As horas
Tic tac tic tac 10 00 11 10 11 00. É assim que eu me sinto: um relógio digital. Tenho que entregar algumas matérias e tenho escrito desde ontem, sem trégua. Somadas, as horas chegam a um horripilante total de 26, quase que exclusivamente voltadas para a digitação de um sem-fim de palavras. Não sei se eu conheço o teclado ou se o teclado me conhece. Tem horas que parece que os dedos viraram teclas e vice-versa. Tem horas que o mouse vai ao banheiro com você, de tão integrado ao corpo. Almocei às 19:30 horas! Dizem que tem hora para tudo. Eu tenho hora até para colocar posts. Quando me canso da parte profissional de digitar, vou ao blog. Só não posto mais por absoluta falta de tempo. Não tive tempo de ir à faculdade. É a penúltima semana. Depois, semana que vem, provas. Hora de saber se prática e teoria estão sincronizadas. Hora de dormir? Creio que desconheço isso. Sou flexível a ponto de virar as horas da madrugada para escrever uma matéria. Parece que flui melhor. Hora de TV. Hora de telefonar para as pessoas (e olha que eu falei com mais de dez fontes hoje). Se o telefone não existisse, imagina o que seria de mim. Eu sou altamente telefonatizável. Mesmo depois de toda a conversa com meus entrevistados, vou ao telefone falar para relaxar. Tem horas que acho que sou doido. Mas, as horas passam. Viram tac tic. Os dígitos se embaralham e piscam 9999! Ora, hora, hordas de horas, honras às horas.
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