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quarta-feira, 14 de julho de 2010

¿Pasara o no?

A Argentina debate, a partir desta quarta-feira, 14, a lei que pode aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo e tornar o país o primeiro entre os vizinhos latinos-americanos a admitir a união gay. O senado argentino obteve quórum - participam da sessão, em progresso, 37 dos 72 senadores. A grande questão é se o projeto será convertido em lei ou não, já que os blocos de pró e contra estão equilibrados.


No lado dos contra, lidera a Igreja Católica, como não poderia deixar de ser. Mobilizados pela Igreja, que tem grande influência na Argentina, uma série de manifestantes se concentrou em frente ao Congresso argentino para encerrar a ampla campanha contra a iniciativa do casamento gay, definido pelo movimento como "um projeto do demônio".


A favor da união gay, o Instituto Contra a Discriminação (Inadi) organizou o dia do "Barulho pela Igualdade" e convocou a população a tocar instrumentos de percussão pela aprovação da lei.




O que está em debate pelo Senado da Argentina é um projeto de lei de união civil que não reconhece direitos como o de adoção por gays. Pela proposta, o código civil argentino será alterado e a fórmula "marido e mulher" será substituída pelo termo "contraentes". O projeto prevê a equiparação aos heterossexuais em direitos como adoção, herança e benefícios sociais.


Desde o ano passado, nove casais gays obtiveram permissões judiciais para se casar por registro civil na Argentina, embora alguns casamentos tenham sido anulados por outros juízes. Nesse caso, os casais recorreram e estão em processo de apelação junto à Suprema Corte da Argentina.


Torço para que a Argentina confirme e dê aval à união entre pessoas do mesmo sexo. Não tem porque se manter retrógrado enquanto a sociedade caminha inexoravelmente em outras direções. E lamento que aqui, no Brasil, estejamos a léguas desse mesmo debate. Tal qual na Argentina, aqui a Igreja Católica é capaz de tudo para deter esse tipo de progresso. Nesse momento, estou com os hermanos que são favoráveis à aprovação da lei do casamento gay. Deseo buenos aires para los congresistas argentinos e buenas suertes para todos los gays, sean latinos, argentinos o brasileños.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O Haiti, hoje, também é aqui

Pense no Haiti, reze pelo Haiti. O Haiti, hoje, também é aqui. Os terremotos que ocorreram no país provocaram a grande tragédia dos primeiros dias de 2010. Estão no Haiti, neste momento, 1.310 brasileiros, segundo o Ministério das Relações Exteriores. São 1.260 militares e 50 civis. Foram contabilizadas, pelo menos até agora, a morte de outros 12 brasileiros, entre os quais Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa. Zilda foi indicada três vezes ao Nobel da Paz e era irmão do arcebispo emérito de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns.





Mas a tragédia é muito mais abrangente: o governo haitiano estima que podem ter morrido mais de 100 mil pessoas, o que equivale o mais de 1% da população do país, que tem 8,121 milhões de habitantes. O Haiti é o país mais pobre de toda a América Latina e a expectativa de vida não passa dos 61 anos. E a catástrofe provocada pela natureza é aumentada pelas pessoas: o Haiti também é um dos mais corruptos e violentos países da região e brasileiros e outras pessoas que estão no país lá relatam saques, roubo de doações e toda a sorte de mazelas que acompanham um país destroçado.






Neste momento, a capital do Haiti, Porto Príncipe, que está no epicentro dos terremotos, é uma cidade devastada. Como se tivesse sido atingida por um bombardeio aéreo de grandes proporções. Desabaram as principais sedes governamentais e, junto com as edificações, também desabam quaisquer expectativas que os haitianos possam ter a curto prazo. Porto Príncipe é a maior cidade do Haiti, com população de cerca de 3 milhões de pessoas. E a Cruz Vermelha estima que essas 3 milhões de pessoas foram atingidas pelos efeitos do terremoto no Haiti.


Nós, longe da miséria multiplicada do Haiti, podemos todos ajudar de alguma forma. Abaixo, os links de serviços, organizações humanitárias e organizações não-governamentais que podem receber, pela internet, diversas formas de colaboração com o objetivo de amenizar esse triste pesadelo. Porque hoje o Haiti é aqui, ali e acolá. O Haiti precisa do mundo:


- Cruz Vermelha
- International Rescue Comittee
- Oxfam
- National Nurses United
- American Cares
- Yele Haiti Earthquake Fund
- Unicef
- Mercy Corps


No Brasil, as doações podem ser feitas, ainda, por meio da embaixada do Haiti no País, por depósito em banco. Os depósitos deverão feitos para a seguinte conta:


- Nome: Embaixada da República do Haiti
- Banco: Banco do Brasil
- Agência: 1606-3
- Conta corrente: 91000-7
- CNPJ: 04.170.237/0001-71


sábado, 9 de janeiro de 2010

Portugal e o casamento gay

Depois do Brasil, os mais frequentes visitantes deste blog são leitores(as) de Portugal. Isso ocorre desde ao início da operação do blog e, desde a criação deste espaço, não foram poucas as vezes em que tive excelentes trocas de ideias com portugueses. A nenhum, ainda, conheci pessoalmente. Mas, assim como sou acompanhado por estas pessoas que estão do lado de lá do Atlântico, eu também sou visitante frequente de blogs portugueses. Acredito, inclusive, que tenho amigos do lado de lá, sem sombra de dúvida e, assim como eventualmente seria acolhido em terras portuguesas, também os acolheria por aqui, em terra brasilis.





Portanto, não posso deixar de me congratular com muitos desses amigos pela aprovação do projeto de lei que permite o casamento entre gays em Portugal. É um avanço do qual ainda estamos, no Brasil, bastante distantes. Portugal, com isso, tornou-se apenas o sexto país da Europa a permitir o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo. E por isso eu digo que ainda há muito o que se fazer. Na América Latina, na Ásia, África e países do Oriente Médio. Se a Europa, com todo o avanço civilizatório que reúne, tem apenas seis países que ultrapassam as barreiras do preconceito, o que dizer de outros continentes inteiros que preferem condenar a questão e, inclusive, condenar à morte pessoas que ousam dizer o nome daquele amor o qual, segundo Oscar Wilde, era o amor que não ousava dizer o seu nome.


Como eu disse, é um avanço. Pequeno, mas um avanço. Não foi aprovada, por exemplo, a adoção de crianças por casais homossexuais. O projeto de lei de Portugal ainda depende de sanção do presidente português Aníbal Cavaco Silva, conservador. Mas, pelo que tenho lido - e me digam os meus caros leitores portugueses -, Cavaco Silva não deve vetar o projeto. Se aprovado, o primeiro matrimônio deve ocorrer em abril.





Em maio, o papa Bento 16 visita Portugal. Muita da herança católica brasileira deve-se, sobretudo, a Portugal e, assim como cá, lá em Portugal a igreja é um dos setores que mais pressiona para que o projeto não saia do papel. Mas acredito, mesmo, que papa e igreja católica estão cada vez mais desacreditados e que a eventual força da igreja católica seja obliterada pela sua própria fraqueza em não reconhecer que o mundo atual não é o mundo medieval. No mais, para mim tanto faz a opinião emitida pelo Vaticano: escondem seus crimes e pecados sob os pesados mantos vermelhos cardinalícios e pagam para abafar seus escândalos (leia-se pedofilia no mundo todo, perpetrada por padres de todos os cantos do planeta).


O premiê de Portugal, o socialista José Sócrates, disse uma frase que a mim me encantou: "Essa lei corrige um erro e repara décadas de injustiças. Acaba com um sofrimento que não tem sentido. Pertenço a uma geração que não possui orgulho da maneira como tem tratado os homossexuais". Até 1982, a homossexualidade era considerada um crime em Portugal.





A união civil - que tem sido relegada ano após ano no Congresso brasileiro - existe em Portugal desde 2001. Na Europa, o casamento gay é permitido na Bélgica, Holanda, Espanha, Noruega e na Suécia. Na América do Norte, o Canadá e seis estados dos EUA permitem o casamento gay. A África do Sul é o único país do continente africano que permite o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo e, na América Latina, o México também é o único país que legalizou o casamento gay. Está na hora do Brasil acordar para essa questão ao invés de debater censuras na imprensa e outras questões bastante ridículas no Programa Nacional de Direitos Humanos, em discussão atualmente no País, ao qual dedicarei post específico.


No mais, quero, uma vez mais, celebrar com Portugal e com todas as pessoas que lutam pela queda de muros de Berlim que nos tornam, a todos os humanos, diferentes uns perante os outros ante a lei. Sim, somos diferentes. Mas também somos iguais. E que a lei nos veja como iguais é, no mínimo, justo. Parabéns, Portugal!

sábado, 28 de março de 2009

Ola, ¿Que tal?

Sabes hablar español? Ou hablas catalano, como se dice por aqui? Muitos de nós fingimos compreender e falar espanhol, embora não saibamos coisíssima nenhuma.


Se passa que o mesmo acontece com los hermanos que (in)tentam hablar português como se o soubessem. Abaixo, um vídeo publicitário da operadora móvel argentina Personal que ironiza a comunicação dos povos latinos. Eles falam, nós fingimos que entendemos e eles fingem que ficou tudo acertado.

O que tenho a dizer? Maldito Tratado de Tordesilhas que dividiu a América do Sul em duas babéis linguísticas e que nos isolou como o único povo do continente a hablar português. Tenho vontade montar numa lhama e sair a galope!



domingo, 25 de novembro de 2007

¿Por qué no oyes, venezoelano?

Conseguiram calar a boca até do site "¿Por qué no te callas?", mas, contra a ditadura e a mordaça, não há barreiras e tampouco silêncio. Depois de virar toque de celular, a frase que o rei da Espanha, Juan Carlos I, disse para o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, durante a Cúpula Ibero-americana, em Santiago, agora estampa camisetas. Em Caracas, terra do bocudo, camisetas com a inscrição "¿Por qué no te callas?" são um sucesso! Os blogs, que são os mais rápidos, lançaram concursos para premiar a melhor charge baseada no "por que não se cala?” que o rei Juan Carlos lançou, dedo em riste, ao Hugo Chávez. A confusão toda começou quando Chávez criticou o ex-presidente espanhol José María Aznar e o chamou de "fascista". O rei da Espanha disse que as palavras de Chávez causaram "mal-estar da delegação espanhola". O resto, você deve ter visto de monte em toda a mídia. Aznar esteve no Brasil na semana passada e não foi recebido pelo presidente Lula por "problemas de agenda". Apesar de não comentar diretamente o incidente, pareceu divertido com toda a questão: "Vocês escutaram muito meu nome ultimamente, mas, não tenho culpa, porque não fiz nada. O engraçado é que isso acontece quando estou afastado da política há quatro anos", disse Aznar. Todo o imbróglio resultou melhor para a Espanha que disse, em voz monacal, o que todo mundo queria berrar. Enquanto Chávez vocifera, a Venezuela clama por direitos e trabalho e o povo reclama que passa fome. ¿Por qué no oyes su pueblo, Chávez?

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Hermano nuevo en Mercosur

Por 44 votos a favor e 17 contra, a Câmara dos Deputados aprovou a adesão da Venezuela ao Mercosul. Agora, a proposta será apreciada pelo plenário da Casa. Parte do DEM e do PSDB foi contrária à entrada da Venezuela no bloco, mas os governistas conseguiram votos para aprovar o parecer. O líder do governo na Câmara, José Múcio Monteiro (PTB-PE), foi pessoalmente à comissão para conversar com cada deputado e pedir apoio à aprovação do texto. "O parecer vai ser votado hoje (quarta-feira, 21). Vamos aprovar. É necessário separar o discurso da pessoa física [do presidente Hugo Chávez] da relação do Brasil com a Venezuela. A Venezuela é um dos nossos principais parceiros comerciais", afirmou o líder do governo. A oposição, exceto o PSOL, condena a participação do país vizinho no Mercosul, enquanto a base aliada defende a integração. Até Cuba entrou no bolo do debate: "A política que está sendo discutida no mundo inteiro é de multilateralismo. O isolamento produziu o bloqueio contra Cuba", afirmou o deputado José Genoino (PT-SP). Os integrantes do PSDB e do DEM que votaram contra acreditam que não se deve aprovar a adesão da Venezuela ao Mercosul porque não há respeito aos princípios democráticos no país vizinho. O líder do PSOL na Câmara, Chico Alencar (RJ), condenou o argumento da oposição. "O Parlamento não pode ser um lugar de 'cale-se'", afirmou ele, numa alusão à frase do rei Juan Carlos, da Espanha, que mandou Chávez calar a boca. Na minha opinião, o hermano Chávez não é bem-vindo não! Quem leva reprimendas de um rei porque se excedeu deve, ao menos, se recolher num cantinho e pensar que se comportou mal, moleque, se comportou mal! Se o Chávez fosse da minha família, a educação dele seria bem diferente. Lá em casa, quando alguém fazia alguma coisa que não devia, ficava de castigo, num cantinho (pode ser no Yemen), para pensar no que fez até resolver que aquilo não era uma boa idéia. Tenho comigo que o Chávez é hiperativo. Daí que não pensa. Faz. E faz caca! Uma atrás da outra. Você viu a última dele? Prometeu fidelidade eterna ao Irã! O que é que o Irã tem a ver com a América Latina, Chávez? Que coisa! Vai para a casinha, já! Mais informações, se você ainda não estiver cansado do Chávez, leia no UOL.

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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