Crisis Core - Final Fantasy VII
Estima-se que o mercado mundial de videogames e de entretenimento interativo (abrange software, equipamentos, jogos para computador, para celular, para consoles e também online) movimente recursos da ordem de US$ 57 bilhões. Um game (para consoles) custa entre US$ 600 mil e US$ 30 milhões, valor equivalente a alguns filmes de Hollywood e muito superior ao custo dos filmes brasileiros, por exemplo.
Meu contato com os videogames vem desde o Nintendo 64 e o Sega Mega-Drive. Nunca joguei com o extinto Atari, da Polyvox. Me lembro que, em uma ocasião (creio que por volta de 1994 ou 1995), minha prima, com quem morei, e eu, atravessávamos as noites no Sega e amanhecíamos com os olhos embaçados, na hora de ir para o trabalho, de tanto jogar. Se me recordo bem, chegamos a queimar o carpete da sala porque, entre as jogadas, fumávamos feito uns loucos. Ficamos assim durante algum tempo: do trabalho para o videogame, sem comer ou dormir direito.
Depois, tive a fase do Macintosh, com jogos que vinham junto com o computador. Havia um jogo do qual não me recordo o nome em que era preciso separar as bolas que apareciam, cada vez mais rápidas. Era bem simples, mas, novamente, uma amiga e eu gastávamos longas horas na competição.
Claro que os jogos de PC, notadamente o Paciência, tomaram muito do meu tempo. Mais recentemente (há 4 anos), adquiri o PSTWO e creio que tenho uns 50 títulos de todos os tipos, dos quais os meus preferidos são "God of War" e "Prince of Persia", além de títulos bastante conhecidos como "Need for Speed" e "Burnout".
Na semana passada, em conversa com uma assessora de imprensa que trabalha diretamente com o mercado de games, ganhei o game "Crisis Core - Final Fantasy VII", lançado em março deste ano. O game é comercializado no Brasil pela Synergex e é a versão para PSP da franquia Final Fantasy.
No game, o jogador comandará Zack, que é um soldado a serviço da corporação Shinra, que controla a energia do planeta. A empresa controla também uma equipe de soldados de elite, chamada "Soldier". Zack quer ser um soldado de Primeira Classe e, sob a orientação do mentor Angeal, trabalha na Segunda Classe dos Soldiers (a armada de elite da Shinra Electric Power Company). Zack poderá provar seu valor quando é encarregado, com Angeal e Sephiroth, de vencer a batalha em Wutai, que deixou diversos combatentes de Primeira Classe mortos. Durante a ação, Zack descobrirá as reais intenções da Shinra Company e a verdade por trás dos heróis que ele reverencia.
"Crisis Core" tem gráficos bonitos, com detalhamento interessante que a plataforma PSP torna ainda mais atraente. O PSP tem uma resolução maravilhosa (na minha opinião, é mais limpo do que um aparelho de TV convencional e muitos computadores atuais). Os detalhes visuais do "Crisis Core" para o PlayStation One (PSone) foram mantidos na versão para PSP. No entanto, a tonalidade do cenário está mais sombria, o que dá um toque mais dramático ao game.
O game tem algumas características bastante interessantes:
- Recursos DMV (Digital Mind Wave): aumenta a ação nos momentos de batalha e permite que o jogador faça ataques especiais.
- Gráficos e cut-scenes (cenas de vídeo com história e diálogo) são apresentados em widescreen de 16:9.
- O designer do RPG (Role-playing game ou jogo de interpretação de personagnes) é do japonês Tetsuya Nomura . O RPG é um tipo de jogo no qual os jogadores assumem os papéis de personagens e dão continuidade à narrativa. O progresso do game se dá conforme um sistema de regras predeterminado, dentro das quais os jogadores podem improvisar, o que dá ao player a possibilidade de direcionar o rumo do game. Como estou sem memory stick (cartão de memória flash que pode ter até 8 GB de memória), fui até a terceira fase e parei, sem salvar o andamento do game. Mas, até aqui, adorei as imagens, o áudio e o grafismo do jogo.
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