Romã da Turquia
Estava a perambular pela blogosfera quando me deparei com esta torta atraente recoberta de romã. Do blog, não entendi nada, porque é turco e eu não conheço a língua. Mas, de repente, a ancestralidade baixa e você sente um toquezinho vago, ainda que famiiar. Sou descendente de turcos e espanhóis e, pela conjunção desses povos, me declaro mouro. Que sempre tive nariz de turco, é inegável. Na minha cidade, existem alguns turcos e acho que, às vezes, eu bem que podia ser confundido com eles. E Istambul será a glória para mim, de várias formas: gastronomia, riqueza de cores, culturas, antiguidade. Ainda vou para lá. Mas, o motivo do post é a romã. A minha avó materna cultiva muitas plantas no seu imenso quintal na cidade. É o que se chama "data". "Tenho uma pequena data na cidade", você diz, quando quer dizer terreno. No caso da minha avó, a data começa numa rua e atravessa a quadra para acabar na rua de cima. Não é uma data, é uma dasha russa quase. Bem, nessa dacha interiorana, há um pé milenar de romã e, a cada vez que eu vou lá, há um fruto imenso. Desde que eu me lembro, existe o pé de romã e, também desde sempre, as frutas são doces e lindas. Dizem que romã dá sorte. Acho que dá mesmo. Ao ver a foto, fiz uma dancinha do download rápido e me lembrei até do gosto da romã da minha querida avó. É bom, não é não?
Seja o primeiro a comentar
Postar um comentário