Dance dance dance!
Ao ler o jornal hoje, vi um anúncio quase de página inteira no caderno Ilustrada da Folha de S.Paulo sobre o II Fórum de Dança Ourinhos. Fiquei bastante surpreso. Já disse antes aqui no blog que um dos meus sonhos irrecuperáveis é a dança. Gostaria de dançar profissionalmente.
Mas, por falta de conhecimento, de oportunidades e de uma série de outros empecilhos, isso não aconteceu. Fiz alguns meses, ainda, de dança moderna - baseada no estilo de Marta Graham -, mas, infelizmente, constatei, na ocasião, que não tinha mais nem corpo ou idade para a dança.
A dança, sim, a dança do balé, moderno ou clássico, se aprende na infância. É uma vida de treino e de privações. De escoriações, de dor. Assim como o que ocorre com os atletas. O corpo é levado ao limite e, até mesmo, a ultrapassar esse limite.
Em São Paulo, temos muito pouco em termos de apresentação de dança. E, quando tem, é caro, inacessível. Pessoalmente, vi pouquíssimos espetáculos. Mas, a cada vez que os assisto, sinto uma dor aguda por não estar lá no palco. O balé me emociona tanto quanto a música.
Daí que foi com grata alegria ver que há um festival de dança em Ourinhos. A cidade é vizinha de São Pedro do Turvo, minha própria cidade de origem. São apenas 30 Km entre uma e outra. O II Fórum Dança Ourinhos acontece entre os dias 26 de novembro (na próxima quarta-feira) a 7 de dezembro. Se você quiser obter mais informações, acesse aqui neste link. O evento me remete ao Festival de Dança de Joinville.
Em Ourinhos, haverá uma série de espetáculos. A programação artística é de Rômulo Ferraz:
- Cia. Ourinhos
- Cia. de Danças da Bielo Rússia
- Deanima Ballet Contemporâneo
- Cia. Brasileira de Danças
- Grupo Raça
- Projeto Ciranda da Cultura
- Escola Municipal de Bailado de Ourinhos
- Cia. Experimental de Ourinhos
- Quasar Jovem
- Mademoiselle Miroir
- Ballet Bolshoi
Abaixo, dois vídeos baseados no filme "Retratos da Vida", de Claude Lelouch (1981), para o qual Maurice Béjart fez a coreografia "Uns e Outros", sob a música "Bolero", de Ravel. São as duas partes do espetáculo, imortalizado pelo bailarino Jorge Donn, eterno primeiro bailarino de Béjart. Estas versões, no entanto, não são com Jorge Donn:
Parte 1
Parte 2
2 Comentários:
Ah, a dança, a música....sou viciada em música e adoro me acabar de dançar...me renovo. Beijos saudosos, Di.
Diana, também me renovo, a despeito da dor consequente no dia seguinte: juntas e membros despregam-se e transformam-se num balé de ossos desconjunturados que levam alguns dias para voltar ao normal. Mas, ainda assim, eu insisto. Beijo, me liga!
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