TOC, TOC, TOC
No gancho de certo assessor da presidência da República que encenou em cadeia nacional o toc, toc, toc mais micado de todos os tempos, admito: sofro de TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo. Minha convicção vem desde quando li na Veja (aquela com a capa em que a Luciana Vendramini admitia a doença em toda a sua extensão) algumas categorias que prenunciam a existência de TOC. Eu gosto muito de responder a testes instantâneos (e também aqueles questionários com postagem paga para serem devolvidos) e, imediatamente, me encaixei num dos sete (acho) sintomas do TOC: o colecionismo. É irrefutável: tenho mais de dez coleções, as mais variadas. Vou citar apenas uma: pinguins de geladeira. Devo ter uns 30 pinguins. É realmente uma compulsão. Foi somente quando li a matéria que me dei conta de que tendia a colecionar objetos. Não sei de onde veio isso. Sei que coleciono com fé e vontade. A bem da verdade, considero que o colecionismo é uma das sub-categorias do TOC. Daquelas que não têm muita relevância e não suscitam a piedade alheia. Não tem importância. Sou obsessivo e compulsivo. Transtornado? Alguém já me rotulou de "alma transtornada". Toquem ou não as trombetas, tenho TOC.
Seja o primeiro a comentar
Postar um comentário