The book is on the table
A primeira vez que li Paulo Coelho foi em 1987, em "O Diário de um Mago". Depois, li "O Alquimista" e "Brida" e parei por aí. No total, Paulo Coelho lançou 19 livros nestes 21 anos. É o escritor mais traduzido e, certamente, o mais lido de todo o Brasil.
Na minha opinião, a literatura de Paulo Coelho é fraca, de pouca profundidade. Um amontoado de clichês. É o que penso. E há um detalhe que me incomoda muito no autor: a falta de cuidado com a língua portuguesa. Creio que é mais marketing do que qualquer outra coisa.
Para um autor que escreve para as massas e é aceito por elas como nenhum outro, há que se ter um cuidado com o português. Seria de bom tom.
Agora, volto a Paulo Coelho. Acabei de comprar "O Mago", a biografia do autor feita por Fernando Morais. Como eu já li por aí, também concordo que o criador é mais interessante do que as criaturas (livros).
Paulo Coelho quis ser quem é e lutou para isso. Isso, por si só, o faz uma pessoa interessante, a despeito de eu gostar ou não da sua literatura. Uso uma de suas expressões para definir isso: "o universo pode conspirar a seu favor" para você atingir seus objetivos, desde que você também conspire em seu próprio favor.
Para fazer de toda essa conspiração algo a favor de mim mesmo, comprei o livro ontem, sexta-feira, 13. Olha quantos elementos de bruxaria (no las creo pero que las hay, las hay) para que tudo funcione para mim, desalojado das minhas relações com o Olimpo depois do assassinato de Cupido: sexta-feira, 13, "Mago", novo iMac (???), eu mesmo (negríssimo de veleidades). Juntarei tudo num caldeirão para ver o que sai dessa cozinha mítica.
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