Pela liberdade ampla e irrestrita, porém pequena
Não sei se você sabe, mas existe uma associação na França (http://www.menj.com/) que liberta os anões de jardim. Os mais próximos sabem que tenho o maior temor a esse tipo de alusão, mas, mesmo assim, insisto. E se insisto é porque me causam incômodos. Sou como a amiga que se aflige com furinhos. No meu caso, são esses seres. Para onde eu vou, parece que tem sempre um presente. Uma vez, eu estava no sertão da Bahia e havia dois. Em outra ocasião, eu vi um na Paulista e, no mesmo dia, uma associada de uma determinada comunidade minha me ligou e disse que havia um na Faria Lima. Já vi um casal moderninho desse jeito. Será que é parte do meu TOC (veja o post TOC, TOC, TOC)? Seja o que for, estão por toda parte. Bem, a associação rouba esses anões e os leva para as florestas francesas, principalmente perto de Paris, onde, acreditam, é seu habitat natural. Floresta, para mim, pertence os gnomos, mas sabe-se lá se ambos - anões e gnomos - existem mesmo. O Brasil copiou o conceito mas, como não temos tradição em jardins e muito menos em colocar anões neles, acho que não vingou muito. Eu pedi a uma amiga que morou em Paris para roubar um anão de jardim de uma das casas francesas. Porém, ela é muito comportada e não quis praticar nenhum vandalismo e preferiu comprar mesmo. Agora, sempre que eu olho para a estatueta, penso que ele deveria estar numa floresta. Ainda vou levá-lo de volta para Paris.
1 Comentário:
O povo brasileiro pode até não ter a tradição de colocar anões em seus jardins, mas acredite, há exceções!! Isso mesmo, aqui em SPTurvo é possível encontrar esses homenzinhos em alguns jardins. Bem pertinho da minha casa existe uma dezena deles aprisionados num pequeno jardim e acredito que estão loucos para serem libertados!
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