Eu mereço mais de mim
Sei que sou egocêntrico, mas, o título acima não se trata de mim, por ora. Já abordei a Web 2.0 e as possibilidades desse vasto e infinito universo. Acabei de concluir uma matéria sobre a expectativa com a expansão da banda larga (acesso à internet de alta velocidade) no Brasil e o que isso pode gerar para o usuário. Nós já temos amostras razoáveis da interatividade permitida pela banda larga: vídeos (YouTube), TV interativa (Joost), podcasts, messengers e os próprios blogs em si. A conclusão é que a nova mídia que se abre com a Web 2.0 é massiva o suficiente para abarcar os quase 40 milhões de internautas brasileiros e segmentada o bastante para permitir direcionamentos de conteúdo. Ao embarcar nessa teoria, vi antes na mídia de massa, a TV aberta, um comercial da Intel e, depois, ao conversar com um executivo da empresa, acessei o excelente recurso que a Intel usa, muito apropriadamente, para fazer marketing corporativo. É disso que se trata quando se pensa em Web 2.0. Outra informação de hoje é que a Universidade de Harvard, nos EUA, conduziu um projeto desenvolvido por pesquisadores norte-americanos e europeus que permitirá o uso da internet como moeda de troca. De acordo com essa proposta, quanto mais o usuário fizer uploads (oferta de conteúdo na web) e quanto melhor for a qualidade desse material, mais arquivos poderá baixar e maior a velocidade de seus downloads (arquivos baixados). Estamos só no princípio da revolução digital. E não dissemine, por favor, a expressão "inclusão digital". Isso, em bom português, é exame de próstata. O correto é inclusão social.
Seja o primeiro a comentar
Postar um comentário