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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Natalie Portman faz um making of do cinema na internet

A atriz e linda Natalie Portman, que tem no portfólio filmes como Star Wars (Episódios I, II e III), Cold Mountain, Closer - Perto Demais, V de Vingança, Paris, Te Amo, As Sombras de Goya, Um Beijo Roubado e muitos outros, acaba de lançar o site Making Of.


O Making Of é um portal que pretende mostrar o backstage (bastidor) da criação de programas de TV, de filmes e entrevistas com as pessoas envolvidas com o cinema e TV.


(Natalie na festa de lançamento do Making Of)

A internet também será foco do portal, com a exibição de trabalhos de pessoas que conseguem compartilhar vídeos de sucesso em plataformas como o YouTube, por exemplo. Todos os profissionais envolvidos com cinema - atores, diretores, câmeras, fotógrafos etc. - devem ser tema do site.


(A página principal do portal Making Of)

A seguir, em entrevista concedida à revista Vanity Fair, Natalie e a produtora Christine Alyward, que é co-fundadora do Making Of, falam mais sobre o portal:


(Natalie e Christine Aylward, que é investidora do Silicon Valley e sócia de Natalie no portal)

Vanity Fair: Minha primeira questão tem duas partes: a) Você tentará acabar com as escolas de cinema? e b) Você tentará colocar a nós, jornalistas de entretenimento, fora do negócio?
Natalie Portman: (risos) Não e não. Isso não seria uma boa tacada. Seria muito perverso.

VF: Então, o portal é um complemento do que já temos?
Natalie: Sim, sobre a questão de escolas de cinema, nós realmente tentaremos estender o acesso às pessoas que não podem ir às escolas, ou que não podem pagar por elas, seja porque não podem, porque são muito jovens, porque são muito velhas ... E, em termos de cobertura de entretenimento, nós realmente enxergamos que havia a falta de uma fonte centralizada para as pessoas conseguir informações do que ocorre nos bastidores das filmagens.

VF: Se Making Of fosse um filme, qual poderia ser o roteiro?
Christine Aylward: Eu poderia dizer que Making Of é um portal que leva você atrás das cenas das filmagens por meio das próprias pessoas que as fazem.

VF: A partir do momento que especialistas falam para especialistas, as pessoas sentirão livres para interagir? Qual é a melhor maneira de fazer isso?
Natalie: Nós esperamos que sim. Esperamos ser um local onde o acesso seja menos formal. E também, com o fato de não perguntarmos nada para as pessoas sobre suas vidas pessoais, já cria uma grande diferença de modelo.
Christine: Nas entrevistas, nós perguntamos coisas relacionadas às inspirações pessoais, como em que momento a pessoa soube que deveria trabalhar nessa indústria. E é bastante interessante ouvir as respostas. Nós obtemos informações bastante íntimas porque são coisas pessoais mas é sobre a arte e o ofício. E isso é realmente o que temos como alvo.
Natalie: E também porque eu penso que eles sabem que a audiência (do portal) tem versões preconcebidas deles. Eles foram as pessoas que procuraram saber sobre as filmagens e tem meios para comentar isso. E muitos deles sabem o quanto é difícil ter acesso sobre essas informações. É um público diferente da audiência de entretenimento usual.
Christine: E você sabe que é tão interessante quando falamos com muitos diretores que falam como se fossem meninos que fazem filmes Super 8 e incendeiam ...
Natalie: Ou garotas.
Christine: Sim meninos ou meninas ... Mas os garotos incendiavam os carros lá atrás e espalhavam ketchup para fazer parecer sangue. E isso é realmente interessante porque quando nós ouvimos sobre isso é como, OK, esta é a geração YouTube. Então, são adolescentes que fazem filmes. Mas eu penso que sempre que eles não sabiam, aos 8 ou 10 anos, que queriam fazer filmes, eles amaram filmes e apenas faziam coisas (atear fogo, usar ketchup) como aquelas. É esse tipo de pessoa que, pensamos, apreciará nosso material. Pessoas que apenas amam filmes.

VF: E, por falar em geração YouTube, agora há muitos filmes que são distribuídos por meio digital - sob demanda, por iTunes - e vemos pouca produção desses recursos especiais e desse tipo de coisa. Como vocês avaliam esse vácuo entre a oferta (de conteúdo) e a demanda?
Natalie: Obviamente, este é um trabalho em desenvolvimento. Nós estamos apenas no começo e faremos as alterações que forem necessárias. Mas o objetivo é mais do que fazer um portal centralizado. Porque os extras dos DVDs são fantásticos e quem é estudante de cinema adora esses extras. Mas, poderia ser ainda melhor se você quisesse. Eu realmente estou no meio cinematográfico e você poderia ter acesso a 40 cineastas e ver todo os seus filmes e entrevistas. Isso não é apenas sobre um filme, um diretor e o making of de um filme. Você pode sim acessar todo mundo em apenas um local, esse é o objetivo.

VF: Isso parece com o IMDb (Internet Movie Database, site especializado em cinema, TV e pessoas da indústria de entretenimento), com uma face humana.
Natalie: Sim, sim.

VF: E o portal, tenho certeza, desmistifica as pessoas que aparecem nos créditos. As pessoas vêem aquelas palavras e pensam: o que realmente significa? Eu não sei o que essas pessoas fazem, mas eu sei que gostaria de trabalhar no filme.
Natalie: Exatamente.

VF: Que outros portais poderiam ser comparados a vocês em termos de estrutura ou modelo de negócios?
Christine: Nós temos um pouquinho de influência de vários outros portais diferentes. Nós temos um apelo bastante forte como componente de rede social. Aceitamos cadastramento (eu já fiz o meu) e também temos interesse em ter algo do tipo Wikipedia como parte do portal. Eu não sei, são apenas planos.

VF: Existem planos para incorporar o mundo do teatro no Making Of?
Christine: Nós acreditamos que há muitas oportunidades para atrair fãs dos bastidores do entretenimento, em geral, e existem aplicações em toda espécie de áreas. Nós, primeiro, queremos trabalhar com filmes de forma correta. A maior parte das pessoas com quem falamos é do cinema e da TV.
Natalie: Nós falamos com pessoas como Jason Bateman (ator que trabalha na TV, cinema e teatro). Existe, definitivamente, um crossover (cruzamento entre diferentes plataformas).

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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