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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amor entre felinos 2

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Dia ou noite, noite ou dia, dia ou noite...

Que somos fascinados por uma certa instabilidade, todos, humanos ou não (sim, os há), é um fato. Os seres humanos (e os não-seres) somos, por natureza, instáveis: ora preferimos o dia, ora a noite. Se temos cabelos lisos, os queremos cacheados. Se os temos crespos, os queremos lisos. Se nosso nariz é aquilino, reclamamos porque certamente ficaríamos melhor se fosse arrebitado. Se é achatado, ficamos chateados porque não é aquilino. Se temos pelos no corpo, fazemos depilação. Se não os temos, reclamamos que queríamos ser recobertos feito gorilas. É assim a insatisfação do ser humano. Sempre a olhar com laivos de inveja e luxúria para o gramado alheio enquanto o próprio padece com ervas daninhas.


O filme abaixo trata exatamente dessa dicotomia.

sábado, 20 de março de 2010

Luz na minha vida

Exatamente às 14:32 deste sábado, dia 20 de março, começou no Brasil e no Hemisfério Sul o período que, na minha opinião, é o mais bonito do ano: a estação do outono. Não, não tem nada a ver com as folhas douradas (veja foto abaixo) que pontuam o outono do Hemisfério Norte. E sim com a luminosidade.




Por princípio, quer dizer, acho que mais por natureza mesmo, sou totalmente afeito à luz: à luz do sol, à luz da lua, à luz natural ou artificial. Se não a houvesse, a luz artificial, seria eu o primeiro a dizer: "fiat lux" (faça-se a luz, em latim).


Adoro, sobretudo, a luz do sol e a maneira como os raios refletem na própria tez, nos cabelos, na pele. Amo, ainda mais, a intensa luz outonal. Os dias ficam mais cálidos e até mesmo os pássaros serenam. Agora, do alto da minha sacada (sim, eu a tenho, com vista para a minha rua, finalmente), também tenho por companhia a copa frondosa de uma árvore que chega a beirar o sexto andar (quase 18 metros) e, a adensar ainda mais a árvore, uma infinidade de pássaros.


Os mais assíduos são as pombas-rola (não sei qual é a espécie mas é muito semelhante à da foto abaixo). Vi periquitos verdinhos e um outro pequeno pássaro que não sei dizer a espécie. Mas me é familiar. O único inconveniente é que a imensa janela que faz as vezes de parede frontal da minha sala tem que ficar quase que totalmente fechada ou terei, ao final do dia, penas o suficiente para confeccionar um travesseiro de plumas.




Com a luminosidade outonal, a passarada se recolhe mais cedo, percebo. E também nós, os humanos, tenho a ligeira impressão, nos recolhemos, ficamos mais melancólicos. A iluminação do outono é propícia para finais de tarde, com cândidos raios que não incomodam. Apenas uma luz quase que difusa mas ainda com uma certa intensidade. Uma vela que não bruxuleia. Assim vejo a luz do outono.




Para celebrar a data, e, ao contrário do que possa parecer ao primeiro olhar, não, não se trata mais da primavera, estampo na foto anterior (feita por mim, diretamente da minha sala) uma orquídea. Presente de uma amiga que, olha só, chama-se Luz, e não ao acaso. Essa flor é mais permanente do que uma, duas ou três estações: indiferente às estações, essa qualidade de orquídea fica florida o ano todo. Bem-vindo, outono! Que é uma luz na minha vida, assim como a outra Luz, a que me presentou tão simbólica planta.




Se celta fosse eu, estaria agora a entoar louvores a Hécate (foto acima), ou Titanide, grande deusa da magia e dos encantamentos, rainha dos espectros. Pois que essa é, conforme a mitologia grega, a deusa do outono. Que a luz do outono caia sobre mim, se derrame sobre mim. Adoro.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

As 26 características que definem um retrossexual, aka bronco

O arcaico e o moderno costumam flertar entre si e ora prevalece um, ora o outro. Chego a afirmar que existe uma simbiose entre o que se convenciona chamar de "antigo" e de "novo". Dou de graça que de "novo" mesmo, não existe praticamente mais nada. Quase tudo já foi visitado, sentido, vivido. E as ondas de "modernidade" não passam disso: apenas ondas que, quando muito, deixam uma concha ali, outro marisco aqui e que, com o tempo, dissolvem-se feito as espumas que compõem a franja dessas mesmas ondas.




No ano passado, postei sobre as maneiras de um homem ser moderno (que a onda atual designa de übersexual). Agora, volto à tona (já que, aparentemente, estou no mar), e escrevo sobre as características que, teoricamente, fazem de um homem um retrossexual. Em bom português, um bronco, rude, grosseiro e torpe sujeito. Bem, exagero um pouco. Cada um é o que é e pronto. Se pode se dar a um homem o rótulo de "übersexual" ou de "retrossexual", realmente, não sei. A ninguém, de fato, pode ser indicada uma, duas, 20 características ou condições que, automaticamente, definem uma pessoa.




Assim como eu escrevi no post sobre o homem moderno, reafirmo aqui: somos o que somos independentemente de definições e o fato de ter características antigas ou modernas não quer dizer nada e somente serve para empresas venderem produtos e serviços. De resto, tudo não passa de uma grande piada porque, entre arcaicos e modernos, somos, todos, homens. Abaixo, as 26 pretensas características que definiriam um retrossexual:




1. Um retrossexual não discute a relação (o famoso DR) com nenhuma mulher, em nenhuma circunstância, muito menos na presença de estranhos, principalmente se os estranhos forem terapeutas.


2. Existem poucos momentos na vida de um retrossexual em que é possível vê-lo chorar. Um deles é quando o seu time perde. O outro é a perda de algum ente (muito) querido.


3. Retrossexuais não descrevem objetos com termos como “adorável”, “lindo”, "divino" ou “maravilhoso".


4. Um retrossexual não se importa em aparecer sujo e descomposto em público. Um pouco de sujeira e desmazelo é indispensável na aparência geral de um retrossexual.


5. Um retrossexual é profundo conhecedor de esportes.


6. Um retrossexual é capaz de abrir uma garrafa de cerveja com todo tipo de ferramenta, inclusive com seu cinto ou boca, em menos de 10 segundos.


7. Um retrossexual não se importa em engordar. Regimes são definitivamente coisa de mulher.


8. Um retrossexual tem orgulho das “entradas” que inauguram a sua calvície, um dos símbolos mais evidentes da masculinidade, e não vai gastar rios de dinheiro para tentar recuperar seus cabelos.


9. Um retrossexual sabe cuidar de uma mulher, o que significa lhe oferecer proteção física e segurança financeira, que é, em última análise, o que toda mulher busca, apesar de toda a propaganda feminista contrária.


10. Um retrossexual sabe usar armas, tem sempre uma à mão e não hesita em usá-la para defender sua propriedade, mulher e filhos.


11. Um retrossexual não enfeita seu carro e jamais dirige um veículo cuja cor e a aparência não sejam inteiramente másculas.


12. Um retrossexual não se envergonha nem do cheiro nem dos sons emitidos pelo seu corpo. Ele não perde tempo em se limpar e muito menos em se produzir para parecer bem aos olhos dos outros.


13. Um retrossexual não perde tempo com essa coisa de ser “politicamente correto”. Diz o que pensa na cara de quem acha que deve dizer e se o cara não gostar é sempre uma oportunidade de uma boa briga, que é a forma de saber quem está com a razão.


14. Definitivamente, um retrossexual não se importa com a idade. Tenha oito ou oitenta anos, um homem é um homem para todas as ocasiões e funções. Idade é uma preocupação típica de mulher e de metrossexuais.


15. Um retrossexual vê com desprezo e combate ardorosamente todas as tentativas “boiolas” de liberalização de costumes na nossa sociedade. Sabe que isso é um complô para desmoralizar o homem e poluir a mente das nossas crianças com a feminilização dos costumes.


16. Um retrossexual é o primeiro a receber o namorado da filha na porta da sua casa e mostrar a ele com quem ele terá de se haver caso decida ir além das suas calcinhas...


17. Qualquer retrossexual sabe o que sexo é e não precisa de nenhum “especialista” para lhe dizer como é que se agrada uma mulher. Sobretudo se esse especialista for uma mulher.


18. Retrossexual não usa roupa da moda e nem de grife. No seu guarda-roupa só há lugar para roupas tradicionalmente usadas por homens, discretas e sem enfeites. Os únicos adereços permitidos a um retrossexual são a aliança de casamento e o relógio de pulso.


19. Retrossexual não usa nada rotulado como unisex: nem roupa, nem perfume, nem frequenta salão de cabeleiro que se intitula como tal. A marca da loção pós-barba usada pelo seu avô continua sendo muito boa para ele.


20. Retrossexuais não usam produtos de beleza de nenhuma espécie e sob nenhuma circunstância, nem quando trazem o rótulo "para homem". Shampoos, cremes e loções para homem são uma tentativa sutil de “afeminar” o homem.


21. Um retrossexual não apenas come carne vermelha, como mata o boi para fazer o seu próprio bife.


22. Comida vegetariana faz o homem perder a sua masculinidade.


23. Bebida de retrossexual é cerveja, whisky e cachaça. “Dry martinis” e “camparis” são bebidas típicas de metrossexuais afeminados.


24. Um retrossexual tem que ter, no mínimo, uma boa cicatriz para exibir em público.


25. Retrossexuais não assistem programas de TV produzidos ou estrelados por bichas afeminadas. Infelizmente, a maioria deles é assim hoje em dia.


26. Um retrossexual, não importa o quanto a mulher insista, jamais permite que ela pague a conta.


Bem, devo dizer que depois desse "contra-banho", posso ser um monte coisa mas, certamente, estou longe de ser retrossexual. Que coisa mais retrógrada!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Um mar de histórias

Sempre me ressinto do primeiro humano que resolveu estabelecer as relações de trabalho que nos guiam a todos nós, independentemente dos nossos desejos. Quer dizer, por que tem que haver esse sincronismo entre as diferentes cadeias produtivas para que uns poucos apenas ganhem? Melhor: por que tem que haver o estabelecimento de cadeias produtivas?






Bem, mas isso é um tanto quanto indigesto para debater neste particular momento em que, ao menos simbolicamente, o meu próprio ano produtivo ainda nem bem começou. É apenas um pensamento para induzir a outro, mais específico, resultado de fundamentos científicos. A revista "Science" divulgou uma pesquisa na qual descreve a ação do peixe bodião-limpador (Labroides dimidiatus). Esse peixe tem por característica a tarefa (nada inglória, na minha opinião) de remover fungos, bactérias e parasitas do corpo de peixes maiores. E o faz de forma bastante eficiente, já que na própria comunidade de Labroides (não procurei, mas quase posso assegurar que há relação com 'labor'), quem não faz o serviço de forma bem-feita, é devidamente corrigido pelos colegas Labroides.





No artigo da "Science", é apresentada a forma como os peixes-limpadores aplicam a punição: os peixes que não foram diretamente prejudicados pela conduta do peixe-limpador preguiçoso tomam as dores dos eventuais clientes (peixes maiores que têm fungos, bactérias e parasitas a serem removidos) e castigam o prestador de serviço que deixou, adivinhe, o serviço pela metade.






Numa precisa correlação com a organização das sociedades humanas, os peixes-limpadores castigam-se entre si quando um dentre eles não faz o que deve ser feito. E aqui abro um parêntese breve: em livro que li - e que será alvo de post específico - defende-se a tese (na qual acredito) que, antes de chegarmos às linhas evolutivas de macacos e depois humanos (não, não descendemos diretamente de macacos, somos uma das linhas que derivaram da mesma família porém sem que tenhamos tido tatataravós símios) de que, antes de chegarmos ao solo da Terra, vivemos de forma anfíbia. Mais, que viemos, até chegar aqui, em linha evolutiva direta de peixes. Me parece boa a tese. Mas, note, apenas me parece, já que não sou especialista de nada a não ser de generalidades.







De qualquer forma, a organização dessa sociedade de peixes-limpadores funciona dessa maneira. E mais um elemento que pode soar particularmente ofensivo mas que, de novo na minha modesta opinião, é apenas um detalhe divertido: os alvos dos castigos do peixe-limpador são sempre as peixas (essa palavra não existe). As fêmeas-limpadoras, aparentemente, são mais negligentes e - ai! mas não resisto! - são elas que causam a maior parte da confusão com o alvo a ser higienizado: além de limparem parasitas, as danadas atacam as mucosas dos demais peixes. O que, ao que parece, segundo a lei pisciana, constitui-se em ato claro de agressão. Quer dizer, é meia-antropofagia, já que devoram partes dos demais peixes.





Tudo isso dito, chego a nós, homens (claro, homens e mulheres). O comportamento dos peixes-limpadores, ainda conforme o artigo da "Science", pode ajudar na compreensão da origem evolutiva do próprio comportamento humano (recorde-se da tese de que evoluímos dos peixes). O trabalho simbiótico de peixes-limpadores - inclusive com castigos a quem comete deslizes - seria uma base distante, mas bem distante mesmo, do nosso atual conceito de solidariedade.






A única objeção a que faço ao estudo (OK, sou apenas leigo mas, ao ser, eventualmente, herdeiro dos peixes, tenho o direito de fazê-la) é a de que os cientistas autores do artigo concluíram apenas pelo conceito de solidariedade que é, essencialmente, positivo. Deixaram de lado o comportamento obscuro das fêmeas que, rebeldes, desatam a comer as sobras e também o corpo de quem as alimenta. Bem, isso também nós, humanos, herdamos dos peixes. Que nos comemos uns aos outros, metafórica ou literalmente, tanto às sobras quanto aos próprios corpos que as carregam, às sobras. E, por vezes, temo, não deixamos nem sobras uns dos outros.





P.S. Para que você não fique em brancas nuvens, quer dizer, em águas turvas, já que estamos no mar, apenas as duas primeiras fotos são de Labroides dimitiatus. As demais, por as considerar bonitas, resolvi postar aqui.


domingo, 8 de novembro de 2009

36 maneiras de ser um homem moderno, aka übersexual

Da mesma forma como foram constatadas 236 razões pelas quais as pessoas fazem sexo, aparentemente, existem 36 maneiras de um homem ser moderno, aka übersexual. O conceito nem é tão novo assim (foi lançado pelos mesmos autores do termo 'metrossexual', que são, claro, publicitários, em 2005) mas sempre há tempo de tentar se modernizar, já que a demanda por atualizações faz parte da nossa época.


Um übersexual (über, em alemão, significa 'acima') é um homem acima da média, quase um super-homem. É mais ou menos o conceito de super-homem de Nietzsche, definido em "Assim Falou Zaratustra, Um Livro Para Todos e Para Ninguém". A diferença é que, ao contrário do metrossexual, o übersexual não usa creme, roupas ou acessórios femininos, não se depila e não faz as unhas (pelo menos não as pinta).


A mídia, imediatamente, definiu alguns homens como representantes desse conceito: Bono, George Clooney, Brad Pitt. Esses homens não são uns garanhões viris (não sei, não experimentei) mas emanam, pela aparência e comportamento, um resgate de uma masculinidade que havia sido relegada nos últimos anos. Übersexual é, pois, aquele homem que confia em si mesmo sem ser detestável, tem aspecto e comportamento de macho, tem estilo e é determinado. Na versão tupiniquim, o ator José Mayer cabe direitinho nessa definição.


Ainda que não tenha herdado o legado do metrossexual, esse novo homem nem por isso deixa de se cuidar: o über também se preocupa com a aparência. Porém, ao contrário do metrossexual, não é narcisista e egocêntrico. Abaixo, fotos que, na minha opinião, representam os homens atuais - entre os conceitos de metrossexual e übersexual e muitos outros que, de fato, não precisam de tarjas a lhes colar nomes. Basta ser homem e pronto. Se é metro ou über, isso é lá com os publicitários. E porque sou leonino e dono deste blog, a primeira foto é minha (alô curiosos/as!!!). Será que sou über? Ou sou um retrossexual (aguarde, post futuro)? Mas achei por bem ficar na companhia desses caras aí debaixo. E, lá embaixo, bem lá embaixo, depois de todas essas fotos, as 36 maneiras de um homem ser moderno.
























Vamos, portanto, a mais uma lista (este blog e respectivo blogueiro vivem de listas...). Para ser moderno, antes de começar a lista propriamente dita, o homem tem que, sempre, se adaptar: ao mundo, ao seu próprio mundo (bairro, colegas, amigos), ao seu ambiente (político, cultural) e ao(à) seu(sua) cônjuge. Isso pode soar simples mas é mais complicado do que parece à primeira vista.


Para se harmonizar com o seu eco-sistema, o homem moderno, obviamente, tem que se livrar do passado. Por definição, o passado é uma espécie de roupa velha que ata a pessoa ao antigo, ao fora da moda (dentro desse contexto, por favor). Essas 'roupas velhas' são valores que dificultam a adaptação ao novo. Vamos, finalmente, às 36 maneiras de ser moderno (ou tentar sê-lo, ao menos):


1. Faça um esforço para manter uma conversa à mesa
2. Mude os lençóis da cama antes de receber um(a) parceiro(a) no 'ninho'
3. Não diga palavrões durante o sexo (ou diga, mas somente se solicitado a dizê-lo)
4. Pense sobre o beijo durante o sexo (sem comentários!)
5. Aceite que o(a) seu(sua) parceiro(a) decida quando fazer amor
6. Mude os lençóis depois de fazer amor e também o ar (abra a janela, purifique etc.)
7. Use meias esportes mesmo que você não pratique esportes (não fique de meias durante o sexo e... NUNCA, JAMAIS, fique de meias sociais)
8. Jogue fora suas cuecas ou samba-canções de malha ou com desenhos de oncinha (é, tem homem que gosta)
9. Evite correntes e colares com medalhões de ouro especialmente se o seu peito é cabeludo (a menos que você seja cigano, único homem a quem é permitido usar isso)
10. Evite orelhas e nariz peludos (não é viril, é anti-higiênico mesmo)
11. Mantenha as unhas das mãos e dos pés aparadas e impecáveis (não use base brilhante, é brega)
12. Coma de forma frugal, sem achar que o(a) parceiro(a) vai roubar seu prato. Em resumo: dê 'bicadinhas'
13. Não se surpreenda se o tempo de sua resistência para fazer sexo 'convencional' é estúpido (a mais ou a menos) em relação ao tempo para fazer sexo oral (faça os dois ao seu devido tempo)
14. Concorde em ir ao cinema de vez em quando
15. Você não é o único tema da conversa nem tampouco o mais emocionante; a pessoa amada também faz perguntas e quer respostas
16. Pare de dizer 'estou certo porque sei que estou certo'
17. Levante a tampa do vaso antes de fazer xixi (ou não, se for parceiro, são ambos porcos mesmo!)
18. Faça xixi dentro do vaso sanitário e agite o bilau/pinto/pênis depois de 'usar'. Se, apesar de seus esforços, alguma gota cair na borda do vaso ou no chão, limpe (ou não, se for parceiro, são ambos porcos mesmo!)
19. Lave as mãos depois de 'usar' o bilau/pinto/pênis.
20. Retire as mãos da parte de cima ou de dentro das calças (que mania! sua mãe ensinou isso para você!)
21. Lembre-se sempre que arrotar, soltar gases, escarrar e sugar os dentes não são atos bonitos
22. Você não é obrigado a fazer sexo mas, de qualquer modo, faça e não obrigue o(a) parceiro(a) a dormir antes de fazê-lo
23. Libere o controle remoto
24. Nas esfregue as pontas dos seios com o pênis (se parceira) porque esfola
25. Não esfregue o ânus do(a) parceiro(a) com o pênis; o pênis não é um pincel
26. Não use a toalha do(a) outro(a) e não deixe o chão molhado após o banho
27. Não use a escova de dentes do(a) outro(a)
28. Guarde seus chinelos na prateleira
29. Pare de perguntar se o(a) parceiro(a) já viu pênis mais bonito ou maior que o seu
30. Acene com a cabeça se não quer falar, mas o faça honestamente
31. Pare de usar os cremes do(a) seu(sua) parceiro(a) e compre os seus
32. Entenda de uma vez por todas que a loção pós-barba não é a mesma coisa que cuidado total com a aparência
33. Se o(a) parceiro(a) estiver bravo(a) e disser que não quer sexo, não seja imbecil de acreditar que, necessariamente, ele(ela) está com sono e quer dormir
34. Dedique, ainda que sob ameaça e em silêncio, todo o seu tempo para o(a) parceiro(a)
35. Compreenda que atravessar a porta antes do(a) parceiro(a) não é nenhuma evidência de bravura
36. Medite acerca dessa citação: "Não existe amor, existe apenas prova de amor"





Mas calma que não sou o Hermes da foto acima pronto para lhe entregar más notícias. Acima de tudo, aceite que não existem apenas 36 maneiras de ser um homem moderno, e sim milhões de meios de sê-lo. Nos adaptamos a uns ou outros meios conforme nosso próprio senso. O único fio condutor que reúne todas as maneiras de se ser moderno é um: a capacidade de ouvir a si mesmo. E, ao fazer isso, não hesite em desafiar os padrões convencionais mesmo que signifique romper com o tradicional e confortável passado.


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Keep walking

Escrevi em post anterior que posso, de repente, me desnudar e talvez fazer um ensaio (não tenham medo, não o farei sem antes adverti-los!). Eu disse para um amigo blogueiro que não pretendo transformar este espaço em um blog pornô. No entanto, um soft pornô até que rola, sabe! Ué! Você acha que não?


Outro dia, comparei São Paulo a Londres (obviamente, guardadas as devidas, justas e descabidas proporções). Me referia ao clima: ora frio, ora cinzento, ora chuvoso e até mesmo com um fog legítimo de Londres.


Há uns três dias, estamos como o diabo gosta: no calor dos infernos. Eu adoro o calor, o sol, o verão. Isto é, o meu cérebro adora muito tudo isso. Porque o corpo se escandaliza e, revoltado, entra num estado de malemolência e dormência que nada tem a ver com o que me vai pela cabeça. Acho ridículo isso. É como se eu fosse duas entidades separadas no nascimento. Gêmeos em mórbida dessemelhança. Ontem à noite caiu uma refrescante chuva de verão. Um ventinho, mais ligeiro que uma brisa, me acalmou (ao corpo). Mas não à mente.





Tive ímpetos de sair pelado na chuva. Juro! Estava ao telefone e até comentei com o interlocutor. Se eu estivesse no campo e não houvesse 87 mil olhos a me seguirem, eu teria saído em debandada feito um potro selvagem, totalmente revigorado pela água da chuva. Mas, cercado de prédios e com grande probabilidade de ser preso por atentado violento ao pudor (ui!), me contive e, no máximo, estirei o braço e a mão em direção às gotas. Não serviu para muita coisa. Mas, enfim, era o que tinha para o momento.


Hoje estou até meio catatônico: fiquei o dia inteiro no computador e o sol derreteu tudo lá fora. Agora é noite e ainda assim o ar está espesso. Parado, quase que me levita. De novo, me vem o ímpeto de rodopiar feito um animal aquático. Estava a pensar nisso quando me recordei do comercial do whisky Johnnie Walker (hummm.... adoro!). Mas a lembrança se deveu à peça publicitária daqueles homens-peixes que saem do mar, convertidos, para caminhar sobre a terra. Keep walking - continue a caminhar, diz o mote.





Eu continuo. Mas eu queria ir na direção contrária. Da terra para o mar. Às vezes, sou muito disperso. Me distraio e, de distração em distração, fujo completamente da primeira ideia para chegar a outra, lá no outro extremo. Ao buscar o vídeo dos homens-peixes, me deparei com outros que também posto aqui e que, de alguma maneira, fecham o círculo vontade de ficar nu/calor/água/comportamento primevo/chamado da natureza.


Abaixo, pois, posto mais dois vídeos que mostram a nudez masculina. Não! Não precisa sair da sala. Não há nada explícito ou hardcore! São vídeos absolutamente despidos - sem trocadilho - dessas tão atuais e violentas exposições do corpo humano.


É que, primeiro, num deles há a imagem que eu uso desde o início da criação deste blog como avatar da minha persona 'Redneck'. Por ora, me sinto, portanto, despido nesta figura e faço meu strip tease por meio desse quadro. O outro vídeo mostra obras de arte de todos os tipos com a figura do homem nu. Em ambos os vídeos, a trilha sonora é maravilhosa o bastante para que se mergulhe nessas águas. Com calor ou sem, convido você a tirar a própria roupa (de forma metafórica ou real, como queira), e divagar nessa diáfana nudez.







sábado, 24 de outubro de 2009

Um cavalo de pau para as modas contemporâneas

Os mesmos cientistas que resgatam os fragmentos que permitem datar e codificar a evolução da humanidade bilhões de anos atrás são os responsáveis pelo sombrio futuro daqui a alguns milhões de anos: a extinção da espécie humana.


Estou na fase final da leitura de um catatau sobre a evolução do planeta. Esse livro faz um retrocesso de alguns bilhões de anos para tentar explicar a origem de todos nós. Para trás ou para a frente, o que se sabe, quase com certeza, é que não existíamos e que deixaremos de existir.





Isso pode soar terrível porque, aparentemente, somos os controladores de todo o planeta. Mas não é bem assim e a natureza se sobrepõe à nossa fraca condição de elemento da cadeia. Somos apenas mais um traço nessa escalada e, assim como os dinossauros viveram e definharam, também nós nos desenvolvemos e chegaremos a um ápice. Depois, a decadência. E, por fim, a extinção completa. Assim como o pássaro dodô, a nossa existência será apenas isso: dadaísta, sem sentido. Dadaísmo vem da palavra francesa 'dadá' que significa cavalo de pau, o brinquedo infantil. Pois dou um cavalo de pau no comportamento contemporâneo que para mim, no mais das vezes, não faz o menor sentido.


No intervalo entre o momento em que adquirimos consciência (e essa data, creio, nunca será precisamente determinada) até o momento atual, ao qual chamamos de contemporâneo, muita coisa mudou. Mas, conforme passam os anos (dizem que as antigas civilizações datam de pouco mais de 5 mil anos atrás) e, no momento mesmo em que eu, humano, presencio o desenrolar da história, o que vejo, no decorrer das décadas, não é nada evolutivo: é castrador.






É como se fossemos, uns e outros, caça e caçador. Bastou um comportamento se desviar do considerado padrão para que alguns de nós sejamos tachados de subversivos, devassos, sórdidos e mais uma série de adjetivos que se pretendem desqualificadores. Isso vale para preconceitos, estilos de vida e até mesmo sobre o que consumimos.





Volto a afirmar, como já disse antes neste blog, que somos, na maior parte, vigiados por um Estado e uma sociedade autoritários que não hesitam em condenar sob pena de, em algum tempo, estarmos todos presos nessa armadilha hipócrita do que é ou não é correto. O certo e o errado variam, historicamente. As leis mudam, como disse o amigo Pinguim, e basta um governante e um grupo de políticos decidir, lá se vão anos de conquista e de uma pretensa evolução cultural.


Aqui em São Paulo e em algumas outras capitais brasileiras já vigoram leis bastante autoritárias que cerceiam, antes de tudo, a liberdade individual, tecla a qual nunca me cansarei de dedilhar: é a lei antifumo, a lei do silêncio, a lei do rodízio municipal que me proíbe de circular por algumas horas um dia na semana e que nem por isso me desconta os impostos (federais, estaduais e municipais) que eu pago sobre o carro e mais uma penca de leis que nascem por uma demanda de alguns hobbies ou porque alguns setores da sociedade acreditam mesmo que as leis são capazes de ditar comportamentos.





Se existem as leis oficiais, outras, por vezes piores, são leis não-escritas, mas que têm força coercitiva muitas vezes dobrada porque são daquele tipo que te intimidam socialmente e te elegem (ou ao grupo) como pária: você se transforma em exemplo a não ser seguido e é apontado como um outsider (né, Gentil Carioca?).





Hoje, contemporaneamente, por vezes sem conta me sinto um outsider. Faço parte do grupo segregado que fuma; bebo e sou recriminado por isso; tenho um comportamento que, para alguns, é visto como nocivo; e, agora, pertenço a uma categoria quase equivalente aos antigos antropófagos: gosto de carne. Não da carne humana. Bem... da carne humana não nessa conotação. Mas em todas as outras, pô! sou bem humano!


Gosto de carne de bicho morto, em vulgo português: carne bovina, caprina, suína, de aves, de caça. Toda e qualquer carne. De preferência, levemente mal passada, o que me remete, simbolicamente, aos selvagens que comiam carne crua (ah! gosto de peixe cru!) porque não dominavam o fogo e desconheciam os temperos.





Pois que agora instituíram a Segunda Sem Carne, pela qual toda segunda-feira as pessoas, espontaneamente, deixam de ingerir carne. Essa data se segue ao Dia Mundial Sem Carne (que é realizado no dia 20 de março). OK! Nada contra. Cada um opta pelo que acha mais saudável, mais prudente ou, no limite, por aquilo que a correnteza leva.


Mas me preocupa o fato de isso virar, primeiro, um debate na roda de amigos e, depois, pequenas e superficiais condenações. É como no passado quando não se comia carne na sexta-feira santa (e isso ocorreu na minha casa por muito tempo). O problema é que quem adota tal atitude quer que o rebanho (não abatido, evidentemente) inteiro se una na mesma condição.


E aí eu retruco: por que não parar de comer de uma vez? Porque, se fazemos parte da cadeia alimentar, deveríamos ter a mesma consciência com toda a gama de alimentos: vegetais, animais e minerais. Comer uma alface pode ser encarado, portanto, como um assassinato verde, não é? Ou as plantas são menos seres vivos do que os animais? Para mim, exceto pelas pedras, plantas e animais são, todos, seres vivos.


E por que cargas d'água comer um coelho ou uma vaca é um crime ambiental e comer arroz não é? Se a agricultura e a pecuária de subsistência têm os mesmos princípios? Acho que tudo não passa de conversa fiada para boi ir dormir (e, mais tarde, ser abatido). Lorotas!


Estamos de passagem por aqui e daqui a pouco não mais existiremos. Com carne de vaca ou sem. Isso é fato. Portanto, me deixem em paz com minhas picanhas. Façam suas saladas verdes e regojizem-se: estão a cometer crimes naturais da mesma forma que eu o faço. O que dizer da água que caminha para o completo esgotamento? Você vai parar de tomar água por isso? Oras, é uma questão de sobrevivência.


Repito: cada um de nós é muito provisório para que fiquemos a cuidar uns dos outros como se fossemos sobreviver aos tempos. Todos acabaremos na mesma condição: enterrados, derretidos ou embalsamados, seremos apenas carcaças. E, depois, nem isso. Seremos poeira do tempo porque a natureza é selvagem e não poupa a nada e a ninguém. Por sorte.


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Daqui até o fim do mundo, temos mais 3 anos ou 59 anos?



Na dúvida, já dou de graça que não estou para brincadeiras. Aliás, digo errado. Estou mais é para brincadeiras, daquelas do tipo "vamos brincar de índio", "vamos ver o que existe atrás do armário", "quem tem coragem de tirar a roupa e correr nu pela praia" e outras, nada infantis. Ah! Sei lá! Faz parte de um lado lúdico meu, sabe, mais baseado em alguns fetiches do que propriamente em uma lógica na qual prevale o lúdico como conceito de pessoa saudável...


Enquanto no Brasil comemoramos a vinda da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, tem uma série de informações - terrenas e espaciais - que podem calar nossas bocarras antes de dizermos "Ai!". Há algumas previsões nostradâmicas que insistem na teoria de que o mundo acaba exatamente no dia 21 de dezembro de 2012. Ou seja, temos que pensar e agir a curtíssimo prazo porque faltam pouco mais de três anos.





Eu resolvi que liberarei uma face mais dionisíaca - sexo, drinks/drugs e tecno - antes que a "Foice" soe a toada e um vento frio me envolva e, glup!, já era! Não pretendo fazer a prova dos nove para ter certeza se as datas cabalísticas que anunciam o fim do mundo se confirmarão ou não. Existem sites específicos para isso, como Fim do Mundo 2012, cheio de conjecturas soturnas. Estou mais para as saturnais, os bacanais e quetais.


Lá do Havaí, onde o povo deveria estar preocupado com a altura da onda para surfar, alguns nerds da Universidade do Havaí esquecem que o mar está lá para isso e se entregam a um outro fetiche: o de espionar os vizinhos. É, isso mesmo: a isso se dá o nome de "voyerismo". Só que eles são voyers do céu.
  



Segundo esses doutos senhores que gastam o tempo precioso que lhes (e a nós) resta, há uma probabilidade catastrófica que coloca o asteroide Apophis em rota de colisão com a Terra para 2068, ou seja, em 59 anos. A se crer no aumento da expectativa de vida do homem (o homem como sexo, não como ser), estarei eu, daqui a 59 anos, fatalmente vidrado e sem reação (como um ser idoso, a essa altura, deverei estar amparado por andadores ou, no limite, preso a uma cadeira ou à cama), atemorizado com a proximidade do Apophis. Antes, previa-se que havia uma chance em 45 mil do Apophis dar um chute nessa bola chamada vulgarmente de 'Terra'. E o prazo de extinção era ainda menor: 2036. Depois, outra previsão reviu a primeira e deu outra dimensão para o fim dos tempos: haveria uma chance em 37 (glup!, de novo) da pedra nos acertar, no dia 13 de abril de 2029 (precisão!).





Se nada mudar, o Apophis mostrará suas garras mesmo assim: deverá rodopiar a 30 mil Km da nossa superfície em 2029 (os satélites de comunicação ficam 'estacionados' a 36 mil Km de altura). E, refeita essa previsão, a de 2036 também precisou ser corrigida: de uma chance em 45 mil, aumentaram a nossa sorte para a proporção 1/250 mil, com o Apophis a trombar com os satélites (a 32 mil Km de altura), e não conosco. O que nos deixava, afe!, um pouquinho mais confortáveis!


Mas, para contradizer Calderón de La Barca, de que "a vida é sonho", plagio Sartre e refuto com "o pesadelo somos nós", incluso nós mesmos, humanos, e a Terra, que nos há de comer se antes disso essa pedrinha chamada Apophis não tentar nos aphophar com sua superfície de mineral.





De forma que, segundo cálculos intrinsecamente complicados sobre os quais mantenho uma distância segura de 36 mil Km, essa batidinha que pode nos transformar em caipirinha cósmica, ficou para o ora longínquo ano de 2068. E, a se fiar nessa roca, haverá uma chance em 300 mil de uma colisão. Como a roca já fez dormir uma princesa, melhor não se fiar muito nesse artefato primitivo.


Claro que tudo isso são divagações porque nem mesmo o fato dos nerds do Havaí viraram os olhos para o céu ao invés de babar ante as ondas magníficas do local é capaz de dar conta de 6 bilhões de seres que se esfalfam feito formigas para sobreviver. O Apophis, como outros corpos celestes, sofre poderosas interferências gravitacionais do sistema solar. Neste momento em que escrevo e dou um peteleco na pedrinha, Apophis, impávido feito Apolo em cavalos de fogo, passa por detrás do Sol, às escondidas, de forma que nem mesmo nossos poderosos satélites de plantão, que espiam o Afeganistão em busca de um bin lad(r)ão, podem monitorá-lo.





Mas nossos problemas, ainda que eu amenize o anúncio do final dos tempos, não acabaram: em 2010, Apophis volta com pompa e circunstância e se põe a nu, sob nossos olhos aumentados por poderosos telescópios, o que nos permitirá (pelo menos aos havaianos nerds que não estão no mar) fazer novas e catastróficas previsões.


Até lá, creio que podemos sair para as saturnais e nos divertirmos. Não sei se você soube, mas outros cientistas voyeristas descobriram um novo anel, digo, um anelão, ao redor de Saturno, o que deu ao planeta uma conotação ainda mais anelada do que já sabíamos que Saturno tinha. Esse anel estava invisível, calcula-se (aqueles mesmos cálculos dos quais estou distante 36 mil Km), há 400 anos e somente agora, com lentes infravermelhas, foi avistado pelo olho humano curioso.


Se Saturno ganhou um novo anel, podemos celebrar as saturnais. E também as bacanais. Oras! Com tanta previsão sobre as nossas cabeças e tantas contas para saber se haverá diferença de proporções numéricas baseadas em 1/45 mil, 1/250 mil e 1/300 mil, não sou eu que vou me debruçar em ábacos modernos para constatar meu próprio fim. Um brinde e saúde, se você ainda tiver (a saúde) depois de tão alvissareiras informações!


terça-feira, 22 de setembro de 2009

A sagração da primavera

Às 18:18 horas desta terça-feira, 22, tem início, oficialmente, a estação da primavera no Hemisfério Sul e, consequentemente, no Brasil. É uma estação festiva e alegre que se segue ao inverno e precede o verão. É, pois, o tempo do reflorescimento da flora. Aqui em casa as plantas já começaram a despontar com vigor em alguns brotos, camuflados que estavam pelo inverno. No Hemisfério Sul, a estação é chamada de 'primavera austral', em oposição à 'primavera boreal' do Hemisfério Norte.


Pelas leis da astronomia, a primavera no Hemisfério Sul começa no equinócio (momento em que o sol cruza a linha do equador) e termina no solstício (momento em que o sol atinge a maior declinação em latitude, que é o ângulo entre o plano do equador e a linha normal da superfície terrestre).


Mas, independentemente das leis físicas que nos regem e ao universo, na prática, trata-se de celebrar a estação das flores. Para comemorar a chegada da estação, convoquei algumas fontes bem famosas: Igor Stravinsky, autor da música do balé "A Sagração da Primavera" (Le Sacre du Printemps) que, junto com o poderoso coreógrafo Vaslav Nijinsky, montou e estreou o espetáculo referido em 1913, no Théatre des Champs-Élysées, em Paris (veja uma parte no vídeo a seguir, na versão da companhia de Maurice Béjart). Esse balé clássico dá o nome ao post, portanto. "A Sagração" é um espetáculo em duas partes: A Adoração da Terra (com oito seções) e O Sacrifício (com seis seções).





Sandro Botticelli, pintor italiano - 1445-1510 -, que pertenceu à Escola Florentina do Renascimento, é mais um famoso que se junta à sagração da estação. É dele a pintura que abre as ilustrações deste post - "A Primavera", de 1478, quadro com técnica de têmpera sobre madeira. A obra foi encomendada para a família Médici e estampa, no centro, Vênus (ou Afrodite) e seu filho Eros (ou Cupido). À esquerda de ambos está Clóris, sendo tomada por Zéfiro, e que se transforma em Flora. No quadro estão ainda as Três Graças: Tália (com flores), Aglaia (que representa brilho e esplendor) e Eufrosine (que traz júbilo e alegria).


A seguir, capitaneadas por "A Primavera", de Botticelli, 22 fotos (em referência a este dia 22) de jardins do mundo inteiro - dos hemisférios norte e sul - para celebrar a estação:






































































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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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