Amor imenso e polígamo
Dá para amar, casar e ter filhos com mais de uma pessoa por vez? De acordo com a série "Big Love (Amor Imenso, no Brasil)", sim. A segunda temporada da série estréia no próximo dia 9 de setembro, às 23 horas, na HBO. O tema central é a poligamia e o cotidiano de um empresário norte-americano que tem três esposas. A série provocou polêmica por ser ambientada em Salt Lake City, EUA, cidade sede da Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias (mórmons). A comunidade mórmon, claro, não gostou. A igreja, no passado, admitia a poligamia e seu fundador, Joseph Smith Jr., chegou a ter 27 esposas. Os protagonistas são Bill Paxton (de Aliens - O Resgate e Twister), Jeanne Tripplehorn (Instinto Selvagem), Chloë Sevigny (Melinda e Melinda) e Ginnifer Goodwin (Ed). A série é produzida pela Playtone Productions, de Tom Hanks. Como vocês já devem ter percebido, sou bastante fã de seriados da TV paga. Antes mesmo da TV paga, eu gostava de "Arquivo X", que a Record transmitia. Depois, quando me tornei um assinante, sempre há, em um ou em alguns canais, séries que me agradam bastante. É o caso de "Big Love", que retrata a dificuldade do protagonista de viver casado com três mulheres e ter que driblar essa condição o tempo todo diante da sociedade. Como se sabe, a poligamia é proibida por lei. O engraçado é que as casas das três esposas ficam uma ao lado da outra e há um imenso (ou big?) quintal que as une. Claro que há ciúmes, há a primeira esposa, que tem direitos sobre as demais, e há também a vergonha dos filhos em admitir para os amigos que o pai tem mais de uma esposa. Cada esposa é um estereótipo: a mais velha é a mais centrada; a segunda, filha do líder dos mórmons, é consumista e meio doida; e a terceira é bastante insegura. Recomendo, a despeito de não acreditar em compartilhar o amor. Sou egoísta mesmo e o nome da minha série particular seria "Prison Break", em que o meu respectivo amor ficaria preso do jeito que eu bem entendesse.
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