O fabuloso destino do anão de jardim

No filme "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", a protagonista rouba um anão de jardim para fazer fotos de monumentos e cidades famosas e enviar essas fotos ao pai, como forma de estimulá-lo. Há mais de um ano, comentei aqui no blog sobre a associação francesa que luta pela libertação de anões de jardim. Houve, inclusive, uma propaganda no Brasil (acho que da Renault), na qual os atores levavam um anão de jardim para passear por diversos lugares.

Na Inglaterra, acabaram de repetir a história. Depois de meses desaparecido, o anão de jardim "Murphy" foi devolvido à dona. Com ele, estavam 48 fotos de lugares visitados e respectivos vistos dos países.

Murphy passou pela África do Sul, Moçambique, Nova Zelândia, Austrália, Singapura, Tailândia, Vietnan, China e Hong Kong. Abaixo, as fotos de Murphy, feliz em suas viagens. No bilhete que foi deixado junto com Murphy, a explicação pela longa ausência do anão de jardim nesses meses todos: "uma comichão nos pés".

Tenho comigo um anão de jardim, presente de La Voyageuse. Têtu, como eu o chamo, veio diretamente de Paris, mas, infelizmente, La Voyageuse não teve coragem de roubá-lo de algum jardim parisiense, apesar de eu ter insistido que isso era fundamental para dar veracidade a Têtu. Minha amiga, medrosa e mais prática, preferiu comprá-lo na cidade. Tudo bem! De qualquer forma, pretendo viajar com Têtu pelo mundo porque temos, ele e eu, ambos, a tal da comichão alegada por Murphy. Pretendemos, inclusive, passar na Inglaterra para dizer "hello!" para Murphy.

(Este é Têtu que, quando ouve falar a palavra "viagem", se abana todo, feito cachorro de apartamento quando chega a hora de ir para a rua)