Eu, robô
A cada vez que me deparo com as evoluções robóticas dos japoneses, mais tenho certeza de que estamos próximos dos robôs do filme "Eu, robô". Pois o Child robot with Biomimetic Body, apelidado de CB2, é o resultado mais avançado atingido pelos cientistas na tentativa de equiparar homens e máquinas.
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O CB2, desenvolvido pela Universidade de Osaka, é capaz de se comportar como uma criança de 3 anos e, segundo os cientistas, o objetivo de desenvolver uma máquina como essa é para entender melhor o processo de aprendizagem de uma criança.
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Humm ... Não sei não, mas essa explicação não me parece muito razoável. Com tanta criança no mundo, tenho certeza de que ninguém precisa recorrer a uma máquina para depois entender o humano. Creio que o processo é inverso. Antes, você estuda o comportamento do ser humano e depois tenta replicá-lo nas máquinas, com inteligência artifical (AI, outro filme do gênero).
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O robozinho infantil japonês é capaz de avaliar as expressões faciais das pessoas e processá-las como alegria ou tristeza. Ou seja, praticamente 'sente' nossas reações. O olhar da máquina tem um certo grande de intensidade que é bastante similar ao de uma criança quando vê algo pela primeira vez, cheia de curiosidade.
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CB2 é lento, mas engatinha, pode sentar-se e até mesmo ficar em pé, com a ajuda de uma pessoa. Para que tudo isso aconteça, o bebê-robô, com 1,3 metro de altura e peso de 33 Kg, tem quase 200 sensores táteis que o ajudam a reconhecer quando e em que parte é tocado. A mobilidade é possível por conta de 5 motores e 51 dispositivos de ar que estão sob a pele, de silicone. Dessa evolução, assumo, não gosto nem um pouco. Por que? Acho que é meio instintivo, uma questão de sobrevivência. Vai que os CBs, lá pela versão 200, nos dominem! E depois, você viu os olhos? Que medo!
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