Os pássaros - volume 1
Imagine uma cena com uma dúzia de pássaros (de preferência, corvos) sobre uma linha elétrica, com as patas unidas como as pessoas fazem quando querem imitar um cachorrinho (lembra da Geena Davies em "Telma & Louise"?). Conseguiu? Humm ... Lerdinho!!! OK. É essa a pose exata de amigas à espreita da carne mais apetitosa. Aves no poleiro (ou no fio). Prontas para atacar, em bandos ou solitárias, como "Os Pássaros", de Hitchcock. Essas aves de rapina (no bom sentido, se é que há bom nisso) estão famélicas, prontas para bicar (e se imbricar) na carne (ou carnes) que mais se lhes apetecerem. Fica aí como isca, fica! De repente, você será fisgado(a) e isso não é Impulse. Lembra do abutre (melhor águia, mas abutre será) que comia infinitamente o fígado de Prometeu? Pois tais amigas prometem que suas bicadas não terão mais fim. Humm ... O que será que aconteceu de Hitchcock para cá que aves e humanos ficaram tão parecidos a ponto de se bicar tanto? Pois sempre disseram que dois bicudos ... Vou é ficar na minha. Vai que essas aves de arribação saiam como flechas certeiras. Que ninguém as impeça, por favor. Deixem que sigam as correntes migratórias. Elas vão aonde a natureza indica. Se bicam, é porque a natureza comanda. E quem for bicado é porque é uma boa de uma bisca e precisa. Ponto final.
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