Dia ou noite, noite ou dia, dia ou noite...
Que somos fascinados por uma certa instabilidade, todos, humanos ou não (sim, os há), é um fato. Os seres humanos (e os não-seres) somos, por natureza, instáveis: ora preferimos o dia, ora a noite. Se temos cabelos lisos, os queremos cacheados. Se os temos crespos, os queremos lisos. Se nosso nariz é aquilino, reclamamos porque certamente ficaríamos melhor se fosse arrebitado. Se é achatado, ficamos chateados porque não é aquilino. Se temos pelos no corpo, fazemos depilação. Se não os temos, reclamamos que queríamos ser recobertos feito gorilas. É assim a insatisfação do ser humano. Sempre a olhar com laivos de inveja e luxúria para o gramado alheio enquanto o próprio padece com ervas daninhas.
O filme abaixo trata exatamente dessa dicotomia.
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