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segunda-feira, 30 de junho de 2008

The book is on the table

Acabei de ler "O Mago", biografia de Paulo Coelho feita por Fernando Morais. Como eu imaginava, e não me desapontei, a vida de Paulo Coelho é muito interessante. E nem vou me somar mais (a partir de agora) à interminável lista dos que se declaram desfavoráveis ao autor de "O Alquimista".


Depois de encerrada a leitura, não tenho mais do que duvidar. Afinal, um escritor que vende mais de 100 milhões de cópias de livros, em mais de 160 países, não se encontra em qualquer esquina. E não é possível que tantos estejam enganados em lugares tão distintos por tanto tempo (mais de 20 anos). Dou a mão à palmatória e encerro minha própria celeuma com o autor.

Paulo Coelho faz parte do time dos autores que são "best sellers planetários" como Stephen King (O Iluminado e mais uma centena), Michael Crichton (O Parque dos Dinossauros), John Grisham (A Firma) e Tom Clancy (Jogos Patrióticos).

Paulo Coelho mantém alguns sites na internet, sendo que um deles - o Pirate Coelho trata de dar ao leitor o livro por meio virtual. Paulo Coelho não acredita que a internet seja uma ameaça ao livro de papel (eu tampouco). Os outros sites são o oficial, o blog e o MySpace.

Mas, o assunto que me traz a este post é outro. Ou melhor, são outros. Há dois novos livros sobre a minha mesa (e cama, sofá, pia, banheiro etc.): "O Livro das Citações", de Eduardo Giannetti (Cia. das Letras, São Paulo, 2008, R$ 39,20, 457 páginas) e "Eu Sou Um Gato", de Natsume Soseki (Estação Liberdade, São Paulo, 2008, R$ 62, 486 páginas).

Quanto ao "Livro das Citações", o autor fez um apanhado literalmente de citações de pessoas de todos os tempos, culturas e do mundo para elaborar o livro. Na minha contagem (eu contei apenas uma vez), são 818 citações, de 390 autores diferentes. De longe, Nietzche é o autor mais citado. Mas, as citações abrangem um campo bastante vasto e podem ir de Leonardo da Vinci ao Dalai Lama, de Alexandre, o Grande a Hitler.

Eu sei que o autor, Giannetti, teve um extenso trabalho para fazer das citações um livro, formado por quatro partes e 36 capítulos. Mas, vou me apropriar dele para criar um espaço aqui no blog (logo ali, à sua direita) para, de semana em semana, publicar uma dessas citacões. Vou escolher aleatoriamente, como se faz com aqueles "momentos de sabedoria". Eu, particularmente, adoro citações. Se a escolha randômica cair numa citação repetida (eu anotarei no livro as já publicadas), pulo para a seguinte.

O outro livro que adquiri, "Eu Sou Um Gato", me atraiu exatamente por conta do título. Porque, eu, eu mesmo, Redneck, sou um gato. OK, OK, me considero um, OK?  Essa é a primeira razão que me levou a pegar o livro da estante. A segunda é que, de novo, sou um gato, agora no sentido do zodíaco, felino, da família leonina. Isso, por si só, deve bastar para que eu me identifique com o livro.

Se ainda não for o suficiente, o que li na última capa me convenceu de vez: "Os humanos têm quatro patas, mas se dão ao luxo de utilizar apenas duas. Poderiam andar mais depressa se usassem todas, mas se contentam apenas com um par, deixando as restantes estupidamente penduradas como bacalhaus postos a secar." Está bem ou você quer mais? Para mim, é óbvio. No livro, um gato, literalmente, faz observações ferinas (e felinas) acerca dos humanos que o rodeiam.

3 Comentários:

Anônimo disse...

Olá.
Cheguei aqui pela Gi, aliás li seu blog faz um tempinho e faltou tempo p mandar uma mensagem, mas hoje resolvi postar.
Bom, adoro gastronomia e faço mestrado na área de arte aqui em SP, meu trabalho justamente é ver a comida como uma obra de arte, ao contrário de vc que põe a mão na massa, eu fico só na teoria estética da experiência.
Talvez quem sabe a gente possa "trocar figurinhas" sobre o assunto.
Beijo

Anônimo disse...

Ficou sem assinatura, mas é Tati meu nome.

Redneck disse...

Tati, com certeza podemos trocar impressões (e variações) sobre o mesmo tema. A comida, quando é gastronomia, passa a ser arte, sim. Já comentei nesse blog o uso do prato branco como tela de fundo para a pintura que colocaremos sobre ele, que vem a ser a comida. É por aí. Basta me escrever no e-mail aí do lado e nos falamos. Beijo!

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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