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sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Dia Internacional do Blog (HOJE!!!!)

Hoje, dia 31/08, é o Dia Internacional do Blog. Há menos de um mês na blogosfera, junto-me aos milhões de colegas blogueiros no mundo para fazer parte da festa. De acordo com a Technorati, que mede audiência de blogs, este link é para a tag BlogDay2007 do Technorati. Segundo o BlogDay, no dia 31 de agosto, cada blogueiro deve postar uma lista com comentários de 5 blogs que lê com frequência e recomenda. Como sou novo no pedaço, eis minha lista:

- O Quem: Patty Difhusa, como já disse antes, nunca dorme!

- Hedonismos: algo como estar ali, no barzinho da esquina, para desopilar.

- Todo Prosa: porque os livros estão nas minhas veias.

- Pensar Enlouquece, Pense Nisso: quanto mais eu penso nisso, mais louco fico.

- O Biscoito Fino e a Massa: porque nem tudo é apocalipse now!

Odeio gente feliz!

Calma, calma! Não sou um ser carregado de ódio feroz pelo mundo. A princípio, odeio gente feliz porque acredito que o estado de felicidade não existe, de fato. Somente imaginamos que existe e aí passamos a eternidade na busca dessa tal felicidade. Sim, existem momentos perfeitos, feitos de pequenos efeitos. Mas, são tão pequenos que não dá para configurar uma elevação espiritual duradoura. Quando digo que odeio gente feliz, me refiro, sobretudo, àquelas pessoas que te olham e lançam o petardo: Está tudo bem? Parece que você está pálido! O que aconteceu? Posso ajudar? Você tem algum problema? Se, antes de tal interrogatório, você até se sentia bem, aposto que depois da torrente, você estará com espuma no canto esquerdo da boca. E tem aquelas outras pessoas, total estranhos que você encontra na rua, no ônibus, metrô e insistem em conversar como se fossem vizinhos de longa data. Me poupe! Não, não me vejo numa bolha, isolado da convivência humana. O problema é que há uma gana coletiva de invadir tua privacidade que não tem fim. Por isso, uso o "odeio gente feliz" como mantra para ver se afasto espíritos de carne e osso do meu cotidiano. Quase sempre funciona. Agora, o pior é quando a vítima do mantra resolve que você será objeto de salvação. Aí, o melhor a fazer é se entregar e gemer de dor (às vezes, pouquíssimas vezes, quase nada, de prazer!).

e Pode?

Se você é, como eu, aficionado pela cada vez mais extensa lista "i" de produtos Apple, tenta essa: o iPod de ouro. Um modelo shuffle com capacidade de 1 GB custa US$ 19 mil. Se tiver diamantes, chegará a US$ 29 mil. Igualzinho ao player falsificado da Sony que você encontra baratinho, baratinho no Stand Center, na Paulista. Agora, se você defende os princípios de uma vida regrada, observada por duros mandamentos de humildade, pode ir por outro caminho: o iPhone feito de argila. Do ouro ao barro, de pó somos feitos e a ele voltaremos.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Eu vos declaro marido e ... marido!

É a Priscila, a Rainha do Deserto? É o casal gay de Paraíso Tropical? É o casal gay da nova novela da Record (que não sei o nome)? Não, é um par de machos barbados mesmo que tirou Harry Potter do topo das bilheterias dos EUA no último final de semana. O filme "Eu vos declaro marido e ... marido" é uma abordagem das relações homossexuais que sai do óbvio a partir de uma situação falsa. Lawrence (Kevin James) é um bombeiro de New York. Viúvo, com dois filhos pequenos, ele precisa provar ao governo que tem um relacionamento estável para garantir determinados benefícios sociais. Desesperado, propõe ao seu melhor amigo, Charles (Adam Sandler), um contrato inesperado: se formalizarem uma união homossexual, poderá ter os benefícios. O combinado é que esconderão o fato de todos. Mas, não é isso que acontece!Lawrence e Charles querem provar que são "autênticos" gays e, para tanto, reproduzem todos os lugares-comuns, dos preconceitos sociais aos morais. Depois, pouco e pouco, vivem a experiência de serem transformados em alvo desses mesmos preconceitos. O filme, que era para ser apenas uma comédia leve e despretensiosa, evolui para um debate sobre as diferenças sexuais e como os indivíduos e a sociedade encaram isso. Não sei quando estréia no Brasil, mas, o interessante é que os estereótipos caem para dar lugar a abordagens sérias, ainda que seja à base do riso. Depois que um rato quis ser chef de cozinha em "Ratatouille", nada mais é inesperado. Eu espero!

Eu mereço mais de mim

Sei que sou egocêntrico, mas, o título acima não se trata de mim, por ora. Já abordei a Web 2.0 e as possibilidades desse vasto e infinito universo. Acabei de concluir uma matéria sobre a expectativa com a expansão da banda larga (acesso à internet de alta velocidade) no Brasil e o que isso pode gerar para o usuário. Nós já temos amostras razoáveis da interatividade permitida pela banda larga: vídeos (YouTube), TV interativa (Joost), podcasts, messengers e os próprios blogs em si. A conclusão é que a nova mídia que se abre com a Web 2.0 é massiva o suficiente para abarcar os quase 40 milhões de internautas brasileiros e segmentada o bastante para permitir direcionamentos de conteúdo. Ao embarcar nessa teoria, vi antes na mídia de massa, a TV aberta, um comercial da Intel e, depois, ao conversar com um executivo da empresa, acessei o excelente recurso que a Intel usa, muito apropriadamente, para fazer marketing corporativo. É disso que se trata quando se pensa em Web 2.0. Outra informação de hoje é que a Universidade de Harvard, nos EUA, conduziu um projeto desenvolvido por pesquisadores norte-americanos e europeus que permitirá o uso da internet como moeda de troca. De acordo com essa proposta, quanto mais o usuário fizer uploads (oferta de conteúdo na web) e quanto melhor for a qualidade desse material, mais arquivos poderá baixar e maior a velocidade de seus downloads (arquivos baixados). Estamos só no princípio da revolução digital. E não dissemine, por favor, a expressão "inclusão digital". Isso, em bom português, é exame de próstata. O correto é inclusão social.

Amor imenso e polígamo

Dá para amar, casar e ter filhos com mais de uma pessoa por vez? De acordo com a série "Big Love (Amor Imenso, no Brasil)", sim. A segunda temporada da série estréia no próximo dia 9 de setembro, às 23 horas, na HBO. O tema central é a poligamia e o cotidiano de um empresário norte-americano que tem três esposas. A série provocou polêmica por ser ambientada em Salt Lake City, EUA, cidade sede da Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias (mórmons). A comunidade mórmon, claro, não gostou. A igreja, no passado, admitia a poligamia e seu fundador, Joseph Smith Jr., chegou a ter 27 esposas. Os protagonistas são Bill Paxton (de Aliens - O Resgate e Twister), Jeanne Tripplehorn (Instinto Selvagem), Chloë Sevigny (Melinda e Melinda) e Ginnifer Goodwin (Ed). A série é produzida pela Playtone Productions, de Tom Hanks. Como vocês já devem ter percebido, sou bastante fã de seriados da TV paga. Antes mesmo da TV paga, eu gostava de "Arquivo X", que a Record transmitia. Depois, quando me tornei um assinante, sempre há, em um ou em alguns canais, séries que me agradam bastante. É o caso de "Big Love", que retrata a dificuldade do protagonista de viver casado com três mulheres e ter que driblar essa condição o tempo todo diante da sociedade. Como se sabe, a poligamia é proibida por lei. O engraçado é que as casas das três esposas ficam uma ao lado da outra e há um imenso (ou big?) quintal que as une. Claro que há ciúmes, há a primeira esposa, que tem direitos sobre as demais, e há também a vergonha dos filhos em admitir para os amigos que o pai tem mais de uma esposa. Cada esposa é um estereótipo: a mais velha é a mais centrada; a segunda, filha do líder dos mórmons, é consumista e meio doida; e a terceira é bastante insegura. Recomendo, a despeito de não acreditar em compartilhar o amor. Sou egoísta mesmo e o nome da minha série particular seria "Prison Break", em que o meu respectivo amor ficaria preso do jeito que eu bem entendesse.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Festival da Vaca

Celebra-se hoje, dia 29/08, o Festival Anual da Vaca (Gai Jatra) em Katmandu, Nepal. As famílias enviam uma vaca ou um jovem vestido de vaca (será que é por isso que se chama Gai?) para lembrar algum parente que tenha falecido recentemente. Segundo esta tradição, a vaca, considerado um animal sagrado, ajudará o falecido em seu caminho para o céu. Eu sempre abordo aqui as vacas com outra conotação. Se eu fosse para o Nepal (ou Índia), seria queimado e levado por uma vaca para o céu.

Gostou da nova cara do Orkut?

A nova face do Orkut é mais leve, certamente. Sempre achei que, ao acessar a página inicial, aquelas fotos deveriam ser randômicas, ou seja, a cada vez que você carregasse a página, as fotos mudariam. A graça seria esperar para ver quando você estaria estampado na página de abertura. Agora, acabaram-se as fotos. De fato, a cor e a diagramação estão melhores. Aparentemente, o Orkut, que é o maior site de relacionamentos sociais no Brasil, está em processo de mudança ainda (note que a versão é beta). Ontem, quando acessei, havia um ícone de novidades. Hoje, não apareceu mais. É bom que o Orkut mude logo porque o Facebook (23 milhões de usuários nos EUA) e o MySpace (73 milhões em todo o mundo) estão para chegar. Como o brasileiro (eu também) é muito instável e infiel (eu não), pode haver migração em massa.

O ponto G

A Google é igual ao ponto G: todo mundo sabe que existe, mas ninguém consegue localizar o alcance dos tentáculos da empresa. Faço essa comparação porque todos usamos o buscador Google, Gmail, Orkut, Picasa, Blogger e uma série de outros aplicativos da empresa e vamos, assim, de software em software, numa deliciosa entrega virtual a um dos maiores banco de dados do mundo. Você já procurou seu próprio nome no Google? É de arrepiar! Agora, a gigante se prepara para entrar um pouquinho mais na nossa privacidade. Se os boatos se confirmarem, lá pelo dia 10 de setembro a Google pode lançar seu próprio telefone, o GPhone, na cola do sucesso do iPhone da Apple. Nos EUA, a Google tenta obter uma concessão de banda de telefonia móvel para poder montar uma operadora e lançaria o aparelho. Outros sites afirmaram que a empresa se prepara para lançar o GPhone não só nos EUA, como na Europa. Não se sabe até onde é fato, mas o lançamento envolveria uma operação global de US$ 7 bilhões a US$ 8 bilhões e abarcaria ainda a Ásia. Quando o lançamento do iPhone começou a ser ventilado, a Apple desmentiu durante muito tempo e os boatos se confirmaram, enfim. Sou um early adopter confesso: não posso ver novos produtos tecnológicos e ficar indiferente. Quero tê-los! O problema é até que ponto permitiremos que o ponto G(oogle) nos atinja, ao invés do contrário acontecer. É a sociedade da informação ou a informação socializada a níveis extremos? Nos fechamos à abertura sem fim da internet ou abrimos as porteiras de vez? Não sei. É um processo em curso que está longe de chegar à maturidade e até que ponto (de novo!) isso vai nos afetar, isso ainda terá que ser avaliado. Bem, chega de blá blá blá e vamos ao que interessa: afinal, você já chegou ou não ao ponto G? (não sei se você reparou, mas as diferentes cores do texto são uma referência ao logotipo da Google).

Tô cansadinho!

Não quero que pareça referência ao movimento que circula (de carro, na mídia, de avião) por aí. Mas, de fato, estou cansado mesmo. É muita coisa: trabalho de freela, faculdade, blog, administração da pessoa jurídica (quando nem a física é gerenciável). Sabe quando você gira como aquele aparelhinho besta, o biruta, que indica a direção do vento? Estou assim. É muita informação. Daí, para você não achar que sou um megalomaníaco sexual que faz altas transações como as do post abaixo, quero deixar claro que, se tenho tempo para publicar tudo isso, é porque me dou pequenas folgas durante meu trabalho. Se você reparar na hora dos posts, verá que é tarde e estou, sim, atrás da tela do computador porque estou perto de perder o prazo de validade na entrega dos jobs. Enquanto a mente não flui com a rapidez necessária para juntar cinco, seis, sete entrevistas num artigo um pouquinho lúcido, me entrego ao prazer de compartilhar minhas desventuras em série com vocês, caros leitores. Pra resumir: tô cansadinho!

Engraçadinha, não é tara. É amor! (*)

(*) Foi o que disse a prima Letícia quando quis ver os seios de Engraçadinha. Trecho de "Asfalto selvagem: Engraçadinha, seus amores e seus pecados", de Nelson Rodrigues. Então, esta série aqui publicada não é tara, é falta de. É preciso fantasiar um pouco porque a realidade está muito chata. Curta (ou odeie) uma sessão nada privé de momentos Kama Sutra. É, sou tarado mesmo, e daí? Além disso, posso argumentar como o fazem as peladas da Playboy: é somente nu artístico, não é vulgar. Há precedentes para todo tipo de defesa. No mais, tenho ius postulandi (a expressão significa direito de postular, em latim, e é usada no direito civil), que posso traduzir livremente e a meu bel prazer por direito de postar.


terça-feira, 28 de agosto de 2007

Blog Action Day

Aqui, assumo, fui na cola da amiga blogueira. Trata-se do Blog Action Day, marcado para o dia 15 de outubro. Na ocasião, os blogs de todo o mundo deverão postar qualquer coisa (notícias, links, fotos, vídeos, textos) sobre o meio ambiente. Não sou muito fã de movimentos ambientalistas extremistas (nada, para mim, deve ser extremo, seja à direita ou à esquerda). Mas, que é preciso fazer alguma coisa, é preciso. Eu já comecei (há pouco tempo, confesso!). Plantei árvores e ficarei muito feliz em vê-las crescidas nos próximos anos. Acessa lá para participar também. A amiga que me deu a dica, eu e mais de 3 mil blogs mundiais já estamos lá, esverdeados.

Cai o pano!

Sabe a Wikipedia, a enciclopédia aberta da Web 2.0 que conta com a ajuda dos usuários mundiais para ser alimentada? Ganhou um rastreador de IP (Internet Protocol, número que identifica o seu computador na web), o WikiScanner, que entrega, mais do que de bandeja, quem muda o que nos artigos do portal. Governos, Vaticano, Apple, Coca-Cola, estão todos lá, com seus narigões onde não foram chamados. O WikiScanner aponta quem altera os artigos e já causa a maior polêmica porque os governos, empresas e outros enxeridos têm excluído registros do Wikipedia que podem "pegar mal". Tudo começou quando o inventor, Virgil Griffith, soube que alguns congressistas dos EUA limpavam seus próprios conteúdos no Wikipedia ao filtrar os artigos que não lhes interessavam. Sabe censura? É a mesma coisa. Agora, cavalões empresariais como Coca-Cola, Microsoft, Pepsi e Apple fazerem isso, realmente, não está com nada. Viva a Web 2.0 porque, assim que a indústria começa a tomar conta daquilo que nasceu livre, vem alguém e rebate, com mais uma ferramenta de defesa da livre circulação de idéias. Ou você pensa como o Elton John, que defendeu o fim da internet? Caiam fora, guardiões do alheio!

Mercedes-Gays

Não entendi o link da Mercedes-Benz com o fofo. Deve ser alguma coisa relacionada à tecnologia alemã que eu desconheço. Enfim, não vou entrar nesse debate porque não sei o que há no Lebenskraft (espírito do animal, em alemão). Ein Tier laufen lassen (deixe o animal livre) ou einem Tier die Haut abziehen (tire a pele dele). Ué, o que foi?

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Faça cocô na casa do Pedrinho

Quando a situação aperta, não há como: o melhor mesmo é dar uma de pateta e ir fazer cocô na casa do Pedrinho. Esse menininho é tão chatinho que a propaganda exala a própria referência. Que coisa! Purificador de ar? Só se for para você fugir quando a coisa fica preta ou quando a dita cuja vai parar na frente do ventilador. Pode ver! Sobra para todo mundo e ninguém tem razão. Eu odeio o mote do comercial. No entanto, se a vida está difícil, as coisas não acontecem, o dinheiro acabou e você levou um pé, não insista em usar o banheiro de casa. Vá até a casa do Pedrinho. Lá, você verá que o mundo é mais cheiroso e as pessoas são mais maneiras. Eu não sei o nome do pentelhinho da propaganda, mas, acredito que ele está certo. Não no tom, que é meio viadinho, mas na concepção. Se a mãe não sabe educar o fedelhinho, é natural que a casa do Pedrinho tenha mais atrativos. É assim que começa. Na próxima vez que você pensar em surtar, pare, respire (com cuidado!) e vá à casa do Pedrinho mais próximo fazer o que você tem que fazer. Ao final, você estará mais vazio e sua percepção mais aguçada. Espero!

A gravidade é democrática

Esta eu não poderia deixar passar e foi insight de uma amiga antiga (não velha, observe!) que me disse a seguinte frase: "A gravidade é a coisa mais democrática que existe". E não é? Pela lei da gravidade, todos nós, homens e mulheres, despencaremos em pelancas, cedo (para uns) ou tarde (para outros mais afortunados). O fato é que nada, nem um andaime, nem fios de ouro ou guindastes inteiros vão deter o avanço do corpo em direção à decadência. A pele é o maior órgão do corpo humano e é um verdadeiro pergaminho do que cada um fez com seu corpo: manchas, cicatrizes, rugas, pés de galinha, tatuagens, furos. Está tudo lá e, caso algum arqueólogo resolva escavar, encontrará informações suficientes para defender tese. Mas, o bom é que realmente a gravidade (ou a falta de, já que tudo despenca) nos iguala, ao fim e ao cabo, e restaremos peles, pelancas e ossos fracos. Voto na gravidade, então, por ser tão democrática. Porque a velhice, amiga Tereh, pode ser até nobre, desde que seja a do vizinho ou do inimigo. Porque conviver com e enfrentar o nosso próprio envelhecimento nos torna, às vezes, hostis e vis. Olha só a piadinha sem graça a respeito disso: "Os cabelos embranquecem. A vista escurece. Os ouvidos emouquecem. Os dentes apodrecem. A barriga cresce. O reumatismo aparece. A bunda amolece. Os ovos descem. As mulheres oferecem. Eles agradecem. E vão para a fila do INSS." E sabemos que não será diferente. Eu chamarei Caroline para a luz, no momento apropriado.

domingo, 26 de agosto de 2007

She loves NY

Amiga linda, poderosa e forte. Alça vôos altos porque pode. Atinge objetivos porque luta. NY te acolhe porque você é linda. Os meses passam e não há estranhamento. Não há deslumbre. A mesma pessoa, sempre. Voa, agora, com asas próprias. Seja bem-vinda aqui, aí, em qualquer lugar, porque você pode. Um dia, ah!, um dia, terei o prazer de desfrutar desta que é a tua cidade, na sua companhia. See you tomorroy, after tomorrow and ever.

Heroes, 2a. temporada

Em setembro, nos EUA, começa a segunda temporada de "Heroes", na NBC. No Brasil, quem pôde acompanhou pelo Warner Channel. Eu, particularmente, gostei muito da primeira temporada, em que os heróis são tão frágeis quanto nós, simples humanos. Se você gostou, aqui vai um teaser da segunda temporada, que ainda não tem data de estréia prevista no Brasil.

E nem doeu!

Fiz o ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio) hoje, domingo, das 13:00 às 15:00 horas. E, para falar a verdade, não doeu muito não. Estou afastado do ensino médio (ginasial, à época) há uns 57 anos e pouca coisa mudou. Foram quatro tipos de provas - branca, amarela, rosa e azul. Já comentei aqui que a mulher é rosa e o homem é azul e, portanto, não sei o que se passou na seleção das cores branca e amarela. Bem, pelo menos não hoje, não posso assumir nenhuma postura discriminatória. O tom dominante da prova, de 63 questões com cinco alternativas cada, foi sobre a diferença e as consequentes discriminações, sejam políticas, religiosas, sexuais, econômicas. Já no questionário socioeconômico, imenso, de 223 questões, que deveria ser respondido em casa e entregue no ato da entrada em classe, o INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), vinculado ao Ministério da Educação e responsável pelo ENEM, dava uma mostra do que seria a prova. Para mim, ficou claro que algumas questões predominaram: o tema da redação foi sobre as diferenças (todas e você deveria optar pelo tom e contextualizar o debate). Nas demais questões, as discriminações (indígenas, negros, gays, pobres etc.) também foram abordadas. Outro assunto bastante presente foi o aquecimento global e, por fim, o etanol, com um resgate rápido do tom patriótico "O Brasil é o país do futuro!". INEP é governo e o PT aposta no etanol, pois não? Numa classe com mais de 30 Sérgios, uns 15 faltaram, o que caracteriza uma abstenção alta. Não sei se isso ocorrerá em todo o País. A estimativa é que mais de 3,5 milhões de pessoas prestassem o ENEM hoje. Segundo me disse Valéria, a fiscal da minha classe, "se fosse concurso público, vocês (os presentes) estariam feitos". De qualquer forma, gostei da prova. Não gostei das contas de matemática que, claro, não consigo resolver e muito menos da última questão, que era sobre uma ilustração de Echer (voltarei ao assunto em posts futuros) e como um carpinteiro poderia fazer um objeto tridimensional com algumas ripas de madeira. Odeio matemática, sobretudo quando envolve geometria e cálculos espaciais. Ah! Por que prestei o ENEM? Porque quero me desafogar da mensalidade da minha faculdade e, para obter uma bolsa, preciso passar pelo Prouni e, para chegar ao Prouni, tenho que ter o número do ENEM. É burocrático, sim, mas, como disse, não doeu! Me desejem boa sorte!

Meu rugido dominical

"Toda a existência humana decorre do binômio estômago e sexo”, afirma Luís da Câmara Cascudo no livro "A História da Alimentação no Brasil". Concordo plenamente. São dois desejos saciáveis somente com a própria consumação (de comidas diferentes, contudo, comidas). Baseado nessa premissa, que tomo como verdadeira, porque a fome do corpo se processa de acordo com essas duas variáveis, volto ao assunto "sexo" que assume aqui um lugar cativo. Isso porque é assim que caminha a humanidade, movida a sexo, comida e dvdtape (ou iPodtape ou celulartape ou o quevocêquisertape). Aos fatos (1): um alemão, inseguro sobre o tamanho do pênis, foi acusado pela namorada de usar seu irmão como "dublê de corpo" nas relações sexuais do casal. O dublado temia perder a namorada se não tivesse uma boa performance sexual e insistia sempre em apagar a luz nos momentos íntimos. Ele ia ao banheiro e, neste momento, o irmão assumia seu lugar no quarto. A jovem descobriu a troca após dois meses, quando acendeu a luz e encontrou o irmão trocado na cama. Aparentemente, a gazela não fazia idéia. Os dois se parecem e o irmão nunca falava quando assumia o lugar do mais novo, segundo a polícia alemã. Comentário: o problema do tamanho é eterno enquanto duro (digo, enquanto dure) e se importa ou não, nunca saberemos ao certo. A fofa demorou dois meses para descobrir??? Duvido! Há mais mistérios entre o banheiro e o quarto do que sonha a nossa vã arrumadeira. Aos fatos (2): a censura americana considerou "Lust, caution" ("Luxúria, cuidado"), de Ang Lee (de Brokeback Mountain), pesado demais e impróprio para menores de 17 anos. "Lust, caution" conta a história de uma jovem chinesa que vive em Shangai durante a Segunda Guerra Mundial e se mete em um plano para seduzir e matar um inimigo. O trailler mostra os atores Tony Leung e Tang Wei em cenas tórridas. A quantidade de vezes em que aparece a região pélvica dos atores viola as regras da associação e as cenas de sexo agressivo também. Não há nu frontal masculino, mas há sexo oral e posições não-tradicionais durante o ato sexual são exploradas no filme, que deve estrear este ano. Comentário: primeiro, esse negócio da chinesa "se meter" em um plano já sugere que haverá um confronto corporal. Depois, com nomes como "Tony" e "Tang", onde você não sabe quem é yin e quem é yang e se são sucos, línguas (tongue, em inglês) ou tangas (thong, ainda no inglês). Fica difícil não fazer associação com sexo fácil e sujo. Região pélvica? Parece que estamos no Google Earth!!! E o que dizer de "posições não-tradicionais"? Sinceramente, é de ficar com o estômago embrulhado já no café da manhã e sem o sexo de domingo. Então, ficamos assim: se dependermos do aqui descrito, definitivamente, seu estômago e seu sexo estão arruinados, pelo menos por ora. Recomendo cautela e caldo de galinha, para o estômago e sexo, não exatamente nessa ordem.

sábado, 25 de agosto de 2007

Glam, glitter & gloss

Ainda que eu prefira a quinta-feira e a eleja como a noite de mais brilho em São Paulo, porque hoje é sábado, investirei no glamour. Sábado é dia festivo. Dia de desandar, de cair na vida, de ir para as ruas. Se na quinta, os rituais são mais fechados e profanos, no sábado há um senso coletivo de diversão. Claro que eu não gosto dessa coletividade e nem estou aqui a fazer apologia de programas do Alto Xingu para meia dúzia de índios batucarem tambores. Ao luxo, então, porque, seja na quinta ou no sábado, qualquer noite pede brilho e riqueza (né, não??, caro amigo blogueiro?).

Sim, eu também!

Vai me dizer que você também não pensa só nisso o tempo todo? Duvido! Porque é inexorável, meus caros!

Decifra-me ou te devoro!

Tenho uma amiga que, se fosse egípcia, seria a esfinge em si. Gosta de devorar antes para decifrar depois o sabor. Para essa esfinge brasileira, a pimenta malagueta deve ser consumida crua, al dente, porque é assim que se extrai todo o sabor. Se alguém a decifrou? Creio que não. Porque, daqueles que rastejam de manhã, caminham à tarde e se curvam à noite, não sobrou um para testemunhar o que a conterrânea de Cleópatra faz com suas vítimas.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Não lave o bilau!

Lavou, tá novo! É mesmo? Pode ser que não. Estudo realizado em Uganda revelou que lavar o pênis minutos depois da relação sexual aumenta o risco de contrair o HIV (vírus da AIDS) em homens não-circuncidados. Segundo o estudo, quanto antes o banho, maior o risco de se infectar. Se você aguardar pelo menos 10 minutos após o sexo para então tomar banho, pode reduzir significativamente o risco de infecção por HIV. Os pesquisadores não têm uma explicação exata para a constatação, que contradiz a sabedoria popular sobre doenças infecciosas de que fazer a limpeza peniana é parte da boa higiene genital. Lavar o pênis depois do sexo é um hábito comum na África (estranho, não é?). Eles devem ter um bi(lau)dê para fazer isso. Mas, posso estar enganado e o correto mesmo é lavar o bilau a cada vez que é requisitado. Para verificar se o banho poderia ser recomendado como uma alternativa à circuncisão masculina, a equipe de Makumbi, do Instituto de Saúde Pública da Universidade Makerere, estudou 2.552 homens não-circuncidados no distrito de Rakai, em Uganda. Os homens, com idade entre 15 e 49 anos, não eram circuncidados e não estavam infectados com o HIV quando se cadastraram na pesquisa. Desses, 83% disseram que se lavavam depois da relação sexual, qualquer que fosse o parceiro. Os pesquisadores perguntaram quando e como os homens se lavavam após as relações no momento do cadastro e também 6, 12 e 24 meses depois, e questionaram inclusive se eles se lavavam com ou sem o auxílio de buchas. Os homens que se lavavam no intervalo de três minutos após a relação tinham 2,3% de risco de infecção por HIV em comparação com 0,4% entre os que retardavam a lavagem para 10 ou mais minutos após o sexo. A análise dos banhos foi uma etapa secundária de um estudo realizado para identificar a eficácia da circuncisão masculina contra a infecção por HIV. Relatórios anteriores demonstraram que a circuncisão protegia. Uma das mensagens resultantes do estudo "é que é preciso reservar um certo tempo para as carícias pós-coito para então se retirar (de que lugar, a pesquisa não revela) e se lavar". "Não se deve acabar e correr da cama (não???)". Agora, pelo menos, temos autorização oficial para não tomar banho e muito menos para lavar o bilau. E como fica quando você vira de lado e dorme?

Mamãe, quero ser Putin!

Após o inesperado stripper numa pescaria, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, pode ter se transformado inadvertidamente em um novo ícone gay, ao contrário da virilidade que quis passar. Conheço uma pessoa que deve estar muito feliz com essa nova classificação do líder russo. Putin foi fotografado nas montanhas da Sibéria e estava em férias com o príncipe Albert, de Mônaco, que tem associações com ícones gays também. A mídia internacional já avalia o peso do momento “descamisado” de Putin. Na Rússia, o presidente foi alçado à condição de sex symbol e classificado de “novo queridinho” do lobby gay. O jornal russo Pravda publicou a foto e a legenda “Be Like Putin” (seja como Putin). Os chats e blogs russos ficaram particularmente “intrigados” com as fotos do semi-desnudo Putin. E uma foto satírica que já circula na internet compara as aventuras de Putin e de Albert nas montanhas siberianas com o filme “Brokeback Mountain”. Putin tem 54 anos, é casado e tem duas filhas e cultiva uma imagem de macho. Pratica o esqui, é faixa preta de judô, dirige caminhões pesados, opera trens e já navegou num submarino e foi co-piloto de um caça aéreo. Parece ou não o nosso collorido que tinha “aquilo roxo”?

Na alegria e na tristeza

Tenho um monte de amigas. Diria que é um amontoado delas. São exclusivas, cada uma com um estilo. Mas, há um denominador comum: todas sofrem dos destemperos da TPM (tensão pré-menstrual) com as mais nefastas consequências. Da ira à luxúria, a TPM gera nessas queridas amigas comportamentos esdrúxulos, estranhos, cavalares e até "vacares"! Tenho mania (me desculpem) de chamá-las, em grande parte, de vacas, seja por carinho (!) seja por raiva. Não sei de onde vem tal associação, já que o animal em si apenas rumina no eterno enlevo bovino de regurgitar a grama consumida. Sei que da experiência na convivência, hablo con ellas sobre os mais diversos temas e sempre me surpreendo com uma ou outra pelas novas facetas que a TPM pode mostrar. Uma, recente, me confidenciou que fica a subir pelas paredes de consumição, como se tivesse que espiar uma culpa e transformá-la em uma pira olímpica de desejo!!!! Gente! E que tal chama somente se apaga se determinado ato for praticado. Bem, se são histórias para boi (vaca) dormir, não sei. Dentro do meu conhecimento, me abstenho, quase que alcóolatra anônimo, para não pegar fogo junto com tal pessoa (vocês se lembram das pombas das olímpiadas de Seul??? Fóóóóshhhhh!!!). Desejo por desejo, desejo que todas continuem assim, originais, com ou sem TPM.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

É óbvio! Ou não?

Porque nada é tão o b v i o u s quanto pensamos que é à primeira vista.

I don´t need you anymore!!!!!

Porque eu gosto da Cher.
Porque eu preciso repetir "I don´t need you anymore" (eu não preciso mais de você) até acreditar.
Porque me lembra um final de semana memorável em Canavieiras, Floripa, com pessoas agradabilíssimas.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

The table is under book

Quantas vezes por dia temos que bancar o armless John (vulgarmente conhecido como João sem braço) para despistar nossas intenções ou desejos assassinos? Calma! Ainda não matei ninguém! É assim: você passa o dia todo no convívio com outras pessoas, para o bem e para o mal. Inevitavelmente, você tem que vestir uma máscara e ser outra pessoa para atender aos anseios do outro. É aí que entra o armless John. Você se vê possuído por uma força estranha que faz com que, automaticamente, você interaja com a outra pessoa ainda que queira esganá-la ou vê-la explodir numa bola de fogo. Se estou muito violento? Relaxa! O ser primitivo que habita em todos nós não esqueceu a caverna o suficiente para ser totalmente civilizado e nem é totalmente primário a ponto de lascar a cabeça da fêmea com um bom pedaço de madeira. É que mesmo agir como um armless John cansa e aí o John que vem à tona nem sempre é bonitinho de se ver. E pernas (more legs) para que te quero!

Quatro patas

O mundo anda tão confuso que, às vezes, não entendo porque evoluímos (se é que tal fato ocorreu, mesmo!). Você anda pelas calçadas, ruas e praças de São Paulo e constata que, se andássemos nas quatro patas, o comportamento seria o mesmo que temos agora, bípedes que somos (ou que achamos ser). É uma violência total na convivência social. Falo de ausência de pequenas gentilezas, de pressa, de olhares enviesados, de raivas contidas. Gosto muito de observar as pessoas quando cruzo por elas. Todas (inclusive eu) estão com tanta pressa e eu sempre imagino quem são, para onde vão, o que pensam enquanto continuam na inefável caminhada sem fim. Será que realmente temos objetivos a ser atingidos ali na frente? Se eu começo a duvidar muito disso, perco todo o sentido das coisas. Se começo a pensar muito nisso, penso também que não passamos de reses amontoadas, com pastos e pastos de cidades para serem cobertos e descobertos. Por enquanto, fico com a minha própria grama desse latifúndio.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Toda nudez será castigada

Por que toda nudez precisa ser castigada? Nascemos nus e, depois da passagem, provavelmente alguém trocará nossas roupas. Eu preferia ser enterrado nu porque acho um desperdício botar uma roupa domingueira para ir ao encontro d´Ele. Enfim. Acho que a nudez é natural e não tem nada de mais. Mas, principalmente nos EUA, um monte de gente tem sido penalizada por mostrar o corpinho por aí sem maiores constrangimentos. Nos EUA, um padre foi preso em flagrante por se exercitar nu. Ele corria pelado numa escola, quando foi preso. O padre explicou que costuma suar muito quando se exercita vestido, por isso o fez sem roupas. Na Flórida, um fugitivo foi capturado nu no Rio Hudson, quando tentava fugir da cadeia. No Zimbábue, um outro homem foi encontrado nu - e morto! - no escritório. Ele pode ter morrido de causas naturais, mas ninguém sabe explicar porque estava sem roupas. Também nos EUA, outro homem saltou nu de um carro quando a polícia o perseguia por acusação de molestar sexualmente uma mulher. Em Miami, quem quiser pode ficar pelado para compor uma instalação de um artista plástico. Por fim, no México, na Suíça, na República Tcheca e em vários outros lugares, um monte de gente se despiu para protestar, seja contra subsídios de lavouras ou contra as mudanças climáticas. Então, acho que não dá para condenar a nudez. Se as pessoas querem ficar peladas, oras, deixe-as! Defendo a peladice sem vergonha de ser feliz!

Elas são cor-de-rosa shocking mesmo!

O convencionalismo se confirma. As meninas são cor-de-rosa e meninos são azuis desde a maternidade. Pesquisa publicada na revista "Current Biology" sugere que há uma base biológica por trás dessa preferência (eu discordo e acho que todo mundo tem direito a ter acesso ao mais amplo espectro de cores). Em um estudo com 208 pessoas entre 20 e 26 anos, cientistas descobriram que as mulheres tendem a preferir rosa - ou pelo menos um matiz mais avermelhado do azul, que parece ser a cor favorita da espécie humana. No estudo, tons de azul foram escolhidos pelos dois sexos, mas as mulheres apresentaram um viés por cores mais avermelhadas (sempre elas com viés para alguma coisa, não aguento!). A explicação? A evolução da espécie: as mulheres, no passado, precisavam distinguir frutos vermelhos em árvores. E nós, homens? Por certo, não atinávamos com os frutos vermelhos ou então só comíamos banana. Ou, ainda, como os cães, só enxergamos em preto e branco.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

É legítimo o uso de KY?

O órgão "língua" vive em constante movimento e não hesita em formular digressões, destilar venenos e saborear a tragédia ou a comédia do alheio. A língua portuguesa não fica atrás. Para acompanhar toda a agitação do órgão, começa no ano que vem a mudança ortográfica, aprovada em 1990 pelo Congresso Nacional. As principais alterações são: rompimento do hífen (não se usará mais em algumas palavras como extraescolar); retirada do acento circunflexo (ao invés de desejar que vocês "dêem", desejarei que vocês "deem"); pela igualdade, o acento diferencial deixa de existir (ao invés de acentuar "pêlo" para definir o que você tem em lugares escondidos do corpo, você poderá usar apenas "pelo"); tremai-vos, que o trema deixa de existir (e alguém por acaso usa?); inclusão digital no alfabeto das letras "k", "w" e "y" (agora, é oficial, você pode usar o KY gel para fazer a inclusão); no grito, sai o agudo de um monte de palavras (como "jiboia" ao invés de "jibóia"); e na grafia propriamente dita, de Portugal (cai o "c" de "contacto". Óptimo? Não, é ótimo mesmo!). Essa mudança abrange os oito países de língua portuguesa e deve, segundo apontado pelo filólogo Antônio Houaiss no livro "A Nova Ortografia da Língua Portuguesa", totalizar cerca de 40 mudanças que terão de ser incorporadas ou à ortografia brasileira ou à portuguesa. É, Portugal também está nessa. Assim como Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, Timor Leste, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Ainda faltam cinco países para ratificar o acordo, mas, no Brasil, estima-se que a implantação da reforma comece no ano que vem e deve durar cerca de dois ou três anos até ser absorvida pelas escolas e população. A última reforma ortográfica no Brasil aconteceu em 1971. Quero ver quem vai falar e escrever com acentos de menos e letras de mais. A única verdade disso tudo é que o KY poderá, finalmente, ser usado oficialmente na nossa língua (que lancem os sabores, pois!).

domingo, 19 de agosto de 2007

Seus cabelos continuam os mesmos, mas o rosto ... quanta diferença!

Essa é quentinha: o PRUslMO (Por uma Second Life menos ordinária) apresenta a nova enquete: "Se você aplicar botox no rosto, com que expressão você poderá ficar?". As respostas: ensimesmado; aterrorizado; feliz; olhar de soslaio; ou acusador. Se você tiver uma outra resposta, sou bastante interativo. Escreva para o e-mail do PRUslMO: menosordinaria@gmail.com. Participe e comungue comigo suas opiniões a respeito de intervenções faciais. Aproveite e responda as outras duas enquetes: "Que tipo de homo você é?" e "Quantos megapixels você tem de resolução?". O resultado será publicado por este que vos dirige a palavra virtual.

Existe limite para a estupidez?

"Não há nenhum pecado, exceto a estupidez", afirmou o escritor Oscar Wilde. Bem, ao final da 1a. enquete deste blog, 86% dos votantes afirmam: não há limite para a estupidez. Outros 14% dos que responderam a enquete odiaram a questão. A estupidez humana não obedece data, circunstância ou lugar. Está imbricada no ser humano. Eu, você, os outros, todos podemos ser estúpidos em algum momento ou bancar o estúpido. Basta lembrar o filme "Os Idiotas". No livro "Il Mulino", de Carlo M. Cipolla, há um ensaio, "As Leis Básicas da Estupidez Humana", segundo o qual existem cinco leis da estupidez:
Primeira Lei: sempre subestimamos o número de pessoas estúpidas.
Isto não é tão obvio como parece porque (conforme o livro):
a) pessoas que pensávamos ser racionais e inteligentes, de repente mostram-se estúpidas sem dar margem a dúvidas; e
b) dia após dia somos afetados em tudo que fazemos por gente estúpida que invariavelmente aparece nos lugares menos apropriados.
E é impossível estabelecer uma porcentagem de estúpidos, já que qualquer número que escolhamos será pequeno demais.
Segunda Lei: a probabilidade de que uma pessoa seja estúpida é independente de qualquer outra característica de sua personalidade.
Se estudamos a freqüência da estupidez nas pessoas que limpam as salas de aula depois que os alunos se foram e nos professores, verificaremos que nestes últimos ela é muito mais alta do que esperávamos. Poderíamos supor que ela está relacionada ao baixo nível de educação, ou ao fato de que as pessoas não estúpidas têm melhores oportunidades de conseguir bons empregos. Mas, quando analisamos os estudantes ou os professores universitários, a distribuição de estupidez é exatamente a mesma. O quociente de estupidez é o mesmo em ambos os gêneros (ou em tantos gêneros ou sexos que você acha que conhece!). Não há nenhuma diferença no fator de estupidez quando são comparadas as raças, a condição étnica, a educação etc.
Terceira Lei (a de Ouro): uma pessoa estúpida é alguém que ocasiona dano a outra pessoa, ou a um grupo de pessoas, sem conseguir vantagem para si, ou mesmo com prejuízo próprio.
Quarta Lei: as pessoas não estúpidas sempre subestimam o poder de causar dano das pessoas estúpidas.

Constantemente, se esquecem que em qualquer momento, e sob qualquer circunstância, associar-se com gente estúpida invariavelmente constitui-se em erro com prejuízo. Isso significa que as pessoas não estúpidas são assim mesmo um pouco estúpidas.
Quinta Lei: a pessoa mais perigosa que pode existir é a estúpida.
De todas as leis, essa é provavelmente a mais facilmente entendida, se bem que somente porque é do conhecimento comum que as pessoas inteligentes, sem importar quão hostis elas sejam, são previsíveis, enquanto que as pessoas estúpidas não o são.

Além das leis, segundo Cipolla, existem quatro tipos de pessoas, conforme seu comportamento em uma transação: o infeliz (ou desesperado): alguém cujas ações geram prejuízo próprio, mas que também criam vantagens para outros; o inteligente: alguém cujas ações geram vantagens, igualmente para si e para os outros; o bandido: alguém cujas ações geram vantagens para si e, ao mesmo tempo, causam danos a outros; e o estúpido: ver a definição na Terceira Lei.

Já que o assunto tem vida própria, com leis (temos que admitir que essas leis 'pegam') próprias e estereótipos bem definidos, o debate sobre a estupidez não se encerra por aqui. Crescei-vos e estupidificai-vos!

Meu rugido dominical

"Sabe, ninguém vai te ajudar, ... porque não há ninguém para fazê-lo. Ninguém. Somos apenas arranjos complicados de átomos e partículas subatômicas. Nós não vivemos, nossos átomos é que se movimentam de modo a nos dar identidade e consciência. Nós não morremos ... Nossos átomos apenas se reagrupam. Deus não existe. Não pode haver nenhum Deus. É ridículo pensar em termos de um ser superior. Um ser inferior talvez, porque nós, que nem mesmo existimos, organizamos nossas vidas com mais ordem e harmonia do que Deus organizou o mundo. Nós medimos. Nós transamos. Nós criamos música maravilhosa. Nós somos os arquitetos da nossa própria existência. Que conceito maluco curva-se diante de um deus que chacina milhares de crianças inocentes, que, devagar, as agoniza, vai matando de fome, surra-as, tortura-as, rejeita-as. Que besteira pensar que não devemos insultar tal deus, amaldiçoá-lo, apagar nossa existência. É nosso dever apagar Deus da mente. É nosso dever insultá-lo. Vá se foder, Deus! Abata-me se tem coragem, seu tirano, fraude inexistente. É dever de todos os humanos apagar Deus da mente. Então teremos um futuro, porque então seremos responsáveis por quem somos. E é isso que você deve fazer, apagar Deus da sua mente. Ser responsável por quem você é". Trecho do roteiro do filme "Bad Boy Buddy", de Rolf de Heer. Encontrei isso numas anotações minhas de 13/04/1996. Mais de dez anos. E atual! Uma vez, pesquisei junto ao site Filme B para saber se havia saído em vídeo e DVD. Não sei se você encontra para alugar ou comprar. Se puder, assista. É um dos filmes mais poéticos que eu já assisti.

sábado, 18 de agosto de 2007

O LED da WAN não acende!

Você, provavelmente, tem LED na sua casa e nem sabe. O LED (Light Emitter Diode) é um componente eletrônico emissor de luz que usa a mesma tecnologia dos chips dos computadores e que transforma a energia elétrica em luz. É aquela luzinha verdinha da TV, do computador ou de outros equipamentos (como o celular), que pode ou não piscar (intermitência). O LED foi inventado em 1963, na cor vermelha. Por muito tempo, o LED era utilizado somente para indicação de estado em rádios, televisores e outros equipamentos para sinalizar se o aparelho estava ligado ou não. O LED de cor amarela foi introduzido no final dos anos 60. Por volta de 1975, surgiu o primeiro LED verde. Durante os anos 80, os LEDs da cor vermelha e âmbar conseguiram atingir altos níveis de intensidade luminosa. No início dos anos 90, foi possível obter-se LEDs nas cores azul, verde e ciano e, depois, o LED branco, o que cobriu todo o espectro de cores. Já a WAN (Wide Area Network) é uma rede local sem fio que você mesmo pode configurar na sua casa e conectar o desktop e o notebook na mesma rede. A WAN permite que você acesse a internet em diferentes computadores e também os arquivos do principal computador (administrador). A WAN é bastante difundida no meio corporativo e começa a ser disseminada nas residências, com o avanço do acesso à internet por banda larga e com o aumento do parque de notebooks. Com a WAN é possível, por exemplo, acessar o PC no quarto e o notebook na sala simultaneamente e também os demais arquivos e internet. Diante dessa longa digressão sobre tecnologia, você me pergunta: sobre o que fala esse ser? É que eu tenho um roteador (que distribui o sinal de banda larga para a minha residência) com uma conexão WAN. Pois que a LED da minha WAN apagou, sem mais nem menos, e estou sem acesso sem fio no meu notebook. É um grande problema? Não, mas eu quero ter a possibilidade de usar qualquer equipamento a qualquer tempo e em qualquer lugar (no Japão, a esse acesso dá-se o nome de docomo). Com a LED da WAN apagada, sinto que fiquei privado de parte da minha autonomia. Quero a LED da WAN acesa! Acende, WAN, acende!

Sexo com kilt custa US$ 300

Uma mulher admitiu culpa por fazer sexo em local público com um homem que usava kilt (saia típica escocesa) na cidade de Fargo, em Dakota do Norte, nos EUA. O homem teria se exibido para os veículos que passavam pela região. Chandra (???) Schaefer foi acusada no final do mês passado de fazer sexo com Nathan Blair, da cidade de Moorhead, em Minnesotta, em um carro e, em seguida, próximo a um pinheiro. Blair alegou inocência nas acusações por má conduta de exposição indecente e fornicação. A norte-americana foi punida com 1 ano de condicional não-supervisionada e teve de pagar uma multa no valor de US$ 300. Blair foi preso no final de julho por andar nas ruas de saia kilt sem usar cueca. Segundo a polícia, vários motoristas viram que o jovem estava sem cueca e que ele teria feito sexo com uma mulher no quintal de uma casa. Agora, qual é a relação do kilt com o sexo? Com ou sem kilt, ambos fariam sexo, público ou privado. A punição deve ser mais um reflexo da tendência norte-americana de esconder as partes íntimas do público e fornicar no quintal alheio (lembre-se do episódio humilhante dos iraquianos na prisão). Sexo no carro, no pinheiro ou seja lá onde for, com kilt ou não, o importante é que os dois fizeram e garantiram o prazer.

Rosa da vitória

O islandês Sigur Rós (rosa da vitória, em português) é, sem dúvida alguma, a minha banda favorita. A despeito de eu não entender nada de islandês, gosto de tudo o que eles fazem, tão gelado e triste quanto deve ser a Islândia. Não é, Bjork??

Marabá, sessão fechada

O Cine Marabá, cinema de 63 anos localizado na avenida Ipiranga, em São Paulo, encerrou as atividades nesta sexta-feira, 17, por tempo indeterminado. Segundo o grupo PlayArte, o cinema passará por reformas, como a ampliação para cinco salas e o restauro de áreas internas. Tombado pelo patrimônio histórico, o imóvel precisa ter seu projeto de renovação aprovado pela Prefeitura de São Paulo. A nova arquitetura é assinada por Rui Ohtake. O Cine Marabá foi inaugurado no dia 20 de maio de 1944 e o seu fechamento significa o fim de uma era. Quando cheguei em São Paulo, em 1987, morava na Liberdade e costumava ir aos sábados, com dois amigos do Pará, à sessão da meia-noite, famosa pelas pré-estréias concorridas. Foi lá, por exemplo, que assisti "Platoon". Os filmes acabavam por volta das 2 da manhã e dava para fazer um lanchinho naquelas lanchonetes sujinhas que ainda existem por ali. Depois, voltávamos a pé pelo Viaduto do Chá, rua Direita e praça da Sé. Tá, me entregar a esses saudosismos é quase cair no lugar comum de que as coisas eram diferentes. E eram mesmo. São passados 20 anos e eu jamais faria tal percurso novamente a pé. É uma pena. A cidade deveria ser nossa 24 horas por dia. Com o final do Marabá, fica para trás uma outra São Paulo que eu ainda tive o prazer de conhecer.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Existe vida em Marte?

O seriado Life on Mars (mesmo nome da canção de David Bowie no vídeo acima) é um misto de série de sci fi e policial. A história gira em torno de um detetive que, durante a perseguição a um serial killer, sofre uma acidente de carro e acorda em 1973. O detetive mostra sua dificuldade em se integrar e ajustar a este novo mundo, sem as atitudes e tecnologias dos tempos atuais. Tudo bem que já está no final (são apenas 8 episódios), mas é muito engraçado revisitar a Londres de 73, com calças boca de sino, policiais que fumam e bebem sem parar e, no meio disso tudo, os links que o detetive tem com 2006 por meio de uma criança bizarra, de uma TV preto e branco e pelos telefones antigos. Assista! HBO, domingo, 23 horas.

Não impeça o fechamento das portas

O título deste post é a mensagem padrão no Metrô de São Paulo, nos horários de pico, quando todos tentamos entrar e há trem de menos para passageiros de mais. Toca o sinal de fechamento das portas e, em um segundo, a mensagem: "Não impeça o fechamento das portas". Para quem usa o metrô diariamente, as mensagens dos condutores soam cheias de ironia. Nós somos tratados feito gado nos trens, empurrados por agentes do metrô, que usam luvas (igualzinho ao metrô de Tóquio) e tentam embarcar o maior número possível de bovinos. É, porque, lamentavelmente, padecemos de uma condição ultrabovina de paciência, com pequenos ecos de protesto por aqui e por ali. Tenho uma amiga que reclama da superlotação nesse que deveria ser o transporte mais eficiente da cidade e diz se sentir como uma lagartixa estatelada nas janelas dos trens. Imagine a situação: sabe quando os insetos são esmagados pelo vidro do carro? É a mesma coisa com as pessoas no metrô. Você só vê caras amassadas. Eu sempre comento que, quando o trem pára no meio do nada, nos túneis, se algum rato der de cara com você esmagado no metrô, com aqueles olhos arregalados, nariz achatado e uma baba que corre solta, o rato rodará nas patas e guinchará para os colegas que acabou de ver um monstro. Por isso, não impeça que as portas se fechem. Basta que você feche o seu corpo contra lesões e carícias não-consentidas. Bovinamente!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Você já se sentiu assim, a caminho do poço na hora mais inapropriada? Na minha opinião, as relações sempre estão à beira do abismo. Basta um deslize, um olhar ou um simulacro gestual e pronto! Lá se vai o glacê que adoçava o romance. Para equilibrar-se no doce universo da vida a dois (visite http://www.vidad2.blogspot.com/) é preciso distender os músculos, alongar os braços e segurar o parceiro antes que se afunde em melado. Porque, se é para se lambuzar, vai com tudo, mas, prepare-se para a dieta futura depois.

Descansei

"... No sétimo dia, descansou ...", diz o Gênesis. Eu, ao contrário, peço para parar desde o primeiro dia e, em oposição ao "Cansei" (movimento cívico pelo direito dos brasileiros), proponho a aderência ao "Descansei". Porque, se a intenção de tal movimento (que se diz apolítico e "a" qualquer coisa) é obter a adesão em massa contra os desmandos do País, antes, terá que tirar a camada de teflon que recobre o presidente. E, no mais, me cansam muito esses movimentos civis que são lançados, divulgados, recebem apoio de tudo o que é lado (artistas em primeiro lugar, classe empresarial, ecologistas, políticos etc) e depois são relegados ao esquecimento. Dá a maior canseira e, portanto, quero descansar. Venha para o "Descansei" você também.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Barbie recall

Mais de 18,5 milhões de Barbies e de Pollies estão no recall que a Mattel anunciou. Dessas, cerca de 850 mil só no Brasil (todas made in China). Você já ouviu falar em recall de carros, de baterias da Sony, de notebooks, de televisores e de uma série de produtos. Mas, de Barbies???? Se até a estrela da Matell precisa de recall, que dizer de nós, que ninguém nem nos call, imagina recall!

Objeto do desejo

A cobiça é classificada como um dos sete pecados capitais. Mas, creio que cobiçar algumas coisas faz bem para a saúde. Vai me dizer que você não cobiçou alguém até desistir, derrotado, ou até levar o prêmio (ou não!) para casa? Se a nossa doce cultura judaico-cristão nos proíbe de praticar a cobiça, desde que Eva cobiçou a vermelhíssima maçã, há várias alternativas para fugir desse padrão de comportamento que não tem nada a ver com a moral. A cobiça atiça o cérebro e, a não ser que você seja profissional do ramo, tenho para mim que é um incentivo como outro qualquer. Pratico a cobiça em vários níveis no meu dia-a-dia para atingir meus objetivos. O problema é que o seu objeto de cobiça sempre pode estar na mira de outro. Quem sabe, não é hora de olhar para o lado?

As vacas se recusam a ir para o brejo

Diz o ditado (cacofonia!) que o pote tanto vai à bica que um dia lá fica. E deve ficar atolado no brejo de tal bica. Pois é, por que então não ir direto ao brejo? Esperar para ver se as condições ideais de temperatura e pressão acontecerão é besteira. É melhor enfrentar de vez o barro e sair com pés de (barro). Mesmo porque foi dele que viestes, não? E em forma de pó a ele volverá, certo? Se até aqui está tudo combinado, sugiro que vá em grupo. Ao contrário de certas espécies que vivem de se dizimar, é melhor que o rebanho inteiro se desgarre do que uma ovelha venha contar depois o que se passou. Mas, eu falava de vacas ou ovelhas? Ou de potes? Acho que dá tudo na mesma. Porque o balido da ovelha, o berro da vaca e o som da queda do pote é tudo som e fúria. Depois, e só depois, vem a calmaria. Aguardemo-la!

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Dica do Chef

Em Barcelona, visite o restaurante Maria Cristina. O menu inclui 30 pratos que mudam duas vezes ao ano e mais de 200 vinhos. O ambiente combina gastronomia mediterrânea com pintura e escultura. Experimente o risoto e o carneiro assado. E não se esqueça de pedir o moranguinho local. Simplesmente desmancha na boca. O preço médio é de 65 euros.


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