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sábado, 24 de novembro de 2007

Prêmio Blogueiro Solidário

O amigo do Sul, HorseMan, que está agora no meu blogroll (com atraso, sempre, da minha parte), me concedeu mais um prêmio (acho que você me supervaloriza, mas, sou leonino, e a juba fica cada vez mais espetada, claro!): o de Blogueiro Solidário, que, segundo suas palavras, "é oferecido àqueles que, de um jeito ou de outro, através dos textos que escrevem, ajudam, informam, orientam, tentam levar às pessoas um pouco do que aprenderam neste mundão grande de Deus". Aqui, desse cantinho, creio que faço alguma coisa. Menor que seja, já consegui, por intermédio deste espaço, reencontrar pessoas da minha infância, de uma época tão longe que parece outra vida. De quando eu ainda morava na zona rural e costumava atirar pedras nas cabeças de colegas que tentavam passar na estrada em frente à minha casa. Detalhe: a estrada era o único caminho. Uma dessas pedradas acertou a testa de uma colega (da terceira ou quarta série), que levou alguns pontos e uma lembrança para toda a vida. Cara PCyber, somos amigos, literalmente, pela pedra. Isso sim que é educar pela pedra. As pedras sempre estiveram presentes na minha vida. Do alto da pedreira que existe, um pouco devastada, mas existe ainda lá, ficávamos, eu e minha irmã, escondidos dos nossos pais. Minha mãe voltou a estudar quando já éramos os cinco filhos nascidos. Dois de nós, minha irmã do meio e eu, não cabíamos na camionete (com um único assento) e éramos obrigados a passar a noite na casa de nossos avós. A escola era na cidade. Revoltados que éramos, ficávamos na tal pedreira, cerca de 1,5 Km de nossa casa. Minha mãe gritava, de longe, para a gente ir para a casa da minha avó. Nós chorávamos e xingávamos entre nós. Isso passou. Mas, as pedras estão lá. Então, caro HorseMan, se você me concede o título de "solidário", veja só essas estórias. Naquela época, a minha solidariedade era para comigo mesmo. Eu atirava pedras nos meus coleguinhas de escola. Preferia vê-los correr de vacas no pasto a que eles cruzassem a frente da minha casa. Creio que fui um pequeno tirano naquela ocasião. Também quase cortei o dedo do meu irmão na época e perdi a chave da escola (da qual eu era guardião) no rio. Mas, são outras estórias. Obrigado pelo prêmio. Vou repassá-lo para uma pessoa, em especial, que tem a ver com o cenário das pedras (não a vítima, mas uma das testemunhas, ou quase): chamarei seu blog de Origami.

2 Comentários:

Anônimo disse...

Eu, doce e meiga garotinha, em meus tenros 9 anos...vítima de um tirano! Foi na terceira série, em algum lugar do passado, porque na quarta, meu caro, em função do trauma, eu estava a uma distância segura, mais ou menos 400 km de sua pessoa. Sem contar que ficamos mais de dez anos sem nos ver (não por esse motivo, claro). Essa cicatriz é a lembrança física do ocorrido...é a prova do crime!
Se bem que eu acho que sua mãe deve ter lhe dado uma sova, embora você insista em negar...essa é minha vingança...pelo menos era minha esperança! Negue se for capaz! Ha ha ha ha ha! Fui.

Anônimo disse...

Pensando melhor...tirano não, mas aprendiz de terrorista! Isso mesmo, era isso o que você fazia conosco, terrorismo! Aprendiz de bin Laden! É verdade, era você quem ficava com a chave da escola, agora me lembrei! Você se lembra da nossa biblioteca na escola? Não era linda...um armariozinho cheio de livros lindos, eu ficava ali em fente olhando, olhando, até o dia em que a D. Vilma nos liberou para lê-los. Por onde andará o restante da nossa turma! Eu olho pra trás e vejo um filme passando na minha cabeça...

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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