Meu rugido dominical
"A luta pela vida é mais feroz quando travada entre indivíduos e variedades pertencentes à mesma espécie; menos severa quando entre espécies do mesmo gênero. As espécies do mesmo gênero têm quase sempre, embora haja muitas exceções a essa regra, hábitos e constituição similares. A luta entre elas é, pois, muito mais renhida do que a que se observa entre espécies de gêneros diferentes ... Podemos compreender, mesmo que de maneira vaga, porque seria mais árdua a competição entre formas afins, ocupando praticamente o mesmo lugar dentro da grande comunidade natural; porém, é muito improvável que não possamos explicar precisamente porque determinada espécie teria vitória sobre outra na grande batalha pela vida." (A Origem das Espécies, Charles Darwin. Martin Claret, São Paulo, 2007). Concordo em parte com Darwin. "Menos severa quando entre espécie do mesmo gênero", afirma. É verdade? Não, não é o que assistimos diariamente. Você acha que homem e mulher (mesma espécie, gênero diferente) competem mais ou menos que homens (mesma espécie, mesmo gênero) entre si? Sinceramente, creio que a batalha entre homens e entre homens e mulheres perpassa tantas filigranas segundo a origem das espécies que não dá para fazer um retrato acabado desta espécie que chama a si o predomínio sobre as demais. Tanto faz, na verdade, que o conflito seja entre homens ou entre homens e mulheres. No fundamento principal, confirma-se a afirmação de Darwin: "a luta é mais feroz quando travada entre a mesma espécie". Agora, para que tanta altercação, sinceramente, não entendo. Eu que, junto com a humanidade, pratico constantemente o conflito com a mesma espécie, quando paro para pensar, não vejo sentido. Faz parte da evolução ou é fator determinante para a seleção natural?
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