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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Os novos queridinhos da América (e meus também)

Embora eu já tenho mais que evidenciado minhas pretensões de ser adotado pelo exuberante casal Angelina Jolie & Brad Pitt, e prometido me comportar decentemente com ambos enquanto filho, devo dizer que é difícil, mas, volúvel e instável, meu coração (e corpo) pende para o novo casal queridinho da América.


Os eleitos da vez (e espero com urgência que ambos tenham pendores humanitários quanto à adoção de brasileiros carentes) são os gatíssimos Scarlett Johansson & Ryan Reynolds, casados na vida real. Ela foi eleita a "gata do ano" pela revista GQ. Ele ganhou o título de o homem mais sexy do mundo pela revista People. Ela eu já amo desde "Lost and Translation". Ele, desde que mostrou o bumbum em "Quando a Vaca Vai para o Brejo". Hummmm... A vaca foi e eu continuo na lama, tstststststs!!!




Como o meu interesse não é nenhum outro a não ser afetivo, cedo aos encantos do casal e me coloco prontamente pronto para a adoção que, espero, ocorra em seguida. Affeeee!!!!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Yo

Já falei aqui algumas vezes mas não custa repetir: um ser humano, dizem por aí, para ser completo enquanto ser, tem que fazer três coisas na vida: plantar uma árvore, ter filhos e escrever (e publicar) um livro.


Dessas três coisas, a única que realizei, nem sei se com sucesso, foi a plantação de árvores. Talvez tenham morrido à mingua, carentes de cuidados. Sei lá. 


Para não delegar a outrem a miséria da humanidade, nunca almejei me ver eterno em ser por mim gerado. E olha que a decisão não é pequena: um leonino admitir que não se quer ver reproduzido num meta-ser é, realmente, um feito.




Portanto, me resta escrever (e, uma vez mais, publicar) um livro. Ideias as tenho mas não sei se valem a pena a ponto de consumir madeira o suficiente e encher as páginas brancas de um volume. Já gasto tinta e caderno o bastante para entrevistar pessoas que, nem de longe, dariam um livro.


Pois tem um cara que admiro cada vez mais (e bota admiração nisso!) que, calculo cá com os meus botões (alguns já caídos e perdidos), certamente plantou uma árvore, reconhecidamente teve filhos (dois) e, agora, se prepara para lançar seu próprio livro, mais conhecido como autobiografia. OK, admito que, muito provavelmente, alguém fez o papel de ghost-writer e escreveu para ele. Também pode ele mesmo ter escrito, já que, de uns tempos para cá, é visível que o rapaz anda com as próprias pernas (!) e pensa com o próprio cérebro. Pelo menos ele mesmo afirma que escreveu.


Falo de Ricky Martin, ex-Menudo que, à maneira de Mark Wahlberg, um dos componentes da formação original da banda New Kids on the Block, pulou daquela profissão (de cantores aborrecentes) para uma outra fase, madura e bem-sucedida. Mark, na minha opinião, tornou-se um ótimo ator. E Ricky? Ricky tornou-se um ótimo homem, pai e cantor. Bem, cantor não sei. Mas gosto dele.




Pois Ricky anunciou que sua autobiografia, "Yo" (Eu), chega às livrarias - em espanhol e inglês - em 2 de novembro. O livro aborda, segundo o próprio Ricky, decisões fundamentais da sua vida, como o fato de se assumir homossexual. Explica a iniciativa de se tornar pai e porque se engajou na causa humanitária que ajuda crianças em todo o mundo que sofrem maus tratos.


Se Ricky tem toda a pinta de bom-moço (e nem falo da aparência, hein!), Mark é o vilão. Adolescente, o New Kids on the Block era um vândalo. Aos 15, fazia parte de um grupo que arremessou pedras em estudantes afro-americanos. Aos 16, assaltou uma farmácia e deixou um homem cego. Cumpriu apenas 45 dias de prisão. Com 21 anos, fraturou a mandíbula de um vizinho.


Mark ficou mais conhecido pelos anúncios das cuecas Calvin Klein que protagonizou. Não sei da vida de Mark, se é pai ou se plantou uma árvore (provavelmente, arrancou alguma para usar como arma). Mas também ele, imagine, lançou um livro. OK, em coautoria com uma fotógrafa. Mas o fato é que o danado tem um livro no currículo. No prefácio, escreveu "Gostaria de dedicar este livro ao meu pau". Fofo!


O que importa é que, por serem ambos, Ricky e Mark, personalidades, por isso mesmo têm suas respectivas vidas públicas e, ao olhar para a trajetória de ambos, não deixo de me admirar de como as pessoas avançam (algumas retrocedem). Em conversa com um taxista, ele me disse que teve um estalo - tum! - e, de quase alcoólatra, resolveu parar de beber ao pensar que, de repente, poderia perder a vida e deixar de acompanhar a vida da própria filha, de cinco anos.


É isso. Yo también creo que hay un estalido - plum! - y todo el resto se olvida y se convierte en nada. E vive la vida, loca o no.

sábado, 7 de agosto de 2010

Peixe, peixinho, peixa, peixinha

Filho e filha de peixe, peixinhos são. Nesse caso, é fato.


A filha é a capa (dupla) da revista Playboy. Cleo Pires, atriz, gostosa e linda.




O filho tem provocado frisson no coração e em outras partes do público feminino (e em parte do masculino também). Fiuk (Filipe Galvão), cantor, ator, lindo e gostoso.




A mãe é, por excelência, a grande atriz da TV brasileira (aka TV Globo). Glória Pires, atriz e linda.




O pai está na estrada da música há décadas, com canções de amor romântico. Fábio Jr., cantor, ator e, bem, a foto é antiga. Hoje, é apenas o pai do Fiuk.




(*) Cleo é filha de Glória Pires e Fábio Jr. e irmã, por parte de pai, de Fiuk, que é filho de Fábio Jr. com Cristina Kartalian.

terça-feira, 23 de março de 2010

Picture

"Estou aposentada de desfiles". Com essa frase, a top model Gisele Bündchen encerra a carreira nas passarelas. Um dos rostos mais conhecidos do mundo, Gisele, aos 29 anos, esteve nesta terça-feira, 23, em São Paulo, para o lançamento de mais uma campanha publicitária. Fim das passarelas mas não dos recursos: no ano passado, segundo a revista Forbes, Gisele faturou US$ 35 milhões, o mais alto valor entre as top models mundiais.




Além de estrelar a nova campanha de cosméticos, Gisele gravará a nova campanha de uma operadora de TV por assinatura. E, finalmente, no final desta semana, irá ao casamento da irmã, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Família, família, negócios à parte. Ah! Sim, Gisele veio com Benjamin, o rebento, mas não com Tom Brady, o maridão. Este blog também faz fofoca, claro.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

17 passos para se converter em uma celebridade

Anualmente, a revista norte-americana "Forbes" publica a lista "The Celebrity 100". São as 100 pessoas mais famosas, principalmente dos EUA, com rankings colhidos na internet, imprensa e TV. Celebridade vem do latim "celebritas" que significa "famoso", "célebre", "celebrado". Para ter o status de celebridade, o requisito principal é ter fama.


Mas em tempos de cross midia (cruzamento de mídias), em que você deve dominar o cenário das mais diversas plataformas - TV, cinema, internet, celular, games, revistas, jornais etc. -, nem sempre ter fama é suficiente. Ao contrário, você pode, inclusive, ter infâmia: ser reconhecido(a) como portador(a) de um perfil controverso, que provoque polêmicas. Baseado nesse contexto, até um criminoso, atualmente, pode ser famoso, por exemplo.


Para atingir o mais alto pedestal de celebridade, você tem que ser amado(a) e/ou odiado(a) pela mídia, em geral, e pelos fãs, em particular. Abaixo, 17 dicas de como transformar-se numa celebridade e chegar à lista da "Forbes":


1. Ter uma personalidade. Qualquer personalidade: o médico e o monstro; apenas o monstro; ser jogador de futebol; ator/atriz/modelo/guerreiro(a), participar do Big Brother Brasil e cavar uma vaga no elenco da Rede Globo e chegar a ser protagonista; elaborar um perfil no Twitter e, por meio de scripts, obter o maior número possível de seguidores.





2. Realizar que você tem talento. Qualquer talento. Você tem: procure, mas procure bastante que, por certo, encontrará: você pode ser um(a) excelente chef de cozinha, um(a) ator/atriz nato(a), um(a) Susan Boyle com ou sem gato de estimação, um(a) escritor(a) escondido por detrás de um blog, um(a) frentista de posto de gasolina que consegue fazer maravilhas com a bomba de gasolina, um(a) engraxate que brilha antes de fazer o sapato alheio brilhar. Procure. Olhe-se por dentro. Você encontrará talentos ocultos nem que for por detrás do intestino.





3. Tente, da melhor forma possível, atingir o maior público. Você pode, por exemplo, desfilar em alguma escola de samba no carnaval do Rio de Janeiro e deixar o tapa-sexo cair quando a câmera da Globo te focalizar. Pode, ainda, se jogar no trilho do metrô da Sé em horário de pico e dizer que estava sob pressão. Pode parar o trânsito na avenida Paulista e dizer que é uma performance. Pode vir a público na internet e publicar um vídeo de um banho de cachoeira, de mar, de piscina ou até mesmo de chuveiro. Desde que haja nudez, o retorno é garantido.





4. Contrate um agente que tenha ainda menos escrúpulos do que você. Se o agente for mesmo bom, ele(a) vai te tentar levar para a cama. Não vá. Não na primeira vez. Na segunda vez, se ele(a) te convidar, aceite. Escrúpulo é bom mas tem limite. Vá para a cama, faça o serviço bem feito e o(a) contrate. Ele/ela lhe será leal em função da sua total entrega.





5. Se você pensa em se lançar na música, invista todo o seu dinheiro (venda a mãe, se preciso for) em uma gravadora para lançar seu próprio álbum. Isso se chama, no mercado fonográfico, co-produção, e pega bem ser alternativo(a). Claro que toda a produção - da letra, música, fotos, capa, edição, masterização, mixagem e prensagem - deve ser centralizada por você. Você é a estrela.





6. Contrate, além do agente, um publicitário. Você deve estar tanto na frente quanto atrás. Calma. Na frente significa estar nas capas das revistas. Atrás quer dizer que você está no anúncio da contracapa da revista. Se você estampar a capa da revista, é importante que, dentro da revista, você ocupe pelo menos umas duas páginas de corpo inteiro. De preferência, com figurinos, cabelo e maquiagem distintos para que você possa mostrar toda a sua versatilidade. Não se iniba: pode ser desde traje de festa até trajes sumários. O corpo é apenas um detalhe e você não é apenas corpo. É, sobretudo, cérebro. E cérebros são racionais. Não se ligam em bobagens do tipo "vergonha", "moral" etc.





7. Comece sua carreira onde for e, sobretudo, principalmente, enfaticamente, sorria. Sorria o tempo todo, sob todas as condições, favoráveis ou adversas. Sorria sempre, mesmo que esteja sozinho(a). Pode ser que haja câmeras indiscretas onde você menos espera e ninguém quer ver uma face contrita. Sorria mesmo que você esteja com dor de barriga, febre, catapora ou congestão. Sorrir, lembre-se, é o melhor remédio. Mas não dê gargalhadas: provocam rugas e deformam seu rosto. O sorriso faz o seu sangue circular e faz com que você não sinta cansaço, dor ou se arrependa, em algum momento, do fato de ser uma celebridade.





8. Participe do maior número de campanhas que puder. Seu rosto, corpo, cabelos, voz, mãos, pés e outras partes, mais ou menos íntimas, devem fazer parte de um conjunto que busca, no todo, o sucesso. Por isso, estampe campanhas em todas as dimensões: um outdoor, uma placa de banheiro, uma garrafa de cerveja e até mesmo nas campanhas institucionais de maços de cigarro. Todos vão se lembrar de você o tempo todo, para o bem ou para o mal. E não caia na besteira de cultivar ideologias: participe de campanhas de proteção aos animais da PETA mas não hesite em desfilar de casacos de pele se assim lhe for requerido. Você é multi. E múltis atuam nos mais diversos segmentos.





9.  Monitore frequentemente sua popularidade. As curvas ascendentes devem ser celebradas e as decadentes devem ser escondidas, varridas para debaixo do tapete. Para melhorar sua popularidade, participe de festas, de lançamentos de produtos, de desfiles de moda, de bailes de debutantes e, se preciso for, vá a algum evento com o governador ou o presidente. Você não é apenas uma carinha bonita. Tem, antes de tudo, conteúdo.





10. Seja rico(a): se não for, torne-se rico(a). Os ricos são famosos apenas pelo fato de serem ricos. Faça de tudo para ser rico(a) a ponto de ninguém ousar lhe dizer "não".





11. Siga o padrão de beleza que a sociedade impõe. Se for para ser magro(a), seja esquálido(a). Se você fosse da época de Giocondo (ah! não se preocupe em saber quem era, ele já morreu), teria que ter um corpo roliço. Mas agora a ordem mundial estabelece que ser magro(a) e não morrer é o que vale. Não inove na moda: copie. Compre uma meia dúzia de revistas, contrate um personal stylist mas não ouse inventar nada. Você pode passar por fashion victim e isso não é legal. Deixe que alguém que entenda de moda te vista. Seu único trabalho é caber nas roupas e, quando for necessário, despi-las. Se for preciso, recorra a um cirurgião plástico.





12. Compreenda de uma vez por todas: você É uma estrela. E, num firmamento em que milhares de estrelas brilham e apagam num piscar de olhos, o que conta é a sua atitude. Atitude é uma palavra que não deve ser esquecida jamais. Tenha a atitude de uma estrela: você acredita em si mesmo(a) e sabe que sua fama é importante para o mundo. Não deixe que ninguém, absolutamente ninguém, lhe diga o contrário. Abafe qualquer onda negativa que pessoas mesquinhas insistem em lhe enviar e comporte-se como o centro do universo. Mas, atenção: seja o centro do universo mas nunca demonstre isso. Faça isso da forma mais natural possível. E, fica a dica, uma vez mais: sorria.





13. Aja como se cada momento seu fosse uma manchete de primeira página nos mais importantes jornais e sites do mundo. Não importa se você dê baixarias. Desde que sejam adequadas para caber nas capas dos jornais, é válido. O importante é o número de vezes e de momentos sobre você que transformam-se, automaticamente, em notícia. Você deve despertar desejos suficientes a ponto de as pessoas quererem ver fotos suas no dentista. Ou durante o processo de limpeza de pele.





14. Pegue, literalmente, alguém famoso. E pegar é pegar: é ficar, transar, namorar publicamente algum(a) affair de alguém tão famoso quanto você. Não tem nada melhor do que ser apanhado(a) com um(a) outro(a) homem/mulher famoso(a). Isso demonstrará que você, finalmente, faz parte daquele meio a que tanto almejou. Para que o efeito desse potencial relacionamento não seja temporário, desdobre-o em pequenos escândalos, crises de ciúme e outras cenas para que, ao menos, você tenha tempo de frequentar, por exemplo, cerimônias com tapetes vermelhos ao lado do(a) parceiro(a) famoso(a). Depois, se quiser, acabe com o enrosco.





15. Dê um jeito de ser preso(a). Nessa nossa época, escandalosos são aqueles que nunca se arriscaram o suficiente para serem presos. Seja por atentado à ordem pública (quebre o quarto do hotel, num ataque de estrelismo) ou atentado violento ao pudor (compareça nu diante da rainha Elizabeth), faça o que tiver que ser feito para ser aprisionado(a). Esse comportamento subversivo tende a valorizar o seu passe. Mas não roube peças de roupa como Wynona. Você cairá rapidamente no ostracismo. Roubos não são uma boa estratégia. Melhor sair bêbado(a) da balada, ser pego(a) com um michê/travesti/prostituta ou bancar lutas livres em que você é o(a) principal boxeador(a). Ah! E se envolver com drogas e depois se entregar à re-hab tem funcionado bem, também. Tome cuidado para não entregar o drug dealer porque, depois da re-hab, você, naturalmente, voltará a ter relações de parceria com ele, eventually.





16. Grave - e vaze - um vídeo de sexo no qual você é o(a) protagonista. Atue da melhor forma possível e busque seus melhores ângulos porque esse vídeo estará, para sempre, atrelado a você. Pense nos detalhes os mais pequenos e também nos maiores: se for preciso, faça uso de tecnologia. Grandes angulares, enquadramentos, alta definição, luz, cenário - tudo deve ser pensado para compor o vídeo "doméstico" que será teu portal dos infernos para a fama.


17. Veja a lista abaixo e repita todos os dias, na frente do espelho ou não, que você fará parte dessa lista. Procure ficar, pelo menos, entre os 15 primeiros colocados porque a imprensa sempre tem preguiça de publicar os nomes dos 100 e aí todo esforço irá por água abaixo (a lista abaixo é das 100 Celebridades da Forbes mas publicarei apenas os 15 primeiros pela razão a qual acabei de escrever):


1. Angelina Jolie
2. Oprah Winfrey
3. Madonna
4. Beyoncé
5. Tiger Woods
6. Bruce Springsteen
7. Steven Spielberg
8. Jennifer Aniston
9. Brad Pitt
10. Kobe Bryant
11. Will Smith
12. Dr. Phil McGraw
13. Britney Spears
14. David Letterman
15. Coldplay

sábado, 21 de novembro de 2009

A construção de uma diva contemporânea, aka GaGamania

Você já ouvir falar em Lady GaGa? Se não ouviu é porque:


- Não acessa a internet
- Não vê TV
- Não conversa com ninguém
- Não lê, não fala, não pensa, não ouve
- Não vive na Terra


Parece radical mas não é. Lady GaGa diz muito do nosso tempo. De como se constrói uma personalidade nos tempos em que uma celebridade acende-se e apaga-se mais rápido que velas aromáticas de tamanho reduzido.





Abaixo, os clips de 'Bad Romance", "Paparazzi" e "Poker Face" e, mais abaixo, reproduzo um artigo (de autoria do articulista Paulo Nogueira, da revista Época) que achei extremamente pertinente sobre esse mito moderno que se constrói atualmente: tudo é calculado com precisão cirúrgica do marketing moderno. Frases que chocam, aparições especialmente articuladas, discurso agressivo, uso extremamente eficiente das diversas plataformas - internet, TV, mídia em geral. Somente tenho dúvidas sobre a permanência de Lady GaGa quando o fator 'inovação' for superado por uma outra 'celebridade' igualmente construída. Vivemos uma época não de bad romances, e sim de fakesbooks!
















A seguir, a transcrição do artigo:


"A fórmula do sucesso na música pop é a mesma desde que Michael Jackson e Madonna a definiram nos anos 80. A qualidade das canções e da voz, até ali o primeiro e decisivo ponto para o estrelato, tornou-se um item – importante, é verdade – entre vários. O aspirante ao estrelato tem de se vestir de forma extravagante, comportar-se de forma ainda mais extravagante, fazer chegar informações sensacionalmente fajutas às redações de revistas de fofocas, que as repercutirão, e, na hora da turnê, montar superproduções cheias de luzes, efeitos visuais, coreografias bizarras e demais itens que oscilam entre a breguice multicolorida e a arte inovadora de acordo com o olhar de cada um. Michael Jackson, o falecido Rei do Pop, obteve 10 com louvor em todos esses atributos. Para estar presente na mídia ubiquamente, chegou a plantar a lorota de que dormia numa câmara hiperbárica que lhe daria pelo menos o dobro dos anos que ele de fato viveu, ergueu uma casa com um zoológico notável e por algum tempo se fazia acompanhar, nas entrevistas, de Bubbles, um macaco que dançava razoavelmente o moonwalk. Lady Gaga, de 23 anos, seguindo as placas sem perder tempo em recriá-las ou muito menos desafiá-las, chegou, viu, copiou e venceu em 2009.


Seu sucesso transatlântico, histérico, barulhento transformou os demais habitantes do mundo pop em figurantes, incluída aí Madonna, a mãe de todas as replicantes que vieram depois, de Britney Spears a Christina Aguilera. Na metade do ano, Perez Hilton, o fofoqueiro- -mor do showbiz americano, um blogueiro tão estridente quanto as pessoas sobre as quais escreve, disse que Lady Gaga era a Princesa do Pop. De lá para cá, os números formidáveis que cercam Stefani Germanotta, aliás Lady Gaga, nova-iorquina criada em Manhattan e filha de um pai músico, autorizam-na a reivindicar um título ainda mais retumbante: o de rainha.


Pela primeira vez em 17 anos, desde que a revista Billboard lançou o Top 40 das músicas mais tocadas nas rádios americanas, alguém chega ao número 1 com quatro faixas do álbum de estreia. No caso, The fame, com o qual Lady Gaga se apresentou ao mundo, e cuja vendagem mundial ultrapassou 4 milhões de cópias. A primeira canção do quarteto mágico foi “Love game”, a segunda “Poker face”, a terceira “Just dance” e agora, na semana passada, “Paparazzi”. “Claro que chorei como um bebê ao receber a notícia”, disse ela. “Just dance” e “Poker face” foram baixadas mais de 4 milhões de vezes legalmente nos Estados Unidos e têm uma importância histórica na carreira de Lady Gaga: com uma ela virou notícia, “Just dance”, e com a outra, “Poker face”, conquistou as manchetes.


Uma única pessoa, até aqui, passou a fronteira dos 4 milhões de downloads com duas músicas, ela mesma. No momento em que esta reportagem é escrita, Lady Gaga já superou a marca de 20 milhões de singles vendidos no mundo. Uma dose colossal de Lady Gaga está reservada aos admiradores para breve: o álbum duplo The fame monster, com 25 faixas, das quais a primeira já está no ar e toca em todas as partes: “Bad romance”. O primeiro CD terá oito músicas novas, e o segundo é The fame reapresentado. Em 27 de novembro, começará em Montreal sua primeira turnê internacional, The monster ball.


Princesa ou Rainha do Pop? Não são as únicas alternativas diante de Lady Gaga. Em sua curta e fulminante escalada, ela foi alvo de fortes rumores de que não seria, a rigor, mulher. Falou-se, e muito, que ela seria ele. A palavra hermafrodita apareceu com frequência nas reportagens sobre Lady Gaga, e não raro se deu um passo adiante para chamá-la, simplesmente, de homem. Há suspeitas de que ela própria tenha estimulado os boatos, na louca cavalgada em busca da publicidade, a exemplo de Michael Jackson com sua pretensa câmara hiperbárica. O certo é que, durante um bom tempo, Lady Gaga ficou em silêncio enquanto a especulação projetava formidavelmente seu nome. A discussão em torno do sexo começou logo depois que ela fez uma apresentação no Festival de Glastonbury, no verão inglês. A BBC, que promoveu o festival, filmou Lady Gaga. Num determinado momento, ela apareceu no palco deitada de costas numa espalhafatosa motocicleta, e vestida numa microssaia feita para mostrar e não esconder. Ao levantar- -se num gesto teatral da moto, sob gritos frenéticos da plateia jovem e alegre, Lady Gaga foi pilhada por uma câmera que mostrava sua intimidade. Não se viu, naquela fração de minuto, o que em geral se observa nessas ocasiões, mas um volume que, transformado em foto, pareceu suspeito. A foto varreu a internet em todo o mundo e foi exibida como uma suposta prova de que a princesa que se consagrava ali era, na verdade, um príncipe, ou uma mistura de ambos.


O empresário de Lady Gaga atribuiu, sem muita repercussão, a suspeita a uma entrevista que ela concedera, pouco antes, à revista Rolling Stone. Nela, também numa declaração que é difícil precisar se é verdadeira ou apenas destinada à autopromoção, ela afirmara ser “bissexual”. Com um detalhe: jamais se apaixonara por uma mulher. Seu interesse era “puramente físico”, não de alma, mas o suficiente para incomodar e intimidar seus namorados, segundo ela. Daí, de acordo com o empresário, a origem da pergunta sobre se a diva era ou não mulher.


Contribuiu também sua aparência física. Despojada de toda a parafernália que a cobre quase tanto quanto uma burca, Lady Gaga tem traços ligeiramente másculos, e um andar que não fica muito longe disso. Quase não tem pescoço, o que destaca o nariz que evoca o do beatle sobrevivente Ringo Starr. Uma paródia de “Poker face”, que virou sucesso instantâneo no YouTube, tinha o sugestivo nome de “Butterface”. “Não se iluda”, afirmava a letra mordaz. “Ela tem o corpo da Barbie mas o rosto do Ken.” Quando ela enfim apanhou o microfone para desmentir os rumores, suas palavras obedeceram à regra clássica do estrelato no mundo pop: máxima potência, para chocar. “Não fui insultada”, afirmou. “Ofendida foi minha bela vagina.” Ela não tem pretensões a ganhar concursos de beleza, mas diz que está estabelecendo um novo paradigma para a gostosura feminina.


O nome artístico de Stefani Germanotta surgiu do acaso. Seu antigo produtor achava que havia algo do Queen nas composições de Stefi, como ele a chamava. Cantarolava às vezes para ela “Radio ga ga”, um clássico do Queen. Numa ocasião ela assinou uma mensagem para ele como Lady Gaga, e o resto você pode imaginar. Fora Madonna e Christina Aguilera, com cujo professor de canto teve aulas e para quem chegou a escrever canções, seus inspiradores incluem Beatles, David Bowie, Elton John, Queen e Led Zeppelin. Seu quinteto favorito de todos os tempos: “Oh darling”, dos Beatles, “Whole lotta love”, do Led Zeppelin, “Hold on”, de Wilson Philips, “TNT”, do AC/DC, e “Rebel, rebel”, de Bowie. A introdução ao rock veio do pai, Joseph, que tocou em bares e acabou se transformando num empreendedor digital. Foi Joseph quem pôs Lady Gaga para aprender piano ainda menina. Ela fala do pai com devoção. Diz que todo mundo pode chamá-la na rua de vagabunda e outras coisas sem que isso a incomode, mas se o pai fizer uma censura, ainda que branda, eis um problema.


Ele já fez, e foi pesada. Nos primórdios, Lady Gaga tocava em bares de Nova York com trajes que sugeriam mais uma stripper do que uma cantora. Drogava-se, bebia e produzia uma música que, em sua autoavaliação irônica, ela só ouvia porque era ela mesma quem cantava. O pai ficou sem falar com ela. Hoje, ele mostra com orgulho uma nova tatuagem, o raio que aparece no rosto da filha no vídeo de “Just dance”. Quando não está vestida de Lady Gaga, com toda a máquina a seu redor, a Princesa do Pop tem ares mais comuns do que majestosos. Há poucas semanas, ela compareceu a um espetáculo em benefício da comunidade gay e, apenas com o piano e um microfone, tocou “Imagine”, de John Lennon. Foi, com certeza, um dos piores tributos que Lennon recebeu. Ela errou o tempo, a letra e desafinou, como pode verificar quem quiser no YouTube. Não é um grande problema, porque Stefi Germanotta jamais se apresentará nos palcos, para valer, sem estar nos trajes de Maria Antonieta do pop, com um séquito de cortesões que lembra Versalhes pré-1789."







segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Te cutuco! Não cutuca! Te cutuco! Não cutuca! (Poke me, poke you back)

Nos EUA, uma mulher, Shannon, foi presa ao usar a função 'poke' (cutucão ou cutucar) do Facebook para acionar uma outra mulher. Mas Shannon estava proibida, por ordem judicial, de se aproximar da outra mulher por qualquer meio, inclusive digital. A cutucada que Shannon deu na 'amiga' do Facebook custará US$ 1,5 mil de fiança e mais uma multa de US$ 2,5 mil.


Ao ler isso, me lembrei de um outro projeto baseado no Facebook: o Gaydar (não confundir com o site Gaydar britânico), um programa feito por alunos do MIT que analisa o gênero e a sexualidade de amigos do Facebook e, teoricamente, consegue prever a orientação sexual da pessoa. Com dados sobre a vida offline (desconectada, ou seja, a vida real), o programa é capaz de identificar se os usuários do sexo masculino do Facebook são ou não gays.





O Gaydar é um projeto que teve início em 2007. Os criadores analisaram os perfis de 1.544 homens no Facebook que se identificavam como heterossexuais, 21 que se diziam bissexuais e 33 que afirmavam ser gays a fim de determinar as correlações entre a orientação sexual de um usuário e de seus amigos de Facebook. Proporcionalmente, os alunos do MIT descobriram que os gays tinham mais amigos gays (OK, isso não é novidade).





Mas, com essa informação, era possível dar ao Gaydar (humm, ficou meio redundante...) elementos para analisar as ligações de outros 947 homens que não revelavam, no Facebook, sua orientação sexual. A despeito de não ser um levantamento científico, e sim por amostragem, feita com dez pessoas, os estudantes concluíram que o programa identificava com precisão os homens gays. Mas não conseguia identificar homens e mulheres bissexuais e lésbicas.


O projeto Gaydar causou polêmica e é acusado de ser homofóbico. Claro que não entrou na lista de aplicativos do Facebook. A esse tipo de projeto dá-se o nome de 'rede de análise', pela qual é possível listar informações pessoais de um crescente número de usuários (o Facebook tem mais de 300 milhões de assinantes) apenas com base entre o relacionamento que você e eu mantemos com 'amigos' de Facebook.





Com isso, seria possível inferir, por exemplo, minhas ou suas preferências sexuais, políticas, filmes favoritos, pratos preferidos etc. etc. O próximo passo, tal qual um Big Brother onipresente, seria integrar as informações que as redes sociais têm de cada um de nós com outras bases de dados como registro médico, informações de cartão de crédito, compras online etc.


Há quem defenda que o projeto conduzido pelos alunos do MIT não tem nada de novo porque os julgamentos sobre as pessoas com base em seus hábitos sempre foram feitos, com ou sem redes sociais. E isso é um fato. O novo, no caso, é usar um artifício computadorizado para unir elementos que me deem mecanismos para definir uma pessoa. É um tipo de fofoca digital, uma investigação mais rápida do que a feita antes por comadres ou fofoqueiros de plantão.


Outras avaliações sugerem que o Gaydar aponta para um padrão de comportamento que se intensifica: usamos as informações do 'amigo virtual' para recolher as pistas e traçar, assim, um perfil do que é real desse amigo. Segundo essas avaliações, ainda que o Gaydar seja capaz de identificar com precisão alguns gays, não significa que é um software completamente habilitado a identificar meandros de um perfil de um gay mais discreto. Ou seja, se o gay estiver 'no armário', não haverá software ou vizinho que o fará cometer o 'outing'. O certo é que as pessoas, seja na vida real ou na virtual, oferecem informações ambíguas sobre si mesmas e as formas como os demais reagem com o intercâmbio desses dados variam muito entre o que é público e o que é privado.


Para resumir: apenas divulgamos o que queremos. Se alguém quiser nos conhecer a fundo, provavelmente não conseguirá. Nem na vida real, nem na virtual. Porque o ser humano, sob alguns aspectos, é indecifrável. E nem mesmo o mais potente software ou a visão do ser humano mais acurado será capaz de transpor a mente de outra pessoa.





E isso me remete, ainda, a outro assunto: acaba de ser lançada uma biografia, não-autorizada, sobre o ator Paul Newman ("The Man Behind the Baby Blues" - "O Homem por Trás de Baby Blues") que revela, entre outras coisas, a bissexualidade de Newman. O autor, Darwin Porter, já escreveu biografias, igualmente não-autorizadas, sobre Marlon Brando, Humphrey Bogart e Howard Hughes. No livro, Porter afirma que Newman teve relações homossexuais com Robert Stack (na Marinha), com Marlon Brando, com James Dean, Steve McQueen, Montgomery Clift, Yul Brinner e Rock Hudson. Ainda, Newman teria mantido uma paixão platônica por Tom Cruise durante as filmagens de "A Cor do Dinheiro".


Para finalizar a conturbada vida sexual de Newman, o próprio filho do ator, Scott Newman, morto aos 28 anos, teria se envolvido com um ex-amante do pai, Sal Mineo (ator de "Juventude Transviada"). A família e a esposa de Newman, Joanne, com quem esteve casado por mais de 50 anos, negam. Mas o escritor diz que Joanne, antes de se casar com Paul Newman, era casada com o escritor Gore Vidal, assumidamente bissexual, e que os três - Paul, Joanne e Gore - compartilharam a mesma cama por algum tempo.





Relato o fato aqui para concluir que a humanidade sempre tentará, de alguma forma, traçar retratos e perfis de todos nós, famosos ou não. E sempre haverá essa busca pela sexualidade alheia, principalmente quando o sexo foge do estereótipo 'Adão-Eva'. É da condição humana tentar desvendar o outro e, ao mesmo tempo, esconder a si próprio. Isso me leva a crer que usamos, todos, aquelas terríveis camisolas de hospital que nos deixam com as nádegas à mostra (até hoje não entendo porque esse modelito é assim): enquanto estamos de frente, achamos que somos respeitáveis; bastou darmos as costas para aparecermos ao outro com toda a nossa nudez. Desmascarados, por fim. Ou apenas humanizados, afinal.


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Nude do dia

Ela não se intimidou nem um pouco em posar de gostosa no vídeo que promove a turnê "Fame Kills", na qual se junta ao não menos polêmico cantor de hip hop Kanye West (foi ele que, no VMA, da MTV norte-americana, tomou o microfone de Taylor Swift para defender Beyonce). Lady GaGa, que de gagá não tem nada, aparece nua em vídeo de 30 segundos, filmada pela própria produção do show que compõe a turnê.





quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Nude do dia

A CNN, que administra monitores de TV com publicidade nos aeroportos norte-americanos, proibiu a veiculação do mais novo comercial da Peta, ONG de proteção a animais. Na peça, a atriz Pamela Anderson é a controladora do equipamento de raio-X do aeroporto que despe passageiros que tentam embarcar com roupas feitas com peles de animais.


Pamela lamenta: "Eles (CNN) disseram que a propaganda era muito ousada. Acho que é porque é possível ver o traseiro de alguém. Não o meu. Se fosse, isso não haveria problema. Mas era o traseiro de outra pessoa." A propaganda entraria no ar a partir de hoje, 10, quando começa a New York Fashion Week. Com a restrição, a Peta desistiu de levar o anúncio a outros 45 aeroportos do país conforme pretendia fazer. Aqui neste blog você pode ver os traseiros de terceiros citados por Pamela.




terça-feira, 8 de setembro de 2009

Nude do dia

George Clooney protagonizou a cena mais engraçada do dia no Festival de Cinema de Veneza: um (pretensamente) falso jornalista italiano, com credenciais de imprensa, que trabalha num programa de televisão humorístico (semelhante ao CQC brasileiro), foi ao microfone, assumiu-se gay e fez uma declaração de amor ao ator e implorou: "Choose me, George" (George, me eleja, me escolha). Para completar, fez uma simulação de striptease e ficou apenas de gravata e cueca.


Visivelmente constrangido (veja o vídeo abaixo), George Clooney disse: "A gravata lhe cai bem". Depois, afirmou: "Não é horrível que um cara tenha uma grande chance e simplesmente a arruíne?" A segurança do festival apenas cassou a credencial do jornalista mas não o retirou da sala onde ocorria a coletiva de imprensa para a divulgação do filme "The Men Who Stare at Goats", estrelado por Clooney e por Ewan McGregor. O jornalista permaneceu semidespido até o final da coletiva.



sábado, 5 de setembro de 2009

Retrato de uma artista que retrata artistas

Annie Leibovitz. O nome pode lhe parecer estranho. Mas as imagens, certamente, nessa era midiática que valoriza as imagens, devem ser, para você, pelo menos algumas, familiares. Não é uma contradição: Annie simplesmente fotografou algumas das celebridades mais famosas do mundo para edições das revistas norte-americanas Vanity Fair, Rolling Stone e Vogue e para outras tantas publicações, exposições e ensaios.

A fotógrafa, por vezes, é mais conhecida do que as pessoas que fotografa. Annie tem 59 anos e é buscada pelos famosos. O estilo de Annie é próximo do hiperrealismo, com fotos que, por vezes, se parecem com sonhos. Mas uma das fotógrafas mais badaladas entre e pelas celebridades está à beira da falência. No ano passado, Annie hipotecou algumas obras em troca de empréstimo bancário. Agora, deve US$ 24 milhões e, caso não pague as dívidas, perderá, até o final do ano, algumas fotos mais famosas que assina.

Os arquivos fotográficos de Annie foram avaliados - pelo jornal The New York Times - em US$ 50 milhões. Mas a fotógrafa hipotecou a casa em Nova York e uma outra residência em Rhinebeck, ao norte do estado de Nova York. Annie Leibovitz tem a fama de não conseguir organizar suas próprias finanças, a despeito das mais famosas fotos que produz para os famosos - de Demi Moore grávida à Rainha Elizabeth, de John Lennon a Michelle e Barack Obama.

A decadência financeira de Annie pode ter começado com o seu alto grau de perfeccionismo - montagem de cenários delirantes para produzir fotos - até o crescente gosto pelo luxo - inclusive a compra de um apartamento às margens do Sena em Paris para passar temporadas com Susan Sontag, escritora falecida em 2004 que era casada com Annie.

Anna "diabo veste Prada" Wintour, editora da Vogue, em documentário sobre Annie Leibovitz, opina: "O orçamento não é algo que entre na consciência dela, mas vale a pena porque, no fim, ela te dá uma imagem como ninguém mais pode conseguir". Na última quinta-feira, 3, Annie obteve uma pequena trégua contra os credores quando o juiz decidiu adiar o julgamento do seu caso. Annie terá um mês para responder a ação.

Mulher autora, criadora e plástica por natureza, Annie certamente sairá desse pesadelo renovada para nos encantar com as fotos (veja uma série de 42 trabalhos abaixo) que inscrevem o seu nome desde já na história da fotografia.

(Demi Moore em foto de capa para a Vanity Fair fartamente copiada mundo afora)

(John Lennon e Yoko Ono, em foto feita momentos antes do assassinato do Beatle)

(Foto promocional do seriado "The Sopranos", da HBO)

(Mais uma foto para a série "The Sopranos", da HBO)

(A majestade solitária da Rainha Elizabeth)

(A Rainha Elizabeth em cerimoniosa pose)

(Gisele Bündchen como 'Wendy' e Mikhail Baryshnikov como 'Peter Pan' para campanha dos parques da Disney)

(O ciclista norte-americano Lance Armstrong, que venceu o Tour de France sete vezes consecutivas, em momento 'eu queria ser o banquinho da bicicleta... ')

(O idade de Stone Keith Richards e sua inseparável guitarra)

(Cate Blanchett posa de marionete 'Pierrot')

(A atual primeira-dama da França, Carla Bruni, como se a fraternidade fosse vermelha)

(Como uma gênia da lâmpada muito louca, Whoopi Goldberg faz estripulias)

(Do princípio ao fim e da esquerda para a direita, elas, as belas - Julianne Moore, Jennifer Connely, Gwyneth Paltrow, Naomi Watts, Salma Hayek, Jennifer Aniston, Kirsten Dunst, Diane Lane, Lucy Liu, Hilary Swank, Alison Lohman, Scarlett Johansson e Maggie Gyllenhaal)

(Zac Efron e Vanessa Hudgens posam de 'Príncipe Philip' e 'Aurora' para campanha da Disney)

(Ron Howard, diretor de 'Anjos e Demônios', estrelado por Tom Hanks)

(Como uma Cleópatra muito louca, Whoopi Goldberg se esfalfa na banheira de leite de cabra)

(Do princípio ao fim e da esquerda para a direita, eles, os belos - Tom Hanks, Tom Cruise, Harrison Ford, Jack Nicholson, Bradd Pitt, Edward Norton, Jude Law, Samuel L. Jackson, Don Cheadle, Hugh Grant, Dennis Quaid, Ewan McGregor e Matt Damon)

(Tom Cruise se arma para enfrentar, anos depois, a guerra dos mundos)

(Os não-irmãos, e sim divorciados Jack White e Meg White, da banda 'The White Stripes', brincam de faca ao alvo)

(Gus van Sant, diretor de 'Milk', estrelado por Sean Penn)

(Em primeiro plano, a lost in translation Scarlett Johansson, Keira Knightley e Tom Ford, em campanha para a 'Fundação Ford')

(Uma perdida Cinderela voa para a carruagem no corpo de Scarlett Johansson)

(O maridão e diretor Sam 'Beleza Americana' Mendes abraça a esposa e atriz Kate 'Titanic' Winslet)

(A branquíssima Rachel Weisz troca o fiel jardineiro e é Branca de Neve por um dia em outro jardim em campanha para a Disney)

(Penélope Cruz, estrela de 'Vicky Cristina Barcelona', dirigido por Woody Allen)

(Alta como uma coluna, Nicole Kidman faz as vezes de um candelabro em palácio dourado)

(Mikhail Baryshnikov e Rob Besserer em registro homoerótico como se assim caminhasse a humanidade)

(Darren Aronfsky, diretor de 'O Lutador', estrelado por Mickey Rourke)

(A primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, prova que a liberdade pode ser azul)

(A etérea Meryl Streep, estrela de 'Dúvida', dirigido por John Patrick Shanley)

(Leonardo di Caprio, gelado como um icerberg, dá pinta em habitat propício)

(Kisrten Dunst arrasta o sári de 58 metros em Versailles antes da guilhotina decapitar 'Marie Antoinette')

(Marc Jacobs agarras as pernas de Kate Moss mas ambos sabemos que ele queria era o Justin Timberlake mesmo)

(Kate Moss não se contenta apenas com o Justin e vai para a cama com o Johnny Depp sem pestanejar; só ela que é bobinha!)

(Jim Carrey faz o possuído - mais - em pose de 'mais louco é quem me diz')

(O cantor Iggy Pop mostra que drogas, sexo e rock'n'roll são mesmo explosivos)

(Chirstopher Nolan dirige 'Batman, o Cavaleiro das Trevas', estrelado pelo agora etéreo Heath Ledger)

(Daniel Radcliffe posa de 'lady Godiva' em referência a 'Equus', ladeado por Richard Griffiths)

(O eterno western cowboy Clint Eastwood desce do cavalo e monta outros cavalos)

(Barack Obama lança um 'olhar por nós' para as lentes da verdade)

(Angelina Jolie curte momento mãe-ternura com o filho Maddox)

(Susan Sontag, escritora e companheira de Annie, morta em 2004)

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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