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terça-feira, 8 de abril de 2008

Rastreio de cozinha - 30


Deadline me! Havia uma série no canal Sony que se chamava "Dead Like Me". A protagonista morreu porque um vaso sanitário caiu do espaço diretamente na sua cabeça. O enredo era estranho: a personagem principal, já morta, subordinava-se a um chefe que tinha mais três ajudantes, todos mortos. O trabalho de todos era "fazer a passagem". Eles tocavam nas pessoas momentos antes da morte chegar para que a transição fosse mais fácil. O engraçado é que a morte era provocada por uma espécie de diabinho que, sorrateiro, causava os acidentes mortais. O mais divertido era que os nomes dos futuros mortos eram entregues pelo chefe escritos em post-its. Todos tinham post-its diários, como metas a serem cumpridas.

Uma das minhas metas é escapar, diariamente, de hipotéticos vasos sanitários que venham a cair sobre a minha cabeça. Para tanto, traballho, como já disse, com o conceito de "deadline", prazos mortais que não devem ser extrapolados sob o risco de não apenas o vaso cair na minha cabeça, como todo o seu conteúdo.

Por isso, novamente, o deadline me: faltei, mais uma vez, em função do trabalho e prazos que chegam mais rápido do que o dia comporta as horas. É importante deixar claro que, para se escrever uma matéria, dependemos, jornalistas, vitalmente de entrevistas. E, muitas vezes, o que estava marcado para as 14 horas, acontece às 15 horas. Quando acontece.

Quando não, corremos atrás de alternativas. Aí já são 16 horas. Até que se estabeleça o contato, se faça a entrevista e se comece a escrever, 17 horas. Como eu tenho que sair às 18 horas para a faculdade, é impossível escrever cerca de 8 mil toques, do nada, em 15 minutos (descontados o banho, a troca de roupa, a arrumação da mochila). Ou seja, já era! Entre a espada mortal do deadline e os pães frescos que haveriam de existir nesta terça-feira, fiquei com a lâmina gelada, pronta para decepar minha cabeça. Escrevi até às 23 horas.

Mesmo porque, quando a possibilidade de realizar o que você queria é nula, você, invariavelmente, relaxa para retomar aquele outro trabalho que te fez perder o resto do roteiro traçado. Sei que recomecei a escrever umas 20 horas e terminei às 23 horas. Dentro do dead line, que era hoje.

A aula desta terça-feira foi de Panificação. A colega-fonte também faltou. Vencida, mais uma vez, pelo cansaço. Presumimos, ambos, que as produções foram as seguintes: Pão Folar (português), Pão Dusseldorf (alemão), Pão de Hot Dog e Hambúrguer (norte-americano), Sonho (polonês), Stollen (alemão) e Bagel (judaico). Pão, no caso, é cultura internacional de massa, literalmente. A humanidade inteira tem o pão de cada dia, em algum momento do dia.

Como não participei de aula alguma, de novo, não vou dar a receita. Poupo você e a mim do cansaço desta terça-feira. Amanhã, espero que não haja deadline me. E hoje não tem mais nada porque o sonho acabou, por ora. Passa amanhã.

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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