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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Rastreio de Cozinha - 115


Potencialidade ou fragilidade? Ambos são fatores críticos de sucesso em uma empreitada, segundo acabo de entender conforme os modernos preceitos do marketing. Pois que teremos que desenvolver um trabalho completo de marketing para nos vendermos (ao projeto do TCC, bem entendido) ao mercado. Como sou afoito, concluo também que os conceitos aqui relatados servem muito bem para abarcar o meu próprio marketing pessoal.

Tenho algumas potencialidades e também fragilidades. Para me diferenciar do outro, sob quaisquer circunstâncias, tenho que oferecer um diferencial competitivo. Assim, onde você tiver potencialidades, tenho que oferecer um valor a mais (agregado), de forma que eu possa superar a sua potencialidade. Onde você tiver fragilidade e eu potencialidade, estarei ma patamar acima de você em termos competitivos. Se estamos empatados em potencialidades, nossa concorrência será nula, posto que, teoricamente, ambos estamos no mesmo nível. E, por fim, se ambos tivermos fragilidades, estamos ambos praticamente fadados ao fracasso. Amém, marketing! Amém porque a tudo o marketing parece reger. Até mesmo as mais cotidianas ações.


Nas aulas de Marketing e Empreendedorismo de hoje, aprendemos sobre a matriz PFOA (onde P é potencialidade; F é fragilidade; O é oportunidade; e A significa ameaça). Esse conceito deriva da chamada SWOT analysis, que vem a ser a mesma coisa. Em inglês, SWOT é a sigla para S (strenght - potencialidade); W (weaknesses - fragilidades); O (opportunities - oportunidades); e T (threaths - ameaças).

Eu não sabia que mesmo antes de se pensar em criar um empreendimento, haveria um longo caminho (planejamento estratégico), sem o qual não chegaremos jamais a algo perto da palavra mágica "sucesso". E isso porque realmente nem pretendemos, mesmo, abrir um restaurante. Ou pelo menos acho que não.

Mas, isso não importa. O projeto do TCC terá que absorver todos esses conceitos e deveremos demonstrar por A + B a nossa PFOA. Ou teremos um projeto apenas pífio. É o que parece, ao menos, segundo as tentativas de convencimento que meia dúzia de professores tenta nos inputar.


A matriz PFOA é usada para elaborar a estratégia da empresa (planejamento estratégico, plano de negócios ou planejamento empresarial). Para se chegar à matriz PFOA, os executivos (no caso, nós, participantes do TCC) emitem opiniões que se consolidarão em pontos de planejamento. O pressuposto é que essas opiniões balizarão as metas e objetivos da nossa empresa (qual seja, vender comida de forma cara e lucrativa). Com os dados obtidos pela matriz PFOA, hipoteticamente, entenderemos perfeitamente a natureza de nossa fictícia empresa, seus pontos fortes (P - potencialidades), pontos fracos (F - fragilidades), chances (O - oportunidades) e possíveis obstáculos (A - ameaças).


Algumas questões terão que ser por nós respondidas conforme os resultados que obtivermos da matriz PFOA:

1. A estratégia da empresa explora por completo as oportunidades do ambiente?

(Minha versão: o nosso empreendimento será capaz de cobrar R$ 300/prato e ainda assim atrair clientes?)

2. A estratégia é consistente com a competência e recursos organizacionais, tanto os atuais quanto os futuros?

(Minha versão: somos - TCCistas, competentes o suficiente para provar isso para a banca e, ao final, não sairmos chamuscados feito leitão pururuca?)

3. A estratégia está de acordo com os valores e aspirações da administração?

(Minha versão: algum de nós acaso tem sequer valor? Aspirações? De terminar o mais rápido possível esse maldito TCC.)


4. A estratégia é apropriada para o nível desejado de contribuição à sociedade?

(Minha versão: e algum empresário, conscientemente, vai pensar no sócio?)

5. Os pontos principais abrangidos pela estratégia e pelas políticas são consistentes?

(Minha versão: e alguém quer saber de consistência quando tudo o que temos abaixo de nossos pés é uma gelatina gigantesca que tenta nos tragar?)

6. A estratégia constitui um estímulo claro para o trabalho e comprometimento organizacional?

(Minha versão: e alguém pensou que teria tanto trabalho ou, pior, em colocar uma aliança de compromisso no dedo?)

Como você vê, minha visão de toda essa teoria marqueteira é vesga, por certo. Acho que, se aplicada aos indivíduos, como, por instantes, me pareceu correto fazê-lo, a matriz PFOA (ou SWOT) deve reprovar-nos a todos sob todas as instâncias.


A solução que me parece mais lógica nesse momento é repetir esses e demais conceitos como um papagaio muito bem adestrado. Se eu repetir ipsis literis tudo o que escrevi acima, sem minhas canhestras versões interpretativas, sei que, de alguma forma, convencerei banca e examinadores da sanidade do projeto. Ahahahhahaha! Eles estão fritos! E eu odeio quem algum dia andou com um caderno na mão a anotar siglas para despejar feito fundo de carne em panelas alheias. Esse maldito sujeito estava na cozinha? Claro que não! Se estivesse, seria depenado como um bom pato pequinês. Santa Clara dos ovos da galinha de ouro! O que temos que passar para acessar o reino das panelas!

4 Comentários:

Anônimo disse...

Uma coisa eu sei: meu negócio não é esse (negócio)... tanto "planejamento" me enviesa o olhar e entorpece o espírito. Tanta prévia administração e, fosse eu, já tinha largado tudo e desenfreado a correr!!!!!!!! credo!, santa pexenica nos livre dos marketeiros! ala.

Anônimo disse...

ou será falta de visão minha?... estarei também eu (minhas acções e emoções)sob a ditadura do marketing?... honestamente não sei. regressei a casa pensando nisso...

Anônimo disse...

pois. afinal a visão não estava opaca! ó paca,...! bastou uma chuvinha e os carrinhos derraparam todos... parecia baralho de cartas!... peças de dominó, estantes de biblioteca... enfim, pelo menos eu avisei: eu vou lá, de guarda-chuva, se abriga mané... estes condutores aqui portugas estão cada dia mais descuidados e depois é o que dá...crashbumbang! ;-) e nem sou eu.

Redneck disse...

Meu caro e querido anónimo, o marketing, de fato, é a carta de conduta que nos permite andar por aí, meio que desocupadamente, a trombetear ou calar, a trombar ou se esquivar. Você sabe que, marketing ou não, passamos a vida a atuar sob a cartilha de pretensões que, pensamos, nos espelham aos demais. Mas, ledo engano, ao cair da primeira chuva, os carros derrapam, desgovernados, e toda e qualquer orientação marqueteira vai, literalmente, para a vala. O negócio, em definitivo, é relaxar, a pretexto de se ter uma atitude "tô nem aí". É melhor para si e para os demais que, no final das contas, nem nos olham com todo esse olhar mesmo. Abraço! (volte aqui porque fazes-me falta, a la Inês Pedrosa).

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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