Trash! Foi assim esse dia de hoje. Entre 00:30 horas e 5:00 horas, refiz todo o projeto do evento "50 Anos de Bossa Nova", que apresentaremos no início de novembro. Como eu disse no Rastreio da última segunda-feira, o projeto era para ser coletivo e acabou que fiz sozinho.
Conforme as apresentações dos demais grupos, assimilei, finalmente, o conteúdo de um projeto deste tipo e, a partir daí, elaborei melhor o meu projeto. Quando você planeja um evento, seja de que porte for, tem que discriminar tudo: cardápio, mão-de-obra, decoração, sonorização, caracterização dos promotores, contrato, custos totais e até mesmo a divulgação. Posteriormente, é necessário fazer um rescaldo do evento para avaliar os pontos fortes e fracos.
Como eu havia dito, o professor de Eventos estendeu o prazo para entregar o projeto final até esta quarta-feira. Às 6 da manhã, dormi. Às 9, acordei com uma espécie de abalo sísmico dentro da minha casa. O apartamento do lado está em reforma e parecia que o pedreiro tentava entrar no meu próprio apartamento através da parede.
Mais ou menos às 10:30 horas, eu já havia retomado o projeto quando fui devidamente avisado, pelos gritos da minha faxineira, de que a reforma vizinha havia se convertido em reforma minha também. O homem das cavernas do lado, como um tatuzão do metrô, conseguiu, com uma força que fazia vibrar os armários da cozinha, estourar meus próprios azulejos na área de serviço.
Minha faxineira saiu aos gritos pelo corredor e bateu à porta: o Mister Universo saiu e fui falar com ele. Pararam as obras. Estou com azulejos saltados e partidos na minha área de serviço. Finalmente, às 16:30 horas concluí o projeto. Apenas a versão escrita. Ainda terei que completar a apresentação. Foram, ao todo, 35 páginas em Word.
À noite, entreguei o projeto. Na faculdade, tivemos aula de Planejamento e Organização e de Gestão Financeira (Custos). A professora da primeira disciplina tem o dom da retórica e fala mais do que radialista em jogo de futebol. Comeu todo o nosso intervalo (de apenas 15 minutos).
Na aula seguinte, de Custos, as más notícias: praticamente 60% ou 65% da classe teve nota abaixo de 5 na prova de Custos, aplicada na semana passada. Eu e minha amiga - a prova foi em dupla - inclusos. Tenho algumas sensações que me fazem supor que minhas premonições, digo, as pequenas premonições sempre são antecedidas por um frio que percorre toda a minha região lombar. Foi o que aconteceu momentos antes da divulgação das notas.
O professor foi correto e cantou as notas apenas daqueles que tiveram média acima de 5,5. Os demais fomos apenas avisados que nossas notas estavam abaixo de 5 pontos. A média na faculdade é de 6.
O resultado é que faremos, novamente, a prova de Custos nesta sexta-feira. É a minha nota mais baixa desde que comecei a fazer esta faculdade. Ainda, fomos devidamente informados de todo o conteúdo de Custos que terá que ser incorporado ao TCC. O TCC, para o meu grupo, está dividido em seis partes e cada integrante está responsável por uma disciplina.
Equivocadamente, a minha parte é a de Custos, e também a formatação final do projeto. Digo equivocadamente porque, a partir da nota obtida hoje, não me sinto nada confortável para realizar cálculos mais elaborados. Essa segunda prova de Custos valerá apenas 70% da prova original, ou seja, apenas 7 pontos.
Amanhã, quinta, haverá a prova de Projetos II (TCC). E também, provavelmente, a divulgação da nota de marketing. Depois do vexame da nota de Custos, não espero grandes feitos naquela prova a qual fiz em 5 minutos. Não tenho por hábito rezar. Contudo, posso me munir de um martelo e um formão e começar a furar as paredes dos apartamentos vizinhos. Creio que é uma das formas de abstrair, a essa altura, e não ficar por demais raivoso.
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