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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Rastreio de Cozinha - 127

Sei que irão me maldizer por isso, mas, acabadas as deliciosas aulas de coquetéis, eis que acabou a graça das segundas na faculdade. Sobraram-me, tão somente, coquetéis Molotov nas mãos os quais, se eu terrorista fosse, instalaria um a um em cabeças ocas que, por si só, já deveriam entrar em combustão instantânea.


OK! É verdade que estou com a macaca, com a cabrita, com a vaca e toda a fauna possível. Tanto fizeram que me tiraram efetivamente do sério hoje. Sim, se você me acompanha, bem deve imaginar a que me refiro: ao meu querido grupo do TCC.


Estive a ponto de abandoná-los ainda no final do ano passado e, por conta de uma condescendência que ainda ontem, nos Rugidos, eu refutei, acabei por ficar com o mesmo grupo. No terceiro módulo, no primeiro semestre deste ano, ainda fomos, aos trancos e barrancos. Era tudo mais fácil e a demanda do TCC era miúda. Não havia o grau de exigência a que estamos submetidos neste módulo.

Hoje, tivemos que apresentar o projeto para o novo evento, cuja tema são os 50 anos da Bossa Nova. Quem me conhece sabe que Jobim e Elis são, quando muito, pessoas das quais eu tenho, sim, referências. Mas, não tenho intimidade nenhuma com a Bossa Nova e me apavoro quando vejo a sacralização de João Gilberto. Não se pode nem falar "ai" sobre o homem que você é condenado em todas as instâncias do inferno, sem apelação de origem descontrolada.

Esse projeto consiste em planejar, executar e fazer acontecer o evento, literalmente: teremos que ambientar o local, fazer a comida e convidar pessoas. É a prova prática de que somos capazes de organizar um evento.


Para hoje, o que se pediu foi apenas o projeto, totalmente descrito (em Word), com o que pretendemos fazer. A seguir, foi feita uma apresentação para o professor e classe (em PowerPoint). Há três semanas que falo, ameaço, peço, dou idéias, sugiro reuniões e nada. 

Chegou ontem, dia de eleição (que vem a ser nada também), e nada. Eu nada. Ninguém nada. O mundo nada. Fiz sozinho todo o projeto - a parte descritiva e a apresentação. Apresentei sozinho em classe e houve, da minha bancada, inclusive, componentes que nem apareceram na aula.


A essa altura - outubro - não posso, mais uma vez, fazer nada. A faculdade já não aceita que se façam cisões de grupos e que se criem dissidências. Eu tive a oportunidade de fazê-lo no ano passado e no final do semestre anterior, mas, agora, é impossível. Tive esperança, admito, de que as coisas mudariam. E, sim, mudaram, para pior. A ponto de eu fazer um projeto inteiro e apresentá-lo sem a menor necessidade do grupo (e sem poder excluir o grupo).

Então, é claro que estou com cólera, sem o amor correspondente. Tenho motivos e sei que estou certo. O pior é que passei parte do dia de ontem e quase o dia todo de hoje no levantamento de dados sobre a Bossa Nova. Claro que não sou oblíquo a ponto de não saber do que se trata. Mas, daí a ter que me investir do espírito da Bossa Nova e elaborar todo um projeto - decoração, flyers, convites, sonorização etc. etc. - já é demais. Sou eletrônico, completamente. Sou tecno, em quase todas as variações. E sou rarefeito à Bossa Nova desde sempre.


De novo, é por isso que estou passado. E, para não ajudar, não temos mais bebidas!!!!!!!! Quero os coquetéis de volta!!!! Preciso beber, seja no boteco que planejei para o projeto (é um boteco carioca, com mesas cobertas por toalhas de xadrez vermelho, discos de vinil e som de Elis na vitrola). Ainda sugeri que fossemos todos caracterizados como um Zé Carioca mundano atual. Ou seja, ainda pensei efetivamente em encarnar o papel do malandro carioca. Será que Tom e Vinícius achariam graça? Eu não acho nenhuma, sinceramente.

Vocês ainda terão mais notícias encolerizadas desse evento: ainda até quarta-feira agora, tenho que entregar todas as pendências (e são várias) desse projeto. Que, por incrível que pareça, não está atrelado ao TCC. Ainda que o grupo seja o mesmo, um (o evento) é completamente independente do outro (o TCC). Droga!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Quer dizer, beck!!!!!!!!!

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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