e, com eles, montar imagens que mais parecem paisagens pintadas à mão.


São tempestades feitas de couve, florestas com árvores de brócolis e colinas de batata cozida. Tudo comida de verdade. São as 'foodscapes' - paisagens de alimentos.


O trabalho de Warner é bastante requisitado pela publicidade das companhias de alimentos e, para resultar nessas belas imagens comestíveis, o processo é bastante lento. São dois ou três dias para construir, retocar e refinar alimentos e imagens. O resultado final é lindo. Para ser apreciado pela visão e pelo paladar.


















sábado, 14 de novembro de 2009

A confeitaria da separação

Creio que fazer lindos e grandiosos bolos para celebrar casamento é uma iniciativa praticamente universal. Quase sempre podemos ver, em filmes, as pessoas de várias partes do mundo celebrarem as bodas com serviços de mesa onde, ao final, o bolo sempre é o destaque.


Agora, por que não celebrar em alto estilo a desunião, a separação ou o divórcio? Se comemorar o casamento pode ser bonito e doce, talvez seja ainda mais necessário fechar determinados ciclos da vida com uma festa e, de preferência, com um toque grandioso que enterre qualquer resquício daqueles que se foram. Abaixo, cinco bolos de separação. É um esmero da confeitaria para ficar óbvio que nada é para sempre, nem mesmo esse símbolo de união e doçura.







sábado, 31 de outubro de 2009

De como se processa a degradação do jornalismo brasileiro

Nas últimas três semanas, fiz trabalhos para cinco diferentes veículos. Quiçá eu tivesse 48 horas no meu dia para abarcar tudo. Entre poucas horas de sono e muito trabalho, dei conta de todos. Sou freelancer há quase quatro anos. As redações - da grande à segmentada mídia - estão cada vez mais enxutas ou tomadas por profissionais que começam com um salário-piso.


Não é de hoje que vejo redações inteiras serem desmanteladas e ressurgirem com menos qualidade. Os donos dos veículos de mídia não investem: fazem financiamentos, alegam custos inexistentes e jamais se preocupam em fazer revisões periódicas de faixas salariais. O sindicato não tem força. Para nós, profissionais da imprensa, somente nos é dada uma alternativa: trabalhar mais para cobrir vagas que nunca serão preenchidas e ganhar o mesmo.


Aliás, ganhar o mesmo seria até razoável, no contexto. O problema é que a maior parte de nós fomos submetidos a regimes de exceção que, ou muito me engano, ou viraram regra: na última década, para fugir dos impostos, os empregadores fizeram com que nós, pessoas físicas, migrássemos em massa para pessoas jurídicas. Eu tenho uma empresa, meus amigos têm e o fato de ter a própria empresa e emitir nota fiscal passou a ser um critério na seleção - para a redação e para jobs pontuais.





Esse cenário tem, na minha opinião, se agravado cada vez mais: em eventuais contratações da meia dúzia de veículos que ainda o faz, as propostas salariais são ridículas. Ninguém mais leva em conta o conhecimento, o trabalho que você faz e o grau de especialização ou de generalização (o jornalista tem que ser especializado em generalidades, dizem) de que você é capaz.


Sempre que saímos de uma redação, parece que, junto com a empresa, fica o nosso histórico profissional. Para o mercado, somos apenas mais um na multidão. Em que pese a cobrança por dados curriculares que atinjam os mais diversos níveis - conhecimento de inglês, espanhol e, preferencialmente, de uma quarta e até uma quinta línguas; domínio do ambiente digital - redes sociais, programação básica em HTML!; completo controle sobre os concorrentes; metas para dar 'furos' de reportagem'; metas para se entrevistar e manter contato com fontes que, cada vez mais, são tão instáveis quanto nós mesmos; necessidade de ser um jornalista multitarefa - fazer pauta, entrevistar, cuidar da produção das fotos, saber alimentar as diversas entradas - sites, mobile site, veículo impresso; e, ao final, ainda ser um jornalista bom de texto e completamente investigativo, daqueles que são odiados pelas fontes por lhes 'roubarem' informações preciosas.


Como se fossemos espiões. Como se não houvessem outros profissionais de comunicação (assessores de imprensa, gerentes de comunicação, áreas de comunicação corporativas inteiras) a nos bloquear eventuais acessos paralelos e a filtrar, o tempo todo, o que pode e o que não pode ser dito. Alguns dirigentes dos veículos - e qualquer tipo de veículo - ainda não se deram conta de que o hábito antigo de cultivar a fonte acabou. Ninguém é de ninguém e somos, como me disse uma professora do primeiro ano da faculdade de jornalismo, apenas escadas para elevar outras pessoas. No caso, as fontes das empresas.





Nessa escalada que mais se equipara à escalada técnica com que os jornais televisivos abrem suas edições, alguns de nós (eu, inclusive) aceitamos os trabalhos conforme nos chegam. Porque ser freela, nesse campo (e imagino que em outros também) depende somente de você: ou você aceita as condições ou não será procurado uma segunda vez.


Assim, entre os cinco veículos para os quais eu trabalhei, como disse acima, aceitei fazer um artigo. Demorei oito dias úteis, falei com seis fontes bastante conceituadas e produzi o texto. Tenho noção do meu trabalho e sei que sou bom no que faço. Além de eu mesmo ter essa consciência, vezes sem conta me disseram isso. Portanto, sei que sou bom jornalista. Entreguei o texto no prazo (e respeitar o prazo é fundamental nessa profissão) e, pronto!, dei o trabalho por encerrado.


A empresa que me pediu esse job é conhecida. Não é uma empresa de fundo de quintal sobre a qual ninguém ouviu falar. Tenho amigos que lá trabalham. Na próxima segunda-feira, dia 2, fará um mês que entreguei o artigo que, inclusive, já foi publicado há três semanas. Ontem, dia 30, liguei para a empresa para saber quando seria pago. E foi triste: me disseram que a empresa está sem fluxo de caixa (um artifício para nos enrolar) e que me pagarão apenas no dia 17 de novembro. Ou seja, serão 45 dias depois do dia em que entreguei o artigo.


Não sei vocês, mas minhas contas insistem em vencer mensalmente. De forma que, de 30 em 30 dias, tenho que pagar ou serei multado ou sofrerei as sanções por não honrar meus compromissos. Não são 25 dias ou 45 dias. São 30 dias. Depois que falei com a pessoa responsável que, obviamente, não abriu nenhuma hipótese de negociação, se me abateu um sentimento de profunda tristeza com o jornalismo brasileiro. Um pouco mais, já que não é de hoje que reclamo da profissão.





Tive um professor de inglês, nativo do Texas, EUA, que me dizia não entender como nós, da imprensa brasileira, nos sujeitávamos às péssimas condições de trabalho. Esse professor relatava casos de jornalistas norte-americanos, seus amigos, bastante diversos dos nossos próprios casos. Eu sempre refutava e dizia que nós não tínhamos como exigir. Além de não termos um sindicato forte, não se tratava de escolher. Éramos nós os escolhidos e prontos.


Falei duas vezes da fragilidade do sindicato e explico: há um piso para a profissão, assim como para trabalhos feitos por freelancers como eu. Os valores variam conforme o número de caracteres (pode ser páginas, palavras ou toques) e a quantidade de fontes entrevistadas, bem como informações acessórias como fotografias, por exemplo.


Até onde eu sei, nunca fui pago pelos valores que o sindicato apresenta como 'pisos'. A mim me parecem mais 'tetos' do que 'pisos'. Se eu argumentar com as empresas de mídia com os valores previstos pelo sindicato, certamente me mandarão plantar batatas.


Não vou plantar batatas. Vou descascar batatas. Um dos motivos que me levou a fazer a faculdade de gastronomia foi, justamente, esse descrédito com o jornalismo. E também porque quero trabalhar com as mãos, e não mais com o cérebro. Na cozinha, importa o manejo da mão. Não é preciso pensar, elaborar fluxos de pensamento, encadear as entrevistas e fazer de 10, 15, 20 entrevistas artigos lógicos e claros.


Esse último episódio em que me humilharam com os 45 dias somente serve para ratificar minha crescente decisão de emigrar do jornalismo. Por ora, dependo dessa profissão. Eu disse um pouco antes 'descrédito'. E o disse bem: nunca fui iludido pelo jornalismo ou estaria, agora, a chorar 'pelas ilusões perdidas' feito Balzac (livro que eu li antes da faculdade de jornalismo e que me clareou as ideias antes que eu pudesse alegar desconhecimento).


Vivemos, os jornalistas, em um processo de deterioração. Somos, lentamente, desconstruídos. Relegados a uma superfície rasa. É um processo de degradação que atinge vários, senão todos, níveis do jornalismo brasileiro. Antes de ser jornalista, fui bancário. Por meu próprio esforço, saí do mercado financeiro e vim ao jornalismo. Foi uma ruptura radical. Sinto que não terei escrúpulos em fazer de novo a transição e ir da cozinha da redação para a cozinha de fogões. Ou serei eu mesmo cozinhado à exaustão até ser reduzido à condição de confit de pato. Quak! Quak!

sábado, 24 de outubro de 2009

Um cavalo de pau para as modas contemporâneas

Os mesmos cientistas que resgatam os fragmentos que permitem datar e codificar a evolução da humanidade bilhões de anos atrás são os responsáveis pelo sombrio futuro daqui a alguns milhões de anos: a extinção da espécie humana.


Estou na fase final da leitura de um catatau sobre a evolução do planeta. Esse livro faz um retrocesso de alguns bilhões de anos para tentar explicar a origem de todos nós. Para trás ou para a frente, o que se sabe, quase com certeza, é que não existíamos e que deixaremos de existir.





Isso pode soar terrível porque, aparentemente, somos os controladores de todo o planeta. Mas não é bem assim e a natureza se sobrepõe à nossa fraca condição de elemento da cadeia. Somos apenas mais um traço nessa escalada e, assim como os dinossauros viveram e definharam, também nós nos desenvolvemos e chegaremos a um ápice. Depois, a decadência. E, por fim, a extinção completa. Assim como o pássaro dodô, a nossa existência será apenas isso: dadaísta, sem sentido. Dadaísmo vem da palavra francesa 'dadá' que significa cavalo de pau, o brinquedo infantil. Pois dou um cavalo de pau no comportamento contemporâneo que para mim, no mais das vezes, não faz o menor sentido.


No intervalo entre o momento em que adquirimos consciência (e essa data, creio, nunca será precisamente determinada) até o momento atual, ao qual chamamos de contemporâneo, muita coisa mudou. Mas, conforme passam os anos (dizem que as antigas civilizações datam de pouco mais de 5 mil anos atrás) e, no momento mesmo em que eu, humano, presencio o desenrolar da história, o que vejo, no decorrer das décadas, não é nada evolutivo: é castrador.






É como se fossemos, uns e outros, caça e caçador. Bastou um comportamento se desviar do considerado padrão para que alguns de nós sejamos tachados de subversivos, devassos, sórdidos e mais uma série de adjetivos que se pretendem desqualificadores. Isso vale para preconceitos, estilos de vida e até mesmo sobre o que consumimos.





Volto a afirmar, como já disse antes neste blog, que somos, na maior parte, vigiados por um Estado e uma sociedade autoritários que não hesitam em condenar sob pena de, em algum tempo, estarmos todos presos nessa armadilha hipócrita do que é ou não é correto. O certo e o errado variam, historicamente. As leis mudam, como disse o amigo Pinguim, e basta um governante e um grupo de políticos decidir, lá se vão anos de conquista e de uma pretensa evolução cultural.


Aqui em São Paulo e em algumas outras capitais brasileiras já vigoram leis bastante autoritárias que cerceiam, antes de tudo, a liberdade individual, tecla a qual nunca me cansarei de dedilhar: é a lei antifumo, a lei do silêncio, a lei do rodízio municipal que me proíbe de circular por algumas horas um dia na semana e que nem por isso me desconta os impostos (federais, estaduais e municipais) que eu pago sobre o carro e mais uma penca de leis que nascem por uma demanda de alguns hobbies ou porque alguns setores da sociedade acreditam mesmo que as leis são capazes de ditar comportamentos.





Se existem as leis oficiais, outras, por vezes piores, são leis não-escritas, mas que têm força coercitiva muitas vezes dobrada porque são daquele tipo que te intimidam socialmente e te elegem (ou ao grupo) como pária: você se transforma em exemplo a não ser seguido e é apontado como um outsider (né, Gentil Carioca?).





Hoje, contemporaneamente, por vezes sem conta me sinto um outsider. Faço parte do grupo segregado que fuma; bebo e sou recriminado por isso; tenho um comportamento que, para alguns, é visto como nocivo; e, agora, pertenço a uma categoria quase equivalente aos antigos antropófagos: gosto de carne. Não da carne humana. Bem... da carne humana não nessa conotação. Mas em todas as outras, pô! sou bem humano!


Gosto de carne de bicho morto, em vulgo português: carne bovina, caprina, suína, de aves, de caça. Toda e qualquer carne. De preferência, levemente mal passada, o que me remete, simbolicamente, aos selvagens que comiam carne crua (ah! gosto de peixe cru!) porque não dominavam o fogo e desconheciam os temperos.





Pois que agora instituíram a Segunda Sem Carne, pela qual toda segunda-feira as pessoas, espontaneamente, deixam de ingerir carne. Essa data se segue ao Dia Mundial Sem Carne (que é realizado no dia 20 de março). OK! Nada contra. Cada um opta pelo que acha mais saudável, mais prudente ou, no limite, por aquilo que a correnteza leva.


Mas me preocupa o fato de isso virar, primeiro, um debate na roda de amigos e, depois, pequenas e superficiais condenações. É como no passado quando não se comia carne na sexta-feira santa (e isso ocorreu na minha casa por muito tempo). O problema é que quem adota tal atitude quer que o rebanho (não abatido, evidentemente) inteiro se una na mesma condição.


E aí eu retruco: por que não parar de comer de uma vez? Porque, se fazemos parte da cadeia alimentar, deveríamos ter a mesma consciência com toda a gama de alimentos: vegetais, animais e minerais. Comer uma alface pode ser encarado, portanto, como um assassinato verde, não é? Ou as plantas são menos seres vivos do que os animais? Para mim, exceto pelas pedras, plantas e animais são, todos, seres vivos.


E por que cargas d'água comer um coelho ou uma vaca é um crime ambiental e comer arroz não é? Se a agricultura e a pecuária de subsistência têm os mesmos princípios? Acho que tudo não passa de conversa fiada para boi ir dormir (e, mais tarde, ser abatido). Lorotas!


Estamos de passagem por aqui e daqui a pouco não mais existiremos. Com carne de vaca ou sem. Isso é fato. Portanto, me deixem em paz com minhas picanhas. Façam suas saladas verdes e regojizem-se: estão a cometer crimes naturais da mesma forma que eu o faço. O que dizer da água que caminha para o completo esgotamento? Você vai parar de tomar água por isso? Oras, é uma questão de sobrevivência.


Repito: cada um de nós é muito provisório para que fiquemos a cuidar uns dos outros como se fossemos sobreviver aos tempos. Todos acabaremos na mesma condição: enterrados, derretidos ou embalsamados, seremos apenas carcaças. E, depois, nem isso. Seremos poeira do tempo porque a natureza é selvagem e não poupa a nada e a ninguém. Por sorte.


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Quando o pecado da cobiça se sobrepõe ao da gula

São Paulo está em plena celebração dos prazeres da mesa. Pena que não possa se dizer o mesmo em relação aos prazeres da ética e, sobretudo, ao respeito de consumo e do bolso alheios.

O jornal Folha de São Paulo desta quinta-feira, 3, publicou uma avaliação sobre 12 restaurantes que participam desta edição da São Paulo Restaurant Week (SPRW). O artigo, em boa referência, intitula-se "O joio e o trigo".


Biblicamente, encontro dois pecados capitais nesse tema: a gula, que é o prazer que todos temos (eu, pelo menos, o tenho, assumido) em comer, saborear, desvendar o sabor da simplicidade ao requinte dos bons pratos. O outro pecado capital é a cobiça, a fome de obter lucro de qualquer forma, inclusive sob pena de reduzir a qualidade.

Dos 12 restaurantes avaliados pelo jornal, cinco foram classificados na rubrica "decepcionou", em contraste com os outros sete, marcados com o grifo "valeu a pena". Reproduzo o nome de uns e outros e o faço como um alerta ao comensal: por que alguns proprietários acreditam que, ao fazer isso, vão conseguir ganhar? Será que visam apenas o lucro imediato? Será que se esquecem de que a memória gustativa e outras memórias marcarão, efetivamente, o usuário? E, pior, de forma negativa.

A São Paulo Restaurant Week é um ótimo evento para se vender em meio ao imenso mercado gastronômico da cidade. Os preços reduzidos - R$ 27,50 o almoço e R$ 39 o jantar - do evento deveriam soar como um menu-degustação das casas que à SPRW aderiram. Porque, dessa forma, ao conhecer um restaurante antes evitado, cujos cardápios cotidianos exibem preços a partir de R$ 75, qualquer cliente, se gostar, volta. Mais dia ou menos dia. Não importa. Se há qualidade - de atendimento, de sabor, de correção, de apresentação - as pessoas voltam. Uma vez por mês. A cada dois meses. Uma vez ano ano. Isso não interessa.

Não sou um expert em gerenciamento de restaurantes mas acredito firmemente que, ainda que a qualidade tenha um preço que possa ser considerado alto para o padrão médio, ainda assim as pessoas pagam por isso. Abaixo, os cinco restaurantes que desapontaram a equipe da Folha de São Paulo - por isso o "decepcionou" - e os motivos:

- Bacalhoeiro: prato principal - bacalhau - servido morno e seco, com guarnição murcha.
- Balneário das Pedras: serviço confuso, pedidos trocados e pressão para que o cliente deixe a mesa.
- Di Bistrot: prato principal - escalope e risoto - servido úmido e sem crocância, fora do ponto. Serviço desorganizado e água cara (R$ 4,90).
- Felix Bistrot: prato principal - rocambole de mignon com batatas sautée - servido cru, com batatas murchas e morno.
- Porto Rubaiyat: sistema de bufê provocou filas entre os frequentadores e o serviço não dava conta para atender a demanda. Um dos pratos - paella - não tinha tempero.

Os sete restaurantes cuja análise mereceu a indicação de "valeu a pena" dos jornalistas que fizeram o artigo foram:

- Antiquarius
- Brasil a Gosto
- La Brasserie Erick Jacquin
- La Pasta Gialla
- Magistrale Ristorante
- Paris 6
- Vinheria Percussi

Minha sugestão é que, como consumidores, simplesmente evitemos aqueles estabelecimentos que nos desrespeitam, exatamente como eu critiquei na minha coluna dominical, em rugido movido pela desatenção de locais com quem os sustenta: nós. Esse tipo de comportamento desacredita o SPRW e, com o tempo, pode dar ao evento uma pecha de coleta momentânea de poucas moedas que, ao fim e ao cabo, apenas farão aumentar o volume do joio em detrimento do trigo.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

202 bares, restaurantes e cafés: é a São Paulo Restaurant Week

Começa a maratona de novo: são 202 bares, restaurantes e cafés com almoço a R$ 27,50 e jantar a R$ 39. É a 5ª. edição da São Paulo Restaurant Week. Se você vive em São Paulo ou está em visita à cidade no período entre 31 de agosto a 13 de setembro, aproveite. Se você não mora em São Paulo e não planeja vir à cidade, ainda assim vale a pena visitar os sites. Se não puder se alimentar, coma com os olhos, a propósito de clichês. Passei por todos os sites e, garanto, há ótimas surpresas. Há cozinhas do mundo todo nesta cidade que, sem dúvida, é a capital da gastronomia latino-americana e, quiçá, mundial.


A seguir, a lista dos estabelecimentos participantes. Os nomes destacados em vermelho remetem às respectivas página dos lugares. Apenas nove restaurantes não têm sites. Sugestão: façam, no mínimo, um blog. É gratuito e, a essa altura, não ter um endereço virtual não faz sentido. A indicação (A) significa almoço e (J) quer dizer jantar.

Abruzzi (A) (J)
Endereço: Rua Traipu, 145 - Perdizes - São Paulo
Telefone: (11) 3822-2052

Ají Restaurante (A) (J)
Endereço: Rua Bela Cintra, 1709 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3083-4022

Ak Delicatessen (A) (J)
Endereço: Rua Mato Grosso, 450 - Higienópolis - São Paulo
Telefone: (11) 3231-4497

Amaranto (A) (J)
Endereço: Avenida Paulista, 2181 - Bela Vista - São Paulo
Telefone: (11) 2184-1600

Amazônia (J)
Endereço: Rua Rui Barbosa, 206 - Bixiga - São Paulo
Telefone: (11) 3142-9264

Amici (A) (J)
Endereço: Rua Amaro Guerra, 424 - Chácara Santo Antônio - São Paulo
Telefone: (11) 5641-9110

Anita (J)
Endereço: Rua Mato Grosso, 154 - Higienópolis - São Paulo
Telefone: (11) 2628-3584

Antiquarius (A)
Endereço: Alameda Lorena, 1884 - Cerqueira César - São Paulo
Telefone: (11) 3082-3015

Apfel Restaurante Vegetariano (J)
Endereço: Rua Bela Cintra, 1343 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3062-3727

Apriori Cucina Italiana (A) (J)
Endereço: Avenida Portugal, 694 - Brooklin - São Paulo
Telefone: (11) 5041-6818

Arabia (A) (J)
Endereço: Rua Haddock Lobo,1397 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3061-2203

Arabia Café (A) (J)
Endereço: Praça Vilaboim, 73 - Higienópolis - São Paulo
Telefone: (11) 3476-2201

Ávila (J)
Endereço: Rua Bandeira Paulista, 524 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3167-2147

B&B Burguer & Bistrot (A) (J)
Endereço: Rua Bela Cintra, 1693 - Jardim Paulista - São Paulo
Telefone: (11) 3062-0643

Babette Restaurante (A)
Endereço: Rua Doutor Melo Alves, 216 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3063-4838

Bacalhoeiro Restaurante (J)
Endereço: Rua Azevedo Soares, 1580 - Tatuapé - São Paulo
Telefone: (11) 2293-1010

Badaró (A) (J)
Endereço: Avenida Roque Petroni Jr., 1089 - lj. 52/53 - Vila Gertrudes - São Paulo
Telefone: (11) 5181-6898

Badaró (A)
Endereço: Avenida das Nações Unidas, 12555 - Ljs 122/123 - D&D Shopping - Brooklin - São Paulo
Telefone: (11) 3043-9232

Balneário das Pedras (A) (J)
Endereço: Rua Lisboa, 191 - Pinheiros - São Paulo
Telefone: (11) 3082-7904

Bambi (A) (J)
Endereço: Rua Jorge Coelho, 162 - Jardim Paulistano - São Paulo
Telefone: (11) 3071-4600

Bananeira (J)
Endereço: Rua Mal. Hastimphilo de Moura, 417 - Morumbi - São Paulo
Telefone: (11) 3502-4635

Bar Brahma (A) (J)
Endereço: Avenida São João, 677 - Centro - São Paulo
Telefone: (11) 3333-0855

Bar Brahma Aeroclube de São Paulo (A) (J)
Endereço: Avenida Olavo Fontoura, 650 - Santana - São Paulo
Telefone: (11) 2089-1131

Bar Gabriel (J)
Endereço: Rua Gabriel Monteiro da Silva, 1424 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3063-5400

Bilbao (A) (J)
Endereço: Rua José Maria Lisboa, 1065 - Jd Paulista - São Paulo
Telefone: (11) 2592-3480

Bistro Charlô (A)
Endereço: Rua Barão de Capanema, 440 - Cerqueira César - São Paulo
Telefone: (11) 3087-4441

Bistro na Faria Lima (A) (J)
Endereço: Rua Ministro Jesuíno Cardoso, 296 - Vila Olímpia - São Paulo
Telefone: (11) 3045-4040

Bistrô Vintage (J)
Endereço: Rua Diogo Jácome, 361 - Vila Nova Conceição - São Paulo
Telefone: (11) 3045-8137

Blú Bistrô (A) (J)
Endereço: Rua Monte Alegre, 591 - Perdizes - São Paulo
Telefone: (11) 3871-9296

Boa Bistrô (A) (J)
Endereço: Rua Padre João Manuel, 950 - Jardim Paulista - São Paulo
Telefone: (11) 3082-5709

Bolinha (A) (J)
Endereço: Avenida Cidade Jardim, 53 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3061-2010

Boteco Ferraz (A) (J)
Endereço: Rua Tabapuã, 1462 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3079-4589

Brasil a Gosto (A)
Endereço: Rua Professor Azevedo Amaral, 70 - Jardim Paulistano - São Paulo
Telefone: (11) 3086-3565

Bucatini (A) (J)
Endereço: Rua Abílio Soares, 904 - Vila Mariana - São Paulo
Telefone: (11) 3887-5769

Café Journal (J)
Endereço: Alameda dos Anapurus, 1121 - Moema - São Paulo
Telefone: (11) 5055-9454

Cantina Bella Donna (A) (J)
Endereço: Rua Dr. Marcelo Fernando Calábria, 64 - Brooklin - São Paulo
Telefone: (11) 5536-4367

Canvas Bar & Restaurante (J)
Endereço: Avenida das Nações Unidas, 12901 - Brooklin Novo - São Paulo
Telefone: (11) 2845-0055

Capcana Gastronomia (A) (J)
Endereço: Alameda Santos, 484 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 2679-0551

Capim Santo (A) (J)
Endereço: Alameda Ministro Rocha Azevedo, 471 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3068-8486

Carambolla (A) (J)
Endereço: Rua Tuim, 253 - Moema - São Paulo
Telefone: (11) 5051-1662

Caroline (A) (J)
Endereço: Rua Oscar Freire, 145 - Cerqueira César - São Paulo
Telefone: (11) 3068-0601

Casinha de Monet (A) (J)
Endereço: Rua Francisco Leitão, 713 - Pinheiros - São Paulo
Telefone: (11) 3032-7403

Ça-va (A) (J)
Endereço: Rua Carlos Comenale, 277 - Cerqueira César - São Paulo
Telefone: (11) 3285-4548

Chácara Santa Cecília (J)
Endereço: Rua Ferreira Araújo, 601 - Pinheiros - São Paulo
Telefone: (11) 3034-6251

Chakras (A)
Endereço: Rua Melo Alves, 294 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3062-8813

Chez Fabrice (A) (J)
Endereço: Rua Mourato Coelho, 1140 - Pinheiros - São Paulo
Telefone: (11) 3032-4227

Condessa Café (J)
Endereço: Rua João Lourenço, 367 - Vila Nova Conceição - São Paulo
Telefone: (11) 3842-5141

Cordel Restaurante e Bar (A) (J)
Endereço: Rua Aspicuelta, 471 - Vila Madalena - São Paulo
Telefone: (11) 3554-7681

D´Olivino Restaurante (A) (J)
Endereço: Rua Haddock Lobo, 1159 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3068-9797

Di Bistrot (A) (J)
Endereço: Rua Jacurici, 27 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3079-9098

Diaccuí (A) (J)
Endereço: Alameda dos Aicás, 1300 - Moema - São Paulo
Telefone: (11) 5093-4994

Dois (A)
Endereço: Rua Antonio Bicudo, 116 - Pinheiros - São Paulo
Telefone: (11) 2533-5028

Dolce Villa (J)
Endereço: Rua Pedroso de Alvarenga, 554 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3167-0007

Don Miguel (A) (J)
Endereço: Rua Itapura, 757 - Tatuapé - São Paulo
Telefone: (11) 2097-6490

Dona Carmela (A) (J)
Endereço: Rua Dr. Cesar, 944 - Santana - São Paulo
Telefone: (11) 2283-2458

Dona Florinda (A) (J)
Endereço: Rua Antonio Pereira de Souza, 227 - Santana - São Paulo
Telefone: (11) 2892-1688

Duplex Bistrot (A) (J)
Endereço: Rua Melo Alves, 445 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3085-8853

E.A.T. (A) (J)
Endereço: Rua Pedroso de Alvarenga, 1026 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3071-3492

EAU French Grill (J)
Endereço: Avenida Nações Unidas, 13301 - Grand Hyatt São Paulo - Brooklin - São Paulo
Telefone: (11) 2838-3207

El Patio (A) (J)
Endereço: Rua Normandia, 12 - Moema - São Paulo
Telefone: (11) 5536-0490

Emprestado (A) (J)
Endereço: Rua Mourato Coelho, 992 - Vila Madalena - São Paulo
Telefone: (11) 3034-0214

Espaço Lilló (J)
Endereço: Rua Canário, 544 - Moema - São Paulo
Telefone: (11) 5052-6554

Espaço Tambiú (A) (J)
Endereço: Rua Diana, 381 - Perdizes - São Paulo
Telefone: (11) 3872-8191

Estación Sur (J)
Endereço: Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 1396 - Jardim Paulista - São Paulo
Telefone: (11) 3885-0133

Família Mineira (A) (J)
Endereço: Rua Manuel Guedes, 436 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3071-3672

Farabbud (A) (J)
Endereço: Alameda dos Anapurus, 1253 - Moema - São Paulo
Telefone: (11) 5054-1648

Felix Bistrot (A) (J)
Endereço: Rua José Felix de Oliveira, 555 - Granja Viana - São Paulo
Telefone: (11) 4612-2339

Ferrara (A) (J)
Endereço: Rua Caiubi, 155 - Perdizes - São Paulo
Telefone: (11) 3679-9959

Fillipa (A) (J)
Endereço: Rua Joaquim Antunes, 260 - Jardim Paulistano - São Paulo
Telefone: (11) 3083-3868

Fior d'Italia (J)
Endereço: Avenida Luis Dumont Villares, 400 - Santana - São Paulo
Telefone: (11) 2950-4323

Gallo i Vino (J)
Endereço: Rua João Cachoeira, 278 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3078-6268

Ganesh (A) (J)
Endereço: Avenida Roque Petroni Jr., 1089 - Shopping Morumbi - Brooklin - São Paulo
Telefone: (11) 5181-4748

Gardênia Restô (J)
Endereço: Praça dos Omanguás, 110 - Pinheiros - São Paulo
Telefone: (11) 3815-9247

Govinda (A) (J)
Endereço: Rua Princesa Isabel, 379 - Brooklin - São Paulo
Telefone: (11) 5092-4816

Grand Caffè (J)
Endereço: Avenida das Nações Unidas, 13301 - Grand Hyatt São Paulo - Brooklin - São Paulo
Telefone: (11) 2838-3207

Grandcru Moema (A) (J)
Endereço: Alameda dos Nhambiquaras, 614 - Moema - São Paulo
Telefone: (11) 3624-5819

Grazie a Dio (J)
Endereço: Rua Girassol, 67 - Vila Madalena - São Paulo
Telefone: (11) 3031-6568

Haddock Jardins (J)
Endereço: Rua Haddock Lobo, 834 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3898-0322

Hikouki Sushi (A) (J)
Endereço: Rua Baronesa de Bela Vista, 663 - Campo Belo - São Paulo
Telefone: (11) 5093-1145

Hitam Índia - Thai - Brasil (J)
Endereço: Rua Áurea, 333 - Vila Mariana - São Paulo
Telefone: (11) 5082-4589

Huto Restaurante (J)
Endereço: Avenida Jandira, 677 - Moema - São Paulo
Telefone: (11) 5052-6804

Il Papavero (J)
Endereço: Alameda Campinas, 540 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3142-9963

In Città Il Classico (A) (J)
Endereço: Rua Santa Justina, 210 - Vila Olimpia - São Paulo
Telefone: (11) 3089-6251

Joey Steakhouse (A) (J)
Endereço: Rua Itapura, 761 - Tatuapé - São Paulo
Telefone: (11) 2295-0451

Julia Gastronomia (J)
Endereço: Rua Araçari, 200 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3071-1377

Kanji Sushi Lounge (A) (J)
Endereço: Alameda Lorena, 1379 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3060-0585

Kanji Sushi Lounge Moema (A) (J)
Endereço: Rua Canário, 683 - Moema - São Paulo
Telefone: (11) 5055-1355

Kiichi - Jardim Paulista (A) (J)
Endereço: Alameda Lorena, 138 - Jardim Paulista - São Paulo
Telefone: (11) 3884-0803

Kiichi - Vila Olímpia (A) (J)
Endereço: Rua Ministro Jesuíno Cardoso, 201 - Vila Olímpia - São Paulo
Telefone: (11) 3842-0440

Kinu (J)
Endereço: Avenida das Nações Unidas, 13301 - Grand Hyatt São Paulo - Brooklin - São Paulo
Telefone: (11) 2838-3207

La Brasserie Erick Jacquin (A)
Endereço: Rua Bahia, 683 - Higienópolis - São Paulo
Telefone: (11) 3826-5409

La Buca Romana - Água Branca (A) (J)
Endereço: Praça Thomas Mórus, 198 - Água Branca - São Paulo
Telefone: (11) 3864-8630

La Buca Romana - Oscar Freire (A) (J)
Endereço: Rua Oscar Freire, 2117 - Cerqueira César - São Paulo
Telefone: (11) 3088-6689

La Buca Romana - Paulista (A) (J) Sodexo
Endereço: Avenida Paulista, 854 - Cerqueira César - São Paulo
Telefone: (11) 3145-1748

La Forchetta (J)
Endereço: Rua Bela Cintra, 521 - Consolação - São Paulo
Telefone: (11) 3237-0717

La Marie (A) (J)
Endereço: Rua Francisco Leitão, 16 - Pinheiros - São Paulo
Telefone: (11) 3086-2800

La Pasta Gialla - Continental Shopping (A) (J)
Endereço: Avenida Leão Machado, 100 - P24 - Jaguaré - São Paulo
Telefone: (11) 3714-0361

La Pasta Gialla - Itaim Bibi (A) (J)
Endereço: Rua Pedroso Alvarenga, 528 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3079-3557

La Pasta Gialla - Jardim Sul (A) (J)
Endereço: Avenida Giovanni Gronchi, 5819 - Piso 2 - Mezanino - Vila Andrade - São Paulo
Telefone: (11) 3744-4142

La Pasta Gialla - Jardins (A) (J)
Endereço: Alameda Lorena, 1285 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3061-3055

La Pasta Gialla - Moema (A) (J)
Endereço: Alameda dos Arapanés, 1004 - Moema - São Paulo
Telefone: (11) 5051-9292

La Pasta Gialla - Morumbi (A) (J)
Endereço: Avenida Roque Petroni Junior, 1089 - Loja 30 A/B - Morumbi - São Paulo
Telefone: (11) 5189-4690

La Piadina Cucina Italiana (A) (J)
Endereço: Rua Professor Atílio Innocenti, 911 - Vila Olímpia - São Paulo
Telefone: (11) 3926-5427

La Risotteria Alessandro Segato (A)
Endereço: Rua Padre João Manuel, 1156 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3068-8605

La Table (A) (J)
Endereço: Rua Bela Cintra, 2023 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3063-4433

La Terrina (J)
Endereço: Rua Capote Valente, 500 - Pinheiros - São Paulo
Telefone: (11) 3064-1155

Le Buteque (A) (J)
Endereço: Rua Haddock Lobo, 1416A - Cerqueira César - São Paulo
Telefone: (11) 3083-3737

Le Petit Trou (A) (J)
Endereço: Rua Vupabussu, 71 - Pinheiros - São Paulo
Telefone: (11) 3097-8589

Le Poème Bistrô (A) (J)
Endereço: Rua Joaquim Antunes, 98 - Pinheiros - São Paulo
Telefone: (11) 3083-6016

Le Roi (A) (J)
Endereço: Rua Dr. Mario Ferraz, 514 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3071-1303

Lilló (J)
Endereço: Rua Borges Lagoa, 1321 - Vila Clementino - São Paulo
Telefone: (11) 5572-3177

Limonn (A) (J)
Endereço: Rua Manoel Guedes, 545 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 2533-7710

Lola Bristot & Bar à Vin (A)
Endereço: Rua Purpurina, 38 - Vila Madalena - São Paulo
Telefone: (11) 3812-3009

Mabella Steak House (A)
Endereço: Rua Jerônimo da Veiga, 153 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3079-1049

Magistrale Ristorante (J)
Endereço: Rua General Mena Barreto, 765 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3885-4004

Marakuthai (A)
Endereço: Alameda Itu, 1618 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3062-7556

Marcel (A) (J)
Endereço: Rua da Consolação, 3555 - Flat Imperial Hall - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3064-3089

Marcel Restaurant Brooklin (J)
Endereço: Rua Hans Oersted, 115 - Brooklin - São Paulo
Telefone: (11) 5505-2438

Maria Lima Bistrô (A) (J)
Endereço: Rua Carlos Weber, 1490 - Vila Leopoldina - São Paulo
Telefone: (11) 3832-6067

Matriz Hamburgueria (J)
Endereço: Rua Mário Ferraz, 404 - Jardim Paulistano - São Paulo
Telefone: (11) 3167-0673

Mercearia do Conde (A) (J)
Endereço: Rua Joaquim Antunes, 217 - Jardim Paulistano - São Paulo
Telefone: (11) 3081-7204

Mercearia do Francês - Ibirapuera (A) (J)
Endereço: Avenida Ibirapuera, 3103 - Ljs. 36 e 37 - Moema - São Paulo
Telefone: (11) 5049-1026

Mercearia do Francês - Higienópolis (J)
Endereço: Rua Itacolomi, 636 - Higienópolis - São Paulo
Telefone: (11) 3214-1295

Mocotó (A)
Endereço: Avenida Nossa Senhora do Loreto, 1100 - Vila Medeiros - São Paulo
Telefone: (11) 2951-3056

Mulligan Irish Restaurant & Pub (A) (J)
Endereço: Rua Bela Cintra, 1579 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3892-1284

N`o Café (J)
Endereço: Rua Harmonia, 506 - Vila Madalena - São Paulo
Telefone: (11) 3032-4669

Na Cozinha (J)
Endereço: Rua Haddock Lobo, 955 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3063-5377

Nakasa Sushi (A) (J)
Endereço: Rua da Consolaçao, 3147 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3064-0970

Nakombi - Pinheiros (A) (J)
Endereço: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 254 - Pinheiros - São Paulo
Telefone: (11) 3814-9898

Nakombi - Vila Olímpia (A) (J)
Endereço: Rua Pequetita, 170 - Vila Olímpia - São Paulo
Telefone: (11) 3845-9911

Nello´s (J)
Endereço: Rua Antônio Bicudo, 97 - Pinheiros - São Paulo
Telefone: (11) 3082-4365

Noah Espaço Abraccio (J)
Endereço: Rua Quintana, 1012 - Brooklin Novo - São Paulo
Telefone: (11) 5508-5200

Noah Espaço Cozy - Paulista (J)
Endereço: Rua Peixoto Gomide, 707 - Cerqueira César - São Paulo
Telefone: (11) 3147-7038

Noah Espaço Faria Lima (J)
Endereço: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3989 - Vila Olímpia - São Paulo
Telefone: (11) 3896-7555

Nou Restaurante (J)
Endereço: Rua Ferreira de Araújo, 419 - Pinheiros - São Paulo
Telefone: (11) 2609-6939

Novotel Jaraguá (J)
Endereço: Rua Martins Fontes, 71 - Jaraguá - São Paulo
Telefone: (11) 2802-7018

Novotel Morumbi (J)
Endereço: Rua Ministro Nelson Hungria, 450 - Morumbi - São Paulo
Telefone: (11) 3787-3400

O Gato que Ri (A) (J)
Endereço: Largo do Arouche, 37 - Arouche - São Paulo
Telefone: (11) 3331-0089

Obá Restaurante (A) (J)
Endereço: Rua Melo Alves, 205 - Jardim Paulista - São Paulo
Telefone: (11) 3086-4774

Octavio Café (J)
Endereço: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2996 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3074-0110

Oggi Cucina & Vino (J)
Endereço: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 4433 - Vila Olímpia - São Paulo
Telefone: (11) 2843-8888

Oliva (J)
Endereço: Avenida Nova Independência, 98 - Brooklin - São Paulo
Telefone: (11) 5505-4755

Osteria Pentoline (A) (J)
Endereço: Rua Diogo Jacome, 591 - Vila Nova Conceição - São Paulo
Telefone: (11) 3842-5590

Othelo (A) (J)
Endereço: Rua Dr. Jesuino Maciel, 728 - Campo Belo - São Paulo
Telefone: (11) 2609-4773

P.J. Clarke’s – Bar & Restaurant (A) (J)
Endereço: Rua Dr. Mário Ferraz, 568 - Jardim Paulistano - São Paulo
Telefone: (11) 3078-2965

Paellas Pepe (J)
Endereço: Rua Bom Pastor, 1060 - Ipiranga - São Paulo
Telefone: (11) 3798-7616

Panorâmico Central Park Jardins (A) (J)
Endereço: Alameda Ministro Rocha Azevedo, 523 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3087-0100

Paris 6 (A) (J)
Endereço: Rua Haddock Lobo, 1240 - Jardim Paulista - São Paulo
Telefone: (11) 3085-1595

Parrilla Brasil (J)
Endereço: Rua Ismael Neri, 441 - Jardim França - São Paulo
Telefone: (11) 2262-7085

Passaparola (A) (J)
Endereço: Rua Jacques Félix, 239 - Vila Nova Conceição - São Paulo
Telefone: (11) 3044-4949

Pateo do Colégio (A)
Endereço: Rua Roberto Simonsen, 122 - Centro - São Paulo
Telefone: (11) 3107-4205

Pé de Manga (J)
Endereço: Rua Arapiraca, 152 - Vila Madalena - São Paulo
Telefone: (11) 3032-6068

Philippe Bistrô (A) (J)
Endereço: Rua Normandia, 103 - Moema - São Paulo
Telefone: (11) 5532-0807

Picchi (A) (J)
Endereço: Rua Jerônimo da Veiga, 36 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3078-9119

Piero Pasta e Café (A)
Endereço: Rua Roberto Simonsen, 98 - Centro - São Paulo
Telefone: (11) 3104-7564

Piola - Jardins (A) (J)
Endereço: Alameda Lorena, 1765 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3064-6570

Piola - Vilaboim (J)
Endereço: Praça Vilaboim, 49 - Higienópolis - São Paulo
Telefone: (11) 3663-6539

Porto Rubaiyat (A) (J)
Endereço: Rua Leopoldo Couto de Magalhães Jr., 1142 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3077-1111

Praça São Lourenço (J)
Endereço: Rua Casa do Ator, 608 - Vila Olimpia - São Paulo
Telefone: (11) 3053-9300

Provenza (J)
Endereço: Rua Pedroso de Alvarenga, 559 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3078-4002

Quattrino Itaim (A) (J)
Endereço: Rua Iguatemi, 150 - Hotel Tryp Iguatemi - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3704-5116

Quinta do Museu (A)
Endereço: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2705 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3031-0005

Quintal da Madalena (A) (J)
Endereço: Rua Harmonia, 354 - Vila Madalena - São Paulo
Telefone: (11) 2306-0354

Raro Restaurante (J)
Endereço: Rua Eleonora Cintra, 310 - Anália Franco - São Paulo
Telefone: (11) 2893-7121

RÁSCAL - Alameda Santos (J)
Endereço: Alameda Santos, 870 - São Paulo - São Paulo
Telefone: (11) 3141-0692

RÁSCAL - Higienópolis (J)
Endereço: Avenida Higienópolis, 646 - Higienópolis - São Paulo
Telefone: (11) 3823-2667

RÁSCAL - Iguatemi (J)
Endereço: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 232 - Jardim Paulistano - São Paulo
Telefone: (11) 3816-3546

RÁSCAL - Itaim Bibi (J)
Endereço: Rua Leopoldo Couto de Magalhães Jr., 831 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3078-3351

RÁSCAL - Market Place (J)
Endereço: Avenida das Nações Unidas, 13947 - Morumbi - São Paulo
Telefone: (11) 5543-8347

RÁSCAL - Villa Lobos (J)
Endereço: Avenida das Nações Unidas, 4777 - Villa Lobos - São Paulo
Telefone: (11) 3024-3710

Rosmarino (J)
Endereço: Rua Henrique Monteiro, 44 - Pinheiros - São Paulo
Telefone: (11) 3819-3897

Roux Bistro (A) (J)
Endereço: Rua Ministro Rocha Azevedo, 1101 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3062-3452

Rudolf (A) (J)
Endereço: Avenida dos Imarés, 711 - Moema - São Paulo
Telefone: (11) 5049-0870

Salmon & CO (A) (J)
Endereço: Alameda Jaú, 1199 - Jardim Paulistano - São Paulo
Telefone: (11) 3085-1419

Salommão (A) (J)
Endereço: Avenida Angélica, 2435 - Higienópolis - São Paulo
Telefone: (11) 3257-0390

Santa Gula (A) (J)
Endereço: Rua Fidalga, 340 - Vila Madalena - São Paulo
Telefone: (11) 3819-0504

Santa Madalena (A) (J)
Endereço: Rua Santa Madalena, 27 - Bela Vista - São Paulo
Telefone: (11) 3287-6999

Sapporo (J)
Endereço: Praça Nossa Senhora Aparecida, 114 - Moema - São Paulo
Telefone: (11) 5051-5458

Sassá Sushi (J)
Endereço: Avenida Horácio Lafer, 640 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3078-4538

Shimo (A) (J)
Endereço: Rua Jerônimo da Veiga, 74 - Jardim Europa - São Paulo
Telefone: (11) 3167-2222

Shintori (J)
Endereço: Alameda Campinas, 600 - Jardim Paulista - São Paulo
Telefone: (11) 3283-2455

Sinhana (J)
Endereço: Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 1377 - Jardim Paulista - São Paulo
Telefone: (11) 3884-8952

Spadaccino (A) (J)
Endereço: Rua Mourato Coelho, 1267 - Vila Madalena - São Paulo
Telefone: (11) 3032-8605

Spazio Gastronômico - Vila Olímpia (A)
Endereço: Rua Ramos Batista, 431 - Vila Olímpia - São Paulo
Telefone: (11) 3849-4444

Spazio Gastronômico - Itaim Bibi (J)
Endereço: Avenida Horácio Lafer, 533 - Itaim Bibi - São Paulo
Telefone: (11) 3078-5775

Sushi Hall (A) (J)
Endereço: Rua Fradique Coutinho, 53 - Pinheiros - São Paulo
Telefone: (11) 3064-1000

Tandoor (A) (J)
Endereço: Rua Doutor Rafael de Barros, 408 - Paraíso - São Paulo
Telefone: (11) 3885-9470

Tanger (A) (J)
Endereço: Rua Fradique Coutinho, 1664 - Vila Madalena - São Paulo
Telefone: (11) 3037-7223

Tarsila (J)
Endereço: Alameda Santos, 1123 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 3179-2555

TGI Friday´s (A) (J)
Endereço: Rua Antonio Joaquim de Moura Andrade, 737 - Vila Nova Conceição - São Paulo
Telefone: (11) 3884-6940

Thai Gardens (A) (J)
Endereço: Avenida Nove de Julho, 5871 - Jardim Paulista - São Paulo
Telefone: (11) 3073-1507

Torero Valese (J)
Endereço: Avenida Horácio Lafer, 638 - Itaim - São Paulo
Telefone: (11) 3168-7917

Verbena (J)
Endereço: Avenida das Nações Unidas, 18591 - Hotel Transamérica - Santo Amaro - São Paulo
Telefone: (11) 5693-4511

Vila Conte (A) (J)
Endereço: Avenida Macuco, 579 - Moema - São Paulo
Telefone: (11) 5054-0166

Villa Alvear (A) (J)
Endereço: Rua Canário, 408/418 - Moema - São Paulo
Telefone: (11) 5051-1628

Villa Vintém (J)
Endereço: Rua Dr. Cesar, 720 - Santana - São Paulo
Telefone: (11) 3477-5945

Ville Du Vin (J)
Endereço: Rua Gaivota, 1295 - Moema - São Paulo
Telefone: (11) 5096-1283

Vinheria Percussi (J)
Endereço: Rua Cônego Eugenio Leite, 523 - Jardim América - São Paulo
Telefone: (11) 3088-4920

Vinoteca - Empório Santa Maria (J)
Endereço: Avenida Cidade Jardim, 790 - Jardim Paulistano - São Paulo
Telefone: (11) 3706-5211

Vira Lata (A) (J)
Endereço: Rua Minas Gerais, 112 - Higienópolis - São Paulo
Telefone: (11) 3258-6093

Voilá Bistro (A) (J)
Endereço: Alameda Itu, 1088 - Jardins - São Paulo
Telefone: (11) 2613-8703

Wolfs Garten (J)
Endereço: Rua Lisboa, 284 - Pinheiros - São Paulo
Telefone: (11) 3088-4376

Esta é a 5ª. edição da São Paulo Restaurant Week e a de maior número de participantes: de 45 estabelecimentos na 1ª. edição, em 2007, o evento chega agora a 202 locais. O público estimado da primeira edição foi de 58,6 mil pessoas e a previsão é que ultrapasse os 500 mil comensais.

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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