Vaga-lumes pelo mundo
Sol Forte Lá Fora. Literalmente, lá fora, especificamente em Nova York. Acabei de ler no blog do caro Roberto Romano Taddei sobre a presença de vaga-lumes em Nova York, onde ele está baseado. O Bob se espanta com a presença desses insetos lá quando nem aqui, em São Paulo, os temos mais. Bem, eu os tenho visto, conforme comentei no Sol, somente no interior, bem lá no fundo, no bairro rural de onde vim vaga-lumear para esse mundo. Sabe o quê, Bob? Vaga-lumes são vocês, meus amigos, que pirilampam aqui e ali, aí em NY, você, Alessandra, outros na Europa, meu querido Márcio na Bélgica e por aí vai. Não é que não existem vaga-lumes em São Paulo. Eles são vocês, que deixam pequenas luzinhas por onde passam. Momento saudade sim. De mim, que também pirilampo por aí. Isso me faz lembrar que meus irmãos e eu, em crueldades ingênuas de crianças, prendíamos vaga-lumes em sacos plásticos para ter iluminação artifical no sítio onde vivíamos porque nossa parca luz vinha da lamparina a querosene. Para atraí-los, nos fiávamos numa cançãozinha boba: "Vem, vaga-lume, vem, seu pai está aqui e sua mãe também!". Bobos que éramos, acreditávamos. Mas, eles vinham. De manhã, nos sacos plásticos, estavam vivos, mas apagados. Nós os soltávamos e à noite começava tudo de novo. Se eu sentir muita falta de cada um de vocês que estão aí fora, vou cantar a musiquinha. Quem sabe vocês dão uma piscadinha!
1 Comentário:
Que bonito Sérgio. Obrigado pela lembrança e pelo comentário. Abração!
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