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quarta-feira, 24 de março de 2010

A gente só pensa naquilo mas não faz (ou fazemos sozinhos) - parte 1

Fui admoestado, quer dizer, a palavra certa é "induzido", pelo querido João, do Why Not Now?, a falar sobre os orgasmos (meus e alheios, creio) por conta de terem as pessoas tocado (o sexo de) outras pessoas. Quer dizer, o João comentou isso e deixou ao(à) leitor(a) o trabalho de imaginar. Eu, que não presto, resolvi ir atrás da informação e publico este post em duas partes, dadas as dimensões que o assunto sexo sempre merece.



Esclareço de antemão que não consegui bisbilhotar o suficiente a vida sexual alheia para saber quantas pessoas que têm orgasmos porque são tocadas por outras pessoas (estranhas ou não). Bem que eu gostaria de saber esses meandros também. Porque é notório que as faíscas sexuais de homens e mulheres estão no ar, feito tempestades elétricas prontas para entrar em curto-circuito. Um toque apenas e, conexão feita com a química certa, não é de todo improvável que muitos de nós já tenhamos passado por situações ao mesmo tempo excitantes e assustadoras, daquelas que tememos que nos descubram e, simultaneamente, ativam a nossa libido justamente porque são vedadas em determinados âmbitos públicos ou circunstâncias, por exemplo.


Assim, já que não obtive esses dados, me contentei com outros que, de forma equivalente, traduzem a sexualidade do mundo. A fabricante de camisinhas Durex fez uma pesquisa global extensa entre 2007 e 2008 (41 países - veja aqui o link) que forneceu subsídios interessantes sobre a prática sexual. O Brasil não estava entre os países pesquisados e os dados brasileiros vêm de pesquisa publicada em 2008, feita por Carmita Abdo, da USP, com 8,2 mil entrevistados de dez cidades brasileiras.

Ao menos no Brasil, as pessoas mais falam de sexo e pensam sobre o assunto do que o fazem. Na média, o brasileiro faz sexo três vezes por semana. Mas gostaria de fazer 6,3 vezes por semana.

Abaixo, os dados de ambas as pesquisas, consolidados conforme o tema:

Número de parceiros sexuais (durante a vida)

- Média mundial: 9
- Maior do mundo: 14,5 (Turquia)
- Menor do mundo: 3 (Índia)

Frequência (vezes por ano)

- Média mundial: 103 vezes
- Maior do mundo: 138 (Grécia)
- Menor do mundo: 45 (Japão)
- Brasil: 160 vezes


Idade em que perdeu a virgindade

- Média mundial: entre 15 e 16 anos
- Brasil: entre 16 e 19 anos

Fetiches (variam conforme a cultura do país)

Fetiche 1 - Pornografia

- Média mundial: 41%
- Maior do mundo: 62% (Tailândia)
- Menor do mundo: 21% (Itália)

Fetiche 2 - Sexo no carro

- Média mundial: 50%
- Maior do mundo: 82% (Itália)
- Menor do mundo: 5% (Vietnã)


Fetiche 3 - Sexo anal

- Média mundial: 35%
- Maior do mundo: 75% (Chile)
- Menor do mundo: 1% (Taiwan)

Fetiche 4 - Sexo tântrico

- Média mundial: 7%
- Maior do mundo: 75% (Hong Kong)
- Menor do mundo: 1% (Turquia e Japão)

Sexo sem camisinha (ou condom)

- Média mundial: 47%
- Maior do mundo: 73% (?)
- Menor do mundo: 21% (?)
- Brasil: 68%


Para não fugir totalmente ao tema proposto pelo querido amigo, abordo, antes de encerrar o post, o tema masturbação. São algumas curiosidades (e fatos, alguns comprovados) apenas mas que dizem muito sobre o que se pensa sobre esse tópico:

- O homem que bateu o record em masturbação contínua é Kaneel Shatters, com 36 orgamos em 24 horas. O 'campeão' anterior tinha atingido 27 orgasmos em 24 horas.

- Masturbação, para o homem, previne o câncer de próstata.

- Masturbação ativa a produção de neurotransmissores e melhora o humor.

- O Japão tem uma escola de masturbação feminina.

- É costume em algumas tribos australianas que os homens se cumprimentem pelo pênis um do outro (com as mãos) mas a masturbação (solitária ou recíproca) é punida com chicotadas.

Para o post não ficar mais longo, retorno amanhã com a parte 2. Prometo que o assunto é de interesse coletivo e terá mais dados masturbatórios, prática de centenas de mamíferos do reino animal. Nó, humanos, apenas somos extensões desse reino e, portanto, também praticamos o que o resto da bicharada faz. Só com um pouquinho mais de pudor (alguns, quer dizer). Porque outros, assim como este que vos escreve, às vezes dá uma escancarada no quarto somente para ver o que há dentro.

2 Comentários:

João Roque disse...

Bem,isto dava pano para mangas...
Fico-me por dois dados muito curiosos: o baixíssimo (quase nulo) número de casos de sexo anal em Tawain, e aquele "maravilhoso" cumprimento (não confundir com comprimento) de os homens da tribo australiana se saudarem com a mão no pénis . como seria interessante (mas pouco prático, devo admiti-lo) fazer isso entre nós!!!
Beijo.

Redneck disse...

João querido, você viu que ninguém mais se manifestou? Tive a impressão (a qual não posso confirmar), inclusive, que o assunto causou certa nos leitores, dado que, depois da publicação dos dois posts, as visitas declinaram enormemente, de um dia para o outro. Não sei, como eu disse, não tenho as ferramentas para dimensionar que um fato (o sexo) esteja relacionado ao outro (a queda de leitores). A mim não importa, contudo. Tanto me dá prazer escrever sobre o assunto quanto praticá-lo. E em relação ao cumprimento da tribo australiana, devo te dizer que somente e exatamente a prática pode nos dar a praticidade almejada. Beijo!

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Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

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