O mito do bebê crescido e a necessidade de ser embalado
Diz o mito que nós, homens, não passamos de bebês crescidos, prontos para procurar colo e esconder eventuais birras, chororôs e ranger de dentes em caso de extremos (ou por bem menos do que isso). Será que é assim mesmo?
Isso me traz imediatamente "O Curioso Caso de Benjamin Button". Não o filme, ao qual não assisti, e sim o conto que deu origem ao que foi para as telas de cinema. O conto foi publicado no livro "Tales of de Jazz Age" ("6 Contos da Era do Jazz", no Brasil), de F. Scott Fitzgerald, em 1922, e narra a história de Benjamim Button, que nasce velho e, conforme vive, retrocede cada vez mais a ponto de terminar onde todos começamos e para onde todos nós nos dirigimos: ao nada.
Não sei se somos, os homens adultos, eternas crianças crescidas, a buscar o conforto em colos maternos ou meta-maternos. Por acaso, ao circular pelo Facebook, dei de cara com uma dica de site do colega Renato Cruz, jornalista do Estadão. O site é Man Babies (Homem-Bebês), que subverte o mito de alguma forma e coloca os bebês como guardiões dos pais. É um dos sites mais hilários que eu já vi e me leva, simbolicamente, a querer que, de vez em quando, um bebê me pegue no colo sim e me embale e me proteja das agruras do dia-a-dia. Reproduzo abaixo algumas fotos do site. São divertidas e ternas, ao mesmo tempo.
2 Comentários:
acho bonito isso. e creio que se é verdade que devemos maanter a criança dentro de nós, também devemos ouvir aquela que nos é externa, pois que muita felicidade e descomplicação traz a nossas vidas! vc tem criançada?
Umbilicalfm, também penso isso como você o coloca, tanto quanto à criança interna quanto às externas. E as únicas crianças que tenho são meus próprios sobrinhos, quatro ao todo, com os quais convivo muito pouco.
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