PlayStation chega ao Brasil 15 anos depois
O Brasil tem cerca de 11 milhões de consoles de games instalados, dos principais fabricantes: família PlayStation, da Sony; DS e Wii, da Nintendo; e Xbox 360, da Microsoft. Esse número é uma estimativa dos executivos do setor. Mas, 94% dessa base - 9,4 milhões - são formados pelo "mercado cinza", ou seja, são ilegais.
Das três empresas, a única que vende diretamente o console no País é a Microsoft. A Nintendo revende por meio de representante e a Sony, líder de vendas, simplesmente não vende oficialmente no Brasil.
Mas, aparentemente, isso mudará este ano. Lançado em dezembro de 1994 (modelo PS1), o console mais popular do mundo chega ao Brasil ainda neste semestre. Nesta sexta-feira, a Sony anunciou que lançará os consoles PlayStation 2 (PS2), PlayStation 3 (PS3) e PlayStation Portable (PSP) em 13 países da América Latina. Embora não tenha divulgado os nomes dos países e muito menos se o Brasil está entre os escolhidos, certamente o País deve, finalmente, receber os consoles da Sony de forma legal, já que é a economia mais importante da região.
Ao lançamento dos consoles deve se somar a chegada de serviços online relacionados ao PlayStation: rede PlayStation Network e atualizações de software. No ano passado, foi aprovada a fabricação do PS2 no Brasil e o respectivo lançamento do console. A entrada oficial da Sony no mercado de consoles brasileiro deve ocorrer entre março e maio deste ano.
Embora o mercado brasileiro de games represente muito pouco dentro do faturamento mundial - cerca de R$ 100 milhões ante os US$ 57 bilhões gerados pela indústria global de games e entretenimento -, o Brasil sempre foi visto como país estratégico pelos fabricantes. Assim como a Apple, que ensaia há alguns anos a entrada oficial no Brasil, a Sony, ao que parece, resolveu cuidar de seus próprios consoles ao invés de deixá-los sob o controle do contrabando e da pirataria.
Seja o primeiro a comentar
Postar um comentário