O ponto G
A Google é igual ao ponto G: todo mundo sabe que existe, mas ninguém consegue localizar o alcance dos tentáculos da empresa. Faço essa comparação porque todos usamos o buscador Google, Gmail, Orkut, Picasa, Blogger e uma série de outros aplicativos da empresa e vamos, assim, de software em software, numa deliciosa entrega virtual a um dos maiores banco de dados do mundo. Você já procurou seu próprio nome no Google? É de arrepiar! Agora, a gigante se prepara para entrar um pouquinho mais na nossa privacidade. Se os boatos se confirmarem, lá pelo dia 10 de setembro a Google pode lançar seu próprio telefone, o GPhone, na cola do sucesso do iPhone da Apple. Nos EUA, a Google tenta obter uma concessão de banda de telefonia móvel para poder montar uma operadora e lançaria o aparelho. Outros sites afirmaram que a empresa se prepara para lançar o GPhone não só nos EUA, como na Europa. Não se sabe até onde é fato, mas o lançamento envolveria uma operação global de US$ 7 bilhões a US$ 8 bilhões e abarcaria ainda a Ásia. Quando o lançamento do iPhone começou a ser ventilado, a Apple desmentiu durante muito tempo e os boatos se confirmaram, enfim. Sou um early adopter confesso: não posso ver novos produtos tecnológicos e ficar indiferente. Quero tê-los! O problema é até que ponto permitiremos que o ponto G(oogle) nos atinja, ao invés do contrário acontecer. É a sociedade da informação ou a informação socializada a níveis extremos? Nos fechamos à abertura sem fim da internet ou abrimos as porteiras de vez? Não sei. É um processo em curso que está longe de chegar à maturidade e até que ponto (de novo!) isso vai nos afetar, isso ainda terá que ser avaliado. Bem, chega de blá blá blá e vamos ao que interessa: afinal, você já chegou ou não ao ponto G? (não sei se você reparou, mas as diferentes cores do texto são uma referência ao logotipo da Google).
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