O importante não é ser diferente...
...é ter coragem para fazer a diferença. Daqui a menos de um mês, acontece o primeiro turno das eleições 2010 que elegerão: o próximo presidente do Brasil, os futuros governadores dos Estados, os senadores para o Senado Federal e os deputados federais e estaduais para a Câmara dos Deputados. Mudaremos, de uma só vez, quase todos os representantes na Presidência, no Congresso Nacional e nos executivos de cada Estado. Ficam de fora, apenas, os prefeitos e vereadores.
Tenho uma birra particular com política e sou incrédulo quanto às propostas de qualquer político. Em geral, as plataformas são chochas, carentes de propostas efetivamente atraentes. E, para sedimentar a birra contra os políticos, quando eleitos, quase sempre, os mandatários mudam de rumo e agem da mesmíssima forma que seus adversários.
Portanto, não creio em políticos, não acredito um minuto sequer nas propostas, promessas, intenções (a não ser nas ocultas) e qualquer outro tipo de informação que esses profissionais caçadores de votos vendem como aqueles antigos fariseus vendiam mercadorias naquele respectivo templo.
Mas, por outro lado, eu não vejo o menor sentido em votar em branco ou anular o meu voto. Já que a nós, eleitores, não nos é facultado votar ou não, já que somos obrigados a fazê-lo, votarei, portanto, em algumas dessas pessoas. Não que eu acredite nelas, repito. Contudo, o meu critério passa por um viés de identificação. Ou mesmo por afinidade, feito os participantes de reality shows que enviam os demais para os paredões de eliminação e usam o decantado critério de "afinidade".
Acho que é uma alternativa válida, de qualquer forma. Porque é mais ou menos assim que nos relacionamos em sociedade, presumo. Por afinidade. Por gostar de algumas pessoas e de outras não. Por termos convergências ou divergências, tendemos a nos unir ou nos afastar.
Assim, será esse o requisito que definirá os meus votos: os cinco votos, afinal, e não apenas um. Ajudarei a definir a composição política desse País, de uma forma ou de outra. E o farei.
Começo por declarar o meu voto a deputado federal. Não, ninguém me pediu votos e, se me pedir, eu me negarei. Uma pessoa, para ser eleita, até mesmo para síndico do prédio, precisa conquistar o eleitorado. O voto deve ser espontâneo. E se o candidato em questão faz algum ponto de contato comigo, não vejo porque não votar justamente nesse candidato.
Odeio o paternalismo, aquela vocação da massa desassistida que enxerga no político, ainda, infelizmente, o papel de um Estado-provedor. Isso não existe. Portanto, essas políticas de bolsa disso e daquilo, para mim, passam ao largo. São esmolas. Precisamos de muito mais do que isso.
Em que pese as bolsas federais terem tirado da pobreza absoluta uma grande parcela da população, não acredito que essa seja a solução a longo prazo. Mesmo porque o custeio dessas bolsas, mais cedo ou mais tarde, cobrará a geração de caixa para provê-las todas, originalmente tecidas com sacos sem fundos.
O meu candidato a deputado federal é Fernando Alcântara de Figueiredo. Recifense de 37 anos, é para ele que vai meu voto. E desejo, de verdade, que o Sargento Fernando consiga ser eleito. Para saber da história dele e entender (ou não) a minha opção por ele, basta acessar o site do candidato (neste link).
Fernando está entre os amigos virtuais no meu Facebook (veja o perfil de Fernando no Facebook) e eu torço para que a frase que compõe o título e o início deste post faça, literal e politicamente, a diferença.
2 Comentários:
É um voto perfeitamente justificado.
Beijo.
Oi João, valeu. Aos poucos, revelo o restante do meu voto. Política é coisa séria, a despeito dos políticos. Beijo!
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