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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Capoeira em bolas

A capoeira é, sobretudo, uma expressão cultural de escravos africanos do Brasil. O movimento mistura dança, música, luta e cultura popular. Portanto, nada mais correto do que expressar essa liberdade de movimentos sem nada que segure o corpo. É só uma manifestação de liberdade da minha parte, nada mais! O vídeo mostra a prática de uma capoeira bem mais libertária.





sábado, 17 de julho de 2010

Varões fazem a dança do varão

Os bofes já não são mais aqueles (quais, não sei, só sei que é assim): a pole dance (dança do cano, da barra, do varão ou do poste), geralmente associada a mulheres, tem sido praticada pelos meninos. Esse tipo de dança, comumente, por ser sensual, é relacionada a casas noturnas (já vi alguns 'meninos' na prática do varão) e clubes de striptease (idem). Mas há uma outra vertente que, desconfio, tem atraído os bofes: é a pole dance fitness, cujo fundamento trabalha grupos musculares e mantém o corpo em forma.




Na verdade, uso de ironia, já que, na origem, a prática da pole dance está ligada ao Mallakhamb, que é uma espécie de yoga praticada num poste de madeira e de cordas. Essa prática vem da Índia. Há uma outra origem, ainda, que é o Mallastambha, pelo qual os lutadores de wrestling (hummm... sempre gostei disso...) ganhavam massa muscular.




No Rio de Janeiro, os saradões, de sunga, tatuagens e sem camisa (aka gogoboys) têm aderido à pole dance. Garantem que é para fortalecer o corpo e definir abdôme e bíceps (confira no vídeo se eles precisam de pole dance para isso).





Por puro preconceito, as aulas para os homens são separadas. As pessoas ainda desconfiam da pole dance. Mas olhe só: no ano passado, foi criada a Federação de Pole Dance no Brasil, cujo maior objetivo é batalhar pelo reconhecimento da dança como um esporte olímpico. Eu topo! Tomara que até as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, a federação já tenha feito avanços. Porque no varão, aparentemente, os varões evoluem muito bem.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A dança da guerra

Fazer a dança da guerra é primitivo. Vem lá dos primórdios da humanidade. Os índios dançavam (dançam) antes do combate. Os zulus africanos dançam. Os maoris australianos dançam. Todos expressam na dança os movimentos que comporão a convulsão do guerreiro, feito um balé algo macabro.


Mesmo durante a II Guerra Mundial, não raro se promoviam bailes grandiosos na Europa nas cidades ocupadas para celebrar o que quer que fosse. Os militares de alta patente dançavam valsas vienenses como se expusessem, com isso, os méritos (contestáveis) de suas conquistas e batalhas vencidas.


Eis que, portanto, não é novidade dançar sobre o solo inimigo e proclamar, com isso, de uma forma sórdida, a rendição daquele solo, literalmente, aos pés de quem dança.


Foi o que fizeram seis soldados israelenses durante patrulha em rua de Hebron (Cisjordânia), em território ocupado que é reivindicado pela Autoridade Nacional Palestina. A despeito de declararem tratar-se de uma brincadeira, os militares de Israel deverão ser punidos. O vídeo - "Battalion 50 Rock the Hebron Casbah" - foi colocado no YouTube pelos próprios soldados neste último domingo e, horas depois, havia sido retirado. Mas já era tarde: diferentes versões circulavam pelo próprio YouTube, Facebook e blogs, como a versão abaixo.





No vídeo, os seis soldados ensaiam uma coreografia canhestra ao som de "Tik Tok", da cantora norte-americana Ke$ha, em pleno território ocupado de Hebron. 


Em outro vídeo polêmico, marines norte-americanos dançam "Just Dance", de Lady Gaga, e exibem armas, munições e uma pretensa descontração no Afeganistão e no Iraque, conforme você pode ver nas cenas a seguir, num mesmo ritual de ocupação e que significa, da mesma forma, a dança da guerra sobre o país ocupado:





Particularmente, prefiro a versão do ABBA, "Soldiers", feita para o balé ABBAllet, em 1984, numa versão dirigida pelo próprio ABBA. Abaixo, alguns fragmentos dessa versão.





De resto, dançar em solo invadido e ocupado é, de certa forma, quase como urinar no rosto do oprimido. É tão humilhante quanto.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Waving Flag, by K'Naan, o hino oficial da Copa 2010

Por um erro de timing, somente agora posto o vídeo do hino oficial da Copa do Mundo 2010. Aproveite e ensaie a sua própria dancinha. Digo que é contagiante. E, estivesse eu na África do Sul, tenho certeza de que estaria no meu próprio habitat, de pura dança.






E, para acompanhar, aprenda os passinhos da diski dance, a dança oficial da Copa do Mundo da África do Sul 2010. No vídeo abaixo, o Grupo de Dança de Rua do Brasil ensina tudo.




quinta-feira, 4 de março de 2010

O soldado e a bailarina

É universal o conto de Hans Chirstian Andersen, "O Soldadinho de Chumbo", segundo o qual o valente soldado de uma perna só apaixona-se pela bailarina da caixinha de música. Mas o universal sempre pode ser particular. E, se em Andersen, trata-se de ficção entre dois bonecos, a realidade sempre é mais audaciosa do que sonha a vã imaginação.




Era uma vez um menininho que nasceu em Shenyang, região Nordeste da China, em 1967, época em que o regime chinês estava longe da China mundial de hoje. A China era governada por Mao-Tse Tung e o menininho foi convocado pelo governo, aos 9 anos, para dançar no Exército de Libertação Popular. Antes, fizera greve de fome até que os pais lhe permitiram que participasse da escola de balé. Aos 17 anos, ganhou um prêmio de melhor dançarino nacional. 




Aos 19 anos, o menininho não era mais um soldadinho. Quer dizer, ainda era um soldadinho mas de alta patente: era coronel do maior exército do mundo. Aos 20 anos, tornou-se o primeiro bailarino chinês a ganhar uma bolsa para New York, onde estudou por quatro anos. Aos 24 anos, ganhou o prêmio de melhor coréografo do American Dance Festival e realizou um dos seus sonhos: foi ensinar dança em Roma. Em 1993, quando tinha 26 anos, voltou à China para ensinar dança moderna. E, por fim, derreteu o chumbo de uma vez por todas quando, em 1994, aos 27 anos, pediu baixa do posto de coronel que ocupava no Exército Popular de Libertação da China.




Mas a grande revolução viria no ano seguinte, quando tinha, portanto, 28 anos: o menininho, nascido Jin Xing, tornou-se uma mulher. Fez uma cirurgia oficial para mudar de sexo. No ano seguinte, estreou o primeiro trabalho na condição de transexual e foi aclamado. Era 1996, quando estabeleceu a Beijing Modern Dance Ensemble, primeiro grupo de dança moderna de Pequim (ou Beijing). Três anos depois, fundou a Shangai Jin Xing Dance Theatre, em Shangai.




De Jin Xing pode se falar muita coisa exceto que é convencional: em 2000, aprovou o filho, Dudu, na companhia. Em 2002, fez um filme coreano. Em 2005, casou-se com o alemão Gerd-Oidtmann. E, em 2006, criou o Shangai Dance Festival. Agora, aos 42 anos, Jin Xing apresenta-se com a Jin Xing Dance Theatre.




Jin Xing é, nos nossos dias, considerada (e agora passo a tratá-lo pelo sexo feminino) a maior coreógrafa e bailarina moderna da China. À mudança de sexo não sucedeu a troca de nome: em mandarim, Jin Xing significa "Estrela Dourada", o que é bastante apropriado para Jin, cujo jugo do sexo não o deteve. Jin é casada e mãe de três filhos adotivos e, este ano, celebra uma década de sua companhia. Neste ano, o grupo de Jin Xing apresentou-se pela primeira vez no Teatro Nacional de Pequim, um dos símbolos mais ostensivos do Partido Comunista.




Nem Andersen, tão criativo nos contos universais, imaginaria um universo particular assim desse tamanho. A história escrita pela "Estrela Dourada" vai muito além de um conto e, embora eu não creia no bordão "foram felizes para sempre", tenho certeza de que Jin Xing tem sido feliz de sair da condição de soldadinho para se inscrever na história chinesa e mundial como a primeira bailarina transexual. Por estes dias, até o dia 7, a companhia apresenta "Shangai Beauty", em Melbourne, Austrália. É ou não uma beleza essa dama de Shangai?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A sagração da primavera

Às 18:18 horas desta terça-feira, 22, tem início, oficialmente, a estação da primavera no Hemisfério Sul e, consequentemente, no Brasil. É uma estação festiva e alegre que se segue ao inverno e precede o verão. É, pois, o tempo do reflorescimento da flora. Aqui em casa as plantas já começaram a despontar com vigor em alguns brotos, camuflados que estavam pelo inverno. No Hemisfério Sul, a estação é chamada de 'primavera austral', em oposição à 'primavera boreal' do Hemisfério Norte.


Pelas leis da astronomia, a primavera no Hemisfério Sul começa no equinócio (momento em que o sol cruza a linha do equador) e termina no solstício (momento em que o sol atinge a maior declinação em latitude, que é o ângulo entre o plano do equador e a linha normal da superfície terrestre).


Mas, independentemente das leis físicas que nos regem e ao universo, na prática, trata-se de celebrar a estação das flores. Para comemorar a chegada da estação, convoquei algumas fontes bem famosas: Igor Stravinsky, autor da música do balé "A Sagração da Primavera" (Le Sacre du Printemps) que, junto com o poderoso coreógrafo Vaslav Nijinsky, montou e estreou o espetáculo referido em 1913, no Théatre des Champs-Élysées, em Paris (veja uma parte no vídeo a seguir, na versão da companhia de Maurice Béjart). Esse balé clássico dá o nome ao post, portanto. "A Sagração" é um espetáculo em duas partes: A Adoração da Terra (com oito seções) e O Sacrifício (com seis seções).





Sandro Botticelli, pintor italiano - 1445-1510 -, que pertenceu à Escola Florentina do Renascimento, é mais um famoso que se junta à sagração da estação. É dele a pintura que abre as ilustrações deste post - "A Primavera", de 1478, quadro com técnica de têmpera sobre madeira. A obra foi encomendada para a família Médici e estampa, no centro, Vênus (ou Afrodite) e seu filho Eros (ou Cupido). À esquerda de ambos está Clóris, sendo tomada por Zéfiro, e que se transforma em Flora. No quadro estão ainda as Três Graças: Tália (com flores), Aglaia (que representa brilho e esplendor) e Eufrosine (que traz júbilo e alegria).


A seguir, capitaneadas por "A Primavera", de Botticelli, 22 fotos (em referência a este dia 22) de jardins do mundo inteiro - dos hemisférios norte e sul - para celebrar a estação:






































































terça-feira, 14 de julho de 2009

Um pra lá, dois pra cá...


Será que eles dançam no escuro (como dançavam os personagens de "Dancer in the Dark", de Lars von Trier) ou reúnem-se em festa dançante? Me ocorre que, se juntos, devem estar a elaborar coreografias originalíssimas, a se divertir em passos ousados, engraçados, audaciosos.

Pois que dancemos todos, então, porque, por vezes, me parece, o mundo é um grande salão, se não de festas, no mínimo um salão em que se flutua e se equilibra sobre ágeis ou não tão ágeis pés. E melhor dança quem o ritmo não perde e não se perde ao ritmo do tempo.









terça-feira, 30 de junho de 2009

Pina agora dança coreografias etéreas e eternas

Ao que parece, o mês de junho chega ao fim com o mundo menos elegante, menos musical e menos estético. Como se as tivéssemos, a elegância, a música e a estética de sobra, opulentas. A contrário. Estamos mais pobres. Der tanz ist ein bisschen tot. Und ich auch. (A dança está um pouco mais morta. E eu também). Escrevi em alemão porque a dureza da língua germânica me pareceu bastante apropriada para externar meus sentimentos neste momento e porque Pina era de origem alemã. Com isso, presto uma pequena homenagem a quem, sem o saber, me fez muito bem em alguns momentos da vida.


Depois de Michael Jackson, Farrah Fawcett e David Carradine, hoje nos deixou, e ao universo da dança moderna, em particular, a maravilhosa coreógrafa Pina Bausch. A bailarina ficou conhecida, sobretudo, por unir dança moderna a interpretações teatralizadas. Como ambos, dança e teatro, me fazem feliz, fiquei, portanto, um pouco mais infeliz neste dia.



sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Dance dance dance!


Ao ler o jornal hoje, vi um anúncio quase de página inteira no caderno Ilustrada da Folha de S.Paulo sobre o II Fórum de Dança Ourinhos. Fiquei bastante surpreso. Já disse antes aqui no blog que um dos meus sonhos irrecuperáveis é a dança. Gostaria de dançar profissionalmente.

Mas, por falta de conhecimento, de oportunidades e de uma série de outros empecilhos, isso não aconteceu. Fiz alguns meses, ainda, de dança moderna - baseada no estilo de Marta Graham -, mas, infelizmente, constatei, na ocasião, que não tinha mais nem corpo ou idade para a dança.

A dança, sim, a dança do balé, moderno ou clássico, se aprende na infância. É uma vida de treino e de privações. De escoriações, de dor. Assim como o que ocorre com os atletas. O corpo é levado ao limite e, até mesmo, a ultrapassar esse limite.

Em São Paulo, temos muito pouco em termos de apresentação de dança. E, quando tem, é caro, inacessível. Pessoalmente, vi pouquíssimos espetáculos. Mas, a cada vez que os assisto, sinto uma dor aguda por não estar lá no palco. O balé me emociona tanto quanto a música.

Daí que foi com grata alegria ver que há um festival de dança em Ourinhos. A cidade é vizinha de São Pedro do Turvo, minha própria cidade de origem. São apenas 30 Km entre uma e outra. O II Fórum Dança Ourinhos acontece entre os dias 26 de novembro (na próxima quarta-feira) a 7 de dezembro. Se você quiser obter mais informações, acesse aqui neste link. O evento me remete ao Festival de Dança de Joinville.

Em Ourinhos, haverá uma série de espetáculos. A programação artística é de Rômulo Ferraz:

- Cia. Ourinhos
- Cia. de Danças da Bielo Rússia
- Deanima Ballet Contemporâneo
- Cia. Brasileira de Danças
- Grupo Raça
- Projeto Ciranda da Cultura
- Escola Municipal de Bailado de Ourinhos
- Cia. Experimental de Ourinhos
- Quasar Jovem
- Mademoiselle Miroir
- Ballet Bolshoi

Abaixo, dois vídeos baseados no filme "Retratos da Vida", de Claude Lelouch (1981), para o qual Maurice Béjart fez a coreografia "Uns e Outros", sob a música "Bolero", de Ravel. São as duas partes do espetáculo, imortalizado pelo bailarino Jorge Donn, eterno primeiro bailarino de Béjart. Estas versões, no entanto, não são com Jorge Donn:

Parte 1




Parte 2



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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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