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sábado, 23 de julho de 2011

Adeus, Amy Winehouse!

Alguns (muitos) de nós não vivem, exatamente. Sobrevivem, de sobressalto em sobressalto, assaltados por dúvidas, incertezas, desvarios, descarrilamentos. Vagões que vagam sobre os próprios pesos. Almas perturbadas, vivem como se tomassem de empréstimo a vida. E vivem de sopros, como se a súbita falta de ar fosse o fim. Uma angústia sem fim, regada a bebida, temperada com farinhas tóxicas, mantida a injeções artificiais de ânimo, suprida por artificiais pílulas com datas de vencimento já prescritas.


Foi assim com Amy desde o momento em que pusemos os olhos (e ouvidos) nela. A diva soul que, rouca, com perucas gigantes e vestido rodado, trazia de volta aquelas velhas ladies do jazz norte-americano. Pela primeira que vi um show, em DVD, fui completamente envolto pela aura de Amy.


Depois, em janeiro deste ano, a vi ao vivo. Não viva. Se posicionava inerte no palco. O vagão não tinha peso para animá-la. Era apenas uma boneca: rígida, insegura, amedrontada. Parecia não estar ali e talvez não estivesse mesmo. Magérrima, era incapaz de movimentos. Ficou o tempo todo petrificada, quase a ponto de debandar. A impressão era que se perguntava por que, afinal, estava ali, na frente de toda aquela gente.


Acabou como o previsto, inúmeras vezes. Se machucou, por certo, outras inúmeras vezes. Quando em São Paulo esteve, relataram, na festa que deu após o show, que ela estava com marcas roxas pelo corpo. Auto-destrutiva, chegou a gravar uma tatuagem com restos de vidros de garrafas de vodca. Bebia com mendigos em Londres e os acolhia em casa. Talvez por se ver mendiga da vida.


Sinto muito por toda a dor de Amy Winesouse. Que precisou de uma overdose para acabar com tudo. Alguns de nós não vivem. E tampouco sobrevivem.


Abaixo, o vídeo (uma vez mais, mal feito, sorry) que fiz de "You Know I'm No Good". Não Amy, ninguém é bom. E todos sabemos disso.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Amy

Daqui a pouco vou vê-la ao vivo. Nesta turné brasileira, na qual pretende se reabilitar (e dá-lhe rehab!), Amy teve, em cada show, um comportamento que oscilou entre nervosa, perdida, trôpega e, quem sabe, até mesmo anestesiada sob o efeito do álcool ou de drogas.


Goste-se ou não dela, e eu gosto, o fato é que se Amy Winehouse não tem presença de palco (eu creio que lhe ficam melhores as apresentações intimistas), sobra voz e as eventuais oscilações são compensadas pelas músicas e talento.


Por enquanto, pouco mais de 18 horas, São Paulo tem tempo bom, sem chuva. Espero que Amy também esteja sob tempo bom, sem nuvens sobre sua cabeça. Ela, que está a poucas quadras aqui de casa, é tudo e, principalmente, instável.

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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