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segunda-feira, 27 de junho de 2011

O primeiro beijo gay da Rede Globo

A maior emissora de TV do Brasil, a Rede Globo, acaba de derrubar um mito e um tabu: exibiu, numa reportagem na última quarta-feira, 22, no Jornal Nacional, em cadeia também nacional, o primeiro beijo gay e, ainda, o primeiro beijo lésbico. Para a Globo, é um avanço e significa, finalmente, que a emissora admite, sem rodeios, que os gays estamos todos aí, na sociedade, exatamente como parte dessa mesma sociedade.


O beijo passou desapercebido para mim e, acredito, para a maior parte das pessoas. A importância do fato, como lembrou o portal de comunicação Comunique-se, está na abordagem da emissora sobre o assunto. O site questionou a Globo sobre a existência de alguma regra para telejornais e outra para as novelas da emissora, as quais sempre tiveram as cenas gays - e de beijos gays - reprimidas.




Casal do Estado de Goiás, abordado pela reportagem, que teve o casamento
cancelado por um juiz preconceituoso e, depois, pode formalizar a união


Em fevereiro deste ano, o diretor da Globo, Luis Erlanger, segundo o portal, afirmou que as cenas não eram exibidas nas novelas apenas para respeitar a classificação etária, e não por proibição explícita. Em resposta ao Comunique-se, a Central Globo de Comunicação respondeu: "Não cabe comparação entre realidade e ficção. É papel do nosso jornalismo noticiar os fatos com qualidade e isenção. E não existem temas proibidos na nossa teledramaturgia. Ao mesmo tempo que a crítica ao preconceito é uma constante, nossa preocupação é preservar a liberdade de expressão artística mas sem levantar bandeiras de comportamento no campo da sexualidade, que é baseada na individualidade. Aqui nosso desafio está em respeitar uma audiência não-segmentada, múltipla em suas expectativas e preferências".


Repito que é um avanço porque a Rede Globo é a emissora que detém o maior share de audiência do Brasil e transmitir as cenas (conforme a foto acima, reproduzida do portal Comunique-se, e a matéria completa, no vídeo abaixo) em cadeia nacional, em programa jornalístico respeitado, é um passo grande para este País que, basicamente, se educa, ainda, pela TV, sobretudo pela própria Globo.





Em tempo: a assimilação dos gays pela Globo, e do beijo gay, se deve, na minha opinião, mais à concorrência do que a uma súbita mudança de comportamento dos executivos globais: uma outra emissora concorrente, o SBT, exibiu, pela primeira vez na história da TV aberta brasileira, o primeiro beijo gay (lésbico) da ficção, na novela Amor e Revolução", no dia 12 de maio deste ano, conforme o vídeo abaixo:





De qualquer forma, parabéns pela iniciativa de ambas as emissoras. Na ficção, pelas novelas, e, o mais importante, na vida real, pelos programas jornalísticos.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Nude do dia

Hoje, terça-feira, 11, começa o programa Big Brother Brasil 11 (BBB11), da Rede Globo. O formato criado pela holandesa Endemol foi adaptado para o Brasil e aqui deu cria e continua a render audiência e dinheiro para a Rede Globo, detentora da licença do programa.


Como é de praxe entre os participantes, homens e mulheres, à saída da casa seguem-se os inevitáveis convites para posar nus para a Playboy e Sexy (mulheres) e G Magazine (homens... e gays). Mas, desta vez, a fórmula inverteu-se e o recifense Rodrigo Carvalho já posou para a G antes mesmo do BBB11 começar. Se você é uma das pessoas que gosta do programa (eu gosto, admito), pode ver o corpinho do go-go boy (a despeito do papai, Paulo Victor, ex-goleiro do Fluminense na década de 80, defender o filhote e afirmar que o cara não é gay, sabemos todos que go-go boys dançam para e com gays) Rodrigo (não confundir com o outro Rodrigo da casa, o Rodrigão, que, talvez, no futuro, também estampe as páginas da G). A seguir, fotos explícitas do brother e os vídeos dos making of (foram duas aparições na revista, em 2007 e 2008).










terça-feira, 12 de outubro de 2010

The Sopranos, a origem de Lady GaGa

Toda galinha sai de um ovo e, enquanto não se decide se a galinha antecedeu o ovo ou se o ovo deu ao mundo a galinha, pelo menos é possível identificar de onde veio uma galinhona. Falo de Lady GaGa, galinácea autêntica, que solta a franga, a franja, a frança inteira ela solta.




Pois que, uma vez mais, a GaGa chega aos trending topics das galáxias internáuticas pelo simples motivo de ter feito uma minúscula participação no 9º. episódio da terceira temporada de "Os Sopranos", excelente série da HBO, que foi ao ar em abril de 2001 nos EUA. A nascida Stefani Germanotta tinha 15 anos e parece uma eternidade nessa era que voa. Faz apenas nove anos. Você acredita?




Abaixo, o vídeo da galinhazinha, franguinha ainda, que nem de longe se anunciava o furacão que atravessou o mundo mais depressa do que o vulcão islandês Eyjafjallajokull que paralisou parcialmente o mundo em maio deste ano. No trecho, ela fuma, toma Coca-Cola e, sobretudo, veste-se de uma forma considerada, pós-GaGamania, extremamente conservadora.



sábado, 11 de setembro de 2010

Glee, again

Você sabia que Glee tem mais de 1 milhão de downloads no iTunes? Não é para menos. Acabei de assistir o último episódio e, cada vez mais, gosto da série. Na Fox.









sábado, 7 de agosto de 2010

Peixe, peixinho, peixa, peixinha

Filho e filha de peixe, peixinhos são. Nesse caso, é fato.


A filha é a capa (dupla) da revista Playboy. Cleo Pires, atriz, gostosa e linda.




O filho tem provocado frisson no coração e em outras partes do público feminino (e em parte do masculino também). Fiuk (Filipe Galvão), cantor, ator, lindo e gostoso.




A mãe é, por excelência, a grande atriz da TV brasileira (aka TV Globo). Glória Pires, atriz e linda.




O pai está na estrada da música há décadas, com canções de amor romântico. Fábio Jr., cantor, ator e, bem, a foto é antiga. Hoje, é apenas o pai do Fiuk.




(*) Cleo é filha de Glória Pires e Fábio Jr. e irmã, por parte de pai, de Fiuk, que é filho de Fábio Jr. com Cristina Kartalian.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Vogue by Sue Sylvester, Glee

Eu já falei aqui sobre o seriado "Glee". Pois eles acabaram de fazer uma homenagem a Madonna e parece que haverá continuação. Abaixo, o vídeo de "Vogue", em performance da atriz Jane Lynch (Sue Sylvester):




terça-feira, 30 de março de 2010

Segunda chance

154,8 milhões de votos e quebrou-se um record mundial no programa originalmente criado pela Endemol, da Holanda: o "Big Brother Brasil 10" acabou hoje, 30, e, com o programa, o Brasil, definitivamente, sucumbe ante a TV aberta: o "Big Brother" brasileiro é um programa completamente diferente do formato licenciado há nove anos pela Rede Globo e há dez edições atrai telespectadores que o transformam no assunto do momento e, consequentemente, anunciantes que brigam por uma vaga no espaço nobilíssimo de tamanha audiência.


Não há surpresa: o vencedor, Marcelo Dourado, que leva para casa R$ 1,5 milhão, foi sagrado com as bençãos de 60% do público (mais de 90 milhões de votos). Ficaram, respectivamente, em segundo e terceiro lugares, Fernanda (29% dos votos e prêmio de R$ 150 mil) e Cadu, o fofo, doce e "uma moça" Cadu (11% dos votos e R$ 50 mil). Os três primeiros colocados, além da premiação em dinheiro, levam: um carro, uma moto + R$  5 mil (Dourado), um apartamento de R$ 220 mil + R$ 10 mil (Fernanda) e um carro + R$ 5 mil + R$ 10 mil.




(O vencedor do "Big Brother Brasil 10", Marcelo Dourado)

No discurso de encerramento, o apresentador Pedro Bial aproveitou para enviar os típicos recados, inclusive o de que o "rude" Marcelo Dourado "não é homofóbico". OK. Também não vou aqui tomar ares de um juiz inquisidor e acusar uns e outros. O que importa, de verdade, são outras palavras que o apresentador disse: "segunda chance". A segunda chance é algo a que todos almejamos na vida: uma segunda chance com um amor, com uma pessoa ou várias pessoas, com o trabalho, com uma outra vida etc. etc. Tudo o que se possa imaginar cabe no conceito de segunda chance.



(Fernanda, a segunda colocada)

Não são poucas as fases da vida em que desejamos poder retomar do início e fazer de novo. "Dessa vez, (seria) tudo diferente", nos prometemos. Mas nunca que vem a segunda chance. O vencedor dessa décima edição do "Big Brother Brasil" teve sua segunda chance e obteve o que muitos desejam: a redenção. A redenção de fracassos que se sucederam um após o outro sem que houvesse no horizonte qualquer perspectiva que apontasse para uma segunda chance. E então veio a segunda chance para Dourado: ele, participante eliminado nas primeiras semanas do "Big Brother Brasil 4", teve, de alguma forma insondável, determinismo. E com a atitude rude, troglodita ou seja lá o rótulo que se queira colocar no gaúcho, ele conseguiu.




(Cadu, o terceiro colocado)


Se é possível extrair alguma coisa de um programa que atrai a audiência de milhões de pessoas e ainda bate os records mundiais dos realities shows é isso: ter a segunda chance e cair de boca nela. Só isso. Abaixo, um vídeo bem-humorado exatamente sobre o contrário e, justamente, sobre a vida: há raríssima de haver uma segunda chance.



sábado, 27 de março de 2010

O Brasil não saiu do armário

Hoje, sábado, 27, o Brasil assistiu ao confronto final entre Dourado e Dicésar, dois participantes do "Big Brother Brasil 10". Como era de se esperar, Dicésar, gay assumido e drag queen das noites paulistanas, foi derrotado. A derrota lhe foi imposta pelo público: foram mais de 125 milhões de votos (entre TV, celular e internet), dos quais 58% (72,5 milhões de votos) foram pela saída de Dicésar e os restantes 42% (52,5 milhões) eram favoráveis à saída de Dourado.




Eu não tenho as ferramentas e tampouco informações precisas para comentar sobre eventuais manipulações na votação. A única manipulação a que eu testemunho, como a maior parte dos telespectadores, é a edição feita pela direção do programa nos poucos minutos diários que o "BBB10" é apresentado pela Rede Globo na TV aberta.


Uma minoria tem acesso à TV paga (são mais 20 minutos de programa no canal Multishow) e uma parte ainda menor é capaz de acompanhar as 24 horas do programa pelo pay-per-view. Portanto, o que vale mesmo para o grande público é o programete (não chega a ser programa a não ser nos dias de eliminação, às terças-feiras) que vai ao ar diariamente pela TV aberta e gratuita.


Mas, como milhares de outros telespectadores, tenho acesso à internet e, poucos minutos antes da divulgação do resultado final, os portais indicavam que a competição entre os dois emparedados estava quase que meio a meio (50,8% para Dicésar sair e 49,2% para Dourado sair, por exemplo).


Sempre quando acompanho o apresentador Pedro Bial na apresentação do eliminado, os resultados divulgados, no entanto, são completamente diferentes do que acabo de ver na internet. Dessa vez, a diferença foi de 16 pontos percentuais. Não 3 pontos ou 6 pontos. E sim 16 pontos percentuais!


Os usuários do Facebook podem confirmar esses dados. Entre os meus amigos de Facebook, uma maioria expressiva postou os mesmos números que acabei de informar aqui e a paridade entre Dourado e Dicésar era praticamente nula.


Isso é apenas uma observação, já que, como disse, não tenho elementos para confirmar minhas dúvidas quanto à lisura do sistema de votações do "BBB10".




O cerne da questão dessa edição do "Big Brother Brasil", a meu ver, contudo, é outro. Foi o primeiro programa, nos quase dez anos de existência do formato, que três gays assumidos - Dicésar, Serginho e Morango - deram a cara para bater sem meios termos. Houve articulistas que acompanham o programa que celebraram o outing (saída do armário ou, em bom português, assumir a condição de gay) da principal emissora do Brasil, a Rede Globo.


Nunca acreditei que o telespectador médio acompanhasse a emissora nessa 'saída do armário'. Creio que, se os tempos mudaram, como muitos acreditam, não mudaram o suficiente para mudar o comportamento do brasileiro médio e, muito menos, os preconceitos arraigados. E nem é uma questão de geração: basta visitar os tópicos mais populares do Twitter e os posts do Facebook e Orkut para confirmar que a nova geração (a partir dos 12, 13 anos), tão antenada, aparentemente, é a mais reacionária quando trata de se trocar insultos (exemplos são as torcidas de Dourado e Dicésar) fortemente marcados pelo preconceito.


Como o outing da Globo não funcionou (os três gays saíram do programa), Pedro Bial tentou articular num texto aquilo que o programa (e talvez a emissora) queria: que um gay enfrentasse um participante praticamente homofóbico (que declarou que "heteros não pegam AIDS"). O apresentador bem que arquitetou palavras como se fossem, as palavras, capazes de fazer nascer uma convergência que nunca aconteceu. Ao final, porém, o próprio apresentador desistiu de conciliar o gay e o macho e os conclamou (e aos telespectadores) a praticar a paz e a respeitar a diversidade "aqui fora" (na realidade do show da vida, que de show não tem muita coisa não).




A seguir, o texto com o qual o apresentador Pedro Bial comunicou a Dicésar a eliminação:


"Para muita gente esse deveria ter sido o paredão da grande final. Eu não concordo. Prefiro assim: início, fim e meio, nessa ordem. Melhor dizendo, depois de tamanha exposição, vocês se tornam caricaturas de vocês mesmos, protegidos pelo anonimato das torcidas e dos votos. Dourado compreendeu Dicésar, que compreendeu Dourado. O jogo impediu que essa compreensão fosse feita de forma expressa mais vezes. Mas foi feita. Dicésar disse certa vez: 'Eu sempre quis um homem assim. Dourado é para casar' e Dourado afirmou: 'Eu imagino tudo o que o Dicésar passou por ser homossexual, por ser drag queen. Ele tenta agradar a todos porque é chutado em qualquer lugar, por fazer parte de uma sociedade preconceituosa'. Hoje é o fim da guerra entre vocês. Aqui fora vocês têm que encontrar um meio. Um meio de se entender, de conviver, de dividir, de compartilhar. Você sabe Dourado, você aprendeu na dor. Você sabe Dicésar, você aprendeu na dor. Vocês dois sabem que guerra não é a solução. Eu quero pedir uma coisa a vocês dois: que fiquem de pé, um de frente para o outro e façam o bonito cumprimento que os lutadores japoneses fazem (ato contínuo, Dourado e Dicesar fazem o cumprimento, se tocam nas mãos e, por fim, se abraçam). Muito, muito obrigado. Mais do que lindo, foi exemplar. A guerra de vocês acabou. Bandeira branca, amor. Eu peço paz. Vem fazer o que você sempre fez aqui fora. Vem lutar aqui fora, Dicésar."


Mas, a essa altura, o Brasil tinha decidido não sair do armário e qualquer discurso seria, portanto, vazio. São palavras, as de Bial, que serão levadas pelo vento e esquecidas. Porque TV é assim: vã, vazia. Sobrevive  do agora, já. Amanhã, o episódio de hoje é passado e outras polêmicas têm de ser construídas.




E, para confirmar que nem Brasil, nem Rede Globo e tampouco o apresentador aprenderam qualquer coisa com tudo isso, na subsequente prova de liderança que se seguiu imediatamente à saída de Dicésar, Dourado marcou exatos 24 segundos em sua performance. Foi o que bastou para a ironia de Pedro Bial ao ligar o número 24 a Dourado. O número 24, no jogo do bicho, contravenção tipicamente brasileira que é ilegal e bastante popular, corresponde ao veado e, no vocabulário brasileiro, 'viado' é um dos substantivos mais usados para se definir um gay brasileiro. Como se vê, a maior parte de nós continua mesmo é estacionada no número 3 (burro).

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Dois minutos, dezessete segundos e depois

Dois minutos e 17 segundos: é o tempo em que todos os habitantes da Terra ficam inconscientes no dia 29 de abril de 2010. A partir desse enredo, começa mais um seriado norte-americano que tenta convencer os telespectadores perdidos de "Lost" a seguir outros caminhos. É "FlashForward", que estreia amanhã, terça-feira, dia 23, no canal de TV paga AXN. Durante esses 137 segundos, as pessoas são capazes de ver cenas do futuro. E aí começa o caos: muitos vêem cenas desagradáveis e farão de tudo para impedir que essas cenas materializem-se. É a fantasia universal de ver o futuro e tentar mudá-lo.




O protagonista é o excelente Joseph Fiennes (que é, no seriado, o agente do FBI Mark Benford). Mark verá, nos 2:17 minutos à frente, que foi abandonado pela esposa, voltou a beber e que o parceiro foi assassinado. E ainda será caçado por um bando de mascarados. Para tentar explicar o fenômeno, Mark e equipe montarão colagens com as mais diversas visões para tentar evitar as cenas vistas pelas pessoas. "FlashForward" é baseada no romance original do escritor Robert J. Sawyer e é produzida pela TV norte-americana ABC, a mesma que produz "Lost". Como "Lost" acaba este ano, a ABC espera migrar a audiência de uma série para a outra.




Por definição, flashforward é a interrupção de uma sequência narrativa cronológica, mesmo recurso usado por "Lost", em que as pessoas voltam ao passado para (tentar) interferir no futuro. No final do post, há um vídeo de 18 minutos de "FlashForward", liberado pela ABC.




No entanto, a série, que está em intervalo nos EUA, onde já foram ao ar 10 episódios, corre o risco de ficar apenas na primeira temporada e esse é o grande problema das séries norte-americanas: a audiência caiu, cai a série. Os dois criadores do seriado foram afastados pela ABC exatamente por conta da queda de audiência. Ainda nos EUA, os episódios inéditos voltam ao ar no dia 18 de março e, inicialmente prevista para ter 25 episódios, "FlashForward" agora terá 22 episódios, o que é um mau sinal.




No Brasil, a estreia da sexta e última temporada de "Lost", no dia 9 de fevereiro, com dois episódios inéditos, foi cheia de problemas: retransmitida também pelo AXN, "Lost" estava completamente desfigurado: o pessoal da programação do AXN não teve o menor pudor de colocar no ar legendas com o português de Portugal (país em que estreou antes, como ocorre com "FlashForward") e algumas palavras simplesmente são irreconhecíveis no português corrente do Brasil. Houve uma série de reclamações e também amanhã, dia 23, às 21:00 horas, espero assistir ao 3º. capítulo da última temporada de "Lost" com alguma qualidade. Assim como a estreia de "FlashForward", às 22 horas.




A TV paga brasileira, repito, é cara e ruim: são 5 minutos de intervalos comerciais e alguns canais, como o próprio AXN, simplesmente enchem a programação de tralha na madrugada. Não é à toa, e os programadores que atentem para isso, que tem uma multidão que prefere baixar os seriados integralmente - e de graça - pela internet. #ficadica.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Nude do dia

O nu não é exatamente do dia, e sim de um dia futuro. A próxima temporada de "True Blood", cujas filmagens já ocorrem, promete muito mais nudez dos vampiros. Ou seja, mais carne e menos sangue para os seres mortais e imortais do seriado.




Um dos que vampiros que deve perder mais roupas do que beber sangue é Eric (vivido pelo ator sueco Alexander Skarsgård, foto acima). Outro é o próprio Bill (o vampiro bom moço interpretado por Stephen Moyer). Além do lobisomem e dono do barzinho onde tudo acontece, Sam (o ator é Sam Trammel). E, claro, Sookie (Anna Paquin), a humana disputada por Eric e Bill.




Outra novidade da série é a entrada do ator Kevin Alejandro (foto abaixo), que entra no seriado para formar o par gay com Lafayette (Nelsan Ellis). "True Blood" tem estreia prevista nos EUA em junho e deve chegar logo depois ao Brasil, pela HBO.




Abaixo, um dos vídeos promocionais da terceira temporada.



quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Vamos dar uma espiadinha?

O bordão já está consagrado e é praticamente marca registrada do apresentador Pedro Bial para o programa "Big Brother Brasil", transmitido pela Globo. O início do ano está coalhado de realities. Praticamente todas as principais emissoras de TV aberta - SBT, Globo, Record e Rede TV! - têm programas desse tipo ou estrearão esse formato na programação em breve.





A Record estreou "A Fazenda 2" antes que todos o fizessem este ano com o objetivo de consolidar a audiência quando, por exemplo, o "BBB 10" entrasse no ar. Agora, que concorre diretamente com o reality mais popular da TV, "A Fazenda" tem evitado o confronto direto com o "BBB".


No SBT, estreou nesta segunda-feira, 11, o programa "Solitários", em que nove participantes disputam, durante sete semanas, um prêmio de R$ 50 mil. Bem modesto, ante os prêmios de R$ 1,5 milhão do "BBB" e de R$ 1 milhão da "Fazenda". No "Solitários", os participantes ficam em cabines individuais com compartimentos para refeições e um banheiro químico. Não podem sair e não têm direito a banho. Para ser eliminado, basta apertar o botão vermelho. Mas, como os participantes não têm contato uns com os outros, se alguém pedir para sair, os demais não sabem.


A TV de Sílvio Santos estendeu a primeira temporada de "1 Contra 100", com Roberto Justus, que fazia "O Aprendiz" na Record (que será feito, agora, por João Dória Jr.). O programa tem o formato de um game show no qual os participantes, que concorrem a R$ 1 milhão, se debatem, cada um, com 100 oponentes. Deve ficar no ar até julho e, depois, será substituído por um novo reality show, também comandado por Roberto Justus, "O Grande Desafio", que, nos moldes de "O Aprendiz", premiará o vencedor com R$ 1 milhão e um cargo de direção em uma das empresas de Roberto Justus. O programa é baseado no congênere norte-americano "The Rebell Billionaire", e deve ter 18 participantes que enfrentarão, além de desafios de aspecto de negócios, provas radicais.





"A Fazenda 2" estreou em novembro do ano passado, com um elenco que reúne sub-celebridades: são pessoas do meio artístico, modelos, cantores ou aspirantes a qualquer outro tipo de função que contenha a palavra 'fama' como fundamento. Ao todo, 14 participantes - oito já saíram - disputam o prêmio final de R$ 1 milhão. No programa, os 'peões' têm que fazer as atividades que uma fazenda verdadeira requer: cuidar dos animais, das plantas e, entre um intervalo e outro, falar, falar e falar. Tudo é falado, debatido, discutido. Em relação à primeira edição, o reality da Record elevou a qualidade do programa. Mas ainda peca em termos de produção e de apresentação. Brito Jr., que faz as vezes de hostess do programa, hesita bastante e está longe de ter o carisma do colega Pedro Bial do "BBB".





Na Rede TV! estreia "Tanque dos Tubarões" em abril, com a participação de cinco empresários. Esses empresários serão apresentados a empreendedores que deverão convencê-los a investir em seus projetos. Não há muitas definições ainda porque as gravações apenas começaram. A temporada deve ter 13 episódios. Antes, em março, está prevista a estreia de "Desafio da Música Gospel", reality musical que abrangerá o Brasil, EUA e Portugal e que deverá distribuir R$ 5 milhões em prêmios. Não há muitas informações sobre o programa mas deverá ser dividido entre as audições dos concorrentes durante 22 programas de uma hora, o que equivale a cinco meses na grade da emissora.





Finalmente, a Globo, que transmite o reality show mais famoso, o "Big Brother", estreou na última terça-feira, dia 12, o "BBB 10". São 17 participantes e talvez essa seja a edição mais abrangente no que diz respeito ao espectro de matizes sexuais: há três gays assumidos no "BBB 10", dois homens e uma mulher. A diversidade já provocou algumas cenas mais divertidas como o desfile a la Gisele Bünchen de um dos participantes, com sapatos femininos salto 15, e um beijo-selinho entre os dois homens gays. 


Duvido que haverá algo mais ousado do que isso mas seria, no mínimo, divertido ver um dos gays se atracar com os bofes de plantão (e são pelo menos uns três saradões) que estão no programa. O "BBB 10" deve permanecer no ar por 80 dias e premia o vencedor com R$ 1,5 milhão.


Ainda este mês, a Globo estreia um outro reality: é o "Nas Ondas de Noronha", que já foi produzido e no qual os participantes disputam um mix que junta surfe, gastronomia e conhecimentos gerais. O reality vai ao ar dentro da grade do "Esporte Espetacular", tradicional programa dominical da emissora.


Como você percebeu, não emiti praticamente nenhuma opinião sobre quaisquer programas. Ainda. O reality show é uma febre na TV aberta brasileira e, por mais que se critiquem os programas, as emissoras têm atingido altas taxas de audiência - e de faturamento - com o formato. Como a TV brasileira é gratuita e é o maior veículo formador de opinião deste País, não há como não dar uma espiadinha em alguns desses programas.

sábado, 28 de novembro de 2009

Um estado de espírito nada pacífico

A Segunda Guerra Mundial terminou, oficialmente, no dia 2 de setembro de 1945, quando o Japão assinou o ato formal de rendição. Acabava um dos conflitos mais sangrentos da história da humanidade: estima-se que morreram mais de 50 milhões de pessoas e outras 28 milhões ficaram mutiladas. Em valores atualizados, a Segunda Guerra teve um custo calculado em US$ 1,5 trilhão, quantia que seria suficiente para acabar com a miséria na Terra ainda hoje.





Envolveram-se na Segunda Guerra 55 países de todos os continentes. O Brasil entraria na guerra no dia 22 de agosto de 1942. Atualmente, os conflitos são pontuais e as maiores guerras em curso acontecem no Afeganistão (invadido pelos EUA em 2001), Iraque (invadido pelos EUA em 2003), Paquistão (entre paquistaneses e militantes islâmicos talibãs) e entre a Somália e Etiópia. Claro que há centenas de conflitos menores em várias partes do globo. Mas nenhum desses eventos reproduz a catástrofe que foi a Segunda Guerra Mundial.





No ano que vem, portanto, serão 65 anos do final daquele que foi o período mais conturbado da história mundial. Mas o estado de espírito do homem, ao que parece, está longe de ser pacífico. Ao contrário, tenho para mim que somos, em primeira instância, criaturas bélicas, prontas a deflagar-se em discussões, conflitos, brigas e, finalmente, guerras. Porque o entendimento é pequeno ante tanta diferença. E se as divergências ocorrem entre famílias, vizinhos, bairros, cidades, imagine quando as proporções crescem e se multiplicam.





A Terceira Guerra Mundial sempre pairou no ar, como uma ameaça velada, pronta para desabar na forma de mísseis de alto alcance, de bombas muito mais poderosas do que as de Hiroshima e Nagasaki e de ataques por terra, ar e mar que não poupariam nem os mais recônditos cantos de qualquer nação. Com a derrocada da Cortina de Ferro, afastou-se o fantasma. Mas não em definitivo.





Em curso, há uma corrida armamentista que nunca deixou de acontecer. Ora é a Coreia do Norte, ora a China, ora o Brasil, ora os EUA, ora a Venezuela, ora a Rússia. Oras! Todos sabemos que, na eventualidade de conflitos de grandes proporções, ninguém será totalmente pego despreparado. Caças, submarinos e tanques nunca deixaram de ser fabricados e comercializados. Se a Segunda Guerra Mundial foi orçada em US$ 1,5 trilhão, nos dias atuais, calcula-se que valor equivalente seja gasto por todos os países, anualmente, para se equipar. Ou seja, a indústria bélica mundial gasta, por ano, quase US$ 2 trilhões.






Parece fora de propósito esse tema. Mas a guerra (e a paz) nunca são fora de propósito, não é? O tema me veio ontem, quando assisti uma chamada para a futura série da HBO, "The Pacific" (em referência ao oceano Pacífico). A série, ficcional, é produzida por Steven Spielberg e Tom Hanks e deve estrear na HBO no ano que vem, quando se celebram os referidos 65 anos do final da Segunda Guerra. "The Pacific" soma-se a outra série, exibida em 2001, em que Steven Spielberg e Tom Hanks também foram co-produtores: "Band of Brothers". A diferença entre ambas as séries é que o foco de "Band" era o teatro de operações de guerra europeu, enquanto que "Pacific" passa-se na região asiática.






Nas poucas cenas que vi, pensei, naquele momento: o cinema, a TV e outras mídias nunca deixarão de abordar a guerra, seja em produções futurísticas que preveem a guerra dos mundos, batalhas estelares e invasões alienígenas, seja em revisitas aos nossos próprios e terrenos conflitos.





Me recordei, também de um comentário feito pelo querido Pinguim, do blog Why Not Now?, de que a Segunda Guerra era muito pouco abordada na blogosfera, em geral. Concordo. A guerra, ao Brasil, nos parece distante. Nós, que nunca tivemos conflitos bélicos pesados no nosso próprio território - exceto por revoluções regionais e a ocupação do território da Bolívia que resultou na anexação do atual Estado do Acre -, o País nunca foi palco de operações de guerra em alta escala. E estamos bem assim. Pelo menos é no que acredito.





Mas, na minha própria casa, restam fragmentos da Segunda Guerra Mundial. Dois tios-avós foram convocados para a guerra pelo governo e, pela Força Expedicionária Brasileira, desembarcaram na Itália no dia 16 de julho de 1944. Um dia antes, os pracinhas brasileiros haviam avistado o monte Vesúvio e a baía de Nápoles. E, somente nesse instante, souberam que lutariam em território italiano.





Eu não os conheci. Mas a referência que tenho de ambos é que, depois que voltaram, nunca mais se ajustaram à pacata vida rural que tinham antes de partir. E que ambos foram afetados psicologicamente pelos horrores que presenciaram - e dos quais participaram - na Itália. Morreram, os dois, em meio a tormentosas lembranças da guerra, perturbados mentalmente. Esse é o meu contato mais próximo com a Segunda Guerra Mundial e assim deve permanecer: no passado, como uma lembrança que nem minha é, e sim de outras pessoas da família.


sábado, 14 de novembro de 2009

Glee, uma trilha sonora de luxo

(aviso: você pode ter overdose de vídeos e de músicas - são, neste post, 21 vídeos ao todo) Você já assistiu "Glee"? Pois deveria! O seriado tem um trilha sonora de luxo, incrível! Abaixo, três vídeos da série, do site da Fox:











Abaixo, os 18 vídeos do volume 2 de Glee, em clips escolhidos a dedo. No Brasil, "Glee" está na Fox, toda quarta-feira, às 22 horas, com reprises. Eu lhe asseguro que não se fazem mais músicas e artistas como esses (os antigos, claro).





(o elenco de 'Glee')


Se o YouTube não "desativar a incorporação mediante solicitação", essa trilha merece ir para qualquer bookmark ou feed de música. É mais do que um medley. É um megamix!


My Life Would Suck Without You, by Kelly Clarkson








You Can't Always Get What You Want, by Rolling Stones



Don't Rain On My Parade, by Barbra Streisand (em versão blonde de 1975)



And I Am Telling You I'm Not Going, by Jennifer Holliday (em apresentação histórica no Radio City Music Hall)



Smile, by Michael Jackson (Charlie Chaplin cover; um clássico!)



Smile, by Lily Allen



Jump, by Van Halen (eu achava eles tão sexies...)



True Colors, by Cyndi Lauper (adoro ela! eu ouço vozes e eu vejo cores!)



Imagine, by John Lennon








Don't Make Me Over, by Dione Warwick (numa incrível versão de 1967!)



Lean On Me, by Kirk Franklin



(You're) Having My Baby, by Paul Anka



Crush, by David Archuleta



Young Girl, by Gary Puckett and The Union Gap



Don't Stand So Close To Me, by The Police



I'll Standy By You, by The Pretenders (em versão acústica)



Endless Love, by Diana Ross (ao vivo do Central Park, em 1983)



Proud Mary, by Tina & Ike Turner (em fase boa)



sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Saudade de mim

De 1981 a 1993, a TV Cultura de São Paulo exibiu o "Som Pop", descendente dos precursores "TV2 Pop Show" (criado em 1973) e "RTC Pop Show". Esses são os programas considerados pioneiros na exibição de videoclipes no Brasil.


Me lembro que, aos domingos, na tela da TV preto & branco, acho que umas seis horas da tarde, se não me engano, uma das imagens mais marcantes e que nunca mais me deixou foram as do clip abaixo:





Nem as imagens e tampouco a música. Por mais que eu queira, não consigo me recordar das músicas tocadas naquela época. Mas essa que postei acima sempre me veio à mente.


E especialmente hoje tive saudade tanto da época quanto de mim mesmo naquela fase. Eu não sabia, mas lá, naqueles domingos embaçados da má qualidade da transmissão e embaçado eu mesmo com as minhas próprias introspecções, as coisas eram menos complicadas e até a música era mais rica.


Eu, ao invés disso, costumava reclamar e era um casmurro. Emburrado, somente ficava feliz quando ninguém mais estava na sala para compartilhar a TV, disputada entre alguns lá de casa.


Hoje, com mais de 100 canais à disposição, somente conseguir pensar na TV Cultura, gratuita, e no belo programa que era o "Som Pop" e que nem a programação inteira da MTV é capaz de me provocar a mesma sensação da pomba que voa. Isso tem nome e é saudade.


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Bedtime or bad time stories: histórias que contam para os adultos dormirem

Histórias para dormir (bedtime stories) ou provocar pesadelos (bad times)? Sabe as velhas canções de ninar? 'Nana neném que a cuca vem pegar, papai foi pra roça, mamãe pro cafezal..." (pode haver variações). Ou a outra: 'Boi, boi, boi da cara preta...'. As histórias têm fundamentos mitológicos e esses mitos estão longe de serem inocentes.





A primeira canção - 'Nana neném...' - pode muito bem significar que a 'cuca' é um monstro pronto a te engolir. O significado sexual é de algo que, antes de te penetrar, te absorve, de forma carnal e visceral. A segunda canção - 'Boi, boi...' - pode remeter diretamente ao mito do Minotauro, do ser com corpo de homem e cabeça de boi, também com forte significado sexual. Ambas são de possessão.






Isso não é uma divagação minha e tampouco o argumento é novo. Qualquer leitura aprofundada de contos de fada (fairy tales), com recorte psicológico, sempre demonstrará que há uma pulsão sexual a mover cada historinha que, aparentemente, é infantil. Mas as histórias infantis são, na maior parte das vezes, de alta carga sexual e, de forma surpreendente, se analisadas, bastante cruéis. Basta lembrar as histórias tradicionalíssimas sempre com uma moral (um aprendizado) a concluí-las.






De forma que, embalados que fomos pelas canções de ninar desde os mais tenros anos, nos acostumamos a fantasiar com 'cucas' e 'bois de cara preta' como entes monstruosos. Que podem ser tanto o feminino (cuca) quanto o masculino (boi) a nos atormentar, precocemente, como duas entidades ao mesmo tempo apavorantes e excitantes.






Tanto que, se bem me lembro, dormíamos com um olho aberto e outro fechado. Medo? Sim, claro. Não havia consciência crítica o suficiente para separar a realidade da fantasia. Mas, ao mesmo tempo, talvez pairasse no ar uma certa expectativa de que ambos os 'monstros' convidados a partilhar de nossas inconsciências sonolentas realmente viessem. Como se olhássemos por entre os dedos.






Incapazes de nos conter ante o pavor e, por um comportamento que é tipicamente humano, potencialmente preparados para o ataque primitivo que seria encetado por tais monstros. Querer e não querer. Temer e desejar.







No final, o desejo ficava por detrás das imagens que projetávamos. Um desejo secreto, guardado no nível do inconsciente. Há um livro, 'A Psicanálise dos Contos de Fadas' - Bruno Bettlheim - editora Paz e Terra - 440 páginas, que aborda bem essa questão do imaginário infantil criado de geração em geração à base de mitos.






Claro que nossos pais não sabiam que, ao transmiti-los, estavam a passar adiante, como receberam, códigos e significados que, se aparentemente não passavam de tolas fantasias, no fundamento continham uma simbologia que, por fim, remeteria a questões ditas adultas: sexo, violência, dominação, força, coerção, luxúria, desejos etc. etc.





Assim se dá que as bobinhas histórias que nos contam quando crianças para ir dormir (durante a fase diurna da vida), à noite (fase noturna) essas histórias convertem-se em sonhos do tipo bad. E bad não com a conotação de ruim. E sim com a conotação de 'malvados', quiçá 'sujos', do tipo que assanham, que atiçam e fomentam desdobramentos outros. É quando as bedtime stories passam a ser bad time stories.


Parte disso sempre esteve evidenciado de uma certa forma por revisitas a certos personagens simbólicos de gerações e gerações de crianças. Assim é que Chapeuzinho Vermelho, criança, é uma meiga netinha. Adulta, entende exatamente o 'crescimento' do lobo e consequências advindas desse fato. Oras, o cinema explora isso há muito tempo.





Em continuidade a essa tradição de tirar do mito infantil a áurea de intocável não é de se surpreender, portanto, que a matriarca dos Simpsons, Marge Simpson, em comemoração aos 20 anos do desenho norte-americano, 'resolva posar nua' para a Playboy igualmente norte-americana. Do outro lado do mundo, em Israel, o artista David Kawena fez a mesma coisa e deu conotação sexual a alguns dos personagens de sangue azul da Disney. Príncipes, heróis e imperadores estão para lá de calientes na versão homoerótica de Kawena.


No caso de Marge Simpson, o desnudamento da personagem, na atual cultura pop, era até mesmo esperado. Já a releitura de alguns dos personagens mais famosos da Disney - Aladin, Peter Pan, os príncipes de Zárnia, Troy Boltcon (de High School Musical), Tarzan etc. - reafirma, no entanto, essa vontade de romper com padrões. E de fazê-lo da forma mais voraz: pela leitura erótica.


Recuperam-se, por esse registro, os antigos mitos da infância (e eu falei de mitos e canções brasileiros mas basta mudar as letras e os personagens; tudo o mais será semelhante) revisitados por adultos que ouviram e maturaram esses mitos até dar-lhes, afinal, a conotação sexual que lhes pertencia desde o início. E quem quiser que conte outra.




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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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