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terça-feira, 28 de junho de 2011

O tablet dos 10 mandamentos (ou como se comportar digitalmente)

A revista Veja publicou na edição desta semana os dez novos mandamentos, agora para o mundo digital, sobre o uso de smartphones, notebooks e tablets.




São sugestões da revista (em verde), seguidas do risco associado à quebra de cada um dos mandamentos (em azul), aos quais eu acrescento o castigo de minha própria cepa se o crime for cometido (em escarlate, porque deve sugerir sangue).


I - Não ireis, tu e teu parceiro, para a cama cada qual com seu iPhone


Isso abre a porta para muitos outros. A cama do casal é só dos dois.


Isso abre a porta, as windows, safaris inteiros e podem saltar das telas viados, tigresas, piranhas, piriguétis e outros répteis afins. Você será punido com a expulsão da cama, da casa, do jardim e do éden inteiro se pego em flagrante.


II - Não te levantarás da cama, depois do amor, para checar os emails


Ofensa gravíssima, pior do que virar para o lado e dormir, roncando.


Se te levantarás, que levante outra coisa que deve ser levantada. Se for para checares algo, cheque o saldo de seu talão de cheques e jamais dê um cheque em branco. Confrontado em falta, erga os braços e afirme, sem vergonha de parecer ridículo: É mail, tudo mail!


III - Só porás no Facebook fotos da festa se todos os fotografados concordarem


Desgraças assim evitáveis: emissões, separações e amizades rompidas.


Desgraçadamente, colocastes fotos da festa com todos os parentes, amigos e agregados ao final da festa, quando os salões se transformaram em dark rooms, as crianças já dormiam nos sótãos e restavam apenas os vagabundos e safadas de plantão, à espera da xepa. Claro que as fotos são de alto teor pornográfico. Se porventura postastes no Facebook as indecências e partes pudendas, suas e de outrens, diga que o movimento hacker LulzSec invadiu seu território digital e você não tem culpa. Espera-se que você tenha postado fotos próprias para confirmar que também foi agredido e, lógico, porque é exibicionista.


IV - Mesmo se todos concordarem, espera até o fim da festa


Exibicionismo? Carência? Descontrolados devem ficar em casa.


Vá ao banheiro de tempos em tempos e se conecte como quem aspira três ou quatro carreiras daquele pó branco. Se tiveres tremores, volte ao banheiro e acesse rapidamente tudo o que deseja, poste o que quiser e saia. Não se esqueça de limpar o nariz, digo, as digitais da tela do smartphone. Quando a festa acabar, não aja como um adicto: conduza o veículo calmamente e tente controlar os movimentos. Em casa, se o descontrole surgir, respire fundo: sempre há um papelote, ops, um teclado disponível, para ocasiões como essa. Se ainda assim for inevitável a queda, aja com decência e desmaie: será levado embora da festa e, no hospital, ficará confortavelmente instalado para se conectar durante o período em que estiver entubado.


V - Não usarás o iPad como similar de domesticação infantil


Almoço na casa da vovó é para conversar, brincar e fazer folia, à moda antiga.


Envie as crianças ao campo: ao campo de futebol, ao Campo de Marte (aeroporto em São Paulo), ao campo do além. Se casa de avó é para confraternizar, não se esqueça que as avós não medem recursos em servir comidas anti-saudáveis, quase envenenadas de tanta caloria. Dê um iPad para cada criança com o Angry Birds instalado. A cada porco tombado, uma criança será salva da obesidade mórbida. Se reprimido, use pássaros raivosos para abater aquele porcino que te acusas.


VI - Não tuitarás durante o casamento; em especial o teu próprio


Todo mundo precisa saber cada segundo da tua vida? Tens certeza?


Evidentemente que todo mundo deve saber de tudo o tempo todo, inclusive naquelas ocasiões em que você, bêbado até a alma, é capaz de voltar aos 2 anos de idade e irrigar seu colchão como se fosse um terreno árido. Poste isso, tuíte o casamento, comente que o vestido da sogra é de uma cor que lhe dá ânsia de vômito e solte impropérios ao padre com transmissão em streaming de vídeo. Aproveite para caluniar padrinhos e, eventualmente, aquele familiar que você odeia. Na saída, tire fotos e as deforme com o Instagram ou qualquer outro recurso e faça comentários abusivos sobre as pessoas. Se tentarem te deter, diga que está em estado de choque porque, afinal, casar é praticamente bloquear o acesso dos 3 mil amigos do Facebook ao seu Messenger e Skype e a toda a sorte de putaria que você pode (não que o faça) fazer no ambiente online.


VII - Só mostrarás o local das férias uma vez, e discretamente


Andar pelo resort de notebook aberto, e falando alto, é superadíssimo.


Caminhe pela praia de zíper ou botões abertos, nade nu, quebre alguns móveis do hotel, brigue com aqueles turistas indesejáveis e nunca, jamais, deixe de certificar-se de que a potente conexão 3G (que venha logo a 4G) esteja em pleno funcionamento em transmissão real time. Grave tudo, faça o upload no YouTube e depois compartilhe pelo Facebook, Twitter e, por fim, poste no seu blog. Guarde tudo em sistemas de armazenamento pagos para ter certeza de que os registros permanecerão até que sua memória se esvaia. Se a polícia for avisada e quiser lhe reprimir por atentado violento ao pudor, diga que é um teste para o próximo projeto experimental de Lars von Trier. Serás perdoado e compreendido.


VIII - Não erguerás o iPad como uma barreira à mesa do café da manhã


Valem para o tablet as mesmas regras aplicadas aos jornais.


Vale o que você quiser. Aproveite-se do recurso que lhe permite girar o dispositivo e ler tanto na horizontal quanto na vertical para, em momentos alternados, mostrar-se ou ocultar-se, tal qual uma dama árabe ao fazer o uso do chador. Você não precisa seguir complicadas regras de etiqueta dado que nunca as seguiu quando usava aquela muralha de papel que era o jornal impresso. Ah! Tempos bons aqueles, que permitiam que se desdobrasse uma cortina para que você não fosse obrigado a ter à sua frente aquela visão dos infernos! Agora, com esse equipamento minúsculo, é incrível como aquela pessoa do outro lado da mesa cresceu e tomou proporções de monstro. Se a pessoa revidar, baixe um aplicativo imediatamente, do tipo daquele que emite um som para repelir inseto, coloque tampões no ouvido e deixe o sistema processar.


IX - Acharás os aplicativos adequados a crianças pequenas


E ficarás junto delas o tempo todo. Ou preferes que abram aquelas galerias de fotos?


Fique longe delas o tempo todo. Te consomem mais do que a bateria do iPad. Deixe que abram as 85 milhões de galerias disponíveis, os 674 bilhões de vídeos do YouTube e as 9,128,634,385,021,567 páginas da internet. Você não é obrigado a garantir proteção contra tanto número. Xingado por detratores, diga que os desenvolvedores de aplicativos gratuitos são os culpados de haver tanta criança pequena no mundo.


x - Respeitarás um dia de guarda durante o qual ficarás desconectado


Semanal, quinzenal ou mensal: o importante é mostrar autocontrole.


Oi?


sábado, 2 de outubro de 2010

Boca de urna

Faltam apenas algumas horas para as eleições 2010 nas quais elegeremos o novo presidente, os novos governadores dos estados, novos senadores e novos deputados federais e estaduais. A previsão é que cada eleitor(a) gaste, em média, três minutos para concluir a votação nos seis candidatos.


Eu preparei uma cola, conforme instruções da Justiça Eleitoral.


Aproveito e faço a minha própria boca de urna, conforme a cédula abaixo.




Tem uma série de aplicativos na internet para quem quiser levar a cola para a seção eleitoral. Eu, que sou chique, também tenho aplicativos no iPhone para a cola, para acompanhamento das eleições e, finalmente, para a apuração, quase em tempo real.




Boa eleição para você! A despeito da obrigatoriedade, é um processo democrático.

sábado, 18 de setembro de 2010

Eu tenho, você não tem (again!)

Pois é. O lançamento oficial no Brasil aconteceu à 0:01 de 17 de setembro, sexta-feira, e eu já estou com o meu em mãos, ativado, neste sábado, 18. É, tenho um iPhone 4. É o meu terceiro iPhone: tive o primeiro, o iPhone 1, em agosto de 2007, apenas dois meses após o lançamento nos EUA. Uma amiga me trouxe de Miami e tive que convocar um hacker para desbloquear o aparelho, que funcionava apenas sob a operadora AT&T.


O segundo, o iPhone 3G, já comprei no Brasil mesmo, na loja da minha operadora (que era a Claro).


A terceira versão, o iPhone 3GS, eu passei. Havia acabado de comprar o 3G quando chegou ao mercado, uma semana depois, o 3GS.


Agora, depois de três meses de ser lançado nos EUA, tenho o meu, devidamente conquistado na atual operadora, Vivo, nesta última sexta-feira, 17. É, portanto, a quarta geração do smartphone da Apple.


A principal diferença entre o iPhone 4 e os modelos anteriores, na minha opinião de applemaníaco, é a câmera fotográfica. Agora, tem flash LED e 5 megapixels, ante os 3 megapixels anteriores do 3G, por exemplo. As fotos abaixo são, respectivamente, do meu iPhone 4 e iPhone 3G. A diferença é gritante (clique nas fotos para ter melhor dimensão do que afirmo):






(iPhone 4)                          (iPhone 3G)

Afora isso, o iPhone 4 traz o dispositivo FaceTime pelo qual dois usuários do aparelho podem conversar em videoconferência e se ver mutuamente. OK, a videochamada não é novidade. Mas, quer apostar quanto que o iPhone levará esse recurso a outro patamar? Além de incluir o flash LED, a nova câmera grava também em HD (high definition). Legal que dá para postar vídeos no YouTube em melhor qualidade.




O sistema operacional também mudou em relação aos aparelhos anteriores e, assim que eu conectei o aparelho no iTunes, para fazer a transferência das aplicações do modelo 3G para o 4G, o programa pediu para atualizar para o iOS 4.1, que inclui o Game Center, que permite jogar online com outros usuários. É a Apple que entra no mercado de Massively Multiplayer Online Game (MMOG), que movimentará, em todo o mundo, US$ 14,4 bilhões até 2015, segundo estimativas de consultorias norte-americanas.


Por fora, o iPhone 4 mudou o design. É quadrado, agora, ante as bordas arredondadas dos modelos anteriores. E tem um recurso bem legal: na câmera, existe a opção de "virar" a foto para tirar foto de si próprio. Ou seja, não é preciso mais calcular o ângulo para se fotografar. E já está prevista a liberação do iOS 4.2 para breve, que será capaz de dar acesso a impressoras via rede Wi-Fi. Quer dizer, será possível imprimir arquivos diretamente do iPhone 4.




Ah! A resolução da tela também é uma surpresa em relação aos modelos anteriores. Os comentários nos blogs especializados afirmam que se trata da tela de melhor definição entre todos os smartphones. E foi desenvolvida pela LG, a tela IPS (In-Planning Switching). É chamada pela Apple de Tela Retina.


Ainda há outras características que diferenciam bastante essa nova versão. A possibilidade de operar em multitarefa, por exemplo, o que significa a capacidade de executar vários aplicativos simultaneamente, assim como se faz com o computador - usar e-mail, acessar sites, digitar um texto no processador etc.


De resto, claro que é tudo tecnologia. Mas, eu que sou fanático por Apple, estou bastante satisfeito. Agora, é esperar para ver o que vem na versão 5 (veja aqui os rumores, em inglês). É, nós, loucos pela maçã, nunca nos contentamos.


E, antes que eu me esqueça, o meu objeto de desejo nesse momento é o iPad. Se você quiser me dar um, aceito. E, OK, eu paro de escrever que eu tenho e você não tem. Por que a foto é de um pote de sal grosso? Para me defender do olho gordo, evidentemente!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A ecologia da mídia

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que é o órgão regulatório das telecomunicações brasileiras e, portanto, pelo qual passam, necessariamente, todos os equipamentos que são usados em território do Brasil, homologou, nas duas últimas semanas, duas coqueluches: o iPhone 4 e o iPad (apenas a versão 3G, mas não o tablet com conexão Wi-Fi). Tecnicamente, isso significa que ambos os dispositivos estão aptos a serem vendidos no mercado brasileiro.


Para que isso aconteça, falta apenas a Apple divulgar aquelas listas de países aos quais serão atribuídos, legalmente, o direito de vender tanto o iPhone 4 quanto o iPad 3G. As principais operadoras móveis - Vivo, Claro e TIM - já colocaram, nos seus respectivos sites, as listas para que consumidores ávidos e heavy users se cadastrem e recebam a primazia na oferta do iPhone 4 quando o smartphone for lançado no Brasil. Claro que já estou cadastrado desde o primeiro momento. Quanto ao iPad, existem apenas expectativas, por enquanto.




Tudo isso é a parte comercial, regulatória e técnica. Na vida real, iPhones 4 e iPads (Wi-Fi ou 3G) já rodam o País inteiro e existem até mesmo sorteios em eventos digitais (infelizmente, não fui ganhador de nenhum) que entregam os respectivos mimos aos participantes.


Na vida mais real ainda, há um outro cenário, no qual transito, que é o futuro das comunicações e, por etapa, da mídia e do relacionamento das pessoas com a informação. Dado que sou jornalista e trabalho especificamente com a informação, esse é o meu universo. Nesse momento, a mídia inteira, do Brasil e do mundo, está num ponto de inflexão: as plataformas (rádio, TV, jornal impresso, internet, tablets, smartphones) sucedem-se umas às outras e mixam-se sem que saibamos o que resultará de toda essa miscelânea tecnológica. Muitas são as teorias. Mas a que eu mais gosto é desta, apontada no artigo abaixo reproduzido, publicado hoje na Folha de S.Paulo (reproduzido do "The New York Times"). Do texto, destaco: "Na ecologia da mídia, a evolução sempre foi a regra primordial, e não a extinção. Novos predadores da mídia ascendem, mas as demais espécies se adaptam, ao invés de perecerem".




Pois assim é a vida. Nós e, por etapa, a mídia, apenas compomos a ecologia e, portanto, nos adaptamos conforme as circunstâncias, nada mais. Não tenho medo da evolução e tampouco de perder o rumo porque a cor da grama mudou. Transmuto-me eu mesmo, camaleão, e adiro à nova coloração do gramado. Que venham os novos predadores.


"A vida no terrário da mídia e comunicações ao que parece está se tornando cada vez mais perigosa. As previsões de extinção se acumulam.
Telefonemas, e-mails, blogs e o Facebook, segundo previsões recentes dos profetas digitais, estão a caminho acelerado do fim. Há duas semanas, a revista "Wired" disse que "a web morreu".
No entanto, na ecologia da mídia, a evolução sempre foi a regra primordial, e não a extinção. Novos predadores de mídia ascendem, mas as demais espécies se adaptam, em lugar de perecerem.
Essa é a mensagem tanto da história quanto de importantes teóricos da mídia, como Marshall McLuhan.
A TV, por exemplo, era vista como ameaça ao rádio e ao cinema, mas essas mídias evoluíram e sobreviveram.
Ainda assim, caso o padrão evolutivo se tenha mantido intacto, devem existir diferenças fundamentais na ecologia da mídia atual, afirmam especialistas.
Se eliminarmos a hipérbole que caracteriza as manchetes quanto à morte dessa ou daquela mídia, dizem os especialistas, o que resta são essencialmente comentários sobre o impacto da mudança e das inovações acumuladas sobre o ambiente de mídia e comunicação da era da web.
Um dos resultados foi a proliferação de formas digitais de mídia e padrões mutáveis de consumo de mídia.
Surgem, por exemplo, redes sociais -como Twitter, Facebook e Foursquare- que são híbridas de comunicação, distribuição de mídia e autoexpressão irrestrita.


ADAPTAÇÃO


O próximo passo é a adaptação. Os jovens das universidades não usam mais relógio (o celular ocupa a função) e raramente utilizam e-mail.
Eles preferem se comunicar por meio de redes sociais, mensagens instantâneas ou mensagens de texto.
A difusão mais ampla de aparelhos móveis de mídia, como smartphones e tablets, conduziu a aplicativos de software especializados que tornam a leitura de texto ou o uso de vídeo mais fácil em telas menores que nos PCs.
Por isso, as pessoas já não assistem a essa mídia formatada para aparelhos portáteis usando navegadores como Explorer ou Firefox, o que representa um dos pontos centrais no artigo da "Wired" sobre "a morte da web".
Mas livros, revistas e filmes vistos em um iPad, por exemplo, são baixados via internet. De fato, a manchete da "Wired" vinha acompanhada pelo complemento "longa vida à Internet".
A evolução da mídia causa baixas, é claro. Mas elas costumam surgir entre os meios de distribuição e armazenagem, especialmente os físicos, cujo conteúdo pode ser convertido a bits digitais.


GOSTO CULTURAL


A tecnologia de forma alguma é o único agente de mudança. Os gostos culturais têm forte influência e ocasionalmente causam viradas imprevisíveis. Os toca-discos e os discos de vinil pareciam extintos, mas terminaram ressuscitados pelos audiófilos, entre os quais DJs que criaram diferentes sons e ritmos. Hoje, as empresas tradicionais de mídia precisam enfrentar o desafio de adaptação oferecido pela internet. O desafio não está apenas na tecnologia, mas também na maneira pela qual ela alterou os hábitos pessoais de consumo de mídia.
A vida multitarefas, no sentido de capacidade individual para realizar mais de uma tarefa cognitivamente trabalhosa a um só tempo, talvez seja mito, dizem os especialistas. Mas o termo, ainda assim, descreve de maneira precisa o comportamento das pessoas que assistem à televisão enquanto navegam pela internet ou respondem a mensagens de texto."

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O LP, quem diria, volta às lojas, mais conhecidas como iTunes Store

iTunes LP: um acervo bastante extenso, agora em formato digital, dos Long Plays (LPs), ou discos de vinil, com tudo o que esses 'dinossauros' têm direito - álbuns com fotos, letras e extras, assim como as bolachas de vinil ofereciam antes do LP transformar-se em CD e, mais tarde, em downloads por meio das chamadas 'applications store' (apps store). Foi esse um dos principais anúncios feitos por aquele que é o nome, a face e a encarnação da Apple: Steve Jobs, nesta quarta-feira, 9/9/9.


"Os LPs eram ótimos - você tinha música, fotografia, notas, ensaios e a maior parte desses itens nos deixou quando partimos para os CDs", disse Steve Jobs. "É o que faremos com o LP. Você comprou um  grande álbum no passado e pode tê-lo novamente. Aqui está o 'American Beauty', do Grateful Dead. Um grande disco. Há todos os tipos de conteúdo adicionados aqui, como letras, fotos... ", exemplificou Jobs.


No evento, Jobs também lançou o iTunes 9, que inclui o mixer de música Genius Mixer, que gera listas, automaticamente extraídas dos catálogos do usuário, de acordo com os critérios de compatibilidade. O iTunes 9 permite ainda o controle das aplicações do iTunes com o iPod e compartilha os conteúdos com até cinco computadores em uma residência.


Por fim, Jobs apresentou o iPhone OS 3.1, novo sistema operacional para o iPhone e iPod Touch. A Apple oferecerá mais de 30 mil ringtones a US$ 1,29 cada no iTunes. E os iPods, uma vez mais, foram os destaques: saiu a nova versão do iPod Nano, cuja maior novidade é a câmera de vídeo integrada. Os modelos custam US$ 149 (com capacidade para 8 GB) e US$ 179 (16 GB). O iPod Shuffle, com as novas cores rosa, verde, azul, prata e preto, custa agora US$ 59 (2 GB) e US$ 79 (4 GB). E o iPod Classic (de 160 GB) continua a custar US$ 249, mesmo preço do modelo de 120 GB.


A despeito das várias novidades, a maior sensação do mundo Apple foi mesmo o regresso de Steve Jobs ao centro das atenções. Após um afastamento de quase seis meses do centro nervoso da Apple - Jobs fez um transplante de fígado, vitimado por um câncer de pâncreas - o executivo disse que está na vertical, de volta, para começar a trabalhar com as equipes e lançar alguns grandes produtos novos. Para ele, desejo iSaúde!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

iPhone 3.0: Apple atualiza o sistema operacional

A Apple atualizou nesta quarta-feira, 17, a partir das 14:30 horas, a versão do sistema operacional que roda no iPhone, o OS. Essa versão, 3.0, traz algumas novidades ao aparelho e, no mínimo, o equipara, em alguns termos, a padrões concorrentes como o Android, BlackBerry, Symbian e Windows Mobile. O OS 3.0 é gratuito para quem já tem o iPhone. Para os usuários de iPod, que também roda o OS, o custo é de US$ 9,95 pelo download da nova versão.

As principais alterações são a possibilidade de recortar, copiar e colar (paste&copy) os textos dos diferentes aplicativos (desde páginas de internet a e-mails), o teclado horizontal (basta girar o aparelho e o teclado fica na posição horizontal, o que facilita a digitação de e-mails, mensagens, notas e páginas da internet), o envio e recepção de MMS (mensagens multimídia como fotos, vídeos e áudios) e um sistema de busca mais eficiente (Spotlight, igual ao do iMac, que pesquisa todos os aplicativos instalados).


Ainda tem uma agradável e útil aplicação: o gravador de voz, que é capaz de gravar qualquer elemento de áudio (uma reunião, entrevista) e que pode ser usado, como no meu caso, diretamente para o trabalho. O Voice Memo funciona tanto com o microfone interno quanto com o fone de ouvido. O calendário foi melhorado e é capaz de fazer sincronia com o Microsoft Exchange ActiveSync. E até mesmo as cotações das bolsas vêm numa nova apresentação.


Há outros detalhes legais: para mudar as músicas, basta apenas chacoalhar o aparelho e o iPod embutido pula para a música seguinte. Gostei disso. O Safari, que é o navegador (de toda a família Apple), também no iPhone, agora, faz o preenchimento automático de nomes e senhas, o que já ocorre no iMac.


Uma facilidade que depende bastante da rede da operadora (a minha é a Claro e acho que a rede 3G é mais lenta do que as conexões WiFi, para falar a verdade): o aparelho pode ser usado como modem para conectar o notebook ou outras devices à internet, via Bluetooth ou USB (Internet Tethering) e o Bluetooth pode ser estéreo, conforme o equipamento (fones de ouvido e kits de carro).


O mais importante, que ainda não chegou: será possível executar os aplicativos de nova geração em peer-to-peer (P2P), ou ponto a ponto, para games online, por exemplo. Por fim, para quem tem a conta MobileMe (que é um serviço pago), existe uma função, a Find My iPhone, que indica onde o aparelho está, em caso de perda. Se for roubo, o (in)feliz proprietário do iPhone poderá apagar todos os dados armazenados remotamente. Que inventem isso para os notebooks já! Achei um luxo!


Bom, se você, que tem iPhone, ficou contente com tudo isso, eu (que também tenho um 3G), na verdade, já estou aflito: em agosto chega no Brasil o iPhone 3G S ('S' de speed, velocidade, em inglês), cuja capacidade de transmissão de dados será de até 7,2 Mbps (ante os atuais 3,6 Mbps). O novo aparelho tem câmera de 3 megapixels (o atual tem 2 megapixels) e oferecerá a possibilidade de gravar vídeos. Principalmente, o iPhone 3G S terá um novo processador, capaz de rodar os programas duas vezes mais rápido do que a versão atual.


E ainda tem uns penduricalhos que sempre deixam-nos, os heavy users, loucos: ligações e tocador de música (iTunes) com comando de voz e mais a bússola digital integrada, para localizar o usuário no mapa. É muita informação. Socorro! Cadê a simplicidade da era analógica???

terça-feira, 9 de junho de 2009

O amigo gay de bolso

A empresa norte-americana MoxieQ lançou oficialmente nesta terça-feira, 9, um portal multiplataforma de entretenimento online para usuários com "sensibilidade gay", segundo a própria empresa. O lançamento acontece após um mês de desenvolvimento e preparações para que o portal chegasse, inclusive, às telas de smartphones como o iPhone e o BlackBerry. E coincide com o mês oficial, nos EUA, do orgulho gay e lésbico e também aqui no Brasil, de certa forma, já que a principal parada gay, a de São Paulo, acontece no próximo domingo, dia 14.


A empresa MoxieQ foi co-fundada por Kim Olso, que ajudou a criar a Sprint Mobile Media Network, da Sprint, que é uma das maiores operadoras móveis norte-americanas, e por Heidi Lehmann, ex-executiva da Third Screen Media, que foi adquirida pela AOL em 2007. Foi quando Heidi começou a pensar em um novo empreendimento.

Antes de se dedicar ao novo projeto, Heidi fez um levantamento com agências de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros (LGBT) para conhecer o interesse dessa parcela da população em ser orientada por um portal específico. A executiva chegou à conclusão que a comunidade LGBT era o público que o anunciante queria atingir de forma mais eficaz, já que é formado, basicamente, pelas famílias "double-income/no-kids" (renda dupla, sem crianças). Estima-se que, apenas nos EUA, a comunidade LGBT gaste, por ano, cerca de US$ 712 bilhões.


A comunidade LGBT, nos EUA e no mundo, é vista cada vez mais como um setor que cria tendências e, segundo Heidi, o peculiar senso de humor irreverente do mundo gay apela, necessariamente, para um público ainda mais amplo, que extrapola o mundo LGBT.

Diante dessas premissas, as executivas decidiram lançar o MoxieQ, que é uma espécie de "amigo gay de bolso", ou, melhor, um guia para todas as pessoas - gays ou não - que querem fazer uma espécie de update (atualização) na sua "alma gay", digamos assim, na moda e em outras tendências.


Ainda que o portal MoxieQ seja multiplataforma, os celulares são a principal aposta da empresa. Alguns conteúdos do portal serão exclusivos e outros poderão ser gerados por meio de parcerias com marcas LGBT. A ideia já atrai algumas celebridades como Suze Orman (especializada em finanças pessoais), Tyra Banks (modelo e atriz), Judith Light (atriz, que faz a mãe de Daniel e Alexis em Ugly Betty), Kathy Griffin (atriz) e Wilson Cruz (ator), todos gays ou relacionados à causa gay de alguma forma.

Os portais gays não são novidade. A proposta do MoxieQ, no entanto, é ser uma referência de entretenimento móvel com a aludida "sensibilidade gay". Na verdade, as executivas fundadoras apostam na eventual 'alma gay' que habita cada um de nós (assim como se diz daqueles homens que, hipoteticamente, têm almas femininas) e no desejo latente dessa 'alma enrustida' de soltar a franga, ou seja, ser mais feliz, com senso de humor e, de preferência, antenada (a alma e a pessoa que lhe dá guarida) com a moda e outras tendências.


O iPhone, que é o maior celeiro de aplicativos para a telefonia móvel (acho que vi mais de 140 mil aplicações disponíveis no iTunes), por exemplo, tem uma série de serviços para a comunidade LGBT: localizador de comunidades LGBT, portais para encontrar pessoas, aplicativo específico para trocar SMS com o(a) namorado(a), mapas de cidades e locais friendly e mais uma enorme gama de serviços, pagos e gratuitos, especialmente desenhados para o pink money (dinheiro rosa).

Às vésperas da Parada Gay de São Paulo, seria interessante se algo similar (localizador, mapas, 'amigo gay de bolso' etc.) fosse lançado por alguma operadora aqui no Brasil. Afinal, se nos EUA o mercado ultrapassa os US$ 700 bilhões, aqui estima-se que o pink money chegue a US$ 1 bilhão anual, pelo menos.

A título de curiosidade, a palavra "moxie" significa a habilidade que a pessoa tem de confrontar as dificuldades com coragem e espírito, ou seja, sem medo. Pode significar também conhecimento e destreza (skill). Logo, "moxie" + "skill" = MoxieQ, isto é, destreza para lidar com situações adversas. Algo meio gay proud (orgulho gay), mesmo!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

HiPhone, o pirata chinês que ataca o embarcado da Apple

Você está louco(a) para ter um iPhone e não pode? Ai! Pódi sim, desde que não tenha restrições quanto à legitimidade do aparelho e algumas funções que, na transição entre os modernos telefones com acabamento da grife Apple para a fábrica de pirataria da China, ficaram no meio do caminho.



Em tempos de guerra em alto mar, com os piratas somalis a saquearem navios do mundo inteiro, o HiPhone (todas as imagens que estampam este post são do HiPhone) é o pirata chinês que ataca o embarcado de melhor valor agregado da Apple, o iPhone. Um produto embarcado leva, embutido, o sistema embarcado, conjunto de softwares que realiza uma série de tarefas predefinidas. Os piratas chineses embarcaram nessa onda e têm saqueado as autênticas embarcações da Maçã de Steve Jobs. O HiPhone é o celular clonado pela chinesa Cect, com quase dez modelos diferentes, com preços que variam de R$ 369 (1 GB) a R$ 749 (16 GB). O iPhone original, versão 3G (terceira geração) pode ser encontrado em sites de vendas a partir de R$ 880 o modelo com 16 GB, já desbloqueado, que funciona na Claro, TIM, Oi e Vivo. Legalmente, apenas a Claro, TIM e Vivo podem comercializar o aparelho da Apple.


Os modelos xPhone da Cect são aparelhos que funcionam também nas quatro operadoras - Claro, Vivo, TIM e Oi. E as especificações são bastante similares às do iPhone. E o mais original, se é que se pode usar a palavra 'original' neste contexto, é que o HiPhone permite o uso simultâneo de 2 chips (o cartão SIMCard). Ou seja, você pode ter uma conta de telefone simultaneamente na Vivo e na Claro, na Claro e na TIM, na TIM e na Vivo, na Oi e na Vivo e assim por diante.


O modelo TouchTV MP11, por exemplo, que é um lançamento da Cect, tem dois chips e custa R$ 409 (e pode ser pago em até 12 vezes de R$ 38,65). Mas, se o preço anima, a tecnologia embutida deixa a desejar: o aparelho não tem conexão Wi-Fi, não é compatível com 3G e não tem função GPS (de navegação) e tampouco a linguagem Java (que suporta jogos, por exemplo, e o sinal da TV aberta digital). Em compensação, vem com duas baterias - que, no iPhone, não é removível - e capta o sinal da TV aberta (analógica, não digital).


No Mercado Livre, era possível encontrar o aparelho HiPhone MP11 8GB por R$ 385. Já o modelo A530 estava a R$ 552. E há mais uma série de sites que vendem o HiPhone, com vários preços e modelos, cujas maiores diferenças entre si são a capacidade de memória (de 1 GB a 16 GB) e as configurações (com ou sem Java e possibilidade ou não de gravar programas da TV aberta analógica).


Eu tenho um iPhone legítimo, made in USA, vindo de Miami, versão 4GB, da primeira leva de iPhones lançados. O iPhone foi lançado em junho de 2007 nos EUA e em setembro daquele ano eu tomei posse do meu aparelho. Por conta do meu aparelho estar atrelado à AT&T norte-americana, claro que tenho uma série de restrições. Algumas coisas, como atualizar o sistema, podem bloquear o aparelho. E meu conhecimento raso não me permite arriscar. Para o consumo mediano - telefone, iPod e algumas outras funções -, estou plenamente satisfeito, a não ser com o fato de que, há algum tempo, o iPhone tornou-se, em parte, um aparelho intocável, dalit mesmo.


Mas isso não significa que eu vá substituí-lo por um HiPhone. Quero o 3G oficial. Também não conheço quem tenha adquirido um HiPhone. Minha experiência com alguns produtos chineses (inclusive com cartão SD de memória) me protege de eventuais aquisições à moda de um heavy user. Bem, pelo menos até agora, não corri para a Santa Ifigênia. Por enquanto.

iPedra

Tantos milhares de anos e tudo o que aconteceu foi apenas um passo para a humanidade.



terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Meu iPhone é dalit


Ao iPhone deve-se a disseminação em massa do modo touchscreen, ou seja, da tela sensível ao toque. Existe o touch antes e depois do iPhone. Disponível antes para alguns outros equipamentos, a funcionalidade do touch popularizou-se com o aparelho da Apple e levou fabricantes de vários tipos de equipamentos - celulares, notebooks, câmeras fotográficas - a adotar a tecnologia touch para seus próprios produtos.

Feliz com o meu iPhone, adquirido em Miami apenas dois meses após o lançamento nos EUA e desbloqueado graças à ação efetiva de um hacker - R$ 100 o desbloqueio, em domicílio -, a despeito de algumas limitações, o iPhone sempre se mostrou bastante eficiente e fácil de operar.


Há pouco menos de um mês, no entanto, o grande atrativo do iPhone começa a deslizar. Não como um slider, porém, próprio de celulares. Para alguns tipos de aplicativos, como o envio de mensagens, a última linha da tela do iPhone não funciona ao toque, ou seja, meu celular touch, descubro agora, pertence à casta dos intocáveis. Sim, aquela que, na Índia, é chamada de "dalit".


O meu iPhone dalit não pode ser tocado em algumas partes sensíveis sob pena de deixar as demais castas, digo usuários, contaminadas pela irritação que acomete um ser humano sempre que o pobre em questão é contrariado.

A intocabilidade do meu iPhone não é tão vasta quanto a que atinge os dalits, de fato. Mas, íntimo da tecnologia e seus meandros binários, sei que a "dalitização" completa do iPhone é apenas uma questão de tempo.


De modo que tenho um touch e não posso tocá-lo. O celular me é, assim, intocável. Eu, de forma irretocável, ainda não tive o ímpeto de atirá-lo na parede porque algo ou alguma coisa me tocou o coração e, sobretudo, as mãos, antes de fazê-lo.

No que me toca, a ausência de touch na tela aonde deveria haver apenas sua maciça presença, o meu aparelho Apple certamente origina-se da Índia. Por algum motivo que desconheço, um dalit deve ter passado ao lado do carregamento no qual estava o meu aparelho. Ao fazê-lo, o tocou com sua intocabilidade e, passo seguinte, transferiu o untouch para mim mesmo, débil destinatário final de um originariamente touch que, finalmente, chega a seus dias derradeiros como untouch.

Na certa, este post não tocará em nada o coração fragilizado de Steve Jobs, já alçado ao intocável Olimpo de maçãs a que Evas e Adãos mortais não lhes toca.


Tudo isso seria corriqueiro não fosse a promessa de tangibilidade embutida no magic touch do iPhone. Como a mais vistosa e antes tocável função do iPhone (un)touchscreen se fecha em clamshell muito apropriadamente, me resta, mui resignadamente, deixar de ser sensível ao TOC (de Transtorno Obsessivo Compulsivo) para t(r)ocar de aparelho e deixar o mundo do touch àqueles que realmente o tocam.

Isso tudo é muito triste, dado que o toque é inerente à minha pessoa e, ainda que não fosse suficiente esse motivo por si só, ainda assim eu tocaria de bom grado outras telas sensíveis que - aqui entre nós - extrapolam o universo dos eletrônicos touchscreen.


Declaro-me, dessa forma, intocável, em casta, cascata e desdobramentos outros que não ouso prevê-los. Me foi negado o direito do toque e, concomitantemente, tenho acesso irrestrito a TOCs outros que não ouso divulgá-los. Sou dalit e, por etapa, unplugged. Quando me encontrarem, desviem do meu caminho para que a minha sombra não os toquem.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

iPhone e depois

Na onda da touch generation (geração toque, quer dizer, de touch screen - tela sensível ao toque, e não a outro(s) tipo(s) de toque), os sucedâneos do iPhone começam a chegar às prateleiras. Os maiores fabricantes mundiais - Nokia, Samsung, Motorola, RIM/BlackBerry, LG e Sony Ericsson -, movidos pela febre iPhone, devem despejar no mercado suas próprias variações touch screen.


O primeiro a desembarcar com pretensões efetivas de desbancar o rival iPhone é o N96, da finlandesa Nokia. A empresa lançou o aparelho nesta segunda-feira, 27. O N96 é considerado um dos mais completos smartphones (telefone inteligente) do mercado.


Olha as características do N96: tela de 2,8 polegadas, câmera de 5 megapixels, capacidade de 16 GB de armazenamento (dobro do N95), que pode ser expandida para até 24 GB. O N96 é capaz de gravar até 40 horas de vídeo e traz embutido o filme "Transformers". O N96 é um aparelho de terceira geração (3G) e vem com GPS integrado (com seis meses de navegação assistida por voz) e capacidade para armazenar, no music player, até 12 mil músicas.


O modelo já pode ser encontrado na Nokia Store (Oscar Freire, Jardins, São Paulo) e em sites pela internet. O mapa de navegação abrange mais de 800 cidades de todo o Brasil e o preço não fica nada a dever ao chatinho do iPhone: R$ 2.399.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

iPhone: cinco vezes mais caro

O iPhone chegou com um preço até cinco vezes mais caro no Brasil (R$ 2.599, na Claro) do que o modelo de maior valor nos EUA (R$ 540). Os preços começam em R$ 899 (Vivo) e terminam em R$ 2.599 (Claro). A Claro encomendou 30 mil aparelhos no primeiro lote, que espera esgotar já nesta própria sexta-feira. A Vivo tem um lote encomendado de 200 mil aparelhos até dezembro.



Fui ao lançamento da Claro ontem, no terraço Daslu. Uma festinha. Nada demais. Algumas semi-celebridades, Chico Pinheiro (o jornalista) barrado na entrada e que deu piti com o presidente da Claro, João Cox, e um monte de gente que foi na certeza de que sairia com o novo aparelho nas mãos.O que a Claro nos deu? Apenas uma sacola com uma camiseta e um folder sobre o aparelho (veja as fotos que estampam este post). De novo, não havia nada. Uns poucos aparelhos eram demonstrados, alguns canapés, bebidas e foi tudo. Nada demais.


Quase que simultaneamente, a poucos metros dali, no shopping Cidade Jardim, acontecia a coletiva da Vivo para o mesmo tipo de lançamento. Liguei para uma amiga que estava lá e ela me disse: "Não vem para cá porque está um horror e não tem ninguém. Já vou embora".

A Vivo correu para marcar presença, mas, fez feio: promoveu uma festa equivalente à da Claro no shopping Iguatemi e fez uma mini-coletiva para os jornalistas no shopping Cidade Jardim. Melhor a Claro, que chamou todos para o mesmo lugar.


O burburinho todo de ambas as operadoras não serviu para impressionar ninguém. Assim como temos, no Brasil, o Big Mac mais caro do mundo (e o iPod), agora também já podemos ostentar o título de país com o iPhone mais caro.


Os executivos jogam a culpa nos impostos (44% de importação). Mas, mesmo assim, isso equivaleria, sobre o preço do aparelho mais caro nos EUA (R$ 540), a R$ 237, o que levaria o preço do aparelho a R$ 777. Bem, o mais barato custa R$ 899 e você precisa comprar junto um plano fenomenal de minutos e de dados. Na Claro, fizeram referência até mesmo ao preço dos primeiros celulares, ainda em 1996!!! Hello!!!!

De qualquer forma, os telefones estão disponíveis a partir de hoje. Na Vivo, apenas para quem se cadastrou no site da operadora. Na Claro, em 25 lojas da operadora em 12 capitais e mais algumas cidades do Estado de São Paulo.


Os planos de ambas variam. A Vivo oferece oito diferentes planos (de 50 a 900 minutos de voz e de 250 MB a ilimitado para o uso de dados). A Claro tem apenas três diferentes planos (de 200 a 400 minutos de voz e de 100 MB a 200 MB de dados para navegação na internet).

Tudo o que posso dizer é que o tão esperado iPhone chega carregado de frustrações. Com preços estratosféricos, é mais um daqueles itens que viram objeto de desejo principalmente de assaltantes nas ruas.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Claro e Vivo lançam iPhone hoje


Tanto a Claro quanto a Vivo farão lançamento do iPhone, oficialmente, nesta quinta-feira, 25. Ambas marcaram eventos para jornalistas nesta quinta-feira. A Claro fará coquetel de lançamento na Daslu e a Vivo também fará evento similar no shopping Cidade Jardim, na loja própria da operadora. Ambos os eventos acontecem hoje à noite (o da Claro, a partir das 20 horas e o da Vivo, às 23 horas). Amanhã, 26, o iPhone estará disponível nas lojas de ambas para ser comprado (mas, não em todo o Brasil, ainda).


A Claro divulgou press release sobre o iPhone hoje e os preços do aparelho vão de R$ 1.000 a R$ 2.599, conforme o plano (pré e pós-pago). Na Claro, o iPhone poderá ser parcelado em até 24 vezes no cartão American Express. A operadora informa, no press release, que o assinante que optar por esse tipo de plano pagará R$ 41,67 por mês e, com os descontos mensais no valor da franquia, o valor total do iPhone, ao final, será de R$ 1.000. Nesse caso, o usuário tem que escolher entre os planos, que são de 200, 300 e 400 minutos.

Os preços estabelecidos e descritos aqui são válidos apenas para o Estado de São Paulo e as franquias para esses planos variam entre R$ 84,90 a R$ 137,90. Os aparelhos disponíveis são o de 8 GB e o de 16 GB, ambos de terceira geração (3G).


Inicialmente, o iPhone da Claro estará disponível em 25 lojas próprias da Claro nas cidades de São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Recife, Fortaleza, Vitória, Belém e Manaus.

A Vivo não divulgou nada sobre o aparelho, mas, informações preliminares indicam que a operadora subsidiará o aparelho, que custará a partir de R$ 899.


quarta-feira, 17 de setembro de 2008

iPhone chega dia 26


Foi só a Vivo divulgar a data de lançamento do iPhone e a Claro já enviou um link sobre o iPhone com algumas informações sobre o aparelho. Não divulgou, no entanto, a data de lançamento do aparelho no portfolio.


A Vivo lançará o iPhone no dia 26 deste mês, com 8 planos diferentes e preços que variam entre R$ 1 mil e R$ 2 mil. Esperava-se que a Apple submetesse as operadoras brasileiras à política de subsídio forte do aparelho, mas, aparentemente, não é isso o que ocorrerá. Nos EUA, o preço do iPhone varia entre US$ 199 (8 GB) e US$ 299 (16 GB). Ou seja, entre R$ 360 e R$ 540. Doce ilusão a nossa acreditar que produtos Apple poderiam, finalmente, ser acessíveis no Brasil.

Aqui, o link da Claro sobre o iPhone. A operadora enviou o e-mail para os assinantes previamente cadastrados na lista de espera do aparelho.

Meu aparelho atual é um iPhone de 4 GB, com software versão 1.1.4. Como não sou especialista em iPhone, não tenho coragem de atualizar para a versão 2.0. Creio que se o fizer, travarei o aparelho e não sei como destravar. Meu aparelho é dos EUA e está relacionado à AT&T. Claro que estou na fila da Claro.

terça-feira, 1 de julho de 2008

iPhone 3G


Chega, nos EUA, daqui a dez dias (11/07), o iPhone 3G, a US$ 199.


Abaixo, o link para o vídeo de apresentação da Apple para o novo iPhone. Em breve, haverá um update também para os iPhones atuais, com a versão 2.0 do sistema atual desses telefones. Dá a maior vontade de atualizar, mas, e se o Jobs bloquear o meu iPhone? Márcio, help me!


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